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8 de woeés que esto endo este liven so prova- velmente estudantes universitrios, o logo ingres- sro na universidade, Seu estado de sociologia de ‘er eavolver trabalho independentee tempo em sala de aula. Presumo que voc? estude ao lado de colegas, os quais vo en- ‘conta uma ou mais vezes por semana, e Sea iatoduzide 3s principais dias da sociologia por um professor ow instruior ‘que db aulastesricas,conduza discusses e estejadisponivel pra consiias ou aus particulares com hora marca. Na re Tidade.¢ provivel que grande pare da sia ecacacio sea orien tad dessa forma — uma combinagio de interacin peso, bul colaborativo e estudo independente Porém, © que aconteceria caso a sua eocaclo deixasse de incluir componentes de contato pesigal,e Vooé pudesse con- hi cursos inteiros sem jamais encontrar pessoalmente seus colegas ou seus instrutones? Até bem pones tempo, era dificil seques imaginar uma possbilidade dessas. Embora 08 cursos por comespondncia jf permitam, hi bastante tempo, que at essoasestudem fora de ambientes educacionais formais, eles ‘oso muito completos ou interativos. A Bvtain's Open Uni- versity (Universidade Aberta da Gra-Bretanla), fundada em 1971, oi pioneira no uso da elevisio paca o aprendizado adi ‘inci ma educagao de njvel superior. Seas programas so trans- mits pela BBC nas primeiras horas da mana e tarde da noi- 'e- Osestudantes combinam esses programas com materiaises- exits, trabalhos por correspondéacia, reuaises com um tutor pssoale cursos de verso com outros estudantes Dessa forma, les conseguem fazer cursos de graduagio de alta qualidade em ‘asi =e, muita vezes, enquanto ainda estio em um emprego, A Open University ornou-se a maior wniversidade do Reino Unido e, cada vez mais, ela vem inserindo a internet em sea ‘io de aga ~ porém mantendo seu compromisso por avo de ‘ma mistura de encomtros com seus alunos. Outro exemplo da nova geracio de instituigdes educacio- ‘as que esto aproveitando o poder di intemet para revolucio- tara face tradicional da educacio é a University of Phoenix (riversidade de Phoenix), nos Bstados Unidos, Fondada em 1989, € a maior universidade ofiiaimente reconhecida dos BUA. No entaato, se contririo da maioria das grandes univer- sides norte-americana, ela iio pode orgulharse deter win ‘campus gramado, uma vasa biblioteca, um time de futebol ou lumcentr ds estudantes. Os 68 mil alunos matriclads nani ‘Yetsidade encontram-se interagem predominantemente ats és da imtemet—0 “campus on-line” da Universidade de Phoo- ‘ou em uin dos mais de 50 “‘ceatros de aprentizado” loca lizados em grandes cidades por toda a América do Norte, A Universidade de Phoenix oferece mais de uma dizia de Drogramas de graduacie que podem ser conclus integral Mente on-ine.© gue tom irlevante a efetiva lcalizago geo- {tific dos alunos, Cainas de correio on-line para 08 arupos “ubottuem as salas de aula de verdade: em vez de fazerem suas 16: Educagao apresentagtes ou discutrem idsias pessoalmente, os alunos co- Tocam seus trabalios a sala de aula elena pata seem ios pelos emais alunos pelo instruto Exist una bibhoteca ele- ‘e0nica A dispesigo para os estudanes competarem sas pes- ole 6 ela ae aa: go. Sue ‘fie 2d < sa. i O aprendizado a distancia por meio da internet evita al. gos deses desafos bésicos. Formam se pequetos grupos de ‘sudo, seunindo entre 104 15 pessoas, que trocam idéias en- tresiegularmente. Os instrutores do curso tém condigdes de cfeecer uma assistncia individual e de responder a pergun- tus por e-mail, diminuindo assim 2 sensagfo de isolamento dos estadantes. Os cursos por meio da internet tentam repro- fuze todos es elementos do aprendizado tradicional ex um ambiente on