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386 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 8 29 ~ 4-2-1988 Considerando que esta situacdo ¢ transitéria, jA que no inicio da 2.* etapa comeca a vigorar a organizacdo comum de mercado do vinho: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituicdo, o seguinte: Artigo Gnico. — 1 — Antes do inicio de cada campa- mha e até ao final da 1.* etapa do regime de transi¢ao do sector vitivinicola sera fixado por despacho conjunto dos Ministros da Agricultura, Pescas e Alimentagio ¢ do Comércio ¢ Turismo um prego minimo de entrada das aguardentes de vinho importadas em embalagens de contetido superior a 21, por forma a assegurar que 0 Tespectivo prego na fronteira se situe a um nivel que garanta o escoamento da produgdo nacional de aguar- dentes em condigdes normais de concorrénci 2 — Para a presente campanha o prego minimo de entrada das aguardentes é fixado em 303$/% vol./hl. 3 —O preco minimo de entrada poderd ser alterado no decurso de cada campanha sempre que as condi- gOes do mercado o exijam. 4 — Quando o prego de importacao for inferior a0 prego minimo de entrada, haverd lugar a uma compen- sagdo de pregos, a cargo do importador, correspondente a diferenca entre ambos. 5—O preco de importacdo referido no niimero anterior é calculado tendo em conta o prego CIF adi- cionado das despesas de cais, direitos aduaneiros ¢ outras imposigdes cobrados a entrada do produto no territério nacional. 6 — A diferenga entre 0s dois pregos & cobrada pela Direcgdo-Geral das Alfandegas aquando da importacao © constitui receita do Instituto Nacional de Garantia Agricola — INGA. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 10 de Dezembro de 1987. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Miguel José Ribeiro Cadithe — Alvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto — Joaquim Martins Ferreira do Amaral. Promulgado em 20 de Janeiro de 1988, Publique-se. © Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendado em 22 de Janeiro de 1988, O Primeiro-Ministro, Anfbal Anténio Cavaco Silva, MINISTERIO DA EDUCAGAO Deecreto-Lei n.° 35/88 de 4 de Fevereiro A importancia que a educag&o pré-escolar ¢ 0 ensino primério revestem no Ambito do sistema educativo vigente tem constituldo para o Ministério da Educac&io factor de aprofundados estudos e prolongadas refle- x6es, tendo sobretudo em vista uma estabilidade do corpo docente que melhor permitisse ir ao encontro da qualidade que ao ensino se pretende imprimir. As flu- tuagdes da populacdo escolar, mormente a sua forte diminuigo em algumas areas do Pais, tém constituido Preocupagées sérias para o Ministério da Educacio, Nomeadamente no que respeita ao acesso a formacao inicial daqueles docentes. Contudo, é agora possivel, em resultado de criteriosa recolha de elementos fundamentais, estabelecer algumas medidas de grande alcance em termos da referida esta- bilidade do corpo docente. Tais medidas irdo propiciar que, com mais serenidade, seja possivel consagrar os prinefpios implementadores das grandes opcdes toma das na Lei de Bases do Sistema Educativo e criar con- digdes para o combate do insucesso escolar na vertente relativa aos professores. Assim, pelo presente diploma cria-se um quadro dis- trital de vinculagao de professores ¢ educadores, a0 mesmo tempo que se tenta alcancar uma racionaiiza- 40 dos recursos humanos, sobretudo através de uma melhor conjugagao dos interesses dos docentes ¢ da Administracao. ‘Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, o seguinte: CAPITULO I Ambito pessoal de aplicacio Artigo 1.° O presente diploma aplica-se aos profes- sores do ensino primério e aos educadores de infancia cujas situacdes profissionais sdo as previstas, respecti- vamente, nos Decretos-Leis n.°* 20-A/82, de 29 de Janeiro, e 180/82, de 15 de Maio, e ainda, relativa- mente a ambos os casos, no Decreto-Lei n.° 200/87, de 2 de Maio. CAPITULO IT Do quadro geral de professores do ensino primirio Art. 2.° — 1 —O quadro geral de professores do ensino primario funciona como quadro tinico e é cons- tituido pelo somatério dos lugares criados em cada escola do ensino primario do continente 2 — Os lugares criados em cada escola constituem ‘0 quadro privativo dessa mesma escola e integram-se, para todos os efeitos legais, no quadro tinico referido ‘no mimero anterior. Art. 3.° — 1 — Os lugares do quadro de cada escola do ensino primério serdo estabelecidos no acto que pro- ceder a sua criagdo. 2 — O mimero de lugares do quadro de cada escola do ensino primério podera ser alterado, ano a ano, dentro dos limites da lei, por despacho do Ministro da Educacdo, com base na respectiva frequéncia em 15 de Outubro. Art. 4.° — I — O corpo docente das escolas é fixado em fungdo da relagao professor/aluno definida nos ter- mos seguintes. 2—Em escolas com um niimero limite de 125 alunos: 4) Até 24 alunos — um lugar docente; 8) De 25 a 50 alunos — dois lugares docentes; ©) De 51 a 75 alunos — trés lugares docentes; @) De 76 a 100 alunos — quatro lugares docentes; €) De 101 a 125 — cinco lugares docentes 3 — Em escolas com 126 ou mais alunos, 0 mimero de lugares docentes é igual ao quociente arredondado, Por excesso, da divisdo por 25 do total de alunos. N° 29 — 4-2-1988 4 — Nas escolas em que forem utilizadas salas de aula de dimensdes reduzidas ter-se-4 em conta a rea minima de 1,25 m? por aluno. 5 — O mimero de lugares docentes em escolas desig- nadas de «intervengdo prioritéria» sera fixado segundo critério determinado por despacho do Ministro da Edu- cacao. 6 — Para efeitos do presente diploma consideram- -se escolas de «intervengao prioritérian as que por se situarem em zonas de diferenciados estratos sociais ou diversificadas etnias, ou assim definidas em fungao de programas especificos, determinam a aplicagao de medi das igualmente especificas. 7 — As escolas de «intervencao prioritérian séo defi- nidas, até 30 de Junho de cada ano, por despacho do ctor escolar, mediante proposta do delegado esco- lar, ouvido 0 respectivo conselho escolar. 8 — Além do nimero de lugares docentes fixado nos miimeros anteriores, poderdo ser criados outros luga- res, integrados no quadro de cada escola, nos termos seguintes: a) Em escolas com mais de quatro lugares ¢ menos de onze lugares — um lugar docente; 'b) Em escolas com onze lugares menos de vinte lugares — dois lugares docentes; ©) Em escolas com vinte ou mais lugares — trés lugares docentes. 9 — Os lugares criados nos termos do niimero ante- rior destinam-se a: @) Possibilitar © apoio a alunos portadores de defi- ciéncia e ou com dificuldades de aprendizagem; ») Possibilitar a formago de turmas que integrem alunos transferidos fora do periodo normal de matricula, 10 — Quando nao houver necessidade de constituir turmas nos termos do niimero anterior, os respectivos titulares sero colocados em actividades docentes ou paradocentes, a determinar pelo respectivo conselho escolar. 11 — Sempre que o mimero ¢ o tipo de alunos defi- cientes 0 justificarem, podera 0 director escolar, sob proposta fundamentada do conselho escolar, ultrapas- sar 0s s estabelecidos no n.° 8 deste artigo. CAPITULO II Do provimento dos lugares do quadro geral Art. 5.° — 1 — Compete ao director-geral de Admi- nistragao ¢ Pessoal autorizar a abertura do concurso para preenchimento dos lugares do quadro geral ¢ pra- ticar todos 0s actos consequentes. 2 — O concurso seré aberto, anualmente, até 31 de Janeiro, mediante aviso a publicar no Didrio da Repu- blica. 3—O director-geral de Administracao e Pessoal poderd, em casos excepcionais devidamente justifica- dos, alterar, por despacho a publicar no Didrio da Reptiblica, a data referida no mimero anterior. ‘Art. 6.° — 1 — Os lugares do quadro geral de cada escola do ensino primério serao postos a concurso de acordo com as necessidades do respectivo estabelec mento. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 387 2— A relagdo dos lugares a preencher pelo concurso referido no nimero anterior, a qual serd publicitada nos termos legais em vigor, 'basear-se-a: 4) Nos lugares vagos, criados em anos anteriores, cujo funcionamento se justifique em fungdo da frequéncia das escolas em 15 de Outubro do ano lectivo em que © concurso se realiza; b) Nos lugares vagos criados nesse ano lectivo até 30 de Novembro. 3 —Os lugares que, por motives especiais, ndo devam ser incluidos no concurso referido no n.° I deste artigo sero fixados por despacho ministerial. CAPITULO IV Da apresentacdo a concurso Art. 7.° — 1 —O prazo para requerer a admissio ao concurso é de dez dias titeis, contados a partir do dia seguinte ao da publicacdo no Didrio da Republica do aviso referido no n.° I do artigo 5.° do presente diploma. 