Você está na página 1de 36
Cam w otis de *Cudernos de Vestas, Ccuraos, sementor 2 Sinopiee, pretende laser @ Universidade da Bad em cola: oracao com a Divraria Progresio Battie, ria. contribuiedo hteratura sidatica de nivel superior em noswo idioma, Destinam se tes, comin a a propa tntagdo 0 inden, a iblcaeto de eaque us de cw :0s,unidades dos programas de eaten tobiitvn emdlares ees "po, tais come plowoy de pesquias, ect shes parciaie de textos estrangeirn sire ‘ssunios dx posse! ttorcase enrienlar evince ee rattan a Sines Cente, artsice ov erecta mat xtada consti, sem did ane ‘cwatvada assim q_responsadiidade Inlezeturt do; seus autores pes prpnia Tinitegdo don objetivos desta. coepdo, Sranqnsie @ Universidade da Bahia este série de "Pubcagses” a todos os docenter Urastetrcs que desejem colaborar nesta obra ded faa enltural, gue wpe ser, lentes de mais noda, vnecroaise poor a HANNA caocanos TexTOS, CURSOS, MEMENTOS & SNOPES DA suRIsoigdo J. J. CALMON DE PASSOS PUBLICAGOES DA UNIVERSIDADE DA BAHIA m=1 1957 eas NOGOES PREVIAS 1 <0 DIREITO — 0 homem 4 um snimal socal. Besa afrmativa,velha de séeuot, d:zn0s qe # vida humana € ivénciae 6 envivéneia, © tinea ‘Sendo wine pervonlidads socal o homem 6 tambem uma personaldade intima, ume unidade, tim eu que ap firma e reste a sua absorglo pelo erupo, ‘Porcando ésse aspect, tentouse a. original ange do instintg insocia. “6 volontaviamente © hhomem ¢ um animal politico. O macho humana fssrcace a seus compantelres menos pelo deseo {So que pelo habito, pe imitagso os forga das ei- CCunstineas. Astocia‘se porque 0 islamento 0 pée fm perigo © porque mvitas coisas nd que sb podem fer fetes de cooperagio; mas no fundo € um animal feline, que herbleamente ee retesa contra o mun- 6 J. J, CALMOW DE Passos an alutoue, a eslidade 6 a do inenldve! viver ‘A corviveneia humana implica na existence do vst, que & forma de vida social, como 86 ox wera Leas y Lacambra, no wma fotma queiquer he que ae passa livtemente prestindi. sim uma Couns neces, com necessidade onioidpica (2) Tirade 0 mamento em que ha homens em rola Ges mate, existem felaces jurdieas entre Bis {ini nomn, bt sostetas; ut szeetas, bi jus. Onde © home, si a Sociedade, onde a socinladr, ai © dh eit, ‘as vide social do homer nfo 6 tide cla dis iplinada, nem somente disiplinada pelo direto fo lado das normas jurideas, outras éxislem. Ca facterizamee aqueas, entfetanto, por sua heeio- pomia: presindsm, para que valnarn, da adesio dos Sojeites. Por sua Dilateralidade: a relaglo Juridica presenta sempre @earacterstca de unie dus pes- fons entte ai, em rasio de algo que atribut as duas ferto compottamento e certas exigblidades” (3) or sua cocrtbilidade: seu eumprimenta pode ser Impdsta mediante o emprégo da s0rea, 6 exigivel por meio de exesugho forged 2 — 0 DIREITO PROCESSUAT, CIVIL — Bn. lundido @ aireito como ésse conjunto de repras ai ollnadoras das relagoes doe individics P0grupo (Gh AMOGH REA stata do roto aid. DA surispigao 7 social, com o5 earacteratces antes apantados, de Togo resslta que tis normas, por sua propria nate 0 wolvels, vainds que 8 primeira vista possa parecer et tranho, ens Del Vecchio, 0 divito € eseencint ‘monte vildote existe exatamentegragas A sua ¥2- Jabilidade, Se faltzce a peaibibdade do iio, nfo feria sentido efirmacao do aiveito, porque mio se podera constituir uma dlstingfo entre ae spbee Justa ¢injurtas,e mio haveria ugar rara wma re fgulamentagio da eanduta”™ (2) Contato, ¢ 0 diel € essencialmente violavel, fa essa wolagdo no se pode quedar indterents 0 {grupo social. porque “st deta tem por condo pera sou aparecimento a coaaretagio dos homens, por outte lng «eavaguards ass aireto nas re Goes entre os eidadRou€ elemento indispensivel para Que se mantenna prospere ®. convivénca.ho- mana" () ‘Basa a rasio deo Hstodo hever feito sua, atra~ ‘ves de um longo proceso histéren, coma veremas dlante, a tatefa de restabelecer a ordem Jurfaiea fiwande volads, ou mesmo de preservicla, ee ape- Fes emeagada de volngfo, ov simplesmente in tegen * 4. 4. CALMON DE PASSOS (2s ineipi ¢ ws normas que alsetpinam essa vntne afstad et08 pressupostoe somtiem ‘aes proeasoa eh $‘VRILOGIA ESTRUTURAL DO PROCESSO ey nngoes fundamentals, por eonseguinte, 50 nuttin maueln de dlteito. provessual cvil- 4’ do WF tun, tniegrando, presereando ou Teintegrando & cnn juridien (joredlghoy,« des eidadon, pote’ hud eo Bstado a prestagio de run atividade ju. ‘ieirional (agfo); ee das formas potas quais uma tra atvidades se efetivam (procero} Juried, acho © proces, consenuintamente ‘onstituem 0 que se denoming de tilogin erat ‘ri do processo elite, a0 mesmo tempo, sintetean eu canted, fc, na ordem genético histiviea, € provivel que A weso tenn precedido ao proceso, e ambos & ju "isd, de um ponto de vista ligiondoutrindcio, como ve expressa Podett (6) 0 primelna € juried (ela (GrgHo fungio), 0 egundo\a ap (nerd entre tingle as partes 89 proceso) ¢ por Ulta 9 pro: ons0 propriamente dito, que