Você está na página 1de 120

INTRODUÇÃO

Este material didático (apostila) foi desenvolvido com o obje-


tivo de ser um material de consulta para o aluno. Aqui o aluno irá
obter as últimas atualizações referentes à área de eletricidade. Em
paralelo a esta, o aluno deverá pesquisar/consultar outros mate-
riais como livros técnicos, apostilas, slides, transparências e
palestras técnicas.
Este material é um resumo de vários assuntos referentes a
área de eletricidade, de modo que se completa com o auxílio do
"caderno de exercícios" e "caderno de diagramas de circuitos elé-
tricos (exercícios complementares)". Como se vê, temos um mate-
rial bastante rico. Mais, só se completa com o seu esforço, dedica-
ção e a orientação eficaz do seu instrutor em sala de aula e na ofi-
cina.
MODULO III

CONSTRUÇÃO DE REDES AÉREAS

INSTALAÇAO DE POSTES

MANUAL:
O objetivo é permitir a implantação de postes nos locais onde haja
a impossibilidade de emprego de viaturas para esse fim.

1- Para tal serviço será necessário ter a disposição os seguintes


equipamentos, ferramentas e materiais:

a) Equipamentos:
Tirfor, Calha, Metro, Forquilha, Tampa e Cruzetas

b) Ferramentas para cavar buraco e a vala:


Marreta, Enxadão, Ponteiro, Cavadeira e Picareta.

c) Ferramentas para retirar a terra:


Concha, Concha cavadeira, Pé Quadrada, Pé de bico e
Forma.

d) Material:
Poste e Corda.

2- Preparação dos serviços:

Primeiramente deve-se posicionar o veículo no canteiro de


trabalho de forma adequada, sinalizar o canteiro e retirar o
material, ferramentas e equipamentos do referido veículo
vistoriando-os para evitar acidentes.

A fim de controlar o risco deve-se obedecer, durante o


levantamento, somente o comando do encarregado; tomando
cuidado com o resvalamento do poste no instante em que cair no
buraco.

Na Abertura do buraco, é o dimensionamento correto que vai


garantir a fixação do pose e consequentemente a sua sustentação
e segurança da rede.

O diâmetro da base é obtido somando-se o diâmetro do poste de


0,40m (40 centímetros) de acordo com a tabela que vem a seguir.

A profundidade é obtida dividindo-se o comprimento do poste por


10 e somando-se 0,6 m. (de acordo com a tabela abaixo).

TABELA PADRÃO PARA ABERTURA DE BURACO

Buraco (m)
DIÂMETRO DA
TIPO DE POSTE COMPRIMENTO Diâmetro
BASE profundidade
(D + 0,40m)
- 9,00 0,35 1,50 76
leve 11,00 0,40 1,70 80
pesado 11,00 0,40 1,70 80
leve 12,00 0,42 1,80 82
pesado 12,00 0,42 1,80 82
- 14,00 0,46 2,00 86
- 16,50 0,51 2.25 91

Cálculo para profundidade:

e = L ÷ 10 + 0,6 m

onde:

e = profundidade do buraco
L = comprimento do poste
Exemplo:

Para calcular a profundidade de um buraco para o poste de 12 m


de comprimento do tipo pesado:

Resposta:

e = 12 ÷ 10 + 0,6
e = 1,20 + 0,6
e = 1,8 m

OBS: A profundidade mínima para instalação de postes não pode


ser menor que 1,50 m.

Cálculo para o diâmetro (D)

O diâmetro do buraco será sempre o da base do poste somado a


0,40 m.

Exemplo:

Calcular a largura de um buraco para instalação de um poste de


14,00 m

Resposta:

Consultando a tabela, veremos que o diâmetro da base do poste


de 14 m é 0,46 m. Somando-se a essa medida 0,40 m, teremos:
D = Ø + 0,40
D = 0,46 + 0,40
D = 0,86 m.

Onde D = Largura do poste


Ø = diâmetro da base do poste
TRABALHOS EM ESCADAS

Para iniciar vamos conhecer os dois tipos de escadas utilizadas


na montagem de rede de distribuição:

ESCADA SINGELA E ESCADA EXTENSIVA

Antes de deixar o setor, o eletricista deverá inspecionar as partes


que compõe a escada, observando as recomendações que se
seguem.

1- Verificar se os montantes não estão rachados ou se


apresentam ondas;

2- Verificar se a situação dos degraus, se os mesmos não estão


emendados ou girando.

Colocação da escada na viatura:

No transporte de escadas em veículos, deve-se observar o


seguinte:

1- O estado do revestimento de borracha ou neopreme dos tubos


ou suportes onde a escada deverá ficar apoiada.

2- Após a colocação das escadas na viatura, deve-se amarrá-las


para evitar deslocamento durante a viagem.
OBS: A colocação e retirada das escadas da viatura, exigirá
sempre dois homens para evitar impacto dos montantes contra o
solo ou a carroceria.

Ao retirar a escada da viatura, escolhendo a de comprimento


adequado, esta deverá ser transportada até o local de trabalho, as
escadas devem ser transportadas apoiadas no ombro pelos
montantes e levadas por dois trabalhadores posicionados de um
só lado.
MODULO III-b

CONSTRUÇÃO DE REDES AÉREAS

Rede DAT

O objetivo deste módulo é estabelecer o padrão de estruturas de


média e baixa tensão, para rede de distribuição aérea transversal
(DAT).

O padrão de rede de Distribuição Aérea Transversal – Rede DAT,


utiliza uma topologia de rede inovadora que tem por objetivo inibir
a ação de conexão clandestina de clientes e reconexão de
clientes desligados por falta de pagamento, e se aplica em áreas
onde a utilização dos padrões de rede DAE e DAC não foram
eficazes para reduzir elevados níveis de perdas de energia.

Este padrão, também pode ser adotado em áreas novas, desde


que se caracterize como área com o perfil descrito anteriormente.

A topologia da rede DAT se caracteriza pela instalação da rede de


baixa tensão no mesmo nível de cruzeta da rede de média tensão
(hoje considerada alta tensão baseado nos termos determinados
pela NR-10 onde é considerado alta tensão aquela igual ou
superior a 1 KV), ou seja na extremidade da cruzeta de
sustentação da mesma, respeitando, entretanto, os afastamentos
mínimos estabelecidos pela norma NBR 3434 da ABNT.
Para obter afastamentos mínimos entre a rede de alta e a rede de
baixa tensão exigidos pela norma supracitada, são utilizadas
cruzetas de 2,40 metros de comprimento.

Vemos a partir de agora, as diversas situações de afastamentos


mínimos que deverão ser obedecidos, de acordo com as normas
em vigor (NBR 5434).
Projeto de Rede DAT

Na elaboração do projeto, deverá ser obedecido o especificado


nas normas técnicas e nos procedimentos descritos:

NBR 5434(Redes de distribuição aérea urbana de energia


elétrica),

NBR 14039 (Instalações Elétricas em Média Tensão)

NR-10 (Segurança em Instalações e serviços em Eletricidade),

PTR 033 (Procedimento para construção de redes aéreas de


baixa e alta tensão desenergizadas), e

PTR 002 (Procedimento básico para segurança no trabalho).

E na ausência destas, as normas internacionais cabíveis.

O projeto deverá atender a um planejamento básico focado nos


aspectos técnicos pertinentes e em características de grande
incidência de furto e perdas de energia.

Os valores de demanda média diversificada individual a serem


utilizados no cálculo da potência do transformador e dos circuitos
de média tensão serão os seguintes:

– Por cliente monofásico = 0,8 kVA


– Por cliente bifásico = 1,0 kVA
– Por cliente trifásico = 1,5 kVA
OBS: A estes valores não devem ser aplicados critérios de
diversificação de carga.

O Carregamento inicial dos transformadores será da ordem de


100% da sua carga nominal. Em função disso, todas as ligações
novas e ligações provisórias em rede DAT deverão ser analizadas
quanto ao carregamento do transformador, antes de serem
efetuadas.

Preferencialmente, deverão ser projetados circuitos pequenos,


com transformadores trifásicos de 15 e 30 kVA.

OBS: Uma atenção especial deve ser dada na passagem pela


mão francesa do cabo de interligação de Baixa tensão, visando
sempre manter atendido o afastamento mínimo de 800 mm entre
as redes de Alta e Baixa tensão.
Para a escolha dos postes deverão ser seguidos os seguintes
conceitos:

– Áreas urbanas deverão ser projetados, preferencialmente,


postes de concreto seção circular.
– Áreas rurais deverão ser projetados, preferencialmente,
postes de concreto seção duplo T ou postes de madeira.
– Áreas sujeitas a poluição atmosférica deverão ser projetados
postes de madeira.
OBS: Qualquer que seja o tipo de região a atender, nos casos
onde já existirem instalados postes de concreto seção duplo T ou
de madeira em bom estado de conservação, estes deverão ser
mantidos.