ine. “até mesmo as universdades convencionsis vem adotando nedidas para também funcionarem como “universidades ele trices” ~consérci de insituigdesestdo partilaando on-line recurso académicos,insalagSes par pesquisa, -quipe dacen- ‘= alunos. As universidades de todo o mundo esto recone ‘endo os Beneicios dessas parcerias com outrasinsituigies, jas contibuigdes complementam as suas proprias. Com a palifersio das bolsas de estudo eda inovagaotecnol6pica, € impossvel, mesmo para as inttugses de elit, continuarem li- ‘erando of svangos em (ads a8 displ, Por meio dis par ‘arts online, elas podem somar seu conbecimento especiali- ado, disponibilizando-0 a estudantes e pesquisadones dentro so conssrcio. Os estudantes de Londres, por exempl, podem. acess bibliotecas on-line em So Francisco, nos Estados Uni- os, enviar e-mails para equipes académicas especializadas de ‘unique lugar quando quserem escarecer dévidas ¢colaborae em projetos de pesquisa ‘No RU, hi também mudangas no sentido de se riarem programas distintamente novos de aprendizado na internet para uma rede global de estudantes. im fevereiro de 2000, David Blunket, soeretirio da Bdueagio do Emprego do RU, snuneiou os planos para a criagko de unta universidade no RU, com hase na web, que reuniia elementos do melhor da edu- apo britdnica,disponibilizando-os para estudantes do mun Aoiteio, ‘A educacao e a nova tecnologia das comunicagées A ditusio da tecnologia da informagéo jé ests influenciando de diversas maneiras a educagio nas escolas, A economia do conhesimento requer uma mio-le-obra familiarizada com a ompitago, eet cas vez mal claro que a educa pode, © deve, exereer um papel decisivo para suprir essa necessida- «&. Embora o mero de computadores doméstcos tena dis- Parndo nos kimos anos, muitas criangas ainda nto tém aces- So esse equipamento em casa, & por esta raz que 28 ese0- {as sto um foro crucial para os jovens aprenderer e s fan ‘ierizarem com a capacidades dos computadores econ a tec- ologia on-line ‘Ao longo da sltima década, houve uma completa teapsfor- ‘magio no emprego da tecnologia nas escolas, com uma série de iniciatvas nacionais que visaram b modemizagSo © & com: Putadorizagio ds escolas britinicas. © riimero médio de com- “Cada un oando pra sa ela” Ti Hew Yoke Cate, 1999, a Sr a ‘putadores por escola soften um aumento impressionante—cer- a de 96% das cxiangas com idades entre Se 15 anos tim aces- so acomputadores na escola. Até 1998, as escolas seeundrias Driinicas tina uama media de LOL computadores cada w so passo que, nas escola primarias, a média era de 16 (HMSO, 2000), Até 1998-1999, 93% das escolas buitinicas secundérias © 62% dan prmérias podiam acessar a internet. A National Grid for Learning (Rede Nacional de Aptendizado),langads em 1998, foi peojetada para que, até 2002, todas as escolas, faculdades, universidades e bbliotecas do pats estejam co- nectadas, Segundo o documento oficial de politica do gover- no (de 1997) Connecting the Learning Society, essa rede ‘possibiltaré que as instituigdes educacionais espalhadas pe lo pus coletem ¢ eompasilhem dads entre si. Os professo- tes poderio discutir 0 desenvolvimento dos curticulos & ‘comparilhar expetiéncias hem-sucedidas com professores Us outras escolas. Os estudantes podem acessar arede ~ mes- mo a partir de computadores domésticos — para procurar ma- terial adicional que auxilie no desenvolvimento das habilida- ses de leituta,redagio e matemstica. Bscolaslocalizadas em egidesisoladas poderio eriar links com insituigdes em ou ‘wos pontos do pais e comparilhar atividades relacionadas 20 aprendizado. Estudantes de linguas estrangeiras poderao acessar falantes natives para praticarem o idioma e pedirera auxtlio. ‘A tecnologia dentro da