ee faz postvel e 50 tlesenvotve gragae & conjungdo narménisa 38 uri da ag. 1 ‘A JURISDIgKO 4 — A DEFESA PRIVADA COMO FORMA DE TUTELA DOS DIREITOS — Primitivamenta, quan: do no havin ainéa uma autordade superior capa fe ‘decid os confitae entre os cempenenter do {grupo social e de imporstnes esta dciso, esses cn fitos, podemes imaginé-o, ou encontravam sol ‘eho pelo aoirdo entre oy contendoes,estabelacen Govse qual dos invertases em ehogue deveria preva Tecar, ou se resaliam som a hula entre 0 iteres: sdos, procurando eada qual dies faner prevalecer sua prctensaa sobre 9 bem em disput, medlante o femprigo da forga privada, ‘Bnsing Calamandrel (7) que assim como hoj, por fltar até agora um poder supreestatal cepa ‘de impor, com a fora, as propria decebes sos Es tedos, a extrema ratio parm resolver oe contltos entre os Estados € a guerra, sto 6, 0 recurso 8 io- Tencia armada, assim, na eonsseiagao primitive, 0 os w J. 4. CALMON DE Passos tiniew nn de detesa do sndividuo (ou do grupo) & fo rimprfgo aa Raga materia, contta 0 competidar, tw weno, ehamada autadefesa ou defesa pri Fula, su vuntorme too conto em uta aberta. io! tieil eompneender, aereacenta le, que o em nein da (Grea privada, como meio de defesa do vit, consttus, ne retidade, @ negegio de todo tivesta «tide convivénels social paciica: dear nny popes inloessades a jneumbéncia de resalve- Trin pot 3 08 prépres eanlites, €¢ mosme gue es ines a postibilidade do ume deciséo Incpatclal, Sima vex gue ninguém pode ser juz om eausn pri ria, Rxgnifes, atm iss, a vitcla de prepotén= ‘a sbbre a justia, pols que ende a deciso do con- filo se entrega A forea dos cempetidores, 0 mals forte thm sempre rand. ‘portanto, » necessidade de paciiear 0 grupo © sie restabeleser em beneliio dele, a orem Juridica fhmengada ou volads, levou 0 Bstado a ineiar sua Intervengéo no eampo da adminisiago da justia, hnalendose dizer que “a hutéra de tvla contra a tritatefea 6.4 histira do Estado e da prépria ett iano hvmana. 5 <= LIMMTACOES A AUTODEFESA — 0 Bs: {nao am aun Tata contra g eutoderesa, comezou Por Aeipiingca imitela pata. depois interaitala de wows, com no antigo precesto germanic, uptesmente ae" polliara ou fisalizava a luta DA surisp1ca0 cy entre os contendores, ndo se proibindo @ uso de frmas como forma de esIugio dos eonfiis indi dase, utras véaes se evigla dos contendores sb: imisifo a0 julgamento de um agbitro que deediia bee qual dos letantes estaria com a raxfo, sb mente tse sendo leit 0 emprigo da fea, ‘Son cutras civizages, comcga-se por inter tay a autodefesa com regio a cotta eategorias de ‘lacie, e esa prolbigdo paeial se vai distondendo Ud co converter em preibicio de ordem geral, tents dervopavel em cavos excepeionals "A primeira profigao com carster geral 6 en conttads no diva romano da idade imperial, no fdcreto de Marco Aurelio — “decrefum Dini Mare etjue catiga com a perda 60 diritoo redor que, ‘or recoret to fut, fazee pagne a divide com 0 femprsgo da wbléncia (Dig. XLVITE, 72), © em wn mente, posterior doe Smperadores Vaientinians, ‘Teodisio Aveda, que esendeu a proibigfo tam- ‘on aoe direitos reals. Ras probicio Ge ordem goal, estabelecida peo dieito romano, éesapareceu no periodo medie- rat e ne idade moderna, quando prevaleceram as Concepsoes de origem germanica — 0 dvelo€ 8 vin fgance come forma de aolugdg dos contitos indi was "as legisages contempordnens,entetanto, 2b fa infunela do eteito candnico, restableceram & prolbigae com eardtar geral absoluto "como una ems J. J. CALMON DE Passos tas yowianas fondamentais sShre que assentam iin a'0 mlensmiento da justia mas também, com uster aera, 2 edifieto eonstitueionst do sta Atle ees” (8) erings, dsiarte, da autodetesa coma tna town de proicego doe ereter, para chegetmos 40 vettemo post, em que a defesa pelvada se cons lilies um dette, entendendo-ee o emprégo da forea ivada para fetela dor ezeltas como indasejel 1 comunigede (art. $45 do C. Penal) ‘Contdo, situspdes excopeionais existe que, ‘aut hoje legitimam a defer privada. -Atenden ‘iy i relovineia dp divetto ameagado » av fatn da Inpessibidade de o Estado ecudir, a tempo ou pro ‘witesomente, em favor de se tslan, @&-eethe © Airesto de, com emprégo dos sous prépeios mates, Impodie @vilagdo injuta. ‘Ora a aufodefesa se reveste de carter preven ‘vo, come eoorte no estado de necesidate, quando nlzuém destréi ov deteriora tam bem allio. para salvar do perigo atual, que nfo provocou por sua vontade, nem podia de Outeo medo evita, dtsto proprio bu athe oujo eserifco, nas ebrennstancian, Ia era razodvelexigir-se (art. 20, ¥ do C&digo Pe faa e168, Ir ©. Civil) ‘Ora a autedefesa € reparatrla, como na tee Un defsa, quando se repeleagressioinjust tual ‘ow tetnente, a direit seu ou de outenn, ueendo-se Da suRIsDIeAO 8 rederadamente dos meios necessizios (att. 21 do . Penal e160, do C. Civil), Inclusive se pode falar fem autodetess pasiva, come quis Bio Bet () ¢ (que ocoreria na retengi da coisa pelo possuidor 4e boat, ou polo deposttario, quando existentet benfeitoriae ou pastes feitos © que devam str inde nizados de ard com a il (art, 516 1270 do C ini). ‘Por outro lago, nem totos os conslitos de inte ase 89 compontos, neomsAriamente, através da atividede dos drgios jurialcionals do’ Bstado, Hi fs campoigdes amigaves, que ae revestern de for mas varias, dostacando-e dontre clas a transagio, Que pressupe um confit ja tiauida ao conc. fento doe Sgr juried Tusdo dos conflites entre os componenies do grupo ‘Aiden fundamental, ensing Celamanéeel (10), aque Se encontra not mas remoloealbores da cil ‘zaglo © que consite! 