Em áreas com poluição salina, deve-se utilizar as ferragens,


amarrações resistentes e no pino de topo será utilizado o isolador
pilar para ambientes agressivos.

Na estrutura com derivação de alta tensão, não é recomendada a


instalação de caixa de derivação e luminária, pois normalmente
não se obtém o afastamento mínimo de 800 mm entre a alta e a
baixa tensão. Nestas estruturas recomenda-se utilizar cruzeta de
2,00 metros e mão francesa de acordo com a instalação.

REDE DE ALTA TENSAO

Considerações:

O Vão máximo para rede de Alta Tensão (NR-10) / Média Tensão


(NBR-14039) é de 72 metros, e o vão máximo para as redes
mistas (de alta e baixa tensão no mesmo poste) é de 36 metros.

BITOLAS PADRONIZADAS
CABOS NUS
Alumínio - CA Cobre Ampacidade
mm² mm² (A)
33,68 (2 AWG) -------- 180
53,48 (1/0 AWG) -------- 242
170,58 (336,4 MCM) -------- 514
241,55 (477MCM) -------- 615
-------- 25 190
-------- 35 240
-------- 70 366
Em Rede DAT não se utiliza estrutura tipo N, muito usadas em
redes convencionais.

Para estruturas tipo M3T, M4T, B3T, B4T, B3TE e B4TE, não deve
ser instalado transformador, pois não se obtém o afastamento
mínimo de 800 mm entre a Alta e Baixa tensão, para que se
mantenha afastamento mínimo de 800 mm entra a alta e a baixa
tensão que passa pela mão francesa.

Estrutura M2T:

Utilizada em ângulo de acordo com o tipo de condutor empregado.


Quando utilizada em ângulo à instalação do condutor no isolador
deverá ser feita lateralmente.

Quanto utilizada em estrutura sem transformador, o pino do


isolador da fase do lado da rua deverá ser instalado no 5º furo, ou
seja, 700 mm da fase central de forma a aumentar afastamento
mínimo entre as fases no meio do vão.

Quando utilizada para instalação de transformador, o isolador de


pino da fase do lado da rua deverá ser instalado no 4º furo, ou
seja, 50 mm da fase central, para que se mantenha afastamento
mínimo de 800 mm entre a alta e a baixa tensão que passam pela
mão francesa.

Quando utilizada em final de linha, deverá ser previsto o


estaiamento da cruzeta.
Estrutura M3T

Estrutura utilizada sempre em final de linha, devendo ser previsto


o estaiamento da cruzeta. Não se utiliza para instalação de
transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de 800
mm entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão francesa.
Estrutura M3T – M3T

Estrutura utilizada em ângulo de deflexão da rede superior à 60º


Esta estrutura também é utilizada em derivação de rede de média
tensão nos casos em que a principal está em fim de linha. Neste
caso deve ser previso o estaiamento de cruzeta a cruzeta, com
cordoalha de aço zincado de 7,9mm.
Estrutura M4T

Estrutura utilizada em ângulo, encabeçamento e para instalações


de chaves.

Esta estrutura é utilizada, mesmo em tangentes, quando há


mudanças de bitola. Não se utiliza para instalação de
transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de 800
mm entre a Alta e a Baixa tensão que passa pela mão francesa.
Em casos especiais de aproximação da rede em relação a
edificações, deverão ser utilizadas estruturas tipo B1TE, B2TE,
B3TE e B4TE.

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE MT

Estes se darão em função do ângulo de deflexão da rede e do


condutor utilizado.

a) ângulos de deflexão:

Para as redes de Alta tensão (utilizaremos a nomenclatura da NR-


10 onde considera-se alta tensão, em corrente alternada, tensões
iguais ou superiores a 1 Kv).

Em condutores nus de alta tensão, instalados em postes com rede


DAT, recomenda-se seguir as seguintes orientações:

ÂNGULOS DE DEFLEXÃO
Condutor Estrutura
Alumínio (mm²) Cobre (mm²) M1T-B1T-B1TE M2T-B2T-B2TE M4T-B4T-B4TE
33,68 (2AWG) -------- 0º a 45º 45º a 60º --------
53,48 (1/0 AWG) -------- 0º a 20º 20º a 45º 45º a 60º
170,58 (336,4MCM) -------- 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º
241,55 (477MCM) -------- 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º
-------- 25 0º a 30º 30º a 45º 45º a 60º
-------- 35 0º a 20º 20º a 45º 45º a 60º
-------- 70 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º

ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Estrutura M1T – (veja o desenho da próxima página)

Utilizada em tangente ou em ângulo de acordo com o tipo de


condutor empregado. Quando utilizada em estrutura sem
transformador, o pino do isolador da fase do lado da rua deverá
ser instalado no 5º furo, ou seja, 700mm da fase central de forma
a aumentar o afastamento mínimo entre as fases no meio do vão.
Quando utilizada para instalação de transformador, o pino do
isolador da fase do lado da rua deverá ser instalado no 4º furo, ou
seja, 450mm da fase central,
Estrutura B1T

Utilizada em tangente, podendo também ser usada em ângulo de


acordo com o tipo de condutor a ser empregado. Quando utilizada
em ângulo a instalação do condutor no isolador deverá ser feita
lateralmente.

Quando utilizada para instalação de transformador, o cabo de


baixa tensão que interliga o transformador à rede deverá ter uma
folga, de forma a manter o afastamento mínimo de 800mm entre a
alta e a baixa tensão.
Estrutura B2T

Utilizada em ângulo, de acordo com o tipo de condutor


empregado.
Quando utilizada em ângulo, a instalação do condutor no isolador
deverá ser lateralmente.
Quando utilizada para instalação de transformador o cabo de
baixa tensão que interliga o transformador à rede deverá ter uma
folga, de forma a manter o afastamento mínimo de 800mm entre a
baixa e a alta tensão.
Estrutura B3T

Utilizada sempre em final de linha, devendo ser previsto o


estaiamento das cruzetas. Não se utiliza para instalação de
transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de
800mm entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão
francesa.
Estrutura B4T

Utilizada em ângulo, encabeçamento e para instalação de chaves.


Esta estrutura é utilizada, mesmo em tangente, quando há
mudança de bitola. Não se utiliza em instalação de transformador
pois não se obtém o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e
a baixa tensão que passa pela mão francesa.
Estrutura B1TE

Utilizada em tangente, podendo também ser utilizada em ângulo


de acordo com o tipo de condutor empregado. Quando utilizada
em ângulo a instalação do condutor no isolador deverá ser feita
lateralmente.

Quando utilizada para instalação de transformador o cabo de


baixa tensão que interliga o transformador à rede deverá ter uma
folga, de forma a manter o afastamento mínimo de 800mm entre a
alta e a baixa tensão.
Estrutura B2TE

Utilizada em ângulo de acordo com o tipo de condutor empregado.


Quando utilizada em ângulo, a instalação do condutor no isolador
deverá ser feita lateralmente.

Quando utilizada para instalação de transformador o cabo de


baixa tensão que interliga o transformador à rede deverá ter uma
folga, de forma a manter o afastamento mínimo de 800mm entre a
alta e a baixa tensão.
Estrutura B3TE

Utilizada sempre em um final de linha, devendo ser previsto o


estaiamento das cruzetas. Não se utiliza para instalação de
transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de
800mm entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão
francesa.
Estrutura B4TE

Estrutura utilizada em ângulo, encabeçamento e para instalação


de chaves.
Esta estrutura é utilizada mesmo em tangente, quando há
mudança de bitola.
Não se utiliza para instalação de transformador pois não se obtém
o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão
que passa pela mão francesa.
ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE
MANOBRA

1- Chave Fusível

a) Ao longo do circuito principal:


Estrutura M4-FU
b) Em ramais com estrutura N3:
Estrutura M4T-N3-FU
2- Chave Seccionadora

a) montagem horizontal:
Estrutura M4T-FA-HOR
b) Montagem inclinada:
M4T-FA-INC
REDE DE BAIXA TENSÃO

Considerações gerais:

O vão máximo da rede de baixa tensão será de 36 metros.

Onde existir rede de baixa tensão, será instalada rede de alta


tensão (utilizaremos neste capítulo a nomenclatura de redes de alta e baixa
tensão recomendada pela NR-10 onde se considera baixa tensão em
corrente alternada de 50 a 1000 Volts e alta tensão acima de 1000 Volts).

Nos postes onde houver a necessidade apenas de interligação da


rede de alta tensão, não deverá ser instalada baixa tensão
havendo apenas a interligação do neutro. Nos casos em que for
necessário somente o seguimento da rede de baixa tensão, esta
deverá ser acompanhada de uma fase da rede de alta tensão com
afastamento mínimo de 800mm da baixa tensão para a
“blindagem” da mesma.

Condutores:

Os cabos utilizados na baixa tensão de Rede DAT são os do tipo


concêntrico e pré-reunido de alumínio e de cobre. As bitolas
destes são definidas em função da capacidade do transformador
instalado, e são definidos levando em consideração as duas
situações existentes em campo e citadas nos itens 2.1 e 2.2 a
seguir.

