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MANDADO DE SEGURANA. TRABALHO ESCRAVO.

ILEGITIMIDADE PASSIVA
DA AUTORIDADE INDICADA COMO COATORA. A competncia para o
processamento e julgamento do mandado de segurana definida pela
autoridade indicada como coatora. mngua da prova de quem praticou o
ato coator, no razovel presumir que este esteja na alada do Ministro de
Estado do Trabalho, se as informaes que prestou do conta de que a
incluso na indigitada lista compete Diviso de Fiscalizao para a
Erradicao do Trabalho Escravo - Detrae (e-stj, 166). Obiter dictum,
enquanto vigentes os efeitos da medida liminar que excluiu a impetrante do
aludido cadastro, faltou o pressuposto do art. 4 da Portaria Interministerial
n 02, de 2011, a seguir transcrito: "Art. 4 - A Fiscalizao do Trabalho
realizar o monitoramento pelo perodo de 2 (dois) anos da data da incluso
do nome do infrator no Cadastro, a fim de verificar a regularidade das
condies de trabalho. 1 - Uma vez expirado o lapso previsto no caput, e
no ocorrendo reincidncia, a Fiscalizao do Trabalho proceder a excluso
do nome do infrator do Cadastro". Com efeito, o "perodo de 2 (dois) anos"
referido no caput da aludida norma corresponde ao perodo de dois anos de
permanncia no indigitado cadastro. Segurana denegada.

(STJ - MS: 20362 DF 2013/0254472-0, Relator: Ministro ARI PARGENDLER,


Data de Julgamento: 28/05/2014, S1 - PRIMEIRA SEO, Data de Publicao:
DJe 27/06/2014)

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