9 germe de tales 0s insite tos judiclals postenoces,@ @ de que, para aleangar ‘uma soluedo pacfies do conflte, se fat indispen. sivel subtra-o as partes (que, estando lgadts 20 (G0) Ob. et, pe. i i 4 pesgh te 0 ent, nc ame «eee “ J. J. CALMON DE PASSOS poyete tenancy seria tncapaaes de apreciar com eveulaute us nutes do adverseio: nemo judex in fem aa) « wtar sha OBeisio @ um teceio es tint uy contliv, que pala ausdncia de intresse hwo riau hale fnparclalmente ciao West ida dy interposigho entre as partes, comune, de tm troeigo estranbo a0 cent, que ssw deco tmporciimente, encontra- 0 ge Fee bodes of institatos udicais ‘De infeo, 9 teroeio inpareial 6 um arbi ao ‘wont 0 contendores eeoorrem tinieamente na hipé- tise de estaem acordes em prefers @solucio arbi- tral a0 uso da férea privada (arbitragem facuta iva). Depo, esa abitragem se faz obrigatori, Inclusive tendo a5 decides das arbitros @ Orga 9 Eatado a seu servigo, para que ae efeivem, Pinal fuente ¢ o Estado, mediante seus érglos proprios, {vem assume o papel de tereiro imparcial,atibur Iido-e, com exclusivdade, 0 poder de adminitrar justign, integrando, preeervand oy restabelecendo we crdem juridia, ‘ssa fungio de que 0 Estado so f€2 monopeiza- dor 64 jursdigdo — realzagéo autorittiva do di rato S05. 1— CONTEODO — se, etimoligleamente, ju * vitighr significa dizer o aietto (juris e alti, na ciliate dos fatoe o seu contaldo é male ano, Polauiniy nao se pita ao eanheeimento da causa ba surispigs0 1s cio do julgedo, Peta jurlstigdo 0 aieito na & ape- fas dodlarado, se & aplicado ¢ aplicado autevitati vamente ‘Ta Donatus, no stu ivro Opera omni, deinia cin exatidd: "jurldictio et potestae de re cg. noseendo judicandique cum judicatt exequendi po {estate conjuncta” — a juriedigio 6 o poder de eo note, de Julgar e 6 exooutar 0 julgato, "A juriedipao, portanto,compreende em si tks aculdadts: de instrugd, de decséo e de coer. els primelra, verifica 0 jue a existéncia dos pressupastos de fato que impertam a incidéncia 68 Ii ja aplicaeto the podem, Ko conneeimento ‘8 cause, 8 moto doe romanos. ela segunda, Ge dee, julga aplica o dirito aque incdia. Bo judictem. Pela teicaca, fe realaa 0 dieito que aplicoy Ba extcuglo, o tmperum. ‘Ao lado deseas tt faculdades podese ineuls sv ehumada faculdade de decumnentago, com 4 gual fim forma egrita, se documenta, com vistas & ‘a eanstroagine para que meroga 1 tado quanto f aesencola povunte ov Orgice juredcionals dik ante a insirupfo e julgementa da causa e quando também de sua exseugio 8 — A FUNCAO JURISDICINAL EM CON. FNONTO COM AS DENAIS FUNGORS DO ES: TADO — Juntamente com a fungio Jutldiconal ensice © kstado outras fungSe bisieas — 2 fungso | a J. 4. Catton DE Passos trum — ou a — ea qal ta at nomas Mepuladores de ativdade Gow, partnulnes Pete snags a tango extutg ee at ‘w'— exeucto das lei para htengn das Seti {odes go lipase ada ee mals mine ‘°0 GRITERIO ORGANICO — Disinguisem esas Urs fngita de tm ponto de vane sent organic, ehamnse de ati oa naa que provéo dos rete lapolatinon cts ‘ules, sed realizarte mero jOge de paleton ne, ‘hua dstingo se farendo na realidade, porqeanto Sea sem resposta w indagegdo bisica ao\qudl see A ilerenga de fungoes que corresponde, na date : Aiferonga de nomes’ Poe outeo Indo, eampre mito eaqueeer que 0 dredo nila & auc sracteriza a funglo, sim esta que impeinie cardter int gst ee ead ste Grates meen intact ba suRisDIgao a esponsabidade, on das fungdes administativas Gor juizn @ trbonais, ou dg fungoes Igilativas (poder rogulamentasy ‘dos Grog do Executive B) O CRITERIO FORMAL — Também o et ttulo formal davxaria o problema snsalivel, Diver silewtencve as U6 Tungee com vista & forma de aque se revestem os ato tipices da eada qual delas @ distingubias mal. Dizer-se que a aliidade legis lativa se exerce através de alos que tamam a forma ells, Juda travis de ats que tome a fo ‘made setengas, €slenciar quanto ao problema fun damental, justamente de so saber quando tm ato dove revestr& forma de let ou de sentenga ©) O CRITERIO SUBSTANCIAL — 0 énico criti distinivo valid & o gubstancial, sznden- ‘donee como substanela ou conteddo do ato os ees Juriicos que o mesmo tpisumente produc, inde: Dendentemente do depo que o relia e da forma Dor que ¢ realizado (1) Disso ponte de vista, a ditingSo entre fungo Jursaiionale funcio leisativa no apraceta i