Os cabos pré-reunidos de cobre somente deverão ser projetados


em áreas sujeitas à ação de poluentes atmosféricos, tais como em
áreas próximas à orla marítima com alto grau de salinidade, etc...
Estes, para substituição do cabo pré-reunido de alumínio com
bitola 3X35+1X35mm², deverão ser de cobre com bitola
3X35+1X35mm².

OBS: Vale ressaltar a importância do perfeito entendimento dos


conceitos definidos nas NOTAS 2.1 e 2.2 descritas a seguir, pois
nas situações em que estes conceitos não forem atendidos, os
condutores para a rede de baixa tensão deverão ser analizados,
calculados e definidos a parte.

Visando facilitar a elaboração de projetos, a tabela a seguir define,


além dos condutores das redes de baixa tensão, os condutores a
utilizar nas interligações entre condutores da rede de alta tensão e
equipamentos (chaves fusíveis e pára raios), confecção de terra
de cruzetas, interligação das buchas do secundário do
transformados às caixas de medição e de proteção da baixa
tensão do transformador.
CONDUTORES
BT do
TRANSFORMADOR Disjuntor à
AT ao pára Barramento da Pára-raios ao Rede de Baixa transformador
rede de baixa
raios e chaves cruzeta (tera) terra tensão ao medidor ou
tensão
disjuntor
Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm² Concêntrico Concêntrico Concêntrico
BI 5 7 fios 7 fios 19 fios 2X10 (10)mm² 2X10 (10)mm² 2X10 (10)mm²
Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm² Concêntrico Concêntrico Concêntrico
BI 10 7 fios 7 fios 19 fios 2X10 (10)mm² 2X10 (10)mm² 2X10 (10)mm²
Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm² Concêntrico Concêntrico Concêntrico
BI 15 7 fios 7 fios 19 fios 2X10 (10)mm² 2X10 (10)mm² 2X10 (10)mm²
Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm² Concêntrico Cobre isol. 750V Cobre isol. 750V
BI 25 7 fios 7 fios 19 fios 2X10 (10)mm² #2,5mm² #2,5mm²
Pré-reunido Pré-reunido
Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm² Pré-reunido
TRI 15 7 fios 7 fios 19 fios Al 3X35(35)mm²
Cu Cu
3X35(35)mm² 3X35(35)mm²
Pré-reunido Pré-reunido
Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm² Pré-reunido
TRI 30 7 fios 7 fios 19 fios Al 3X35(35)mm²
Cu Cu
3X35(35)mm² 3X35(35)mm²
Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm²
TRI 45 7 fios 7 fios 19 fios
NOTAS NOTAS NOTAS

Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm²


TRI 75 7 fios 7 fios 19 fios
NOTAS NOTAS NOTAS

Cu nu-25mm² Cu nu-16mm² Cu nu-16mm²


TRI 112,5 7 fios 7 fios 19 fios
NOTAS NOTAS NOTAS

NOTAS:
1) Em Redes DAT só devemos prever transformadores
bifásicos de 5, 10, 15 e 25 kVA, e trifásicos de 15 e 30 kVA,
onde podemos instalar redes de baixa tensão. Os
transformadores trifásicos com potência nominal superior a
30 kVA ficam restritos aos casos de ligação de apenas 1
cliente.

2) Os cabos das redes de Baixa tensão para os


transformadores bifásicos de 5, 10, 15, e 25 kVA, e trifásicos
de 15 e 30 kVA, foram dimensionados segundo as duas
situações existentes:

2.1) Transformador em centro de carga: Neste caso,


admite-se para um dos lados do circuito de baixa tensão,
uma sobregarga de 25%, conforme desenho a seguir:

2.2) Transformador com toda a carga na ponta: Neste


caso, considera-se que toda a potência do transformador
está sendo lida e consumida nos bornes do medidos da
unidade consumidora, conforme desenho abaixo:
Toda a carga

Rede de alta tensão


2.3) Os casos que não se enquadrarem nas situações
abordadas pelos subitens 2.1 e 2.2 descritos
anteriormente, deverão ser analisados e calculados
separadamente.

3) Para os casos dos transformadores trifásicos de 45, 75 e


112,5 kVA, deve-se consultar o Padrão Específico de
Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão da
Concessionária.

ESTRUTURAS DE BAIXA TENSÃO PADRONIZADAS

As montagens das estruturas utilizadas para Baixa tensão de rede


DAT estão representadas abaixo. Elas serão normalmente
instaladas na extremidade inferior ou lateral da cruzeta da rede de
Alta tensão. Sua escolha está relacionada as condições que se
seguem.

Estrutura 2S1-D1

Utilizada para encabeçamento de rede secundária ou na mudança


de bitola. A outra estrutura S1 é utilizada para fixação do ramal de
ligação do consumidor.

Estrutura 2S1

É utilizada em final de linha de rede secundária, sendo uma


estrutura S1 utilizada para fixação do ramal de ligação ao
consumidor.
Estrutura S1-D1

É utilizada para encabeçamento de rede secundária ou na


mudança de bitola.

Estrutura S1

É utilizada para final de linha de rede secundária.

TRANSFORMADORES

Os transformadores a serem utilizados serão bifásicos de 5 até 25


kVA, e os trifásicos de 15 e 30 kVA.

OBS: Transformadores de maior potência somente são instalados


em casos especiais, como a existência de um único consumidor
com demanda acima de 30 kVA.

Os transformadores serão instalados com chave corta circuito


base tipo C, (100 A), com respectivos elos fusíveis, pára-raios,
medidor, disjuntos para proteção de BT e aterramento.

A sequencia de interligação do transformador à rede de baixa


tensão é:

Para rede secundária com cabo concêntrico:

TRANSFORMADOR MEDIDOR DISJUNTOR CAIXA DE DERIVAÇÃO REDE


Para rede secundária com cabo pré-unido:

TRANSFORMADOR MEDIDOR DISJUNTOR REDE CAIXA DE DERIVAÇÃO

O cabo pré-unido utilizado para interligação do secundário do


transformador à rede de baixa tensão deve ser protegido contra
furto de energia, com fita de auto fusão coberta de fita isolante,
desde os conectores da baixa tensão do transformador, passando
pela medição, proteção, até a altura da cinta que fixa a mão
francesa da estrutura primária.

Quando a interligação citada acima for feita com cabo concêntrico


somente os conectores da baixa tensão do transformador devem
ser protegidos, da mesma forma já orientada.

Quando o transformador for instalado em estrutura tipo MT1 e


MT2, o isolador de pino da fase do lado da rua deverá ser
instalado no 4º furo da cruzeta, ou seja, 450mm da fase central,
para que se obtenha o afastamento mínimo de 800mm entre a
fase do lado da rua e o condutor de Baixa tensão que passa pela
mão francesa.

Quando o transformador for instalado em estrutura do tipo B1T,


B2T, B1TE e B2TE o cabo que interliga o secundário do
transformador à rede de baixa tensão, deverá ter uma folga de
forma a sempre manter o afastamento mínimo de 800mm entre a
alta e a baixa tensão.
Em estrutura de alta tensão com isolador de disco não se instala
transformador, pois não se obtém o afastamento mínimo de
800mm especificado por norma entre a alta e a baixa tensão que
passa pela mão francesa.

O cabo de interligação, após sair da caixa de proteção, deve subir


pela mão francesa que estão fixada no lado que tem somente uma
chave fusível instalada.

O dimensionamento do poste, do aterramento, e suas conexões


deverão seguir os procedimentos definidos nas Instruções
Técnicas citadas anteriormente.
Instalação de transformador bifásico
Instalação de transformador trifásico
Instalação de transformador trifásico de 75 kVA para apenas 1
cliente

Notas:

1) Este tipo de montagem, é aplicada nos casos em que é


necessário ligar apenas um cliente em rede DAT, tendo este
a carga instalada até 75 kW, e tendo certeza de que sua
demanda não ultrapassará a 75 kW, e caso haja
disponibilidade de medidor de 200A.

2) O cabo pré-reunido 3x70 + 1x50mm² deverá sair da caixa de


proteção, subir até o isolador roldana fixado na cruzeta de
2,4m da rede de alta tensão e derivar até o ponto de
consumo do cliente, sem emendas.
Instalação de transformador trifásico de 75kVA para ligação
de apenas 1 cliente com TC.