2 — O prazo a que se refere 0 mimero anterior bene- ficiard de uma dilacdo de vinte dias para os candida. tos que se encontrem numa das seguintes situagdes 4) Residam nas Regides Auténomas dos Acores ou da Madeira ou no territério de Macau; b) Estejam como cooperantes em paises de expres- sio oficial portuguesa; ©) Ao servigo no Ambito do ensino portugués no estrangeiro; 4) A prestar servico militar obrigatério. Art. 8° — 1 — A admisséo a concurso sera feita através do preenchimento de um boletim de concurso e de uma ficha, a editar pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 2—Os documentos referidos no ntimero anterior sero entregues nos servigos oficiais referenciados no respectivo aviso de abertura do concurso, que confir- ‘mardo os elementos deles constantes. ‘Art. 9.° O concurso realiza-se com recuperagdo auto- matica de vagas, de forma que qualquer concorrente ndo seja ultrapassado, em qualquer das suas preferén- cias, por outro candidato com inferior prioridad. ‘Art. 10.° — 1 — O provimento dos lugares conside- rados vagos por efeito do disposto no artigo anterior far-se-4 independentemente da publicagéo no Didrio da Republica da data da vacatura do lugar, coincidindo festa com a data do despacho que autorize a transfe- réncia do antigo titular. 2— A Direcedo-Geral de Administragdo ¢ Pessoal poderd, nomeadamente por inexisténcia de frequéncia, proceder @ nao recuperagdo de lugares que tenham ficado vagos em resultado de transferéncia dos respec- tivos titulares. ‘Art, 11.° — 1 — Podem ser opositores ao concurso referido no n.° 1 do artigo 5.° os candidatos que se encontrem em alguma das situagdes a seguir indicadas, por ordem de prioridade: 4) Professores do quadro geral, ainda que na situagdo de licenga ilimitada hd mais de um ano; b) Professores dos quadros distritais de vincula- cdo definidos no presente diploma; 388 ©) Candidatos habilitados com o curso de profes- sor do ensino primério ministrado pelos esta- belecimentos de ensino superior orientados para a formacio inicial de professores, pelas esco- las do magistério primério ou equivalente © diplomados com 0 curso especial a que se refere © Decreto-Lei n.° 111/76, de 7 de Fevereiro 2—Os candidatos referidos no mimero anterior sero excluidos se ndo reunirem os requisitos gerais para provimento em cargos piiblicos. CAPITULO V Da ordenacio dos candidatos Art. 12.° — 1 — Dentro de cada uma das situagdes referidas no artigo anterior, os candidatos serdo orde- nados de acordo com a sua graduagdo profissional, determinada em funcdo dos seguintes elementos: @) Classificagao profissional; b) Tempo de servico docente oficial prestado depois da profissionalizaco na qualidade de professor do ensino primério, considerando-se, para este efeito, 0 aproveitamento nos cursos especiais criados pelo Decreto-Lei n.° 111/76, de 7 de Fevereiro, e ainda qualquer outro ser vigo oficial exercido apés a profissionalizacdo no Ambito do Ministério da Educagdo, nos ser- vigos de educagio das ex-colénias ou no terri- t6rio de Macau; ©) Tempo de servigo docente prestado no ensino particular e cooperativo, nas condigées referi- das na alinea anterior, computado nos termos dos Decretos-Leis_n.* 553/80, de 21 de Novembro, ¢ 169/85, de 20 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.°’ 17/88 de 21 de Janeiro, desde que certificado pela Direogo-Geral do Ensino Basico e Secundério, quer tenha sido prestado antes ou depois da entrada em vigor do Estatuto do Ensino Particular ¢ Coopera- tivo, excepto o exercido no decurso do perfodo feferido na alinea b) do n.° 1 do artigo 22.° deste diploma; @) Tempo de servico docente anterior a profissio- nalizac&o no ensino primério, prestado neste ou noutro grau ou ramo de ensino, oficial ou equi- parado, ¢ ainda o tempo referido no artigo 17.° do Decreto-Lei n.° 290/75, de 14 de Junho, ¢ no Decreto-Lei n.° 216/80, de 9 de Julho. 2 — A classificagdo profissional corresponde, para todos os efeitos legais, 4 classificacdo final obtida nos cursos mencionados na alinea c) do n.° 1 do artigo anterior. 3 — A classificago profissional a que se refere o mimero anterior ser acrescida, quando for caso disso, da valorizago a que se refere o artigo 118.° do Decreto-Lei n.° 38 969, de 27 de Outubro de 1952. ‘Art. 13.° — 1 — A graduac&o profissional de cada candidato é a classificagéo profissional, acrescida de 1 valor por cada ano de servico prestado, bem qualifi- cado, nos termos das alineas 6) ¢ c) do n.° 1 do artigo anterior, € até ao limite de 20 valores. 2—O numero de anos de servigo mencionado no numero anterior é 0 quociente inteiro da divisdo por 365 do mimero de dias de servico prestado desde o dia 1 de Setembro do ano em que o professor se profi: DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N. ° 29 — 4-2-1988 sionalizou para 0 ensino primario até 31 de Agosto imediatamente anterior & data de abertura do concurso. 3 —E ainda considerado para efeitos de graduagdo profissional: @) O tempo de frequéncia, com aproveitamento, dos cursos geral ou especial das escolas do magistério primério, nos termos do Decreto-Lei n° 111/76, de 7 de Fevereiro, do artigo 15.° do Decreto-Lei n.° 43 369, de 2 de Dezembro de 1960, com a nova redaceiio que Ihe foi dada pelo Decreto-Lei n.° 44 560, de 8 de Setembro de 1962, ¢ ainda do artigo 90.° do Decreto-Lei n.° 45 908, de 10 de Setembro de 1964; 2) O tempo referido no artigo 17.° do Decreto- -Lei n.° 290/75, de 14 de Junho, € no Decreto- -Lei n.° 216/80, de 9 de Julho, desde que pres- tado apés a profissionalizacdo como professor do ensino primdrio, mesmo que no ensino par- ticular ¢ cooperativo; ©) O tempo de servigo militar obrigatorio, desde que prestado apés a profissionalizagao como professor do ensino primério, mesmo que, a0 tempo, no possuisse qualquer vinculo’ ao Ministério da Educagdo, antes da entrada em vigor do presente diploma. 4 — O tempo de servigo prestado nos termos da alt- nea d) do n.° I do artigo anterior € expresso em dias ¢ serd valorizado de 0,5 valores por cada 365 dias de servico prestado, bem qualificado, sem prejuizo do limite fixado no'n.° 1 deste artigo. 5 — A contagem do tempo de servico para os con- cursos previstos neste diploma aplicar-se-4 0 disposto no Decreto-Lei n.° 90/72, de 18 de Marco, considerando-se para 0 efeito 0 ano escolar tendo em conta o disposto no artigo 83.° deste diploma. Art, 14.° — 1 — Dentro de cada uma das situagdes teferidas no artigo 11.°, os candidatos serao orden: dos por ordem decrescente da sua graduacdo profis- sional. 2 — Em caso de empate, prefere, sucessivamente: 4) O candidato com maior nimero de dias cal- culado nos termos das alineas 6) ¢ c) do n.° 1 do artigo 12.° ¢ das alineas a), 6) ec) do n.° 3 do artigo 13.° ¢ ainda 0 calculado nos termos da alinea d) do n.° 1 do artigo 12.° e do n.° 4 do artigo 13.°, ambos deste diploma; ) O candidato com mais elevada classificacdo profissional; ©) O candidat mais idoso. An. 15.° — | — Para efeitos de preenchimento, por concurso, os lugares do quadro geral distribuem-se por distritos escolares. 2 — Ainda para efeitos do disposto no mimero ante- rior, os distritos escolares agrupam-se em zonas, con- forme consta do mapa anexo ao presente diploma. CAPITULO VI Do mecanismo do concurso Art. 16.° — 1 — Dos impressos referidos no n.° 1 do artigo 8.° constarao, obrigatoriamente: 2) Elementos legais de identificagdo do candidato; }) Situagdo_do candidato, nos termos do artigo 10.° deste diploma; N.° 29 — 4-2-1988 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 389 ©) Classificagéo profissional; @) Tempo de servigo prestado que seja considerado para efeitos de concurso, nos termos do pre- sente diploma; 2) Demais elementos necessarios A ordenagao do candidato; A) Cédigo das escolas, dos concelhos, dos distri- tos escolares e das zonas a que 0 candidato concorre, de acordo com a identificagao esta- belecida ‘no aviso de abertura do concurso. 2—Os servigos oficiais referidos no n.°2 do artigo 8.°, apés cumprido 0 disposto no mesmo rntimero, fardo entrega dos originais dos impressos con- forme for determinado no aviso de abertura do con- curso. Art. 17.° — 1 — Os candidatos ao concurso indica- ro as suas preferéncias num s6 boletim, de acordo com o referido em uma ou mais das alineas seguintes: 4a) Cédigo das escolas do continente, até ao limite de 100; b) Cédigo dos concethos do continente, no maximo de 50; ©) Cédigo dos distritos escotares do continente, no maximo de 5; @) Cédigo das zonas do continente referenciadas no boletim de concurso, de acordo com 0 n.° 2 do artigo 15.° do presente diploma. 2— Quando um candidato concorrer por zonas, dis- tritos escolares ou concelhos, as escolas respectivas so percorridas por ordem crescente dos mimeros dos cédi- Bos dessas escolas, procedendo-se do seguinte mod 2) Logo que o candidato obtenha colocagdo, deixa de ser considerado como tal em relagio a qual- quer outra vaga da mesma zona, do mesmo dis- trito escolar ou do mesmo concelho; b) Mantém, todavia, a possibilidade de obter colo- cago noutra escola de entre aquelas a que con- correu, nos termos deste artigo, segundo os cédigos a que tenha conferido preferéncia. Art. 18.