ficuldades. A legislativa consiate no estsbeeter ‘owas normas juidicas © 8 Juridieional na aplie (io aos casos coneretos das normasj@ eetabelecidae ‘A ativiage do legislador tem natures eri dora, estabeiecenéo ale equeles normas jurdieas fe atendem As necessidades socials, sendo estas J. J. CAbMON DE Passos ns, por seu Lino, gores abstatas, no sen! {inde gue nite regula uma hipétese iscade, sn tine sie de casos sethantes ¢ een namero inde ft, nem asp cass 6 oerrde, su pos. sivas de ocarer no futuro = ‘A atiicade jursicions, ao contréso,¢ expe si, coneeta ¢ declarative,” Conerla, © epee horiue refeente sempre am cao singular, de ‘Sora porque se linia a eelaat e formulae ‘gull que ale j&continna, © sto juridctnal nao vin drete ~ desars (Calamane). diva dstngso entre tengo joisiiemal fun wu easeutiva nto apreenta a mesma tranquil Su nyesma elarers, so poe ambes, ent ine ili ieee a Sehoja nega haga aitngae pereta etre as Aini®rongées, sdmitingo inieamente enti se drewléneta que na adminkratva seria do alo de Von e na Jusiconal sia do ato de inelige cia, Dis te seine Tanto nos atos de sdminlstrasZ0, quanto nos sos do Jutsief, pode, ordinacamcnta, Sess ints um Jul tigeae um’ ato de vonte! ma Cilio dtereneal entre uma ¢ outa catego sfvsste no pretxninio que nos ates acminiseatt nos aos adminitia Bina sec a0 m mento da vontads non atos rts ign ao momento do Jui. Por es nos yt elses no fem um va ates 4 nnilen io sponse como uma premise une rsperagt “al enganio oy spun ten DA suRispi¢xo a em conta precissmente 0 juto, ¢ o ato de vantade, ‘we pode acompanhécto, considersse Unicamente ema eleto ou eonsoquncia” (12) ‘i para a mafora dos jristag as dues ativida des Se dfereneamn gertetamente, anda quando di islam na fixagho dos seus caracteres asinine. “Iwistigio e adminisragio se distinguem, diz Simonceli, quet quanto ao fim, quer quanto act Imeios e a0p fear, Quanto a0 fm, porque o sto Friedcional € prodominantemente de uiléade po. vada e 0 eeministrativo de utldade pobliea, Quan- to aos meios,pergue, enguanto ambos se fundam ‘humm sogiamo, no alo jurisdisional a premisea maior ‘uma norma’ de le, enguanto no ato administra tive € 0 fim ¢ a uilidads do Rstado, avaliados, no caso contreto, pela vontade Ive do administrador. ‘Quontg ace ellos, porque o ato jurisdeional eg: Taemente no produs elates senfo entre as partes iitgantes, enguanto 0 ato adiministrativo atua no interes de tadoe os ldadcg e aleange a todos 0s snteressades (13). ) A JURISDIGAO COMO ATIVIDADE SUBS. | ‘TITUTIVA — A dstingéo fundamental, ntrtanto, | (quem a pereebea foi Chiovenda: o que distingue 2 | funglo furtdcionat da funcio administrative 6 ser faquela ume atividade substittiva ou secundéris, | » J. J. CALMON DE PASSOS ayant a abide adminiteatia & us 1 sive Surkllonal & sempre uma ati dutade saison de os ait Midne pea a ama aide ane, ssa fo dentine obngsirie da ainda netetog 0 patil pete stndad intleciva Jae Na Stntnga,o ole sub paca sempre tes, ta tt eset un gate peat, edt efor on Cte, enfin no aes sts fu no eastent ina vontade Contin dai com ore pats Ci annie ua andedeautinoma, Impata a mute tmedatament pi ltt ogi Pes Gomo o proprietiio age por conta Papas i Illes dose det de propriate, sina em ‘strglepubten, nosis dese pa, age sor Conte raha io em npr outer Geno sia seta, feconhee,eioga ou reoura sees athens, na fan ose diferente do gur eso Sere dor pagan ao cream ous otal restloda ‘cong a0 poprietan (3) ‘vert Claman eetanta, qu enten- mena a cn ade taba ose pate aguas ntsgat em gus no ha ranges de un proclo Gel. B inde, Con (05) GinoveND, ft 2% 10. a suRispIexo as se pode falar de sangfo quando a garantin jurisél- Sionat eonsise sbmente na constatagSo oficial de ‘om preceito pimério anda no transgredido © 2, {odavie, €idoneo para ser votuntiriamente com: rida por quem esta obrigado a observélo (caso 435, eoes eclaretrias); e como se pode faley de subs tituigde quando a garantia.jutsdilonal consiste te produgig ou transformacio de uma situncio Jurca que es partes, ainda quendo estivessrn de ‘ebsdo, nao pederiam obttla por sl bs. para caja Shtengdo © atividade do fuis € absolutamente in Gispensdve, nfo Podendo Ae, nesta hipstes, ser {lap como fub-rogade de uma atvidade das partes? as). ara dle, por consoguinte, 3 dlstneo entre onto juridicional e faedo administrativa reside fem que 0 objetivo 60 Julz€ fazer observa o dreto pelos pares, xo pasto que o administrador obserea b direto como um meio para conseguir fins de ea ater socal, Ou, come se expressa ATUns: © ato [Eeminstativa € atiideds tensa, enquanto 0 at0 furisdiciona € atvdade furiica, Com o ato juris- Siclonal se resolve « questo de saber que regra de Uireito € eplicdvel a um easo conereto © quals sto fs consequénelas que derivam de seu desconnes Trento, Com o ato administrativo, peo contréro, {Dojustdo de diclto & um meio, porque a atividade | : J. J. CALMON DE PASSOS attra et rule peta ‘Wlul o sew fim (16-A), anne ‘al, nilo & interésse disse mesmo