sala de aula © avango da concepeaio moderna da educaglo esteverelaciona- do a vias outras grandes mudangas que overreram no século XIX. Una delas foi o desenvolvimento da. impressio ¢ 0 ad ‘yento da “cultura dos livros" A distribuigso em massa de I 0s, jorais¢ outros mets impressos foi um aspecio tao ca- 408 _ union Goes "cteristion da evolugio da sociedade industrial quanto. foram «8s miquinas eas fibricas. A educapo trouxe as abilidades da leitura, da eserita eda aritmeética,sbrindo o acesso ao mundo «la tia impressa. Nada representa melhor a escole do que © Livro escolar ou tivro-texto. Para muitos, tudo isso estédestinado a mudar com 0 uso crescente dos computadores ¢ das tecnologias de maitimiia ne educagio, Serd que a internet, o CD-ROM e 0 video ird0 substituir cada vez mais o livto didtico? E sera que as eseo- 42s continuario existindo em um formato semelante a0 a alse, na hora de aprender, as eriangasligarem o computador com vez de auvirem o professor? H& quem diga que as novas {eenologias nio apenas se somario ao curricula existente,co- mo acabardo enfraquecendo-0 transformando-o, pois os jor vens de hoje jd esto crescendo em uma sociedade voltada para ainformagio e para & midi, estando ber» moaisfnilia- "zados com as teenologias desta do que a msioria dos adal- tos ~inelusive seus professores Alguns estuiosos que observam ease fenémeno fala de ‘uma “evolugo na sala de aula” —o advento da “realidade vir tal do desktp” c da sala de avla sem paredes. Poucas dividas ‘estam em relagdo a0 fato de que os computadoressrpiaram ® oportunidades a educayao. Eles oferecem as eriancas @ ‘chance de traalharem de forma independente de pesquisater| ‘picos com a gjeda de tecursos on-line de sproveitarem soft ‘ares educativos que permitem a elas progredizem em seu rit ‘mo. No entanto, 2 visio (ou pesado) de salas de aula com criangas que aprendem exclusivaamenteattavés de computado- es individuaissinda nao se transformou em relidade, Na vee- dade, a imagem da “sala de aula sem paredes” parece bastante dlistante por uma simples razdo: no existem compatadores su ficiontes na escola ou em casa! Mesmo escolas gue possuam ‘muitos recursos precisam desenvolver programas de revera- mento que estabelegam horérios para que 95 alunos possam Uullzar as estagdes de trabalho, Em escolas que contam com tum aimero limitado de computadares,¢ provavel que 0s alu os passem apenas alguns minutos por semana dinte de um ‘computador, ou tenhar alas de teenologia da informa em Pequenos grupos. A majoria dos laes ainda silo possi um ‘computador: Em segundo Inger, a maior pate dos professotes ainda ve ‘0s computadotes como um suplemento para as ales tradicio ‘ais, € nfo como um instrumento pata substity-fs, Os alunos posiem utilizar os computador para conc tarefas que ese- jm dentro do curriculo-padrio, como prodizir wm proeto de Pesquisa ou investigar os acontecimentos do dia. Mas sio pou £08 os educadores que enconiram na teenologia da informagio| ‘um meio capac de substituir 0 aprendizadoe a interagdo com professores homanos. O desafio para os professores ¢ aprender ‘integra as novasteenologias ds informagio as aulas de uma ‘forma signidicatva sensata em termes educacionais Aeducagao e a disparidade tecnolégica Aina nfo se sabe se as novas teenologias trario as implica ‘goes radicnis para a educagio alegadas por algumas pessou, 0s ents chamam atengdo para 0 fato de que, mesmo que ‘las zerem resultados importantes, estes podem servie pata re. forgar as desigualdades educacionais. pobreza informaciy. ‘nal pode se somar s privagbes materiais que atvalmente pro. duzem esse cfeito sobre a educagio escolar. O simples rims das mustangas teenol6gicas e a demanda que os empregudors ‘mde rabalnadores