° — 1 — A lista proviséria de ordenacdo dos candidatos seré publicitada nos termos legais em vigor, podendo os mesmos, no prazo de oito dias uiteis a con- tar do dia seguinte ao da data da publicitagdo, recla~ mar da ordenagdo ¢ dos elementos constantes do ver- bete individual, sendo, porém, aplicavel 0 disposto no 1n.° 2 do artigo 7.° para os candidatos nele mencio- nados. 2—O verbete individual ¢ um documento obtido por meios informéticos que contém todos os elementos que 0 candidato registou no seu boletim de concurso, devendo o mesmo levantar o seu verbete individual no servigo oficial onde apresentou a sua candidatura. 3 — Decididas as reclamagdes, no prazo maximo de quinze dias uteis a contar do tiltimo dia do prazo legal para a apresentacdo daquelas, e consideradas as alt races provenientes das desisténcias, as listas definiti- vas de ordenagdo e colocacao, devidamente homologa- das, serdo publicitadas nos termos legais em vigor. ‘4 — Das listas referidas no nimero anterior caberd recurso hierdrquico, sem efeitos suspensivos. 5 — As desisténcias do concurso s6 sero permitidas até ao termo do prazo previsto no n.° 3 deste artigo, devendo ser apresentadas em declaragdo com a assina- tura do interessado reconhecida nos termos legais em vigor. 6 —A lista de colocagdes constitui o unico meio legal que a Direcedio-Geral de Administragao ¢ Pessoal utilizaré para comunicar aos interessados as respecti- vas colocagdes. 7 — As reclamagdes € recursos referidos neste artigo serdo presentes nos servicos oficiais onde foram entre- gues as candidaturas, que as informardo e remeteréo a0 director-geral de Administracao © Pessoal. 8 — As decisdes relativas as reclamagdes ¢ recursos atrés referidos sero comunicadas aos servicos oficiais, que delas dardo conhecimento aos interessados. ‘Art. 19.° Para todos os efeitos, considera-se que a ndo apresentagao da reclamacao por parte dos candi- datos da lista e elementos referidos no n.° 1 do artigo anterior equivale & aceitagao tAcita da mesma lista ¢ demais elementos do verbete individual. CAPITULO VII Forma de provimento e seus efeitos Art. 20.° — 1 — O provimento dos professores do quadro geral do ensino primério entende-se sempre feito por conveniéncia urgente de servigo, nos termos do Decreto-Lei n.° 146-C/80, de 22 de Maio, sendo- -Ihes devidos os respectivos abonos a partir da data da sua entrada em exercicio de fungdes. 2.— Na homologacdo da lista de colocagdes 0 des- pacho ministerial invocara, em relacio a todos os docentes constantes da lista, a conveniéncia urgente de servigo. ‘Art. 21.° — 1 — Em I de Setembro do ano escolar a que © mesmo concurso respeita, os professores colo- ‘cados no quadro geral do ensino primédrio, na sequéncia do concurso previsto neste diploma, apresentat-se-40 ‘nos lugares que, de acordo com a lista de colocagdes, Ihes hajam sido atribuidos. 2— Os professores referidos no n.° 1 deste artigo tomario posse do lugar no prazo de 30 dias apés a publicag&o no Didrio da Republica do competente pro- vimento. 3 — Os professores a que se refere este artigo entra- dio em exercicio de fungGes no dia 1 de Setembro do ‘ano escolar a que 0 concurso respeita ou no termo da respectiva licenca para férias concedida pelas entidades ‘competentes do Ministério da Educacao. Aft. 22.° — 1 — A ndo apresentagdo dos professo- res para efeitos do disposto no n.° 1 do artigo ante- rior determina: 4) A anulacdo da nomeac&o; b) A impossibilidade de, no respectivo ano lectivo € no seguinte, serem colocados em exercicio de fung6es no ensino oficial. 2 — O disposto na alinea b) do n.° 1 poderé ndo ser aplicado em virtude de motivos justificados ¢ fundamen- tados, reconhecidos como tais por despacho ministerial. 3— A ndo apresentagio, nos termos do n.° 1 do artigo 21.°, dos professores do quadro geral na nova escola atribufda como resultado de concurso determina ‘a sua exonerago do quadro geral, podendo, porém, candidatar-se & inscrigo e prestagdo de servigo como candidatos nao pertencentes ao quadro geral do ensino primério. 390 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N° 29 — 4-2-1988 Art. 23.° — 1 — Se ao provimento dos professores que ingressam no quadro geral do ensino primério for recusado o visto do Tribunal de Contas, a recusa ndo originara, para o interessado, a perda da qualidade de professor, salvo se for a falta daquela qualidade o fun- damento ‘da recusa. 2— Até ao conhecimento oficial pela respectiva direceao escolar da recusa de visto, sio devidos os abo- nos aos interessados, na qualidade de professores do quadro geral. 3 — Conhecida a recusa do visto pelo Tribunal de Contas referida no n.° I deste artigo, cessardo de ime- diato os respectivos abonos na qualidade de professor do quadro ¢, para o efeito, a direccao escolar infor- maré o interessado. 4 — Os professores referidos nos n.°* 2 ¢ 3 deste artigo manter-se-4o, porém, ao servigo até ao termo do respectivo ano lectivo, sendo-lhes devidos abonos na qualidade de professores nao pertencentes aos quadros. 5 —0 disposto no nimero anterior nao é aplicavel nos casos em que a recusa do visto se fundamentar na falta de posse da respectiva habilitacdo profissional ou em inibigdo para o exercicio da fun¢do piiblica, situa- ges em que o interessado cessard imediatamente 0 exercicio de fungdes. Art, 24,° A apresentagdo mencionada no artigo 21.° do presente diploma confere a0 respectivo professor todos os direitos e deveres inerentes a qualidade de pro- fessor do quadro geral do ensino primério. Art, 25.° O provimento dos professores do quadro geral do ensino primédrio determina a sua integragao na carreira profissional definida nos dispositivos legais em vigor, designadamente quanto atribuico das fases previstas nos termos do Decreto-Lei n.° 100/86, de 17 de Maio, ¢ artigo 89.° da Lei n.° 49/86, de'31 de Dezembro. CAPITULO VIII Das permutas entre professores do ensino primério do quadro geral Art. 26.° — 1 — E autorizada a permuta de lugares das escolas do continente situadas em localidades da mesma categoria aos professores do quadro geral do ensino primério desde que a solicitem e reinam cumu- lativamente as seguintes condicdes: 4) Serem titulares dos lugares do quadro geral que Pretendem permutar por efeitos de concurso, ou Por efeitos de permuta hé mais de trés anos contados nos termos do artigo 31.° do presente diploma; b) Estarem’ em exercicio efectivo de fungdes nos lugares de que so titulares; ©) Nao completem 50 anos de idade até ao dia 31 de Dezembro do ano em que a permuta é requerida; @) Nio estejam abrangidos por qualquer das situa- Ges impeditivas fixadas pelo artigo 27.° deste diploma. 2 — Os pedidos a que se refere 0 miimero anterior setdo acompanhados da declaracdo a que se refere 0 n.° 3 do artigo 27.° deste diploma. 3 — Para efeitos de permuta, os lugares da mesma categoria sao 0s seguintes: a) Os das capitais de distrito; b) Os das sedes dos concelhos urbanos de 1. ordem; ©) Os das sedes dos concelhos urbanos de 2.* ordem ¢ das restantes cidades; ) Os das sedes dos concelhos rurais de 1.* ordem, exceptuando as cidades; @) Os das sedes dos concelhos rurais de 2.* 3.* orden: J) Os das freguesias, com excepcao dos das sedes de concelho. Art. 27.9 — 1 — No podem permutar os lugares de que sao titulares os professores que se encontrem abrangidos por uma das situagdes a seguir indicadas: a) Titulares de lugares propostos para suspenisio; 4b) Excedentdrios nos respectivos estabelecimentos de ensino ou titulares de lugares suspensos ou extintos; ©) Ausentes dos lugares de que séo titulares, por efeitos de colocagéo especial, e ainda os que beneficiam da conversao total da componente lectiva nos termos do Decreto-Lei n.° 109/85, de 15 de Abril. 2 — Também nao podem permutar os lugares de que io titulares os professores que tenham apresentado ou pretendam apresentar até ao final do ano lectivo algum Pedido para qualquer das situagdes a que se refere 0 artigo 32.° deste diploma. 3 — Os requisitos referidos no nimero anterior serio declarados sob compromisso de honra pelos interessa- dos em documento a anexar aos respectivos pedidos de permuta. 4 — Os professores colocados por permuta nos ter- ‘mos do presente diploma que nao respeitarem a decla- taco exigida pelo mimero anterior sero exonerados do quadro geral do ensino primério, podendo, no entanto, candidatar-se ao exercicio de funcdes docen- tes como professores ndo pertencentes aos quadros. Art. 28.° — 1 — Os professores que pretendam per- mutar tém de o requerer, separadamente, durante 0 més de Janeiro de cada ano. 2— Serdo autorizados pedidos de desisténcia das permutas desde que os dois professores envolvidos 0 Fequeiram até 31 de Margo do mesmo ano. 3 — Os requerimentos referidos neste artigo sero sempre informados pelas direogdes escolares respectivas. 4 — Serio arquivados todos os pedidos que ndo res- eitarem os prazos fixados nos n.* 1 ¢ 2 deste artigo. ‘Art. 29.