Estado-juiz, mas ste a mats Connon que at retin Ge IIL spieagbo"wntaa, Aga eo oe eta saplieaglo votuntéri ane cm A yurtspreso Eo ise: “0 proper pode mberat 2 ene tragho'aepasogue invade & re do st on Ear Rees bum como adage aos, 8 sees Seto moo ms = abra fel, 08 eign argo, brag om veranda A Gade Grr ume, ne abindo cr tnes ge aoe met de mina PDE Jang 8 mar ocumprimento dee eos sete rOReartatando extinct da nome © 6 TER Sour. rtntiamente dar The 9 caer edes chunvar 0 preeto, fecends « SE" oe Sc contra as resets Teas PO Tiadnt, com vlna to mea dito de po ice sou vnho se rece o cumprtenta setulae sn chigaco, io 6, apa 0 TOPE sa, co soars eo Betoto a ae ss ow rection jules capo autor Beeps Rormes Juriicas exiatem, entretanto, nj precios ndo podem ser apliados voluntiriemente Ringa que ss individvor constatem 9 Inciéénca, frig poderdo apieat o-dieto que inldie, sendo pense posivel a aplicagio autortativa pelo Es tao. Socorramones do mesmo Cédigo Civ, antes stuaago, enéle procuremos 0 art 218, nde sed: Sp’ tambem anuldvel 9 casamento, se howver por parte de um doe nubentes, a0 consent, érr0 essen- lal able a pessoa do outro ebnjuge a J. J. CALMON DE Passos Axl. 219 — Considera-se éero estoncial sore 1 pve do tra ebnjuge rm n a TV—0 deticraments da muther, ignora o pelo marisa” " ror que presume ringeme contin ss Seng meats doer pote spt mur 9 Sse em nah i oe near ‘hla Bo mesmo modo que et, adquirnds rm ae tate ao me nite te ino conti ott de eit geo far mprstel parson eee fo const (ar 1301 Go C. Ci) coe ee yeah, despre, ogni © vinculo jurfdico que o ligava @ minha pessoa, as. a também, comprovado 0 defloraments anterior fo da natn gee neti a eae 4 contiato matsimonal, no pedends acoeey o sun. Batata, asi net nee gs Son ringio 4 outs contrtas (omnes ene, losin en). qe span nnaes nan stm yw Zuniga post ay an A tuRIsDI¢4o a b refevido cantrato como nenhum ¢ de neohum Brito, n> particular do eontrate matrimonial te, or motivo de ordem psbile, exgin que a aplea- ho 60 cielo fesse s6 ¢ exclusivaente por ‘permédio. dos érpos juriedleionss, ou seja — nnesa espéeie# apllenglo do dieit sr sempre av toritative ‘Como esta, muitas outras situagies eneontra- ‘mos nas quae exigencias de ordem pobilea vam Depitiador a exigit a interferéneia do Oreo furs Slclonal para eonstatar a exiatencia daquelss con tigde de fat pwevstns emt lal e declararlegitimas fa capi as conseqiéncas que delas particular do mesmo nied, Zenda qe por mative diverso. Ble val aplear 0 di Taito que ineiia, nfo porque o obrigedo reista ‘Sis aplieacio, sim pergue Be, cbrigado, esti impe Sido de, por si mesmo, verfear a exstEncla das onuigoes de fata de que decorrem as conseqienees J. J. CALMON DE Passos Ur vsun nn norma Sarde Bs cnsatato 6 a8 ‘womyettnlaexchnva. oe ge Jrettonets Nani otis pte enmane €¢ meine ~ ftaitulo. de atidade do" particu pea ‘vide do Estado i anda quate sls diveen ‘iva determinants de sate ‘Diss modo se ot figure que & puto Me Celamandret nia inva 6 sitio chorendis hs nano ver @ ico exato de quar sole : cid." Jardigto € ame aide sobtatns orci taco se vba ae partial qu aver pars Also dieto que incline detest aplnan pet Df constatar'aexistna do tora nui oe fin das quais «itr Grier tetarinaas eae sraléniah mas gue itera 29 patent © o8 ‘eriagéo e a spiengaoveunitie do tea ‘om rasio dels, incidiu, kes «De sorte que & tvdade jaistcions, 6m de sintered tambmn interadery dee ‘seguido pela atividade jurisdicional > = a surisprcKo 2 co da provide juretiona Os outos tin pt tErcem A jr te pons fotcingrias, sina que vrs, po den ot agropacns en dung categoria ber defi on ‘08 SUBJETIVISTAS — A primeira delas 6 a doy prnativaas ou sublets, qbe apresentam tomo him da Juragto state dos ees sabe fen sto ta reintegragdo dos eitelios subjetios Toreagades ou vlads, ‘Ratrmativa ¢nexata no atu sscutisno. 5 snenata porque © prnepalmente, noga a posi Tage ae jurigto onde nag exit um deo sb fst 9 tate udm coo, « concopio rubetvists condor uma petieio de principio (tela de tuts), uma ‘er gue clio rbjetio do € mals do que Um Jtevaejuriiermentefutlado ‘Muito afin, salentos, Zarnucehi, com as te vias subetvitag eh as que apesentam com> ‘eopo de atiidede jurladictnal a rlugSo de uma fVntoves, de um conto ent erty sie Sow, de om config ence votades subjetvas 02 ne pormas objets, #08). ‘Tas, eniretano, peer por eiminar a at ade Jurkéiconal onde, incite cotrovrsa. oo onto (o proceso em que RA revel, ou quando “Gulqer dae pares conan ov rcanhece oreo a outta). . J. J. CALMON DE Passos iyo) 28 OMMERIVISTAS — 4 0 psi bas ‘apresentam como fim da’ atividede ja objetivo, mediante concrete ua on Objcto ee contra i és entonnen Inristicgo tendesse a 1 2 aon otto realiasto 40 die ae most SOMBRE a aividads jarasnicrny, wietvo S21 & eff, indenendentemente sg Esa Guetsroeads, quande na vordege rer eae Rint o conte: en 2 082 ober. "Aimee Bode 2 jute agir de otic," CPC oe apn nar oS? tide do brat fe sem ou contr 9 ‘eo do interes ta Drecelte, sim a