Quando não houver certeza que a demanda do cliente não


ultrapassará 75kVA, ou caso não haja disponibilidade de medidor
de 200A, deverá ser prevista a instalação de um conjunto de TC`s
– 0,6kV em caixa para TC conforme desenho abaixo:
Detalhe do afastamento do cabo de baixa tensão em relação a
alta tensão em estruturas tipo B
ESTAIAMENTO

Os postes são submetidos a esforços mecânicos provocados pelo


tracionamento dos condutores, pela ação dos ventos nas
estruturas e nos condutores, e pelo peso próprio e do
equipamento nele instalado.
Quando os esforços atuantes sobre a estrutura ultrapassam a
resistência mecânica oferecida pelo poste ou pelo solo, torna-se
necessária a utilização de estais, devendo ser calculados de
modo a suportarem esforços máximos que poderão atuar sobre a
estrutura, durante sua vida útil. Devem ser fixados na cruzeta
fazendo normalmente um ângulo de 45º do poste.

Estrutura de Estaiamento:

Estai de cruzeta ou poste contra poste – se aplica para


absorver esforços da rede de alta tensão. É utilizado normalmente
para fins de linha, utilizando como contraposte, um poste de 9
metros de madeira ou concreto de acordo com o tipo de poste que
estiver sendo utilizado na rede.

1- O estai de cruzeta a contra-poste


absorve, praticamente, todos os
esforços da alta e da baixa tensão.

2- O poste que recebe o esforço do


estaiamento exige cálculo e
dimensionamento.

3- Os estais devem ser ligados ao


neutro no caso deste ser
efetivamente aterrado.
Estai de cruzeta a cruzeta – se aplica quando os esforços
provocados pelos condutores são iguais em ambos os níveis de
cruzeta. É usado normalmente nos finais de linha de baixa tensão
onde o próprio cabo de ligação do neutro servirá de estai.

O condutor Terra deverá subir pela mão francesa, até a conexão


com o neutro da rede.

A conexão do neutro isolado a este cabo nu de interligação será


feita com o conector tipo H.

O cabo de interligação do neutro deverá ser fixado com alça


preformada em isolador roldana, numa armação secundária silples
colocada lateralmente à cruzeta, fixada no lado oposto à outra
armação que sustenta o fim de linha secundária formando uma
S1-D1 na cruzeta.
No estai de cruzeta a cruzeta o cabo de interligação do neutro
deve ser compatível com o cabo de maior bitola a ser interligado
conforma tabela a seguir:
Condutor utilizado na rede de baixa tensão Cabo utilizado para interligação e estaiamento
Rede concêntrica ou pré-reunida Áreas normais Áreas com salinidade
Cabo concêntrico 2x10+10mm² CAA 25mm² (4AWG) Cu 16mm²
Cabo concêntrico 3x10+10mm² CAA 25mm² (4AWG) Cu 16mm²
Cabo pré-reunido Al 3x35+35mm² CAA 25mm² (4AWG) Não aplicável

Demais situações atenderão à normas específicas da


concessionária.

ATERRAMENTO

A rede DAT deverá ser aterrada nas seguintes condições:

ATERRAMENTO DE REDE DAT


Haste de
Condição Condutor
aterramento
Condutor neutro aproximadamente a cada 100
metros no mínimo Cobre nu
Galvanizada
Estrutura fim de linha de alta tensão ou baixa 16mm²
tensão
Pára-raios com respectivas ferragens
Ferragem de chave-fusível Cobre nu
Cobreada
Carcaça de transformador, religador, estrutura 35mm²
de banco de capacitor, etc

O barramento de neutro da caixa de derivação é interligado a rede


através do cabo pré-reunido de cobre de 16mm² que alimenta a
caixa.

Quando a caixa de derivação for instalada na extremidade da


cruzeta o seu suporte de fixação será interligado ao neutro do
barramento da caixa de derivação que é conectado ao neutro da
rede secundária, para que fiquem o suporte e a caixa no mesmo
potencial elétrico.

Demais situações deverão seguir os padrões específicos de cada


concessionária.
Aterramento final de rede de baixa tensão:
Aterramento de suporte de fixação da caixa de derivação:
CONEXÃO DE CONSUMIDOR

Caixa de derivação:

A conexão do ramal de ligação do consumidor será feita a partir


da caixa de derivação situada na extremidade da cruzeta, junto da
rede de baixa tensão.

Em rede de baixa tensão com cabo pré-reunido a interligação da


caixa de derivação à rede será feita com cabo pré-reunido de
cobre de 16mm² e conector perfurante.

Para rede de baixa tensão com cabo concêntrico a interligação


será feita com a conexão diretamente no barramento da caixa.

A caixa de derivação utilizada na rede DAT é a do padrão DED-


1905 com barramento trifásico padrão DED-1842 ou bifásico
padrão DED-1841, conforme o numero de fases da rede de baixa
tensão. Sua fixação é na parte superior da cruzeta, através do
suporte para fixação da caixa de derivação padrão DQN-2122.
(estes padrões poderão mudar quando for tecnicamente viável)

O barramento da caixa de derivação tem capacidade de corrente


de 90A e disponibilidade física para ligação de no máximo 12
consumidores monofásicos ou 6 bifásicos ou 3 trifásicos ou, ainda,
a combinação destas desde que a demanda não ultrapasse 90A
e/ou no máximo de 12 ligações.

Havendo a necessidade de instalação de mais de uma caixa no


mesmo poste, esta deverá ser fixada na parte inferior da cruzeta
no sentido oposto ao da primeira caixa utilizando-se mais um
suporte de fixação.

Quando em estrutura com transformador, não se consegue


atender consumidor localizado na parte posterior do
transformador, devido à proximidade do ramal de ligação com a
alta tensão, pode-se instalar a caixa de derivação no vão
secundário (padrão DQN-2131)

Em casos especiais onde esta instalação não atenda o


consumidor, o mesmo deverá ser atendido pelo poste adjacente.

Em substituição a caixa de derivação citada acima, foi


padronizada, em caráter experimental, a caixa de derivação para
seccionador de baixa tensão (padrão DQN-2129).

Esta caixa é fixada no cabo da rede de baixa tensão e utiliza


seccionador individual por consumidor e o ramal de ligação é de
cabo concêntrico com fio piloto que aciona o seccionador abrindo
o circuito que alimenta o consumidor, em caso de tentativa de
furto através de intervenção no cabo ou de abertura da caixa do
medidor.

O controle de acesso a cada caixa de derivação é feito através da


aplicação de parafuso de segurança, selo plástico numerado e
abraçadeira de nylon de 760mm de comprimento para cintar a
caixa. De acordo com os critérios de segurança do trabalho
previstos na NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade), não é permitida a utilização de fitas de aço, para
cintamento de caixa de derivação.

Ramal de Ligação

O ramal de ligação deve ser dimensionado de acordo com o


Padrão de Consumidor Individual ou Agrupado.

O ramal de ligação interliga o barramento da caixa de derivação


aos bornes de entrada do medidor, sem emendas, sendo fixado
na estrutura de baixa tensão existente na extremidade da cruzeta
no poste do consumidor, através de alça preformada.

Quando da utilização da caixa de derivação com seccionador,


deverá ser utilizado o ramal de ligação em cabo concêntrico
bipolar com fio piloto e ser instalado o interruptor micro switch no
interior da caixa do medidor.

Visando manter a caixa de medidor na posição vertical,


minimizando o risco da mesmo ser inclinada, o ramal de ligação
sempre deverá entrar nesta caixa pela sua parte superior,
inclusive nos casos onde não forem instalados micro switch.
Identificação do consumidor

A identificação na caixa de derivação e na caixa do medidor será


feita com identificador de ramal de ligação de consumidor.

O consumidor será identificado por números sequenciais de até


12 (numero máximo de consumidores por caixa). No caso de
postes com duas caixas de derivação, a caixa superior terá
numeração de 1 a 12 e a caixa inferior, de 13 a 24. Não deve ser
utilizado número de uma faixa de numeração em outra caixa para
evitar que se abra mais de uma desnecessariamente.

Cada consumidor receberá um numero independente do tipo de


ligação e número de fases. O neutro não será identificado.

A identificação do consumidor na caixa do medidor deverá ter o


número visível externamente através do visor da tampa da caixa e
ser a mesma numeração atribuída ao consumidor na caixa de
derivação. Da mesma forma que na caixa de derivação, na caixa
do medidor somente a fase será identificada com um mesmo
numero, independente do numero de fases.

Conexão da Caixa de Derivação em rede com cabo


concêntrico:
Conexão da Caixa de Derivação em rede com cabo pré-
reunido:
Detalhe da conexão do barramento bifásico em rede com
cabo concêntrico:

OBS:
1- De forma a não congestionar os bornes das réguas de fase e
de neutro, recomenda-se a conexão de apenas um cliente por
borne. Apenas no caso de muitos clientes, não será possível
seguir esta recomendação, devendo manter o equilíbrio de fase,
ou seja, o mesmo nº de conexão de clientes por borne da régua.

2- Todos os serviços de corte e ligação no mesmo conector da


régua de fase e neutro, que já existir cliente, deverão ser
precedidos da desenergização do cliente, pelo desligamento do
disjutor.