que etejm faaliarizados com «compa ‘ago posi signifiear que a indivduos que forem teenclog catente competentes sairuo na frente dagueles que tém paca experiéncia com computadores, Algumas pessoas jf temem 9 surgimento de um grupo de cluidosdigitais” dentro das sociedades ocidentais. Erbe. 120s pises desenvolvidos registrem os ais altos niveis mun, isis de uso de computadorese da internet, dentto dessis S0- iedades existe desigualdades bruais quanto a esse aspect, a bastante tempo, muitas escolas e faculdades vem sofrendo ‘com a insutcidocia de verbas ew aegligencie: mesmo que es 28 institngies se beneficiem com esquemas de distibuigao dle hardwares de segunda mao para escolas, las precisam s+ uirirconhecimento tcnico especializado e eapacita-se para cnsinar as habilidades da tecnologia da informagéo aos seus alunos. Coma o mercado para especialstas ds computagao é muito forts, varias escola lutam para ata e manter profess res dessa fra, que receheriam salérios bem maiotes no setot privado, ‘Todavia, a disparidade tecnol6gica existente dentro das sociedades ocidentais parece menos relevante se comparada an “abisino digital” que separa as salas de aula do Ocidente sas sales de aula do mundo em deservalvimento(veja Capi tulo 15 “A Midia e as Comunicagses de Massa", p, 367). A medida que a economia global passa se fundamentar cada ve2 mais no couhecimento, existe wm risco real de que os pa ses pobres fiquem ainda mais marginalizados em fungi ds 1980 fo, em mea, 15 pontos superior ao dos grupos dst época ~ exatamente 0 mesmo tipo de diferenga mia que atualment separa. os negos ds brancos sono significa que hoje as criangasestejam nascendo com ama inteigencia spe vior de seus pis ou av6s; presume se que esa alterago 38 uma conseqiéncia do aumento da prosperidade e dan von- sens socisis. A dstcia mia que Separaosbrancos dos af amercanos em terms soa vecontmicns é no minim, grande quanto aqula que se percebe entre diferentes erage, sufiiente para explicaravariagdo nos escores dos textes 2 ‘QU. Ao mesmo tempo, as escores métios de grupos ints ‘io coneegusm prover o nivel de otligncin de nenbusm sem ‘ro expatica desse grupo. Anda que a variates entre os i Aivguos que infventam os excores nos testes de QI. postam ex em pate, genéticas, a idéia de que algumas ragas so, ema ‘dia, sis ineligentes do que outras continua send impro- fadeeimprovivel, The Bol! Curve Wars in The Beil Curve Wars, diversosestudiosos renomados uni ‘am-sea fim de examina as idéias de Hermstein e Murray. dior do volume descreve The Bell Curve como “a obra de ‘since social mais incendiria da tkima década”. As alega- gfese devlaagbes presents nessa obra “provocaram ui ava Ian de cass 20 editor em todas as prineipaisrevists jor- nai, sem falar nos comentiios que foram ao ar durante in eros programas de eiio e de televisio" (Fraser, 1995, p. 3). ‘Segundo Stephen Jay Gould, um dos colaboradores de The Bell Curve Wars, ernsicin Museay eso erados em quatro onts principals. Fle contesta suas alegagées de que a intel _focia poss ser deserita por meio de um inca nmero de Q4.; que as pessoas possam ser classifica de um modo signi- ‘ieaivo wo longo de uma tnica escala de inteligéncia de que a ineligdncia se origine essencialmente na herange genstica; © de que cla no sofra alteragbes. Ble mostra que cada uma des- 3 uposigdes 6 questionsve, Howard Gardner, outro colaborador, sustenta que um s&- colo de pesquisa serviu para dissipar a nogio da “ateligén- is" como uaa categoria geal. Existem apenas “ineligencias| nitiplas” — inteligeéncia prética, musical, espacial, matenxé- tea ¢ assim por diante. Outros colaboradores do The Bell Curve Wars aleyam que no hé uma relagdo sstemtica entre sescores dos testes de Q.L. © 