° — 1 — Sao permitidas a cada professor duas permutas, nos termos deste diploma, 2 — Os professores que permutaram jé duas vezes até data da publicagdo do presente diploma nao pode- ro beneficiar de nova permuta. Art. 30.° — 1 — Compete ao director-geral de Administracdo ¢ Pessoal decidir sobre os pedidos de Permuta até 20 dia 31 de Maio do ano em que sto apresentados. 2—O director-geral de Administragdo e Pessoal pode delegar a competéncia a que se refere o niimero anterior, sem prejuizo dos poderes de avocacao. Art. 31.° — 1 — As permutas aut mos do presente diploma produzem ei dia 1 de Setembro que se segue & data do despacho de autorizac 2— A antiguidade dos professores nos lugares per- mutados é contada a partir da data fixada no numero anterior. N° 29 — 4-2-1988 Art, 32.° — 1 — No periodo de trés anos escolares que se seguem a data fixada pelo artigo anterior, os rofessores que permutarem nao poderdo beneficiar das situagdes a seguir indicadas 4) Nova permuta de lugares; 'b) Admissdo a concurso para outros lugares, den- tro ou fora do Ministério da Educacao; ¢) Transferéncia a seu pedido ou com a sua con- cordancia para outro lugar do Ministério da Educagao ou de outro ministéri @) Exoneracdo do lugar, a seu pedido; €) Aposentacdo voluntéria; J) Livenga ilimitada; 'g) Licenca sem vencimento nos termos do Decreto- -Lei n.° 414/74, de 7 de Setembro. 2—O disposto nas alineas d) ¢ /) poderd nao ser aplicado por despacho ministerial exarado em requeri mento fundamentado, apresentado pelo professor. CAPITULO 1X Dos professores titulares de lugar suspenso ‘ou excedentirios Art. 33.° — 1 — Os professores do ensino primério titulares de Iugares suspensos serdo colocados, em cada ano escolar, noutra escola do mesmo distrito escolar, em regime de destacamento, nos termos da legislagao em vigor, e, precedido de concurso realizado a nivel de distrito, segundo 0 disposto no artigo 59.° do pre- sente diploma. 2— Os professores referidos no mimero anterior regressarao aos seus lugares de origem logo que os mes- mos entrem em funcionamento ou se verifique a vaca- tura de qualquer outro lugar do quadro da mesma escola. 3 — Caso a entrada em funcionamento do lugar sus- penso ou de vacatura referido no numero anterior ndo coincida com 0 inicio do ano lectivo, mantém-se 0 pro- fessor respectivo em destacamento, até ao fim desse ano, no lugar que ja Ihe havia sido atribuido. 4 — O disposto nos nimeros anteriores ndo se aplica desde que o titular de lugar suspenso tenha adquirido, entretanto, 0 direito ao provimento em lugar do qua dro de outra escola. 5 —O destacamento referido no n.° 1 deste artigo ni poderé protongar-se para além dos dois anos esco- ares imediatamente subsequentes & data do despacho de suspensao. ‘6 — Findos os dois anos referidos no nimero ante- rior, os titulares ai mencionados que nao tiverem reque- rido e ou nao tiverem obtido provimento ficam sujei- tos a provimento em escolas da mesma ou de outra localidade de categoria igual, ou imediatamente infe- rior ou superior aquela em que se situa a escola de que ra titular, mas nunca a distancia superior a 30 km da mesma, 7 — As categorias referidas no niimero anterior sfo as constantes do n.° 3 do artigo 26.° deste decreto-lei. 8 — Para os professores que & data da publicasio deste diploma se encontrarem na situagao de titulares de lugar suspenso, 0 disposto no n.° 5 deste artigo sb produzira efeitos a partir do inicio do ano escolar de 1988-1989, DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 391 Art. 34.° — 1 — Os professores do ensino primério titulares de lugares que foram suspensos ou extintos poderdo, sem precedéncia de concurso, requerer pro- vimento em escolas da mesma localidade ou de locali- dade de categoria igual, imediatamente inferior ou superior, situadas no distrito escolar a que pertenciam 0s lugares em que se encontravam providos. 2— Para efeitos do disposto no ntimero anterior dever-se-4 ter em atengdo 0 disposto no n.°3 do artigo 26.° deste diploma. Art. 35.9 — 1 — Os _pedidos referidos no artigo anterior sero apresentados de 15 a 20 de Novembro de cada ano nas direcedes escolares a que pertencem, dirigidos ao director escolar respectivo. 2— Para efeitos do mimero anterior compete ao director escolar: @) Afixar, até ao dia 15 de Novembro de cada ano, a relacdo de vagas apuradas até ao dia 10 do mesmo més; 4) Organizar ¢ afixar, até ao dia 25 de Novem- bro, a lista ordenada provisdria de todos os requerentes referidos no mimero anterior. 3 — Da lista ordenada provisdria cabe reclamagio nos dois dias titeis subsequentes & afixagao. 4 — A lista ordenada definitiva contendo as coloca- ges respectivas serd afixada até ao dia $ de Dezem- bro ¢ dela cabe recurso hierérquico, a interpor nos ter mos legais em vigor. 5 — Compete ainda ao director escolar respectivo determinar os lugares a cativar, segundo as preferén- cias manifestadas por cada um dos requerentes e tendo em atengdo 0 disposto no n.° 6 do artigo 33.° deste diploma. 6 — Caso o titular de lugar suspenso no requeira cativagao de vaga dentro do prazo estabelecido no n.° 1 deste artigo ou ngo tenha manifestado um numero de preferéncias suficiente, ser-the-4 cativado um lugar nos termos do disposto no n.° 6 do artigo 33.° 7-— A lista de colocagdes sera enviada ao director- -geral de Administragdo e Pessoal para homologacio, procedendo-se depois a formalizagio do provimento, Por transferéncia dos respectivos professores. Art. 36.° Aos professores do quadro geral que, por efeito de concurso, sejam considerados em excesso em determinada escola é aplicado o disposto neste diploma quanto aos titulares de lugares suspensos, contando-se 0s dois anos referidos no n.° 5 do artigo 33.° a partir da data da publicacdo da lista definitiva do respectivo concurso ao quadro geral. Art, 37.° Ao provimento dos professores do ensino primério nas situagdes referidas nos artigos 34.° e 36.° aplicase 0 disposto nos n.°2 € 3 do artigo 21.° ¢ artigo 22.° deste diploma. CAPITULO X Da preferéncia conjugal Art. 38.° — 1 — Podem concorrer ao abrigo da pre- feréncia conjugal os professores do quadro geral ¢ os professores que, de acordo com lista definitiva de colo- cagdes publicitada nos termos legais, tenham adquirido direito a provimento como professores do quadro geral, uns € outros casados com funciondrios ou agentes dos servigos ¢ organismos da administraco central, regio- nal ou local. 392 2. — Consideram-se funciondrios ou agentes os indi: viduos que se encontrem providos em lugares de qua- dro ou contratados além quadro por tempo indetermi- nado, desde que tenham um ou mais anos de servigo em servicos ou organismos da administracdo central, regional e local, das Forgas Armadas, da Administra- so Publica ou dos corpos administrativos, mesmo na situagdo de aposentac&o, reforma ou reserva, 3 — A colocagao ao abrigo da preferéncia conjugal apenas pode beneficiar um dos cOnjuges no caso de serem professores, mesmo que ambos reinam as con- digdes referidas no nimero anterior. 4 — A colocagio ao abrigo do disposto no presente artigo apenas poderd ser aplicada para cidade, vila ou freguesia onde se situa a residéncia familiar ou 0 local onde o cBnjuge venha a exercer a sua actividade pro- ional no ano escolar a que 0 concurso respeita. ‘5 — Sempre que, & data da abertura do concurso, nao seja possivel determinar 0 local onde o cénjuge chamador venha a exercer a sua actividade profi nal no ano escolar a que 0 concurso respeita, a colo- cago a0 abrigo do disposto no presente artigo apenas poderd ser solicitada para o local de residéncia deste. 6 — O candidato ndo poderé concorrer a qualquer escola da mesma cidade, vila ou freguesia onde se situa aquela em cujo quadro estd provido, ou em que tenha obtido direito a provimento, nem simultaneamente a escolas da cidade, vila ou freguesia onde se situa a resi- déncia familiar e onde o cOnjuge venha a exercer a sua actividade profissional durante todo o ano lectivo a que © concurso respeita. 7 — Os candidatos a colocacSo ao abrigo de preferén- cia conjugal formalizardo a sua candidatura através da apresentagiio dos elementos referidos no n.° 1 do artigo 8.°, acompanhados dos seguintes documentos: 2) Certidao do estado civil; +b) Prova da situagdo profissional do cOnjuge que refira expressamente que 0 mesmo se encontra abrangido pelo disposto no n.° I deste artigo; ©) Documento comprovativo do local de trabalho do c6njuge passado pelo competente servigo ou cartdo de eleitor, se tiver sido feita opgéo pela residéncia. 8 — Os professores abrangidos pelo disposto neste artigo serao colocados, por um ano escolar, de acordo com 0 disposto no artigo 58.° deste decreto-lei ¢ ficam na situacdo de destacamento nos termos da legislagdo em vigor sobre a matéria. CAPITULO XI Do quadro distrital de vinculagio de professores do ensino primério Art. 39.