3- Este tipo de caixa de derivação também pode ser instalada no


vão, desde que seja usado o suporte para fixação da caixa de
derivação em vão secundário.
Detalhe da conexão do barramento trifásico em rede com
cabo concêntrico:

OBS:

1- De forma a não congestionar os bornes das réguas de fase e


de neutro, recomenda-se a conexão de apenas um cliente por
borne. Apenas no caso de muitos clientes, não será possível
seguir esta recomendação, devendo manter o equilíbrio de fase,
ou seja, o mesmo nº de conexão de clientes por borne da régua
de fase.

2- Todos os serviços de corte e ligação no mesmo conector da


régua de fase e neutro, que já existir cliente, deverão ser
precedidos da desenergização do cliente, pelo desligamento do
disjuntor.

3- Este tipo de caixa de derivação também pode ser instalada no


vão, desde que seja usado o suporte para fixação da caixa de
derivação em vão secundário.
Detalhe da conexão do barramento trifásico em rede com
cabo pré-reunido:

OBS:

1- De forma a não congestionar os bornes das réguas de fase e


de neutro, recomenda-se a conexão de apenas um cliente por
borne. Apenas no caso de muitos clientes, não será possível
seguir esta recomendação, devendo manter o equilibro de fase,
ou seja, o mesmo nº de conexão de cliente por borne da régua de
fase.

2- Todos os serviços de corte e ligação no mesmo conector da


régua de fase e neutro, que já existir cliente, deverão ser
precedidos da desenergização do cliente, pelo desligamento do
disjuntor.

3- Este tipo de caixa de derivação também pode ser instalada no


vão, desde que seja usado o suporte para fixação da caixa de
derivação em vão secundário.
REDE COMPACTA

As redes compactas protegidas permitem uma convivência menos


agressiva entre a rede aérea de distribuição e a arborização, pois
a cobertura dos condutores permite eventuais contatos entre os
cabos e os galhos de árvores, além de possibilitar também uma
disposição mais compacta dos condutores, de forma que o espaço
destinado à sua passagem seja reduzido. Entretanto, contatos
permanentes de árvores e outros objetos com os condutores
devem ser evitados, por causar abrasão localizada e
consequentemente perfuração da cobertura.

Foram observadas falhas em redes compactas ( danos na


cobertura dos cabos e surgimento de trilhamento elétrico) em
redes instaladas próximas ao litoral e com elevado nível de
poluição salina, razão pela qual recomenda-se que este tipo de
rede não seja utilizada em regiões com essas características.
Estão sendo analisados, em conjunto com fabricantes de cabos e
acessórios, possíveis soluções para os problemas detetados.
É importante enfatizar que, apesar de possuir cobertura, os cabos
protegidos não são isolados, não sendo permitido portanto tocar o
cabo com a rede energizada.

Instalações básicas para Redes de Distribuição Aéreas Primárias


Compactas Protegidas, utilizando espaçadores poliméricos e
cabos cobertos, com tensões nominais primárias de 11.400 ,
13.200 e 13.800 V.

As instalações apresentadas são aquelas comumente projetadas


neste tipo de rede. Entretanto, outros arranjos poderão ser
obtidos, tomando-se estas instalações como base, desde que
observadas as distâncias mínimas indicadas.

Embora os desenhos indiquem apenas postes de concreto


circular, as listas de materiais de cada desenho fornecem também
as quantidades para instalações com poste duplo T e madeira.
Para os postes duplo T as cotas indicadas referem-se ao lado de
maior resistência mecânica do poste.

Salvo indicações em contrário, as dimensões apresentadas nos


desenhos são dadas em milímetros.

As redes compactas são indicadas para aplicação em sistemas de


distribuição urbanos e rurais nas seguintes situações :
• Locais com desligamentos provocados por interferência da
arborização com a rede;
• Locais com desligamentos provocados por descargas
atmosféricas;
• Locais de frequentes ocorrências de objetos lançados à
rede;
• Congestionamento de estruturas;
• Saída de alimentadores de subestações;
• Alimentador expresso atendendo a consumidor (es) especial
(ais).

Terminologia:

Cabo Coberto
Cabo dotado de cobertura protetora de material polimérico,
utilizada para eliminação da corrente de fuga, em caso de contato
acidental do condutor com objetos aterrados e diminuição do
espaçamento entre condutores.

Espaçador
Acessório de material polimérico de formato losangular cuja
função é a de sustentação dos cabos cobertos ao longo do vão.

Separador Vertical
Acessório de material polimérico cuja função é de sustentação e
separação dos cabos cobertos na rede compacta, em situações
de conexões entre fases ("flying-tap"), mantendo o isolamento
elétrico da rede.

Braço Tipo "L"


Ferragem cuja finalidade é de sustentação do cabo mensageiro da
rede compacta , em condições de tangência ou com ângulos de
deflexão de até 6 ° .
Braço Tipo "C"
Ferragem cuja a finalidade é de sustentação das fases em
condições de ângulo e final de linha, derivações e conexão de
equipamentos de rede.

Cabo Mensageiro
Cabo utilizado para sustentação dos espaçadores e separadores,
e para proteção elétrica e mecânica da rede compacta.

Braço anti-balanço
Acessório de material polimérico cuja função é a redução da
vibração mecânica das redes compactas.

Estribo para Braço Tipo "L"


Ferragem complementar ao braço tipo "L" cuja função é a
sustentação de espaçador junto ao braço.
Anel de Amarração
Amarração de material elastomérico, com a função de fixação dos
cabos cobertos e mensageiro, ao espaçador, da rede compacta.

Fio Coberto de Amarração


Fio de alumínio recoberto com borracha termoplástica, que possui
as mesmas funções do anel de amarração, podendo ser utilizado
alternativamente

Suporte "Z"
Ferragem cuja finalidade é de fixação das chaves fusíveis e/ou de
pára-raios ao braço tipo "C".

Suporte Auxiliar
Ferragem utilizada para instalação de pára-raios e chaves fusíveis
e em derivações de redes compactas.

Grampo de Ancoragem
Acessório cuja função é a fixação (encabeçamento) dos cabos
cobertos nas estruturas de ancoragem.

Afastamentos Mínimos:

1. Apesar dos cabos utilizados nas redes primárias compactas


protegidas serem cobertos, os afastamentos mínimos a
serem mantidos nas diversas situações apresentadas, são
os mesmos que os exigidos para os condutores nus.

2. Em situações temporárias podem ser mantidos


espaçamentos menores de tapumes e andaimes de
construção, desde que se tomem medidas de proteção
contra a queda acidental de ferramentas e/ou materiais
diversos sobre a rede.

3. O espaçamento entre condutores do mesmo circuito ou de


circuitos diferentes pode ser reduzido, desde que os
condutores sejam providos de rigidez dielétrica para evitar
curto circuito em caso de contato momentâneo, entre
condutores fase ou entre os mesmos e condutores
aterrados. Quando for efetuada esta redução as distâncias
mínimas a serem obedecidas em pontos fixos são as
apresentadas na tabela 2.

3. As tabela 1 apresenta valores de afastamentos mínimos dos


condutores ao solo .
Se o afastamento vertical exceder as dimensões dadas na figura
1, não se exige o afastamento o afastamento horizontal da figura
4.

Se os afastamentos verticais das figuras 2 e 3 não puderem ser


mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais das figuras 5 e
6.

Se os afastamentos verticais excederem as dimensões das figuras


2 e 3, não se exigem os afastamentos horizontais das figuras 5 e
6, devendo porém, ser mantido o espaçamento da figura 4.

A altura mínima dos condutores do Ramal de ligação ao solo, no


ponto de flecha máxima, deverá ser:
a) em locais com apenas trânsito de pedestres H mínimo = 3,5m
b) em locais com apenas trânsito de veículos H mínimo = 5,5m
Na tabela a seguir, foi considerado que a rede secundária é
isolada, caso a rede secundária seja nua, os afastamentos
deverão seguir uma regulamentação específica.

Nomenclatura:
RDI = Rede de distribuição secundária isolada
RDP = Rede de distribuição primária com cabo protegido.
Afastamentos mínimos em milímetros.
ESTRUTURAS BÁSICAS

Os desenhos das estruturas apresentam a rede secundária com


cabos multiplexados. No caso de se utilizar rede secundária
convencional, as distâncias mínimas indicadas nos desenhos
referem-se à posição do neutro.

O mensageiro da rede secundária ( ou neutro da rede


convencional ), é apresentado nos desenhos das estruturas
instalado a 7,2 m . Caso seja utilizada rede secundária isolada, o
mensageiro poderá ser instalado a 6,8 m.

Estruturas de ancoragem (CE4) devem ser instaladas a cada 500


m, no máximo, de rede compacta protegida.

A estrutura CE1A deve ser utilizada a cada 200 m de rede com


vãos em tangência .

Nos cruzamentos aéreos com rede convencional, a rede


compacta deve ser posicionada em nível superior, efetuando-se
as ligações ("jumpers") com cabo coberto, observando-se a
distância mínima entre circuitos.

