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Swaps das Empresas Pblicas de Transportes

Tribunal de Londres d razo ao Banco Santander


Totta
Lisboa, 04 de maro de 2016. Foi hoje conhecida a sentena do Tribunal ingls na ao instaurada
pelo Banco Santander Totta contra as empresas pblicas Metropolitano de Lisboa, Carris, Metro
do Porto e STCP, sobre nove contratos de Swap celebrados com estas empresas.
Recorde-se que no incio de 2013 as referidas empresas pblicas tomaram uma deciso unilateral
de considerarem tais contratos invlidos, suspendendo os pagamentos contratualmente devidos.
Recorda-se ainda que o Banco Santander Totta se esforou por alcanar uma soluo negociada
que, dentro do razovel, minorasse os prejuzos para o Estado Portugus decorrente dos
contratos.
Perante o insucesso das negociaes, o BST viu-se forado a lanar mo do mecanismo de
resoluo de litgios contratualmente previsto e suscitou a interveno do Commercial Court de
Londres pedindo ao Tribunal que se pronunciasse sobre a validade dos nove referidos contratos
de swap celebrados com aquelas empresas pblicas.
O processo teve incio em maio de 2013 e o Tribunal de Londres teve acesso a vastssima prova
documental, testemunhal e pericial. Para alm da audio de testemunhas, foram igualmente
ouvidos em Tribunal, como peritos jurdicos de direito portugus, cinco professores
universitrios, e, como peritos macroeconmicos e financeiros, outros quatro acadmicos e
profissionais de reputao internacional todos indicados pelas partes.
Menos de trs meses depois do encerramento da audincia de julgamento, o Commercial Court
de Londres emitiu uma Sentena exaustivamente fundamentada, dando integral ganho de causa
ao BST.
Para alm de reconhecer total razo ao BST, o Commercial Court de Londres realou ainda que
ficou claro ao longo de todo o processo negocial que o BST aconselhou devidamente as empresas
pblicas no momento da celebrao dos contratos de swap. Afirma-se igualmente na Sentena
que a posio do BST na negociao e celebrao dos nove contratos em apreciao foi sempre
de total correo e lealdade para com as empresas pblicas. O Tribunal reconhece ainda que no
momento da contratao todas as partes tinham boa razo para crer que os contratos serviriam
os melhores interesses das empresas pblicas e que foi nesse contexto que foram formalizados
entre 2005 e 2007.

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