cbice rontade do obrigado, 5 * as sang ‘anges penises mag ue vem a jurtche ee observitnela préticn do ai. ‘tei bye tio, ou a dos tentendo a Jendendo a garam ‘DA JURISDICKO » Impugnowse a primeita sob 0 fundamente de ‘ywe nem t6aa aplleaedo de sanglo € auvitede jU- rsdicional (vg a alividade diseiplinar da. sami ‘nbtiagla publica e a extcuglo penal. lmportsm tim aplicacto de sangées, sem que se incluam na Fuge furlaicional do Eslado), bem con existe atvitade jutisiconsl sem aplcagio de sancao (0 precasso mersmente decaratéie).. B. prinipal Iente, fegou-o Zanauehi, a aplleagio das santies eubelcedas pelo drato‘cbjtivo eaneitui meio © ‘no fam; no exaure a inaidade da jurisiglo, que hig atsa imicamente para apliear «sangie a gem Iniinge 9 precete, mes aplieando a eangée pest (que uma finaigade que, chamemo-a =e quer sicko (3) ‘Quanto a segunda, diz ainda Zanzuechi, afi rmarse que a jurksdiedo tem por fim garantir fbservineia pitta do dizeto abetivo , ao ineés Ge enunciar.fe um concalto, aeerever se tm fen ‘meno — 9 fendmeno por todos persebide absol ftamente intultiv, de que se val peranteo fain s rlanle quando 9 dieita no” ¢ eepontinsamente tbservado. Por outro lado, a Jursdieo no earante propsiemente, a observancia do direito objetivo, ya alua a norma; a garantia no € um element Ga junsdieso, mas um carder do prectito que & 0 44. canmow De Passos tlvidade jurisdcionalrealiza a jurisdigéo no ga ‘ante a observancia da tei, els slua a lel (20) ©) A APLICACAO AUTORITATIVA DA LE COMO FiMt DA JURISDIC: to se atirmou constitutr fiat “da iteliigdo realmente 6 aleangado com 2 aiivdads Juristicinal do Rstado. Com ela we tutelam, iene Nelment, os deetos sabjetivos. A legsagioy ee seo Zantueehi, € a tutela geral¢ abatita dashes fsses & juviadigfo 6a tutelaindividvalizada ¢ coe frsta dos mesmos. Cam ela, atividade jusishen tal, sangGes oio aplicadas, controvérsas sds den ids, relagsesjuridias sdo gertades et, Mas nap fe deve perder de vista que nem tude agile que ode alcangar com o exercicio de detarminask aie Tide deve sor erigido como seu fim, sim aeeas gue resultado que sempre e necesdriamont cont 8 se obttm. & este resultado constante © neon sive, na atividade juisdicional, ¢ a aplicagas oa e lei; nao simples aplicagio, que isto taeken s Particular pode levar a efit, mas aplicanae sete, CCelando a ordem jurides,indispensivel& can vivEncla humana, o Eetado tem inertase too ‘ental em que ela permanesa integra, eit que sp ‘otmas lepisladas sejam cumpridas pelos coast fiados obedecios os seus preceits. Destate pee utsalgdo,cisse-o Cslamandrs, ele complete sent ba swriso1ea0 2 tire 3 sgoitoa:aplioe rade togiladr,o que pare ns sgn ° "i quando nia Taso pari, ou prgue ns rou porgue nto pode fanblo,eaplien-a sito {Smee Ain proceed, "nedaaente, a imedateninte vein feta ce dietonaubjetivos co sntegra order joriice. Ma 0 que isa tetadosuin som oexeeeo de san aide, € Aplieagdo da lei, ¢ aplicagéo autortatia, ke rir EXTENSAO Da sJURISDIEAO neler a sua jurisdicéo tidas ay os 08 eldadios do mundo, por, parser, AMER DE a swRispIgs0 3 Ivangeito 0 giao dos eteitos se tne reirasem os eis de esngurat éetes mesmnos disitae, ese, por conseguint, que & Jurisdigée, send uma fungi da. soboranla, devese estender até fande ela se estende e, camo ela, sotrendo também limitagées, resultantes da necessidade da. convi= wnt Snternacional das nagdes 11 — CRITHRIOS PARA DELIMITAGAO DA COMPETENCIA JURISDICIONAL DOS ESTADGS = Nao exise um organismo que éelimite eae os ‘iveras Estados siterunos ae rexpetivas eseris ide compeléncla jursdicional, Eaguasto do ponto de vista interno 0 Fado cistribui o exersiso da {radio entce os seus ratios érgios juriuicnals UUrfbunais ¢ jules), no plano internacional ine ste um legislador com podores desea natureen; de forte que esta delimitagdo da competénels juts dicional & revervada a let interna do cada ple, que no empreendéla, entrtanto, ndo age de modo it clonal ou arbirari, digamas astm, tendo antes Sempre em vista somente incluir na sua campe- Ancia jurisdicional at controvérsias elevantes para a propria ordem juridica, adotando “rogras juslas ¢-prétias intornactonsimante azoncelhi wes” (2). 4.4. CaLMow DE Passos hus oientagiesseguem os paises no deimitar s stra do sa coy at metic furl, co ou Liebman (23) vamos chides teas aroun, Br {nen ele ein ep ‘lane 6 Intemacionaen Pela determinegza ® sistema do ditelto Ia ocesso civil (ant 42) ag as quals a juvisigdo Ne competante sg Sebo com essa septa, continna Lie ma controvérsia entra na ¢ ual. quer Juiz alemo pertanc ergo cea 20 conta, nfo nko ee Sem 2 — coumrencra sume SUEIRA — hive nis ic de ine ee 0 Cll arto lt ne 48%, ae oa eso ba surssp1gx0 * ‘ue 1942) fot que regulou a expe, em abu art 12, Aisa: “e! competente a autcridade juatetéria sitira, quando fr 0 éu domicliado no Brasit fu aga tiver de ser cumprida a obrigago p18 — So & autardace judiiria brasileira compete conocer das aqbes relativas 9 m6 ‘is sltuadoe no Bra asses preceitos coneluimas que existe uma competinele exelosiva das autoriades judeirias tsteras: par as crusts felativas a imévels si- tados no Brasil. Tso signin que qualquer ago versando sire imévels aqui situador no pode ser Julgada por autoridudes judietiras estrangeiras © feo fora desaio proferida sera inexequiel no Bra. ‘Si porquanto Ihe negara homelogegso. 