Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Como uma dos marcos legais no Brasil para as políticas ambientais temos o
Código Florestal de 1934 (Dec. 23.793) que tratava das matas nativas, reformulado em
1965 (Lei 4.771); Código das Águas de 1934 (Dec. 24.643), que estabelece normas para
uso dos recursos hídricos, com atenção para seu aproveitamento hidroelétrico; Comissão
Executiva da Borracha de 1947 reestruturada em 1967; Superintendência do
Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE) de 1962
O Direito Ambiental tem como princípios mais relevantes, que é de sua própria
essência, pois de nada adiantaria, após o dano, muita vez absolutamente irremediável,
tentar a reparação, o da prevenção e da responsabilidade objetiva, que tem decorrência
lógica no poluidor pagador, tais princípios visam proporcionar para as presentes e futuras
gerações, as garantias de preservação da qualidade de vida, em qualquer forma que esta
se apresente, conciliando elementos econômicos e sociais, isto é, crescendo de acordo
com a ideia de desenvolvimento sustentável.
O caput do art. 225 da Constituição Federal afirma que o meio ambiente saudável
é “essencial à sadia qualidade de vida” e, assim, que “todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo”. Por esse motivo, ressalta, em
sua parte final, que o poder público e a coletividade têm o “dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Ora, isso é suficiente para qualificá-lo
como direito fundamental.
No que diz respeito ao Princípio do Usuário Pagador temos que quem utiliza o
recurso ambiental deve suportar seus custos, sem que essa cobrança resulte na
imposição taxas abusivas.
E seguindo essa vertente, temos de igual forma, que o estudo prévio de impacto
ambiental - EIA é imposto para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora
de significativa degradação do meio ambiente (art. 225, IV, CF).
As regras de proteção, são naturalmente limitadas, uma vez que não podem
predizer, as situações que configurarão atos contrários ao meio ambiente sadio ou quais
serão as medidas de prevenção ou precaução adequadas às novas situações concretas
REFERÊNCIAS
ANTUNES. Paulo Bessa, Direito Ambiental. 2 ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 1998.
AZEVEDO, Álvaro Vilaça. Teoria Geral das Obrigações, São Paulo, RT, 8ª ed., 2000
BAKKES, J.A.; VAM DEN BORN, G.J.; HELDER, J.C.; SWART, R.J; HOPE, C.W &
PARKER, J.D.E. (1994). An overview of environmental indicators: state of the art
and perspectives. RIVM, o National Institute of Public health and Environmental
Protection, Bilthoven, The Netherlands.
BISHOP, J. et alii. The economics of tropical forest land use options: a preliminary review
of the literature. London Environmental Centre, 1992 (unpub. Report).
CAMARGO, A. L. B. Desenvolvimento Sustentável – Dimensões e Desafios. Campinas,
SP: Papirus, 2003.
Camelo, Ana Paula Silva.; SOUSA, Álvaro Nogueira. Pagamento por Serviços Ambientais:
uma nova tendência...........
COSTA, Francisco José Lobado. Série Água Brasil 1 - Estratégias de Gerenciamento dos
Recursos Hídricos no Brasil: Áreas de Cooperação com o Bando Mundia, Bando
Mundia, Brasília, nº 1, p. 32, 2003.
CRUZ, Branca Martins da. Principios jurÌdicos e econômicos para a avaliação do dano
florestal. In: Anais do 3º Congresso Internacional de Direito Ambiental. São Paulo:
IMESP, 1999, p. 294.
FAO (2007) Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. “Pagos a los
Agricultores por Servicios Ambientales”. El Estado Mundial de la Agricultura y la
Alimentación. Roma, 236 p.
HANLEY, N., SPASH, C. L. Cost-benefit analysis and the environment. Hants, England:
Edward Elgar Publishing Limited, 1993. 278p.
HUETING, Roefie, BOSCH, Peter, DE BOER, Bart, 1993. ‘Methodology for the calculation
os Sustainable National Income’. In: MARKANDYA, Anil, COSTANZA, C.,
Environmental Accounting, a Review of the Current Debate - December 1993, cap.
5. Nairobi: UNEP, UNEP Environmental Economics Series Paper n.º 8.
MAIA, Alexandre Gori; ROMEIRO, Ademar Ribeiro; REYDON, Bastiaan Philip. Valoração
de recursos ambientais – metodologias e recomendações. Texto para Discussão.
IE/UNICAMP, Campinas, n. 116, mar. 2004.
MITCHELL, R. C., CARSON, R. T. Using surveys to value public goods: the contingent
valuation method. Resource for the future. Washington, DC, 1989. 463p.
PASSOS, Lídia Helena Ferreira da Costa. Aspectos práticos da ação civil pública em
matéria ambiental. Revista da Associação dos Magistrados Brasileiros –
Cidadania e Justiça, Brasília, ano 4, nº 9, p. 13 - 24: Banco do Brasil, 2000
PEARCE, D. W. Economic Value and the Natural World. The MIT Press, Cambridge,
Massachusetts, 129p, 1993. Projeto de Lei 729 de 2007, Disponível por meio de
<http://www.camara.gov.br/sileg/integras/469202.pdf > Acessado em 10 de
fevereiro de de 2010.
RIBEIRO, M.S. & LISBOA, L.P. 2000 – Passivo Ambiental. XVI Congresso Brasileiro de
Contabilidade, 11p. Goiânia.
SAGOFF, M. The economy of the earth. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 1988.
SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 2ª edição. São Paulo: Malheiros
Editores, 1997.
Smith, M., de Groot, D., Perrot-Maîte, D. and Bergkamp, G. (2006). Pay – Establishing
payments for watershed services. Gland, Switzerland: IUCN. Reprint, Gland,
Switzerland: IUCN, 2008.
VARELLA, Marcelo Dias; FONTES, Eliana; ROCHA, Fernando Galvão da. Biossegurança
e Biodiversidade; contexto científico regulamentar. Belo Horizonte: Del Rey, 1998.