° — 1 — Em cada distrito ¢ criado um qua- dro de vinculagao de professores do ensino primario para suprir necessidades do ensino, designadamente para preenchimento de lugares vagos e disponiveis apés a colocacao de titulares de lugares suspensos ou extin- tos e dos professores referidos no artigo 38.° deste diploma, que ndo possam ter sido asseguradas por pro- fessores do quadro geral. 2 — O niimero de lugares atribuidos a cada um dos quadros de vinculagdo ser determinado, anualmente, até ao dia 10 de Agosto, por despacho do director-geral de Administrago e Pessoal, a publicar no Didrio da DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE N.° 29 — 4-2-1988 Repiiblica, com base no disposto nas alineas seguintes € depois de operadas as colocacdes dos titulares de lugares suspensos ¢ ao abrigo da preferéncia conjugal, nos termos do disposto nos artigos 59.° € 60.° deste diploma: 4) Namero de lugares vagos resultantes de criagio, levantamento de suspensdo, falecimento, apo- sentacdo, licenga ilimitada, exoneracéo’ e de aplicagao de penas expulsivas que no tenham sido ocupados no concurso ao quadro geral; b) Niimero de lugares disponiveis resultantes de colocagdes em situago especial de comissio de servigo, requisicdo ou destacamento dos respec- tivos titulares e ainda de aplicagdo de penas graduadas por perfodo igual ou superior a um ano; ©) Niimero de lugares postos em funcionamento em resultado do mimero de alunos matricula- dos para 0 ano lectivo a que 0 concurso diz res- peito. 3 — O niimero de lugares referido nas alineas ante- riores resultard da aplicagao do disposto no artigo 4.° deste diploma e ainda de outra legislagao vigente res- peitante a rede escolar. 4—O niimero de lugares referidos nas alineas do n° 2 deste artigo seré apurado pelas direcedes escola- res até ao dia 31 de Julho e remetido A Direccdo-Geral de Administragdo e Pessoal, impreterivelmente, nos dois dias tteis subsequentes. CAPITULO XII Do provimento nos quadros distritais de vinculagio Art, 40.° — 1 — O provimento nos quadros distri- tais de vinculacdo far-se-4 por concurso anual, a abrir, mediante aviso a publicar no Didrio da Republica, até 31 de Maio de cada ano, pela Direccdo-Geral de Admi- nistracdo € Pessoal. 2—O director-geral de Administragao e Pessoal poderd, em casos excepcionais devidamente justifica- dos, alterar, por despacho a publicar no Didrio da Repiblica, a data referida no n.° 1 deste artigo. ‘3 —O concurso referido no n.° 1 deste artigo seré imitado aos professores j4 pertencentes aos quadros distritais de vinculago enquanto se verificar a situa- 40 referida no n,° 4 deste artigo. ‘4 —O concurso referido no n.® 1 deste artigo ape- nas se realizaré para efeitos de transferéncia enquanto no houver necessidade de mais professores nos qua- dros distritais de vinculagao. 5 — Para 0 efeito, no despacho referido no n.° 2 do artigo 39.° ser sempre mencionado, além do nimero de lugares determinado como necessario, 0 niimero de lugares em excesso ou em falta em cada um dos qua- dros distritais de vinculagao. Art. 41.° — 1 — O prazo para requerer a admissao ao concurso previsto no artigo anterior é de dez dias titeis, contados a partir do dia seguinte ao da publica- 40 no Didrio da Republica do aviso referido no n.° 1 do artigo 40.° do presente diploma. 2. ~ O prazo a que se refere 0 niimero anterior bent ficiaré de uma dilagdo de vinte dias para os candids tos que se encontrem numa das seguintes situagdes 4) Residam nas Regides Auténomas dos Agores ou da Madeira ou no territério de Macau; N° 29 — 4-2-1988 4) Estejam como cooperantes em paises de expres- 80 portuguesa; ©) Ao servigo no ambito do ensino portugués no estrangeiro; @ A prestar servico militar obrigatério, Art. 42.° — 1 — A admissio ao concurso previsto no artigo 40.° deste decreto-lei sera feita através do Preenchimento de um boletim de concurso e de uma ficha, a editar pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 2— Os documentos referidos no niimero anterior serdo entregues nos servigos oficiais referenciados no respectivo aviso de abertura do concurso, que confir- marGo os elementos deles constantes. Art. 43.° — 1 — Podem ser opositores a0 concurso referido no n.° 1 do artigo 40.° os candidatos que se encontrem em alguma das situacdes a seguir indicadas: 4) Professores ja pertencentes a um dos quadros distritais de vinculacdo; ) Os candidatos referidos no n.° 3 do artigo 22.° deste diploma; ©) Os candidatos referidos no n.° 1 do artigo 22.°, desde que tenham decorrido dois anos lectivos a contar da data do despacho que determina a san¢éo mencionada na alinea 5) do mimero citado; 4) Os candidatos referidos no artigo 54.° deste diploma, desde que tenham decorrido trés anos lectivos a contar da data do despacho de exo- neragéo; ©) Os candidatos habilitados com o curso de pro- fessor do ensino primario ministrado pelos esta- belecimentos de ensino superior orientados para a formacio inicial de professores, pelas esco- las do magistério primério ou equivalente e diplomados com 0 curso especial a que se refere © Decreto-Lei n.° 111/76, de 7 de Fevereiro, que nao se encontrem abrangidos por qualquer das situagdes referidas no n.° 1 do artigo 22.° € artigo 54.° deste diploma, 2 — Os candidatos referidos no nimero anterior sero ordenados nos seguintes escaldes: 4) Professores jé pertencentes a um dos quadros distritais de vinculacdo; ) Os restantes candidatos referidos neste artigo. Art, 44.° Dentro de cada uma das situagdes referi- das no artigo anterior, os candidatos serdo ordenados de acordo com o disposto nos artigos 12.°, 13.° e 14.° deste diploma. Art. 45.° — 1 — Dos impressos referidos no n.° 1 do artigo 42.° constardo, obrigatoriamente: a) Elementos legais de identificagdo do candidato; 4) Situagdo do candidato, nos termos do artigo 44.° deste diploma; ©) Classificagao profission: ) Tempo de servico prestado que seja considerado para efeitos de concurso, nos termos do pre- sente diploma; ©) Demais elementos necessarios & ordenagéo do candidato; A) Cédigos dos distritos escolares. 2— Os servigos oficiais referidos no n.°2 do artigo 42.°, depois de cumprido 0 disposto no mesmo DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 393 niimero, fardo entrega dos originais dos impressos con- forme for determinado no aviso de abertura do con- curso. Art. 46.° Compete a Direcrdo-Geral de Administra- 40 Pessoal realizar 0 concurso de provimento nos quadros distritais de vinculagdo dos professores do ensino priméri Art. 47.° Os candidatos ao concurso referido no artigo 40.° deste diploma indicarao as suas preferén- cias num sé boletim, podendo nele mencionar todos os distritos do continente. Art. 48.° O concurso realiza-se com recuperagdo automatica de lugares, de forma que qualquer concor- ente ndo seja ultrapassado em qualquer das suas pre- feréncias por outro candidato com inferior prioridade. Art. 49.° As listas provisérias de ordenagdo dos can- didatos e a de colocagées sero publicitadas nos ter- mos legais em vigor e para os efeitos previstos nos arti- 0s 18.° e 19,° deste diploma. Art. 50.° — 1 — O provimento dos professores do ensino primério no quadro distrital de vinculagao entende-se sempre feito por conveniéncia urgente de ser- vigo, sendo-lhes devidos os respectivos abonos a partir do dia 1 de Setembro do ano civil em que 0 concurso se realizou. 2— Ao processo de provimento resultante do dis- Posto no numero anterior é aplicavel o estabelecido no 1.° 2 do artigo 20.° deste decreto-lei. Art. 51.° Aos professores do ensino primério pro- vidos nos quadros distritais de vinculagdo sdo aplica- das, com as adaptacdes necessérias, as seguintes dis- Posigdes deste diploma: a) Artigo 21.°; 2) NL © 2 do artigo 22. ©) Artigo 23.°; @) Artigo 25.° Art. 52.° A apresentacdo mencionada na alinea a) do artigo anterior do presente diploma confere ao res- pectivo professor todos os direitos e deveres inerentes 8 qualidade de professor do quadro distrital de vin- culagzo, Art. 53.° — 1 — Os professores do ensino primério integrados nos quadros distritais de vinculacdo serao obrigatoriamente opositores aos concursos do quadro geral, a nivel de uma zona, de acordo com o n° 2 do artigo 15.° do presente diploma, até obterem coloca- so neste quadro. 2 — Os professores referidos no mimero anterior que data da abertura do concurso possuam vinte ou mais anos de servic docente serao obrigatoriamente oposi- tores aos concursos do quadro geral apenas a nivel de um distrito até obterem colocacdo neste quadro Art. 54.° Os professores do ensino primario perten- centes aos quadros distritais de vinculagdo que nao derem cumprimento ao disposto no artigo anterior ndo venham a obter direito ao provimento, bem como 0s que nfo aceitarem a afectacdo a escola ou escolas que Ihes couberem, anualmente, no quadro distrital de vineulaco, sero exonerados e's6 poderdo reingressar na docéncia na qualidade de novos candidatos, contra- tados em termos a definir por despacho normativo con- junto dos Ministros das Financas e da Educagao, Art. $5.