Você está na página 1de 2

A Espiritualidade como mobiliza-dor do cuidado em sade mental:

percepes e possibilidades de interveno de profissionais dos dispositivos


de sade mental de Parnaba-Piau.
A dimenso da espiritualidade em sade trabalhada pelos profissionais da
sade mental?
Como os profissionais compreendem as concepes de espiritualidade dos
usurios dos servios de sade mental;
Se trabalha sobre algum aspecto nos dispositivos de sade mental a
espiritualidade dos usurios e dos profissionais da sade mental;
A produo do cuidado em sade mental influenciada pelas concepes
de espiritualidade dos profissionais e usurios dos servios ;

Resenhas
LVI-STRAUSS, Claude. A Eficcia Simblica. In Antropologia Estrutural.
So Paulo: Cosac Naify, 2008.
Claude Lvi-Strauss (1949/2008) no seu artigo a eficcia simblica lana luz
a uma questo intrigante sobre as curas religiosas, para ele o que faz
funcionar a cura xamanica o compartilhar de crenas entre a paciente, o
xam e o seu circulo social e a produo de sentido para as representaes
mticas individuais da paciente no complexo emaranhado dos mitos
coletivos elucidados pelo xam no seu ritual de cura. Lvi-Strauss abre o
caminho para discutirmos como as curas espirituais funcionam; como as
crenas podem influenciar nos nossos comportamentos e aspectos de vida,
associa a cura do xam a cura do psicanalista, s que enquanto um opera
no mundo da representao pessoal o outro utiliza das representaes
coletivas para exercer a cura dos indivduos estando na funo simblica
dos seres humanos a eficcia de ambas as tcnicas.
as terapias religiosas curam ao
impor ordem sobre a experincia catica do
sofredor e daqueles diretamente responsveis
por ele. Na maioria dos casos, as terapias
religiosas so abordadas sob a perspectiva do
culto enquanto campo organizado de prticas e
representaes, ao interior do qual o especialista
religioso manipula um conjunto dado de smbolos
para produzir a cura. Para que os smbolos
religiosos funcionem, isto produzam cura,
preciso que sejam compartilhados pelo curador,
o doente e sua comunidade de referncia;
usualmente, toma-se como pressuposto este
compartilhar de smbolos e significados entre os
participantes do processo de cura. (p. RABELO, 1993, p316)

Você também pode gostar