0 posterior desempenho profis- sional, sua reayo comum & channar esa teoria de “pseudo- Gould conclui (1995, p22): "Devemos combuter a doutel- ‘mado The Bell Curse porque ela eta erradae porque, 5 ative clair acabar com todas as possibilidades de que a ineli- twa do sec hummano venha a se desenvolver de forma adequa ‘4. claro que nem todos m0 podemos ser ciemitas espaciais ou cinagives neurovasculares, mas, para aueles que nfo con Seguem ter essasprofissdes, fica. a posibildade de se tornarem Inisicos de rock ou atletas profissionais(e ganhar auto mais Prestigio social edineio com iss." 'nteligéncia emocional e interpessoal Enn seu livo que tem por titulo préipro tema, Daniel Gole- ‘man (1996) argumenta que a “inteligéncia emocional” pode ‘er, no mimo, to importante quanto o QL. para determine S603 daremies bem ou mala vida. A intligéneia emocio- al refere-se ao modo como as pessoas utiliza suas emoges = as habildades da automotivacéo, do autocontrole, do ent sitsmo e da perssténcia! De modo gers, essas qulidades nfo So hordadas, © quanto mais se ensinarmos para es eiangas, "slo sero as suas chances de sproveiteen suas capacida- inteloetaie Socuoom 421 Segundo Goleman (1996, p. 34), "Meso o mais brilhan- te dos homens pode afundar-se em mares de paixdes desen- freadaseimpulsos incontrolives; pessoas que tem Qs altos podem ser péssimos marinheiros de suas proprias vidas”. Es- se € um dos motivos pelos vais fo hé uma boa correlagso ‘ene as avaliagbes da inteligéncia comam ¢ as conquistas posteriones, Assim, um estado acompantow 95 alunos de Harvard que se formaram na década de 1940, Até a maturdsde, aqueies que haviam obi os escores mais alts no teste de Q4. na faculda- se inham apenas um pouco mais de sucesso em sas careiras {do que os alunos que tiveram escores mais baixos. Outra pes ‘quisa observou o outro extremo da escala dos testes de Q.1 Fo ‘am estudados 450 meninos ~ dois tergasdelesprovenientes de famntis que recebiam auxilio da previdénciae todos vindos de ‘um regio pobre situada prOximo’a Harvard. Um tergo dos mae- ‘inos tinha Qs inferiores 290. Mais uma vez, 0 QU. tove ape ras una pequens ligago com suas carciras posterioes, Por exemplo, 7% dos homens que tinham Qs inferiores 80 es- tavam desempregados, mas essa era a mesma situagio de 7% slaqueles cujo QL estva acima de 100, Habilidades da intin- cia, como lidar com a emogoes ¢ dat-se bem com os outros, Toram progndsticos melhores, Como explica Howard Ganiner (1993, p99 Inelignci nerpssoal a hablidade de entender os ons ‘gue os mesva como eles sham, com tralbar cong: ‘atvament com eles. Vendedores,poitons,profesrores, ct nics ¢lideesrelgiosos de sucesso provavelerie 830 ind ‘videos com ao gra de intlgenen intrpessoa. niga Snrapessoal(.)€ una capacidade que o ver hams tm de ‘riarum modelo preciso, veridca de mesma e poet ul 2 este mex pra opera om efiedcia navi. Precsamosrevisarwosas opinies a tespeit da inteligeacia para incluir a dversidade de fatores que contsbucm para 0 sucesso n8 vida. Ua idéiasemeliante também se plica& ipa elucagio. A educagdo¢ um conesito ais ample do 4ue o ensino escolar formal, e também pode deixar de set considerada um estigio de preprago que antecedeo ingres- 0 do indviduo no mercado de trabalho. A medida que mada : teenlogi, mudam as habildades, c mesmo sea eucagio {or vista «patie de um pomto de vista puramente vocacional ~ como eapaz de proporcionarhabildadesrelevantes para 0 trabalho ~ a maoria dos observadores concord que, nfutl- +, 0s inv precisa de ura educapdo que se estenda por toda a vida, Conclusao: um aprendizado que se estende por toda a vida [Novas tecnologias e o avango da economia do conbecimento cstéo tansformando idéiss tradicionas eferentes wo trabalho € 2 educapdo. O simples ritmo da modangas teenoligias est serando uma rotaividade hem mais aclerada dos empregos do ue se veriticava antigamente, Como vimos neste expo, e 1 Capitulo 13 (“Trabalho e Vida Econmica”), hoje em dia, 0 tteinamento © a obtengdo de qualifcagses vem ocorreado ao longo da vide, e no apenas uma vez, na juventude, rofiscio. nals que estfo na metadede suas crreiras passaram a optr por ‘vestirnaatualizagéo de suas habilidades por meio de progr mas de educagso continuados edo apreadizade por mie da lermet. Muitos empregadores agota abrem a possibilidade do treinamentos no emprego aos seus wabalhadores como forma e intensificar o sentimente de leuldade eamplia & base de ha bilidades da empresa Assim. como nossa sociedad continua se transfocmando, 48 convicydes ¢ institugSes tadicionais que a sustentam tan, bem sofrem mudangas. & idéia da eduagio — que implica a ‘tamsmisséo estrturada do conhecimento dento de urna in 'uigHo formal — vein dando passageta a uma noc mais ampla de “aprendizado” que ocorre em una diversidade de ambien. (es, Odeslocamento da edueagdo" para 0 “aprendizado” nao é inrelevante. Os aprendizes «ave podem extair insights de wana multiplicdade de fontes, ‘80 apenas dentro de um cen institucional. A Enfase sobre » eprendizaso reconhece que as habilidades ¢o conbecimento podem ser adquizidos por meio de todos os tipos de contato ‘com amigos e vizinhos, em semindriosw museus, em conversas ‘bar da esquin, através da imtemet ede outios mcios de co ‘municagao, e asia por dante Essa mudanga de éafase em diregto & um aprendizado ‘que se estende por toda a vida ji pode ser percebida dentro 1s propriasescolas, onde cresce © ndmero de opoctanidads ara os alunos aprendcrem fora dos limites da saa de ana. As footers entre a5 escola ¢ 0 mundo exterior estio send dag rubadas, mio apenas via ciberespago, mas tabém mo mands {sieo. O “aprendizado assistencal”, por exemplo, canoe ‘on no eszio de muitasescolassecundérias norte-amercg tas. Como parte dos requisites para se formarem, os alunos a scars wn certo nimero de horas para trabalho Volts ng comunidade, Parcerias com o empresariado local também oe tarts comuns nos FUA e no RU, promovend ainterghy 8 igagbes entze estudantes profissionas adulios que ene ‘em o papel de mentres, Com o intuito de estimlaros cidadaos a darem contin: dade no seu processo de aprendizao, langoi-se inn inovadoe “banco de aprendizado” na Ora: Brotanha, Uma vee que oi sividuo tena feito um pequeno iavestimenta inieial ery sus Conta de Aprendizado Individual (CAL), 0 Estado contri ‘com um quanta maior. As pessoas podem utiliza suas CAs Para. o papamento de cursos edcativs de qualquer tio, in luindo o retreinamento para a aquisigéo de novas babi des técaicas ou profissionais, Uma “universidade para ain «distria” ~ composta por centros de aprenizadolocais situa dos em lugares como igre, supermercados e cubes de fy. ‘ebol —servird para estimular as pessoas a continusrem bus cando uma educagdo para si mesnias dentro de suas prépras comunidades. Essa iia de um aprendizado que se estenda por ta avi {61 € fundamental pars as madangas em dirego @ uma socio de do conhecimento, Alsi de ser essencial para uma inode. ‘obra bem especialzada e moxivada,o aprendizado tambm de Ve Ser visto em relagdo a valores humanos mais amplos. 0 spsentizado € tanto un meio quanto ura fnaidade para 0 pro- ‘ode um autoidaismo pleno ¢ autinomo a servigo do at- fedeseavovimento eda autocompreensio, Noh nada de wis- pico mess dia, na verdade, ela eflete os ideas humanists da Pontos Principais 1. A edducasio, em sen formato modemo, envolvendo & instruggo de alunos em estabelecimentos escolares espe

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