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DESCOMPLICAD Por Ana Taborda O QUE F UMA START-UP? Euma empresa em fase embriondtla, geralmente no pracesso de implementacao e organizacao das suas operacdes. Pode io ter ainda iniciade a comercializagio dos seus produtos ou servicos, mas jéesté a funcionar ou, pelo menos, em processo final de instalacdo, QUAL A SUA DIMENSAO? Normalmente, as start-ups sao empresas de pequena dimenséo, ‘mas comeca 2 desenvolver-se um interesse cada vez maior das indistrias tradicionais nacriagdo e desenvolvimento de conceitos inovadores através destas empresas, Deste modo, as start-ups podem ser pequenos projectos empresariais, ligados & investigacdo e deserwolvimento deideias inovadoras, frequentemente de base tecnolégica, mas também podem resultar da iniciativa de grandes grupos empresariais, como no caso da indistria de componentes automéveis ou de telecomunicagées. QUAL O SEU POTENCIAL DE CRESCIMENTO? As start-ups diferenciam-se, geralmente, por serem empresas muito dindmicas e com um patencial de crescimentoacelerado ‘que, muitas vezes, resulta da sualigacao as universidades © laboratérios ea utlizacdo e aplicacdo da sua tecnologia e know ‘how no mundo empresaral, Podem gerar grupos empresariais, de pequena e média dimensSo, muitas vezes com expansioa nivel internacional. Em alguns casos, estas empresas s80 depois ‘compradas por empresas de maior dimensio, que beneficiam da inovagio tecnolégica destas start-ups COMO SAO FINANCIADAS? (elevado potencial de crescimento de algumas destas ‘empresas faz com que consigam atrairinvestimento externo, ‘nomeadamente de empresas de capital de rsco, Grande parte do financiamento destina-se, geralmente, ao angamento dos rodutos, servicos ou conceitos desenvalvides, bem como a0 ‘marketing incial Neste estagio de desenvolvimento, as start-ups ‘no s80, normalmente lcrativas mas, devido ao seu potencial, podem representar boas oportunidades de investimento. COMO SAO AS START-UPS PORTUGUESAS? Deacordo comum relatério do Observatério da Criacio de Empresas, as start-ups portuguesas criadas em 2005 tém dimensBes reduzidas: 78,6 por cento sao constituidas com o capital social minimo, ou Se, cinco mil euros, 811 por cento tém, no maximo, dois sécios. Por outro lado, 75,7 por cento destas empresas esperam operar no mercado local ‘COM 0 PATROCINIO OE: BANCO biap ESPIRITO SANTO 6 IMPOSTOS ESTADIOS COM . “TNTERESSE MUNICIPAL? © Governo ja ndo vai tributar os campos de futebol. Um recuo 1na aplicagdo do IMI que “isenta” o Estado de protestos. final, 0s estadios de futebol ndo vio voltar a pagar o Im- posto Municipal sobre Iméveis (IMI). Governo, em co ordenaco com a bancada do Partido Socialista, recuou naalteracdo do Orcamento do Estado (OE) para 2007, ‘que retrava aisencao de IMI aos estadios. As propostas de altera- ‘cdo a0 OF foram entregues na passada semana e mantém anio tri- butacio sobre aqueles edficios. De acordo com o Estatuto dos Be- neficios Ficais (EBF), esto isentos do pagamento deIMl os prédios “clasificados como monumentos nacionais ouiméveis de interesse publico e, bem assim, os clasificados de iméveis de valor municipal ‘ou patriménio cultural’ €precisamente na categoria de "valor mu- nicipal” que tem sido reconhecida aos estédios de futebol aiseno deste imposto, cua receita se destina as cmaras municipais. Ricardo Reis, consultor fiscal da Deloitte, considera que a alteracdo legislativa no tinha como alvo directo os estadios, mas que estes foram apanhados numa tentativa de “evitaraisencdo de iméveis in- tegrados em zonas de interesse pablico, mas que nao eram merece- dores de isencio por si sé". O consultor conclui que o pracesso em ‘causa esté relacionado com os “procedimentos de ciasificarso dos eedificios’. Existem quartelrdes Inteiros que para o ano v8o passar a pagar o imposto municipal Contudo, estas ndo séo as Unicas instituicdes isentas do pagamento do IMI. As instituigdes relgiosas, do Estado e de utilidade publica que habitem edificios abrangides por algumas das classificacdes descritasna lei também ndo so tributadas. lei contempla essas lexcepedes atribuldas as igrejase as associagbes de interesse pa- blico. Ofim da isen¢ao, prevista no OE, acaba por incidi,essencial- ‘mente, sobre os particulates que sejam donos de edifciosclassifi- cados. De acordo como Instituto Portugués do Patriménio Arqui- tecténico (IPPAR), Lisboa é o concelho com mais edificios classifi cados como sendo de interesse piblico, mas, om a nova legislac3o, muitos deles esto préximos de perder aisencao de IMI. C.M. 1 be Ds "BRO 2006

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