Os circuitos duplos deverão ter preferencialmente a configuração


mostrada na figura 1. Opcionalmente poderá ser utilizada a
configuração mostrada na figura 2. Circuitos triplos ou quádruplos
deverão ser construídos conforme figura 3.
RELAÇÃO DE MATERIAL
RELAÇÃO DE MATERIAL

ESTRUTURAS DE TRANZIÇÃO

A transição de redes primárias convencionais para redes primárias


compactas protegidas será feita através da estrutura N3 – CE.

Esta estrutura poderá ser utilizada também em fins de rede


convencional com estrutura N2. Neste caso a distância do
primeiro pára - raios à ponta da cruzeta deverá ser diminuída de
300mm para 250mm.

Toda estrutura de transição deve possuir pára-raios instalados do


lado da rede nua.

Toda derivação de rede compacta para rede nua deve ser


entendida como transição, devendo portanto ser instalados pára-
raios, do lado da rede nua.
INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Instalação de Pára-raios:
Instalação de Chaves Fusíveis:
Instalação de Chaves Faca
Instalação de transformador monofásico Convencional

Refere-se a utilização em postes de 11 metros

O prolongador deve ser utilizado apenas em ângulos de até 15º


para cabos de 185mm e até 25º para cabo de 50mm

A posição do transformador e da rede secundária isolada ou


neutro da rede secundária nua é orientativa, podendo ser
modificadas, dependendo das condições de instalação verificadas
no campo.

Para instalação do neutro pode ser utilizado braço tipo L


O suporte auxiliar para instalação de chave fusível e pára-raios
pode ser fixado na parte inferior do braço tipo C.

Instalação de Transformador Trifásico Convencional.

Refere-se a postes de 11metros

O prolongador deve ser utilizado apenas em ângulos de até 15º


para cabos de 185mm e até 25º para cabos de 50mm.

A posição do transfomrador e da rede secundária isolada ou


neutro da rede segundária nua é orientativa podendo ser
modificada, dependendo das condições de instalação verificadas
no campo.

Para instalação do neutro pode ser utilizado braço tipo L

Instalação de Transformador Trifásico autoprotegido

A Estrutura CE1-A deve ser utilizada preferencialmente para


instalação de transformadores autoprotegidos, sendo que o
ângulo de deflexão máximo é de 6º
Para ângulos entre 6º e 15º para cabos de 185mm e entre 6º e 25º
para cabos de 50mm, poderá ser utilizada estrutura CE2 conforme
mostrado no detalhe da figura.

Instalação de Chave Interruptora, operação em carga (a óleo)


Instalação de Chave Interruptora, operação em carga (omni-
rupter)
Ramal de Entrada Subterrâneo em alta tensão
Instalação de espaçadores losangulares:

Os espaçadores devem ser instalados ao longo do vão e junto às


estruturas, obedecendo os critérios definidos a seguir e
apresentados

Estruturas CE1 e CE1C :

- Instalar espaçadores a 1 m à direita e à esquerda da estrutura


CE1 e CE1C;
- Os primeiros espaçadores do vão devem ser instalados de 7 a 9
m, à direita e à esquerda dos espaçadores instalados junto à
estrutura.

Estruturas CE1A :

- Instalar apenas um espaçador junto ao poste na estrutura CE1A,


conforme folha 12/62 desta instrução;
- Os primeiros espaçadores do vão devem ser instalados de 7 a 9
m, à direita e à esquerda da estrutura.

Estruturas de ancoragem com equipamentos e estrutura tipo CE2:

- Instalar espaçadores a 13 m aproximadamente, à direita e à


esquerda da estrutura.

Ao longo do vão :

- Instalar espaçadores em intervalos de 7 a 9 m, obedecidas as


condições anteriores.
A quantidade de espaçadores necessários devem ser previstos e
especificados no projeto.

Instalação de espaçadores losangulares ao longo do vão:


Sequência de fases – instalação dos condutores

Ao longo do vão, além dos espaçadores previstos nas estruturas,


deve-se instalar outros com intervalos de 7 a 9 metros.

Nas estruturas de final de linha e de transição, o ultimo espaçador


deve guardar uma distância de aproximadamente 13 metros do
encabeçamento do cabo.

ATERRAMENTO

O aterramento consiste na interligação do mensageiro da rede


primária compacta protegida com o cabo de ligação das hastes de
aterramento ( cabo de aço 6,4 mm ou fio de cobre nu 16 mm2 ) e
consequentemente ao neutro.

O mensageiro da rede compacta protegida deve ser conectado ao


neutro (mensageiro do cabo multiplexado da rede secundária
isolada ou cabo de alumínio nu) em todas as estruturas onde
houver aterramento.

As carcaças dos equipamentos devem ser aterradas e conectadas


ao neutro.

Devem ser instaladas hastes de aterramento nas seguintes


situações :
a) Aterramento normal :
A cada 150 m de rede, quando não houver nenhum aterramento
neste trecho.

b) Aterramento de equipamentos:

– O aterramento de equipamentos deve ser efetuado com, no


mínimo, 3 hastes de aterramento;

– O valor máximo da resistência de aterramento em pára-raios


é de 80W

– O valor máximo da resistência de aterramento de


equipamentos não protegidos por pára-raios é de 240W

O aterramento normal e dos equipamentos deverá ser feito com


haste aço-cobre.

Para aterramento provisório devem ser utilizados estribos


previamente instalados para este fim, quando da construção da
rede. Os estribos permitirão a instalação de dispositivos para
aterramento provisório, sem necessidade de decapagem dos
condutores. A instalação dos estribos para aterramento provisório
deve obedecer os seguintes critérios :

a) Instalar estribos em ambos os lados de chaves seccionadoras


(+ 1,5 m do poste);

b) Instalar estribos a cada 350 m (Instalados a + 1 m do poste)


Estrutura de Aterramento:
Estrutura de Aterramento de Equipamentos:
AMARRAÇOES E ENCABEÇAMENTOS

Os espaçadores losangulares e separadores verticais devem ser


amarrados no cabo mensageiro e nos cabos fases, devendo ser
distanciados entre si.

Os espaçadores losangulares podem ser fixados também em


estribos de aço, quando for necessário o uso do braço antibalanço
junto ao poste (estrutura CE1A).

As amarrações/fixações dos espaçadores/separadores, estribos,


isoladores de ancoragem, isoladores tipo pino e sapatilhas.

Amarração dos condutores e mensageiros:


Amarração do espaçador em estribo:
Amarração do cabo no isolador de pino:
Ancoragem dos condutores:

Ancoragem dos mensageiros:


Cruzamento com conexão no vão:
CONEXÕES ELÉTRICAS

O sistema de conexões elétricas a ser utilizado em redes de


distribuição de energia elétrica, é constituído de vários tipos
conexões e emendas que veremos, em sua maioria, a seguir.

Tipos de Conexões:

Conectores a parafuso e conectores a compressão

Não oferecem o controle do aperto, sofrem desaperto constante


devido a sua área de atuação, por não permitirem contatos
perfeitos podem causar o aquecimento dos condutores.

Mas são práticos e de fácil manuseio, veremos adiante vários


tipos de conectores e emendas utilizadas em rede de disribuição.
Conectores Elásticos

Absorve a vibração da rede o que é uma grande vantagem em


relação as anteriores, é de fácil instalação e retirada e sua
aplicação é garantida através de travas (independente do
operador).

Conectores tipo cunha

É muito grande a quantidade de tipos de conectores desta


categoria. São utilizados em ligações (derivações elétricas) tais
como: ramais de consumidor, entrada de energia entre outros.

Instalação de conectores tipo cunha convencionais:

1- Coloque o condutor
derivação no canal inferior do
componente “C”

2- Acomode o componente “C”


juntamente com a derivação no
condutor principal mantendo o
conjunto fixo com a mão.
3 - Ajuste e fixe o componente “cunha” entre os condutores usando
apenas a pressão dos dedos, verificando a posição correta da trava

4 - Complete a conexão
usando o alicate
Abertura do alicate

Posicionamento do
conector

Certifique-se que a aplicação está correta verificando se a trava do


componente “cunha” está inserida na janela do componente “C”.

Conectores cunha alumínio e cobre:

Utilizados para alta e baixa tensão, o corpo e a cunha são


fabricados em ligas de alumínio ou cobre, quando utilizado com
estribo, o mesmo é fabricado em cobre de alta condutividade
elétrica e com acabamento em estanho.
Realizando conexões e emendas com ferramentas de
aplicação:

Para realização de uma conexão, devemos seguir os passos que


serão apresentados:
Passo 1: Acople a ferramenta no cabeçote adequado ao tipo de
conector.Caso o êmbolo não esteja recolhido, faça-o empurrando
para trás, recolhendo-o totalmente;
Passo 2: Prepare o conector a ser aplicado, colocando o
componente “C” no cabo principal. Ajuste em seguida o cabo de
derivação e a cunha correspondente a conexão em andamento,
de modo a travar este conjunto com a ferramenta e cabeçote já
acoplados , encaixe este conjunto no conector preparado;

Passo 3: Coloque o cartucho adequado ao conector na culatra.