° — 1 —No primeiro concurso de provi- mento nos quadros distritais de vinculagdo de profes- sores do ensino primério, aberto nos termos do pre- sente diploma, consideram-se somente opositores a0 394 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.° 29 — 4-2-1988 referido concurso os professores vinculados ao Minis- tério da Educagdo em 30 de Setembro de 1987 € que mantém a mesma situagdo A data de abertura do con- curso, designadamente os que se encontravam na situa- 40 de cooperantes, em fungdes no servigo de ensino basico e secundario no estrangeiro, em exercicio de qualquer cargo previsto no Decreto-Lei n.° 901/76, de 31 de Dezembro, em exercicio de fungdes junto das ‘Comunidades Europeias ¢ ainda os abrangidos pelo Decreto-Lei n.° 519-E1/79, de 29 de Dezembro. 2 — Para efeitos do disposto no niimero anterior os candidatos serdo ordenados, por ordem de prioridade, de acordo com os escalées’ a seguir indicados: a) Candidatos com dois ou mais anos de servico docente em 30 de Setembro de 1987; b) Candidatos com menos de dois anos de servigo docente em 30 de Setembro de 1987. Art. 56.° — 1 — Aos professores referidos no artigo anterior & garantido 0 provimento nos quadros dist tais de vinculacdo, desde que sejam opositores ao con- curso referido no artigo 40.° e tenham esgotado todas, as possibilidades de provimento estabelecidas neste diploma. 2. —No despacho referido no n.° 2 do artigo 39.° € para efeitos do concurso respeitante ao ano escolar de 1988-1989 o nimero total de lugares a determinar nunca poder ser inferior ao nimero total dos candi- datos referidos no niimero anterior. ‘Art. 57.° — 1 — Os professores do ensino primario pertencentes a um dos quadros distritais de vinculago que pretendam ser opositores ao concurso previsto no artigo 40.° deste diploma, se obtiverem colocagao em distrito diferente daquele’a cujo quadro pertenciam, consideram-se providos, por transferéncia, independen- temente de quaisquer formalidades, inclusive de visto do Tribunal de Contas, no quadro do distrito em que ‘obtiveram colocagdo consoante a lista ordenada defi- nitiva. 2 — O despacho homologatério da lista referida no niimero anterior considera-se valido para a transferén- cia operada, CAPITULO XIII Colocagio de titulares de lugares suspensos, 20 abrigo da preferéncia conjugal e da afectacio dos profes- sores do ensino primério pertencentes aos quadros distritais de vinculagio. Art. 58.° — 1 — O preenchimento dos lugares vagos € disponiveis referidos nas alineas do n.° 2 do artigo 39.° deste diploma serd feito por professores do ensino primdrio a seguir referidos, por ordem de prioridade: 4) Titulares de lugares temporariamente suspensos referidos no n.° 1 do artigo 33.° deste diploma; b) Professores do quadro geral que requererem colocago nos termos do artigo 38.° deste diploma; ©) Professores pertencentes aos quadros distritais de vinculacdo. 2— A colocagdo ou afectacdo, por um ano escolar, dos professores referidos no niimero anterior seré feita por despacho do respectivo director escolar. ‘Art, 59.° — 1 — Para efeitos do disposto no n.° 1 do artigo 33.° deste diploma, os titulares de lugar tem- porariamente suspenso apresentardo na direcgio esco- lar a que pertencem, de 20 a 31 de Julho de cada ano, um requerimento com indicagdo, por ordem de prefe- réncia, das escolas onde pretendem ser colocados, acompanhado de uma ficha profissional. 2 — As direcgdes escolares colocardo os titulares de lugar suspenso de acordo com as preferéncias manifes- tadas no requerimento referido no niimero anterior, aplicando na sua ordenagdo 0 disposto nos artigos 12.°, 13.° € 14.° deste diploma, 3—Da ordenagdo dos candidatos sera elaborada uma lista, a afixar nos locais do estilo da respectiva direcgdo escolar, da qual cabe reclamagio, a apresen- tar no prazo de tres dias uteis. ‘4—E da competéncia dos respectivos directores escolares a decisto das reclamagdes referidas no nimero anterior. 3 — Apés a decisio das reclamagdes serd elaborada uma lista de colocagées, cujo duplicado sera enviado & Direcedo-Geral de Administracao ¢ Pessoal. 6 — Da lista referida no nimero anterior constardo relativamente a cada professor os seguintes elementos: 4) Escola de origem; ) Escola atribuida. 7 — Os professores colocados ao abrigo do disposto neste artigo entram em exercicio na data ¢ nos termos do disposto no n.° 3 do artigo 21.° deste diploma, ‘Art. 60.° — 1 — Os processos de candidatura refe- ridos no artigo 38.° do presente diploma seréo apre- sentados, de 20a 31 de Julho de cada ano, na direc- gio escolar do distrito onde se situa a residéncia familiar ou 0 local onde o cénjuge venha a exercer a sua actividade profissional no ano escolar a que 0 con- curso respeita, 2 — Os professores referidos no mimero anterior que pretendam candidatar-se a escolas de um distrito dife- Fente daquele a que pertencem apresentardo, devida- mente confirmada pela direc¢do escolar onde se encon- tra 0 seu processo, a ficha profissional referida no n.° 1 do artigo anterior. 3 — Os lugares que ficarem disponiveis, resultantes das colocagées ao abrigo da preferéncia conjugal, serio recuperados e acrescidos a relacdo de lugares postos & disposicdo destes candidatos e ainda para afectacdo de professores pertencentes aos quadros distritais de vin- culagao. 4 — As demais operacdes respeitardo 0 disposto nos no 2, 3, 4, 5 ¢ 7 do artigo anterior. Art, 61.°" As colocagbes referidas nos artigos 59.° ¢ 60.° deste diploma deverdo estar conclufdas até ao dia 20 de Agosto. ‘Art, 62.° — 1 — Apés a publicitagdo da lista de nitiva referida no artigo 49.° deste diploma, as direc- ges escolares elaborardo uma lista ordenada de todos 0s professores pertencentes aos respectivos quadros dis- tritais de vinculagdo, respeitando 0 disposto nos arti- g0s 12.°, 13.° ¢ 14.° deste diploma, a afixar nos locais do estilo até 30 de Agosto de cada ano. 2—Os professores referidos no niimero anterior poderfo reclamar da lista de ordenagdo nos dois dias liteis seguintes ao da sua afixagdo. Art. 63.° Os professores referidos no artigo anterior consideram-se sempre disponiveis para serem afectados ‘a qualquer escola do distrito de vinculagao, mesmo que temporariamente. N° 29 — 4-2-1988 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 395 Art, 64.° Até 31 de Agosto de cada ano as direc- Bes escolares afixardo relagdo de escolas com a indi- cago dos lugares vagos e ou disponiveis, mesmo que temporariamente, ¢ os motivos da sua existéncia, apu- rados até ao dia 31 de Agosto. Art. 65.° — 1 — Os professores referidos no artigo 62.° indicarao as suas preferéncias de 1 a 3 de Setem- bro, através do preenchimento de um boletim, a edi- tar pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, onde indi- cari a) Até 100 escolas do distrito; b) Todos os concelhos do distrito. 2— Sempre que o professor nao tenha esgotado todas as possibilidades de afectagdo referidas no ‘miimero anterior, ¢ havendo vagas no concelho ou con- celhos relativamente aos quais manifestou preferéncia, © mesmo seré afectado a escola mais préxima, em linha recta, da que indicou em primeiro lugar. 3 — Nao sendo possivel proceder a afectago a qual- quer das escolas referidas na alinea a) do n.° 1, por inexisténcia de vaga, respeitar-se-A entdo a ordem de preferéncias por concelhos, sendo 0 professor afecto a escola em que se verifique vaga e mais préxima, em linha recta, da que indicou em primeiro lugar, desde que tenha esgotado todas as possibilidades de afecta- so previstas nas alineas do n.° 1 deste artigo. 4 — Caso 0 professor nao possa ser afectado com base nas preferéncias manifestadas e como consequén- cia de nao ter esgotado as possibilidades previstas no 1n.° 1, serd afectado & escola de cédigo mais baixo onde ainda se verifique vaga. ° Art, 66.° — 1 — As afectagdes as escolas referidas no artigo 64.° iniciar-se-4o no dia 6 de Setembro. 2 — O prosseguimento das afectagdes serd realizado semanalmente, em dia a fixar pelas respectivas direc- ses escolares, com base nas preferéncias manifestadas na data ¢ termos referidos no artigo anterior ou a data em que se procede & afectacio. Art. 67.° — 1 — Para ocorrer a necessidades tran- sitrias de preenchimento de lugares referidos no artigo $8.° deste diploma sero contratados professores nas condig6es expressas nas alineas 6), ¢), d) e e) do n.° 1 do artigo 43.° 2—0s professores referidos no mimero anterior serdo contratados nos termos que vierem a ser defini dos no despacho normative a que se refere 0 ar- tigo 54.° ‘Art, 68,° — 1 — Sempre que professor titular de um lugar temporariamente disponivel se apresente 20 servigo, 0 professor a leccionar os mesmos alunos ces- saré fungdes lectivas na respectiva escola. 2 — Caso 0 titular se apresente no periodo de ava- liagdo, o substituto manter-se-4 em fungGes lectivas até a0 termo dos respectivos trabalhos. 3 — Os professores referidos no n.° 1 deste artigo permanecerdo em actividades paradocentes nessa ou em outra escola até ser possivel nova afectagdo nos termos do n.