0 Supre- ‘no Tribunal Pederal. como se sentenga nfo hoa. esse, podendoo interest propor a demanda pe ants as autordades judciriag Draseias, que fcla tomardo conhecimento, jlgando-a execu tango o julgado. “Ti no felerente &s controvérsias em que, no versindo sbbre imbvels, seja 0 réa domiciiage no Brasil, ou quando no Brasil se devs eumprit a obi fagio em Itigio, a competéncia de nossas autori- fades juciidrae ndo 6 exclusiva, Bntendese com ‘reo que ge ume eontrovérsa em que sla 60 pes ou domieiada no Brasil (Or trade As nossas au J. 4. CALMON DE Passos ont judeiias, elas deve conhocta ¢ jt Bi, pare slo pata Ino. cmpetentes Ore tho tanerd sea ago vera sobre opadee ‘aut no Bras tenn de ser amples’ Rabe {ina nrg en compen do ex © cnttoveria dean natura fe algae port Lurid juicérinextrangira ese pede homeioge tio. da sentenea, no ae deve neper esse homes taco, desde que saliency requisites spies Pa especie arts 7850 07 do €. Bia Se set posiade €inescuivel em se tealango oo ‘es patton, js para ar guess Se seen ‘spelaimente as do aivreo, reins desacbido, sem do vacllanle & jurisprucéneta do Suprema. Trib st Federal As ips prevites no art 12 os tl de in ‘eotupio A siaon,lgeamenty, tees soe es poses Ls pm acter fr fonds all indaes, quando enti se ttt us Sompelinen jronn to afucarse's ee tine de gum” jr trast tories enpetent & jredigio brace sine Amiear de Casto que mesmo ny a cu po err ae a © 0 da submissio, m= e vent vine a eetiviade, ino. emizene rovesor sigica qu 0 jus €ineompetene sa * pu snss010 tie tec go ae tia pashli ey yue nfo exclal a Pos setae ot, 23 nd rtm tex arn « ep ce Ps vem mp esteengelro e, portanto, fora do poser ca 9 aura tn go, tn vente quando as coisas ou 0 sujelto passive o jam ft scance, isto ¢, do atcance da forea oe ol i itiea que, em Tie waa sary ae azn ume peso pee roe ee Tor ter ome re sae pene sa Teg rr up x een, a & in aes apes an eee tee meee an o tribune} Caondvel certeza e que poder® eer eee tee: 0 “ee uns pee even con see Seno Senne ee leanne em el etna ce 0 8 J. J. CALMON DE PASSOS Sntemactonals, Por meio dlsses enbendimentos bi Snterats ‘as mages podem preserever norms reg horas da competencia uristcional, preceituando fn conformidade oni com 0 que ardinaamente a fopaiado, Eo cago entre nbs do Cédigo Bust: ‘ante, aceto e posto em vigor plas nacées emeri- fnmas, em 1908, © que Tagua suas relagSes interna ‘onalg elusive do ponto de vista da compettr ia jurlsdicional 19 — ISENCOBS ¥ IMVNIDADES DE JURIS: DIGKO — Materia ertretamente relaclonade €om Pie wlmos de expor &8 que eiz respelto 8s ist Gov ou imunizetes de sunsaiglo, ist & ao prick Ho*segundo o. qual carbs sujetos de ireto nfo podem ser aubmetides & jursdieéo bra ‘Os Estas extrangelrs, por exemple, no po» djmser demandados perante rossos jules, Ne EMbibe nogka tam pederes para submeter outta ‘avd a junseigdo de seus tribunals. Mas qualquer ‘taedsestrangeira poder, volunticiamente, subme rise a nowa juries. © que no é possivel & Coigin a comparecer perante os noses érglot Joriadistonai. ‘Castano Morell, citado por Amilenr de Castro, rrostea, entstanto, que i, modernemente, um ovimenta nm doutring end jursprudéncia de ‘Aflos pales no sentido de resting, sendo abl G8 tegen, a concesto de imunidads de juried ho hagbes estrangeleas. Bstabelceuse, por exem- DA soRISDICAO io, que navies prtencetes 2 ume nacfo eran: Pe getinados a0 oomércio estdo sujetos be verae orsindriag de ereto processua, © especil TeBrts gs que ot referer & competéncia gers), 0 ade Fert alrear que uma nace est sult 8 J imap ge. outta. nas agies que The forem snten- sti Of, proprietaria de navio destinado 89 <2 rméreio (23) we eee: Martin Wolf advogs a exsiuifo 62 muniaede para es nagdet estrangetras quando 26 Irmumigeas Jarguta criads por ela pare o exerci trate elo, Din te: “Acontece_ freqiontemente Ge catzetad era, por exempl, para fim comercial wee Ertdade @ parte, juridicamente dstints Mijn inte moitas companblas sob conte stata Tele 0 Estado des, ob prbtiamente 1608 Poseaades, Fssn entidade nfo participa d ims fs su ata, a ments que tena sido constituls vitae um departamento do Estado” (26) "aeago da imunidade concedias As nagées e srantdias encontrams a Smunidade dos ches 0¢ ree bua ia respato 8 pessoa fica do chete de ntado’¢ as relagbes em que sea porticularmente Estate cao, pois que reativamente as atos que toligue com drgio do Estado a fengfo do que Pree a que é concede a0 Estado ctrangelo en fan) AMILCAR. DE CASTRO, ob lt, 1 n 24 eS a J. J. CALMOM DE Passos Andre Weiss impugnou essa imonidade, afit- mando set verdadeire anaerenism, em pleno siculo HO, suporse