Passo 4: Conforme o passo anterior aperte a capa da culatra.


Gire em seguida a ferramenta através de sua manopla, de forma a
travar ainda mais o conjunto total formado pelo conector, cabos e
a ferramenta .

Passo 5: Com uma das mãos segurando na unidade de disparo e


a outra na martelo de borracha de aplicação, bata o martelo no
controle de escapamento de gás para dispara-la, efetuando-se a
conexão. A cunha é impulsionada pelo embolo acionado pela
deflagração do cartucho.
Passo 6: Após a detonação, gire a unidade de disparo no sentido
anti-horário e puxe-a para fora da culatra.

Passo 7: Verifique a condição geral da conexão e uma leve trava


deve ser formada na cunha, a qual indica que a conexão foi
finalizada com sucesso

Cartucho de Aplicação:

O princípio de funcionamento da ferramenta é o de


impulsão de um êmbolo contra a cunha do conector através da
denotação do cartucho metálico, o qual gera energia suficiente
para realizar a conexão. A detonação do cartucho metálico ocorre
pela ação de uma agulha existente no interior da unidade de
disparo. Esta agulha impulsionada pela ação do pino detonador
atinge a parte traseira do cartucho, provocando atrito entre cristais
detonantes, criando-se faíscas que provocam a queima da carga
existente no cartucho, com a conseqüente expansão de gases e
impulsão do êmbolo.
A ferramenta utiliza cartuchos metálicos vedados tipo festim,
que geram a energia necessária para movimentação do êmbolo
da ferramenta. Estes cartuchos possuem cargas específicas,
adequadas a cada tipo de conector, e são identificados pelas
cores vermelha, azul e amarela, na parte superior.
Local de identificação

da cor do cartucho
Os cartuchos são extremamente seguros e com índice de falha
quase nulo, desde que sejam seguidos os procedimentos de
utilização da ferramenta, e a mesma estiver em perfeitas
condições de funcionamento.

PERIGO: Nunca bata com a mão ou qualquer objeto na


parte traseira do cartucho onde estão localizados os cristais de
denotação.

Ferramenta para aplicação de cartucho metálico:

Acionamento por botão

Realizando uma conexão:

1- Posicione o conector.

2- Acople a ferramenta.
3- Aperte o conjunto.

4- Introduza o porta-cartucho carregado anteriormente.

5- Libere o gatilho girando o mesmo conforme mostra a figura.

6- Acople o conjunto de acionamento utilizando as marcações


para direcionar e facilitar o procedimento e gire o conjunto até seu
travamento.
7- Acione o gatilho girando confirme a figura abaixo.

8- Aperte o botão para realizar a conexão.

BOTÃO

Conectores perfurantes:

Os conectores perfurantes foram desenvolvidos para realização


de conexões em condutores isolados sem a necessidade de
decapagem do condutor. Sendo que a conexão é realizada
através de contatos dentados, que perfuram a isolação atingindo o
condutor garantindo total estanqueidade.
Fabricado em material plástico, utiliza contatos dentados em cobre
eletrolítico com acabamento superficial estanhados.

Os conectores perfurantes foram desenvolvidos para


realização de conexões em condutores isolados sem a
necessidade de decapagem do condutor. Sendo que a conexão é
realizada através de contatos dentados, que perfuram a isolação
atingindo o condutor garantindo total estanqueidade.

COMPONENTES DO CONECTOR

Porca Limitadora de Torque

Selador Superior

Capa

Capuz

Selador Inferior Corpo

Canaleta – Condutor Derivação

Canaleta – Condutor Principal

Utilize as abas laterais para


facilitar o início da instalação
1- Separe um dos condutores isolado do cabo multiplexado, solte
a porca fusível ao máximo e abra o conector o suficiente para
poder acomodar o condutor na canaleta correspondente à
principal.

2- Inicie o processo de aperto com as Verifi que que o condutor


mãos até que o conector fixe o de derivação deve
suficiente os condutores para ultrapassar o conector
posteriormente concluir a instalação para que o capuz seja
instalado, garantindo a
com a chave observando que na isolação da ponta do
região da conexão os condutores condutor.
devem estar em paralelo.

3- Durante a aplicação do torque com


a chave sextavada (estrela) ou
cachimbo, assegure-se de que os
condutores estão alinhados com as
canaletas do conector, observando
também o posicionamento correto da
chave pois a mesma deve estar na
parte superior da porca.
4- Dê o torque com a chave até romper a cabeça fusível do
parafuso. O rompimento indicará que o conector está devidamente
instalado.

Veja abaixo o detalhe do conector após a aplicação:


Conectores tipo parafuso fendido:

Confeccionado em liga de cobre nu ou estanhado com espessura


superficial da camada de 8 a 12 mícrons.

Utilização:

Dimensionado para conexões de condutores de cobre,


proporcionando uma conexão de alta condutividade e resistência,
fácil manuseio e instalação.

Grampos paralelos de alumínio:

Fabricado em alumínio de alta condutividade elétrica. Pode ser


fornecido com o composto antióxido, embalado individualmente
em saco de plástico. O(s) parafuso(s), porca(s) e arruela(s) são de
aço galvanizado a fogo.

Utilização:
Dimensionado para conexões de condutores de Al-Al ou Al-Cu,
proporcionando uma conexão de alta condutividade e resistência
mecânica, fácil manuseio e instalação.
Grampos parelelos de cobre:

Fabricado em bronze estanhado, com parafusos, porcas e


arruelas em aço galvanizado a fogo ou em bronze.

Utilização:

Dimensionado para conexões de condutores de cobre,


proporcionando uma conexão de alta condutividade e resistência
mecânica, fácil
manuseio e instalação.

Conectores à compressão:

Utilização:
É utilizado em ligações / derivações elétricas , tais como
ramal de consumidor, entrada de energia, entre outros.
Características:
Fabricado em alumínio ou cobre, de alta resistência mecânica e
condutividade elétrica.
Luva Estribo à compressão:

Utilização:
É utilizado para fixação de grampos de linha viva ou conectores
cunha.

Características:
Corpo é fabricado em liga de alumínio, com alta condutividade
elétrica e estribo de cobre eletrolítico estanhado.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Alicate hidráulico Alicate Mecânico

Grampo de linha viva de cobre e de alumínio:

Utilizados para derivação de condutores da rede primaria para


secundaria ou para transformadores, fabricados em latão, bronze
ou alumínio, de alta resistência mecânica.
Espaçador Secundário:

É utilizado para manter o espaçamento entre os cabos da rede


secundaria de distribuição, evitando os constantes desligamentos
em dias de chuvas e vendavais.

– Produzido em polietileno de alta densidade na cor cinza


– Alta resistência à tração, flexão e torção
– Resistente ao trilhamento elétrico
– Possui proteção anti UV

Faixa de Aplicação:
2 AWG -- 336,4 MCM
Fio 6 AWG - - 1/0 AWG

Instalação do espaçador:

1- Inicialmente passe o Espaçador por cima da rede secundária


verificando que os 3 pontos de fixação dos condutores fase
deverão estar voltados para cima, conforme mostra a foto abaixo.

Os pontos de fixação deverão


estar voltados para cima.
2- Após verificar o posicionamento correto do Espaçador inicie o
procedimento de aplicação utilizando um Alicate Bomba d’água 12
polegadas para auxiliar na fixação de condutores com bitolas
iguais ou superiores a 4/0 AWG. Para bitolas inferiores a 4/0 AWG,
a aplicação pode ser realizada com as mãos.

Manual: Posicione as mãos conforme mostram as fotos abaixo,


utilizando as abas laterais do espaçador para apoio. Empurre o
condutor para cima contra a lingüeta do espaçador e pressione até
acomodar totalmente o condutor.

Alicate Bomba d’água: Posicione o alicate conforme mostram as


fotos abaixo, utilizando as abas laterais do espaçador para apoio.
Pressione e gire o alicate para baixo.
Quando for necessário, finalize a aplicação com as mãos ou
ajuste o alicate.
3- Após a aplicação do condutor neutro (PASSO 2), inicie a
aplicação dos condutores fase conforme as situações mostradas
abaixo.

FASE A
Alicate Bomba d’água: Utilize as abas laterais do Espaçador para
auxiliar no apoio do alicate e realize a aplicação pressionando e
girando o alicate para cima.
Quando for necessário, finalize a aplicação com as mãos ou ajuste o
alicate.

Manual: Posicione as mãos conforme mostram as fotos abaixo,


utilizando as abas laterais do espaçador para apoio. Empurre o
condutor para baixo contra a lingüeta do espaçador e pressione
até acomodar totalmente o condutor.

4- Repita o passo anterior para as 2 fases restantes conforme


mostram as fotos abaixo.