° 2 do artigo 66.°, desde que pertencentes a0 qua- dro distrital de vinculagéo. 4 — Os professores contratados que cessam fungdes lectivas manter-se-do na escola em actividades parado- centes até ao termo da vigéncia do contrat. CAPITULO XIV Disposigdes finais e transitérias Art, 69.° — 1 — Em cada ano lectivo, as decisdes de funcionamento de lugares docentes, escola a escola, so tomadas com base no mimero de alunos obtido no apu- ramento final de matriculas, tendo em conta, nas esco- las com lugares providos, 0 disposto nos artigos 70.° € 71.° deste diploma, 2 — Depois do apuramento final de matriculas e até 15 de Outubro, € decidido o funcionamento, em cada escola, de tantos lugares docentes quantos os que 0 aumento de alunos, naquele periodo, justficar. 3 —Depois de 15 de Outubro, a entrada em fun- cionamento de outros lugares docentes s6 € autorizada nas escolas onde houver aumento significativo de alu- nos € nas escolas a que se refere on.° 11 do artigo 4.° deste diploma. 4 — As decisdes de funcionamento de lugares, nos termos dos mimeros anteriores, ndo sao prejudicadas pela eventual diminuiggo de alunos depois do apura- mento final de matriculas. Art, 70.° — 1 — Proceder-se-4 & suspenso proviss- ria dos lugares criados quando no apuramento final de matriculas se verificar excesso de lugares, procedendo- se, nas respectivas escolas, conforme o disposto nas alineas seguintes: 4@) Nas escolas com lugares providos e lugares vagos, so suspensos 0s lugares vagos até esgo- tar o total de lugares em excesso ¢ os lugares provides, nos termos da alinea seguinte, quando os lugares em excesso forem em auimero superior aos lugares vagos; b) Nas escolas com todos os lugares providos, so suspensos todos os lugares em excesso, menos um, salvo em escolas com apenas dois lugares docentes; ©) Nas escolas com todos os lugares vagos, sio suspensos todos 0s lugares em excesso. 2 — Para efeitos de suspensdo de lugares em resul- tado de aplicagéo do nimero anterior e para efeitos do estabelecido no artigo 72.° deste diploma, o respec- tivo director escolar solicitaré a todos os titulares de escola que se pronunciem por escrito, considerando como recusa de aceitacdo de suspensdo de lugar a nao apresentacdo de resposta. 3 — Sempre que uma escola deixar de ter frequén- cia superior a dez alunos, sera o funcionamento da mesma suspenso, salvo casos excepcionais, a fundamen- tar em despacho do director escolar. 4 — A suspensio prevista no mimero anterior sera sempre acompanhada de alternativa que permita 0 cum- primento da escolaridade obrigatéria por parte dos res- ectivos alunos. 5 — Poderd igualmente ser mandado reactivar, por despacho do director escolar, 0 funcionamento da escola, desde que deixe de existir o motivo de suspen- so daquele funcionamento. Art. 71.° A suspensdo referida no n.° 1 do artigo anterior produziré todos os seus efeitos desde que a situag&o que a determinou nao se altere em fungao da frequéncia em 15 de Outubro do mesmo ano. 396 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N° 29 — 4-2-1988 Art, 72.° Para execugdo do disposto no n.° 2 do artigo 70.°, a movimentagdo de professores obedece & ordem ¢ critérios seguintes: 4a) Havendo professores interessados, & dada prio- ridade de escolha aos professores do quadro geral de mais antigo provimento na escola, respei- tando-se a ordenacdo dos professores, como se para efeitos de concurso ao quadro geral se tra- tasse, quando a data do provimento for a mesma; b) Nao havendo professores interessados, ou se 08 houver em mimero inferior a0 dos lugares a suspender, so suspensos 0s lugares dos profes- sores do quadro geral de mais recente provi- mento na escola, respeitando-se a menor gra- duagéo na docéncia quando a data de provimento for a mesma. Art. 73.° Para efeitos do disposto no presente diploma, considera-se a data de provimento o primeiro dia do ano escolar em que 0s docentes se apresentem nas escolas em que foram providos. ‘Art. 74.° © disposto no artigo 4.° do presente di- ploma, no que se refere A relag&o professor/aluno, aplica-se ainda as escolas de 4rea aberta designadas de tipo «P3». Art. 75.° — 1 — Sé6 podem ser colocados por recon- dugdo ou por concurso em lugares de ciclo preparaté- rio TV 0 professores do ensino primario pertencentes ‘ao quadro geral ou aos quadros distritais de vinculacdo. 2—Os professores referidos no nimero anterior ficam na situacao de destacamento nos termos da legis- lagdo em vigor. ‘Art. 76.° — 1 — Aos professores do ensino primé- rio que & data da entrada em vigor deste diploma se encontrem a prestar servigo militar obrigatério ¢ apli- cado 0 disposto no artigo 55.° deste diploma, desde que se encontrem numa das situagdes seguintes: @) Vinculados ao Ministério da Educagao em 30 de Setembro de 1987; 5) Com direito a requerer a readmissio nos termos do Decreto-Lei n.° 410/75, de 7 de Agosto. 2. — Aos docentes referidos no mimero anterior nio se aplica, enquanto permanecerem na prestagdo de ser- vico militar obrigatério, 0 disposto no artigo 53.° deste diploma. 3. — A afectagdo dos docentes vinculados ao quadro distrital prevista no artigo 58.° deste decreto-lei s6 se concretizara apés a passagem dos mesmos a situagdo de disponibitidade. 4 — 0 regime de readmissdo previsto no Decreto-Lei n° 410/75, de 7 de Agosto, néo é aplicdvel aos casos em que os seis meses de servico que condicionam aquela readmissao tenham sido prestados em regime do contrato referido no artigo 67.° Art, 77.2 — 1 — A distribuigdo de todos os docen- tes pelos edificios da mesma escola seré feita no &mbito do conselho escolar. 2 — Quando, para efeitos de aplicagao do disposto no niimero anterior, se verificar a inexisténcia de acordo, observar-se-4o, sem prejuizo do estabelecido quanto constituico de turmas ¢ seu acompanha- mento, as seguintes prioridades: a) Titulares da escola; 6) Titulares de lugar suspenso colocados na escola; ©) Colocados ao abrigo da preferéncia conjugal; 4) Professores pertencentes aos quadros distritais 3 — Dentro de cada uma das alineas referidas no niimero anterior, a respectiva seriagZo sera feita de acordo com a maior antiguidade na escola. ‘Art. 78.° — 1 — A posse dos professores do ensino primério € da competéncia dos directores escolares. 2— A competéncia a que se refere o nimero ante- rior ser4 delegada nos delegados escolares, sem prejuizo do direito de avocacao. 3 — Apés a tomada de posse, o original do respec- tivo termo seré arquivado na respectiva direccao esco- lar e serdo feitas as competentes comunicagdes, nos ter- mos legais em vigor. Art. 79.° — 1 — Até ao dia 10 de Setembro de cada ano, 0s candidatos referidos no artigo 67.° deste diploma dirigirdo ao director escolar respectivo decla- raco na qual manifestardo a sua disponibilidade de colocagio. 2— A declaracdo referida no mimero anterior seré acompanhada de: @) Uma ficha profissional; 5) Certidio de habilitacao legal; ¢) Documento comprovativo de possuirem robus- tez fisica para o exercicio da fungéo docente; @) Certiddo ou certidées de tempo de servico j4 prestado e que nao conste do seu processo indi- vidual. 3. — Na declaracdo mencionada no n.° 1 0 candidato indicard, por ordem de prioridade, as escolas do dis- trito, bem como os concelhos do mesmo em que pre- tende leccionar. 4— A declaragdo referida neste artigo s6 poderd ser apresentada num, € num s6, distrito escolar, sob pena de anulagZo de inscrigfo ou contrato do candi- dato. ‘5 — Os documentos referidos nas alineas b) ¢ d) do n° 2 deste artigo s spensados sempre que 0 docente jé possua processo individual constituido. ‘Art. 80.° — 1 — Os candidatos a que se refere 0 artigo anterior serdio ordenados nos termos do disposto nos artigos 12.°, 13.° € 14,° do presente diploma. ‘2—A respectiva direceéo escolar publicitara, nos termos legais em vigor, a lista ordenada provisbria dos ‘candidatos, os quais poderdo reclamar da mesma nos tr@s dias Uteis subsequentes Aquela publicitacdo. ‘3 — Decididas as reclamagdes pelo director escolar, no prazo maximo de oito dias tteis, sera publicitada a lista ordenada definitiva. 4 — Logo que esteja concluida a afectagdo de todos 0s professores do quadro distrital de vinculacdo respec- tivo, os candidatos mencionados neste artigo serio cha- mados, consoante a sua ordenacio ¢ as preferéncias manifestadas, para efeitos de celebracdo do respectivo contrato. 5 — Aos candidatos que néo comparegam ou que no aceitem assinar 0 contrato sera anulada a respec- tiva inscrigéo. Art. 81,° — 1 — Os vencimentos dos professores dos quadros geral ¢ distrital de vinculacdo referidos neste diploma séo processados pelas direcydes escolares a que pertencem. N.° 29 — 4-2-1988 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 397 2 — Sempre que ocorra transferéncia de um distrito para outro, quer de professores do quadro geral, quer de professores pertencentes aos quadros distritais de Vinculagao, estes mantero os seus vencimentos pelo distrito de que so oriundos até ao dia 31 de Outubro do ano em que ocorre essa transferéncia. Art, 82.