5- Após realizar todas as etapas acima finalize a aplicação


certificando que os condutores encontram-se completamente
alojados nos 04 pontos de fixação.
Espaçadores instalados na rede:

Espaçadores losangulares:

O Espaçador Losangular Polimérico é utilizado como separador


de cabos protegidos em redes aéreas compactas de distribuição
com anel de amarração.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1- É a diferença de potencial elétrico entre dois pontos:

(a) fluxo de elétrons


(b) corrente elétrica
(c) tensão elétrica
(d) resistência elétrica
(e) potência elétrica

2- E a unidade de medida do S.I para corrente elétrica:

(a) volts
(b) amperes
(c) ohms
(d) watts
(e) coulombs

3- É a unidade de medida do S.I para tensão elétrica:

(a) volts
(b) amperes
(c) ohms
(d) watts
(e) coulombs

4- É o equipamento usado para medir a impedância em corrente alternada:

(a) voltímetro
(b) amperímetro
(c) ohmímetro
(d) wattímetro
(e) multímetro

5- Marque a opção que se refere a um voltímetro:

(a) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma grande
resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.
(b) Para verificar a tensão convém colocá-lo em série com o circuito, este deverá ter uma grande
resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.
(c) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma mínima
resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.
(d) Para verificar a tensão convém colocá-lo em série com o circuito, este deverá ter uma grande
resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.
(e) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma
resistência igual a do circuito que está sendo medido.

6- É um instrumento usado para medir a intensidade no fluxo da corrente elétrica que passa através da
sessão transversal de um condutor.

(a) voltímetro
(b) amperímetro
(c) megôhmetro
(d) wattímetro
(e) multímetro
7- Seu princípio de funcionamento consiste em geração e aplicação uma tensão em um equipamento,
fazendo então a leitura do fluxo de corrente entre duas partes do equipamento (ex: a carcaça de um
motor e seu bobinado).

(a) voltímetro
(b) amperímetro
(c) megôhmetro
(d) wattímetro
(e) multímetro

8- Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 110V, sendo percorrida por uma corrente
elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, o valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada.

(a) 10 Ω
(b) 30 Ω
(c) 20 Ω
(d) 50 Ω
(e) 70 Ω

9- Num detector de mentiras, uma tensão de 6 V é aplicada entre os dedos de uma pessoa. Ao
responder a uma pergunta, a resistência entre os seus dedos caiu de 400 kΩ para 300 kΩ. Nesse caso, a
corrente no detector apresentou variação, em µA, de:

(a) 5 µA
(b) 10 µA
(c) 15 µA
(d) 20 µA
(e) 25 µA

10- Duas lâmpadas, L1 e L2, são idênticas, exceto por uma diferença: a lâmpada L 1 tem um filamento
mais espesso que a lâmpada L2. Ao ligarmos cada lâmpada a uma tensão de 220 V, observaremos que:

a) L1 e L2 terão o mesmo brilho.


b) L1 brilhará mais, pois tem maior resistência.
c) L2 brilhará mais, pois tem maior resistência.
d) L2 brilhará mais, pois tem menor resistência.
e) L1 brilhará mais, pois tem menor resistência.

11- A figura abaixo representa parte do circuito elétrico ideal de uma residência, com alguns dos
componentes eletrodomésticos identificados. Na corrente alternada das residências (chamada de
monofásica), os dois fios recebem os nomes de "fase" (F) e "neutro" (N) ou "terra" (e não "positivo" e
"negativo", como em corrente contínua). O fio fase tem um potencial elétrico de aproximadamente
220V em relação ao neutro ou em relação a nós mesmos (também somos condutores de eletricidade),
se estivermos descalços e em contato com o chão.

Das quatro afirmativas abaixo, apenas uma está errada. Assinale-a.

(a) Quando todos os equipamentos estão funcionando, a resistência elétrica equivalente da residência
aumenta, aumentando, também, a corrente, e, por conseguinte, o consumo de energia.
(b) Todos os equipamentos de dentro da residência estão em paralelo entre si, pois cada um deles pode
funcionar, independentemente de os outros estarem funcionando ou não.
(c) O disjuntor J deve ser colocado no fio fase (F) e não no neutro (N), pois, quando o desligarmos,
para, por exemplo, fazermos um determinado serviço elétrico, a casa ficará completamente sem
energia, eliminando-se qualquer possibilidade de risco de um choque elétrico.
(d) O fusível ou disjuntor J está ligado em série com o conjunto dos equipamentos existentes na casa,
pois, se o desligarmos, todos os outros componentes eletroeletrônicos ficarão sem poder funcionar.

12- No circuito a seguir, qual é a leitura do amperímetro?

(a) I = 0,2 A
(b) I = 10 A
(c) I = 5 A
(d) I = 2 A
(e) I = 500 A

13- Um chuveiro elétrico é submetido a uma ddp de 220V, sendo percorrido por uma corrente elétrica
de 10A. Qual é a resistência elétrica do chuveiro?

(a) 2.200 Ω
(b) 0,045 Ω
(c) 22 Ω
(d) 2 Ω
(e) 2000 Ω

14- Nos extremos de um resistor de 200 Ω, aplica-se uma ddp de 24V. Qual a corrente elétrica que
percorre o resistor?

(a) 4.800 A
(b) 8,33 A
(c) 0,12 A
(d) 12 A
(e) 20 A

15- Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 110V, sendo percorrida por uma corrente
elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, o valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada.

(a) 60,5 Ω
(b) 5,5 Ω
(c) 0,05 Ω
(d) 20 Ω
(e) 605 Ω
EXERCÍCIOS DE LEI DE OHM
01. Um condutor de cobre apresenta 1,0km de comprimento por 10mm 2 de secção e uma resistividade
de 0,019 ohm . mm 2 . Aplicando-se uma diferença de potencial de 38V, que intensidade de corrente
elétrica irá percorrer o fio?

(a) 10A
(b) 20A
(c) 30A
(d) 40A

02. O valor da resistência elétrica de um condutor ôhmico não varia, se mudarmos somente:

(a) o material de que ele é feito;


(b) seu comprimento;
(c) a diferença de potencial a que ele é submetido;
(d) a área de sua secção reta;
(e) a sua resistividade.

03. Se um resistor de cobre tiver o seu comprimento e o seu diâmetro duplicado, a resistência:

(a) é multiplicada por quatro;


(b) permanece a mesma;
(c) é dividida por dois;
(d) é multiplicada por dois;
(e) é dividida por quatro.

04. Os choques elétricos produzidos no corpo humano podem provocar efeitos que vão desde uma
simples dor ou contração muscular, até paralisia respiratória ou fibrilação ventricular. Tais efeitos
dependem de fatores como a intensidade de corrente elétrica, duração, resistência da porção do corpo
envolvida. Suponha, por exemplo, um choque produzido por uma corrente de apenas 4mA e que a
resistência da porção do corpo envolvida seja de 3000W. Então, podemos afirmar que o choque elétrico
pode ter sido devido ao contato com:

(a) Uma pilha grande 1,5V.


(b) Os contatos de uma lanterna contendo uma pilha grande 6,0V.
(c) Os contatos de uma bateria de automóvel de 12V.
(d) Uma descarga elétrica produzida por um raio num dia de chuva.
(e) Os contatos de uma tomada de rede elétrica de 120V.

05. Para empregar a equação R =U/I podemos usar:

(a) U em ampères, R em volts e I em volts.


(b) U em volts, R em ohms e I em ampères.
(c) U em ohm, R em ampères e I em volts.
(d) U em watts, R em ohms e I em ampères.
(e) U em joules, R em ohms e I em volts.

06. Um chuveiro elétrico de resistência elétrica igual a 100 Ω é submetido a uma d.d.p. de 60 V. A
intensidade de corrente que o percorre vale:

(a) 6,0 A.
(b) 12A.
(c) 5,0 A.
(d) 6,0 × 102 A.
(e) 6,7 × 10-1 A.
Palestra Treinamento Comercial Ampla INCESA – fabricante de conexões elétrricas (cedido)

PT RD 06-002 Escelsa / Enersul – Estruturas para Redes Compactas Protegidas / 1997

Milesi – Darlan Pinheiro Básico de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade / 2007

AMPLA – PST 002 – Procedimento Básico para Segurança do Trabalho – Rev. 1 / 2008

AMPLA – PTR 033 – Procedimento para Construção de Redes Aéreas de Baixa e Alta Tensão
Desenergizadas – Rev. 1 - / 2008.

Duque de Caxias / RJ
Produção da Equipe da Escola Técnica Atenew
Parceria com a CET Engenharia / AMPLA
Ano 2010

Associação Técnica Educacional Neo Wilsen – ATENEW


CNPJ: 07.355.581/0001-23
Alameda Francisco de Miranda Lote 09 – Quadra 01
Jardim Primavera – Duque de Caxias / RJ
Telefones: (21) 3654-4011 / 2776-9233
Domínio Público - Acesso: www.atenew.com.br

Você também pode gostar