° Os vencimentos dos docentes contratados nos termos do artigo 67.° deste diploma sao processa- dos pelas respectivas direcgdes escolares, ou pelas dele- gagdes escolares, quando 0 director escolar assim 0 determinar. Art, 83.° O disposto no n.° 5 do artigo 13.° deste diploma s6 ¢ aplicavel, no tempo prestado, a partir de 1 de Setembro de 1988. Art. 84. — 1 — O quadro tinico de educadores de infancia dos jardins-de-infancia da educagdo pré-escolar da rede ptiblica do Ministério da Educacao é consti tufdo pelo somatério dos lugares criados em cada jardim-de-infancia do continente. 2 — Os lugares criados em cada jardim-de-infancia constituem 0 quadro privativo desse mesmo jardim ¢ integram-se, para todos os efeitos legais, no quadro tinico referido no artigo anterior. Art. 85.° — 1 —O presente diploma aplica-se aos educadores de infanci 2— Em cada distrito é criado um quadro distrital de vinculago de educadores de infancia, ao qual sero aplicdveis as regras de vinculacdo e afectacdo previstas neste diploma para os professores do ensino primério. 3 — Para efeitos de aplicacao do disposto no pre- sente diploma, as referencias a professores ou docen- tes, escolas ou estabelecimentos de ensino e 20 quadro geral do ensino primario correspondem a educadores de infancia, jardins-de-infancia da rede piiblica do Ministério da Educacdo ¢ ao quadro nico de educa- dores de infancia de educagao pré-escolar da rede piiblica do Ministério da Educagao. 4 — Na contagem do tempo de servigo dos educa- dores de infancia, nos termos da alinea a) do n.° 4 do artigo 13.° deste diploma, é considerada a frequéncia, com aproveitamento, dos cursos de promogao a edu- cadores de infancia'a que se referem os Despachos 1. 52/80, de 26 de Maio, e 13/EJ/82, de 20 de Abril, publicados no Didrio da Reptiblica, 2." série, de 12 de Junho de 1980 € 30 de Abril de 1982, respectivamente. 5. — Na criacdo de lugares do quadro de jardins-de- -infancia so aplicaveis as regras estabelecidas pelo Decreto-Lei n.° 542/79, de 31 de Dezembro. Art. 86.° — 1 — Sempre que um lugar de jardim-de- -infancia deixar de ter frequéncia superior a dez crian- 8, serd 0 funcionamento do mesmo suspenso por des- pacho do director escolar. 2 — Poderd igualmente ser mandado reactivar, por despacho do director escolar, 0 funcionamento de um Jardim-de-infancia, desde que deixe de existir 0 motivo da suspensio daquele funcionamento. Art, 87.° — 1 — A suspensio de lugares de edu dores serd determinada por despacho do director esco- lar, desde que se verifique que a cada lugar no cor- responde a frequéncia de, pelo menos, dez criangas 2 — Para 0s efeitos previstos no mimero anterior, 0 processo de suspensdo serd organizado pela direccdo esco- lar, mediante proposta fundamentada do respectivo dele- gado escolar, que terd em consideraco, nomeadamen 4) Os critérios de implantagdo, designadamente os referidos no n.° 1 do artigo 9.° do Decreto-Lei n.° 542/79, de 31 de Dezembro; b) O atendimento das especificidades locais pre- visto no n.° 2 do artigo 16.° do Decreto-Lei n.° 42/79, de 31 de Dezembro. 3. — A suspensto poderé ser dada por finda desde que 0 aumento de frequéncia o justifique ou mediante proposta fundamentada do conselho consultivo do res- pectivo jardim-de-infancia. Art, 88.° Para efeitos de progresso nas fases pre- vistas no Decreto-Lei n.° 100/86, de 17 de Maio, com a alteragdo introduzida pelo artigo 89.° da Lei n.° 49/86, de 31 de Dezembro, & contado 0 tempo de servigo prestado por professores do quadro geral ou do distrital do ensino primério e ainda por professores do ensino primério profissionalizados mas ndo pertencen- tes a qualquer daqueles quadros que optaram por luga- res do quadro dos servicos centrais do Ministério da Educacdo € que, posteriormente, por forga do meca- nismo do concurso, reingressarem na carreira docente. Art. 89.° — 1 — E extinta a categoria de professor efectivo do ensino primério. 2 — Os actuais professores efectivos do ensino pri- mario transitam, A data de entrada em vigor deste diploma e independentemente de todas as formalida- des, para professores do quadro geral do ensino pri- mario. ‘Art, 90.° Ao preenchimento dos lugares dos quadros previstos neste diploma, bem como a admisséo de novos docentes contratados, néo sdo aplicdveis os arti- gos 11.°, 12.° © 13.° do Decreto-Lei n.° 41/84, de 3 de Fevereiro. Art, 91.° O concurso ao quadro geral relativo a0 ano de 1988-1989 sera aberto no prazo maximo de oito dias contados a partir da data da entrada em vigor deste decreto-lei Art. 92.° Os encargos resultantes do presente diploma serdo suportados pela competente rubrica do orgamento do Ministério da Educacai Art, 93.° E revogada toda a legislagao em contra- rio, nomeadamente: a) Decreto-Lei n.° 454/75, de 21 de Agosto; b) Decreto-Lei n.° 20-A/82, de 29 de Janeiro; ¢) Decreto-Lei n.° 180/82, de 15 de Maio; @) Decreto-Lei n.° 460/85, de 4 de Novembro; e) Decreto-Lei n,° 200/87, de 2 de Maio. Art. 94.° © disposto no presente diploma aplica-se as Regides Auténomas dos Acores e da Madeira, sem prejuizo das adaptagdes a introduzir por diploma regi nal que o adapte a especificidade regional. Visto aprovado em Conselho de Ministros de 22 de Dezembro de 1987. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Vasco Joaquim Rocha Vieira — Lino Dias Miguel — Miguel José Ribeiro Cadithe — Roberto Artur da Luz Carneiro. Promulgado em 31 de Dezembro de 1987 Publique-se. O Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendado em 31 de Dezembro de 1987. © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. N° 29 — 4-2-1988 ° $18/77, de 15 de Dezembro, valor este que estava na base da determinagdo do prego de alienagdo dos Sendo essa a filosofia subjacente aos contratos de desenvolvimento, as segundas transmissdes das habita- des construidas no Ambito de CDH devem obedecer também aos critérios estabelecidos no Decreto-Lei 1n,° 236/85, de forma a uniformizar e proteger o sistema. Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n.° 1 398 DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE que s0 refers 0 1.2 do artigo 15.° do Decrato-Lel n.° 35/88 fogos. 1 zona Bragance, Porto, Viana do Castelo Real 1 zona Aveiro, View € Guarda iit tona Castelo Branco, Coimbra ¢ Leiria IV tona. Lisboa e Santarém. V zona Setibal, Evora e Portlegre. Vi-tona Beja e Faro. MINISTERIO DAS OBRAS POBLICAS, ‘TRANSPORTES E COMUNICACOES Decreto-Lel n.° 36/88 do 4 do Fevereiro A alienac3o dos fogos construidos no ambito de con- tratos de desenvolvimento para habitacao (CDH) ante- riormente a publicacdo do Decreto-Lei n.° 236/85, de 5 de Julho, rege-se pelo disposto no Decreto-Lei 1n.° 608/73, de 14 de Novembro, ¢ no Decreto Regula- mentar n.° 50/77, de 11 de Agosto. ‘A Lei n.° 46/85, de 20 de Setembro, derrogou o Decreto-Lei n.° 608/73 no que respeita & matéria de arrendamento, tendo o Fundo de Fomento da Habita- gio deixado de fixar 0 montante das rendas, nos ter- do artigo nico do Decreto-Lei mos do n.° 1 i } @ DIARIO DA REPUBLICA Deposivo legal n.° 8814/85 ISSN 0870-9963, IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, E. P. AVISO Por ordem superior e para constar, comunica- ~se que nao serao aceites quaisquer originais des- tinados a0 Didrio da Repiiblica desde que nao tra- ‘gam aposta a competente ordem de publicagao, assinada ¢ autenticada com selo branco. SaaS eee do artigo 201.° da Constituigdo, o seguinte: ‘Artigo tinico. Nas segundas transmissées das habi- tagdes construfdas no Ambito de contratos de desenvol- vimento para habitagao (CDH) celebrados ao abrigo dos Decretos-Leis n.°* 663/74, de 26 de Novembro, 638/76, de 29 de Julho, 412-A/71, de 29 de Setembro, € 344/79, de 28 de Agosto, o valor maximo de venda seré determinado de acordo com o estipulado no artigo 4.° do Decreto-Lei n.° 13/86, de 23 de Janeiro. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 7 de Janeiro de 1988. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Joaquim Fernando Nogueira — Jodo Maria Leitdo de Oliveira Martins. Promulgado em 20 de Janeiro de 1988. Publique-se. Presidente da Reptiblica, MARIO SOARES. Referendado em 22 de Janeiro de 1988. O Primeiro-Ministro, Anthal Anténio Cavaco Silva. 1 — Preso de pagina para venda avulso, 4850; preso por linha de anincio, 936 2 — Para os novos assinantes do Didrio da Assembleia da Republica, © periodo da assinatura sera compreendido de Janeiro a Dezembro de cada ano. Os nimeros publicados em Novembro ¢ Dezembro do ano anterior que completam a legis- latura serdo adquiridos ao prego de capa. 1 3. — 0s prazos de reclamacdo de faltas do Didrio da Repi- blica para o continente repides auténomas ¢ estrangeiro sto, 4 respectivamente, de 30 ¢ 90 dias & data da sua publicagdo. PREGO DESTE NUMERO 72500 : era oo

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