que a digniade conferida 20. sobe Fano 0 eoloea fora da humanidade, No goveinante, fin tle, ha dae pereonalsdadee incontundivels: 9 Tepresentante polltca do Estado, que entia part ‘ipa de t8das ae prerrogativas ¢ imunidades conce: aides a0 Estado, € 0 eldadio, que nfo pode, nme tal, pretender tiatamento divers do que ¢ a to os dispensedo, conelui: a imunidede deve se Feeonhcida nao em virtude da qualidade pessoal fo clare social #2 Utigante, por mas elevada que Seja, sim apenas em rasto da natureza da Tide ara agroeiayatas de administragso, peatieados virtue da fonefo pobiea, 9 tribunal estrangeit9 feve ser incompetente. Asti, para a agio de in fenizapio inlentada a Prangs, contra o impars fdr da Rosia, em rardo de prelulzos eausedos por fio arbrisio do govieno imperial. Mas quende ‘agi proposta {OF de eardter excusivameats pit ‘ado, no dover haverimunidade de ursaiezo (28) (0 Ciaigo Bustamante proceituoa de modo verso, Sendo a agéo pessoal, of tribunals de cada Estado eontratante serio incompetentes para co heetia, desde que seam partes demandedas 06 fdemais Estados contratantes ou seus chefes, salvo Submis expressa ou pedido reeenvenciona” Aqui, DA soRISDICAO a por conseguints, «isencdo abrange,intusve, aque Jas felnebes em que seia particularmente interes: aio chefe de Estado, J para as aces Yeaiz ou Iristas, quando o Estado estrangetto ou 0 ehefe de Trtado aluar como particular ou pessoa privada, prevaleerd a compettnein normal (ats, 988 a 325) ‘Como lsentos da juradlgio temos ainda os agentes diplomats, por motivo das FungSes que fyercem. Daina de exist a imonidade quando, 8 forizado pelo seu govéena, © agente a ela renuncia fepvereamente ou, deslarandose autoriado, Teor Fetaos tritnnaisIoenie ma qualidade de autor, ou se ‘Coco versa store imével situad> no forum. gual ene cess com o (ermino da funebes, mas 36 de- pots de transeorsida peredo sufiiente para que © Aipiomate eonelun as negocios da embatrada © fags ‘us prepatatves para detsar pais ‘Quant> aos ednsules, sh est Isentas da cori peténeia do tribunal do pals em. que servem para Sezeus ates fleas, porque camo dizem Bustamante J Sirvem (29) 0s aesuntor propeiamente pottiens eondem internseional que tornam necessiras es Sas Imunidades eseapam A exfora de suas atribu ‘0 caaigo Bustamante faz extensvas aos agen: tes diplomats e comendantes de navios e aero- havos de guetta at inmnidadss eancedias aos che fes de Bela Sao an a ea v SPECIES DE JURISDIGRO M4 — NECESSIDADE PRATICA DE CLASS FICAAO DA JURISDIGAO — A Jurlsigéo mio comportadivsées,staicnamentae ou clasficngdes fin € incivisivel,sadstegavel improwrogdvel, © po ler de realizar o ditelto, de apiedlo autoritativa ‘ale, lite, om ah plenitude, em todos os 6rgtou jufflcionals ete beespné o mesmore um £6 Ape nas por motivos de order pritica € que se eostoma diviir'n jurlsigaos Mag tals dvisbes, como oie onumné, nada mais sio do que es diversos Angulos plat guals née 2 consideramoe (20) 15 — DA JURISDIGAO QUANTO A SUA ORI GEM — Foite esta ress, podo-se aistinguir, em razio de sua crigem, carta expécis de juristiego, ‘muitas doles |& desaparecides entre nt e valor reramente histéreo, ‘A) JURISDICAO ECLESIASTICA E SENHO- RIAL — Assim 6 que temos a jurisdedo eleslética, DA suRISDICAO « cexereda pela Tere, jurisdigdo que deriva do poser Aivino, segundo 0 dogma eristio,« abrange as cau sas relerentes aon eultos © aoe mainistros a Tete, raguelas infragses que nio podem ser eometigas endo por sacerdotes ou integrantes da Igels Deivou de exist entre nés com a separaplo da Tgreja edo Estado, 1A Jurisigdo fenhorlal, exerida pelos sennores de tarrag¢ donation de capitan, extinta desse fs tempos da Brasil colnla, com 2 Ordemaglo do Tivro 2°, tit 43 eis extravagantes, B) JURISDIGAO FEDERAL E ESTADUAL — Fala-se de jotadigo federal e de juriedigha est ‘dual, mas essa designagies, de um ponto do Wists Figorestmentetéenico, ato inadequadas, (0 Peder Juditrio, ensinou 0 mais 1ieido de nosios vetnos processes, J080 Mendes, tm feu fundamentd na soberani’ nacional, de moto {tue na replica federal em que vivemos, tanto a Unlig' como os Estados federadoy administram 2 justiga em nome da Napio. E acresenta: o Poder Tudieirio # eminentemente nacional, tanta na} "sik federal, como nas jurislgbesestaduals (21), (© que na tealidade se veri, ditseg. Lieb. rman, nfo ¢ pluralidade de junsaigees — federal fas ertaduals — nem ume cetgagio de poderes 4 Unido aos Estadoe-membros, aim una auton: ‘iz da Uniso e dos Estados ta Snattuiéo eno t | ' “ J. J. CaLMON DE Passos ‘mecedo das préprias autaridades judicirias; tOdas Jontas, essas autorides exercem uma, funda Utes, nos mites das respectnasatribuigse, compo (rads de um 36 ente soberana, que ¢a naeto, Em outros térmes. » pluraligade das jurisdgees & do cariter puramente adminisrativo, do ponto ae vista da funglo jutisdcional, que exercem hd entre 8 ores federsis © locals simples distributes de competincia (32), 58 com essa reserva se pede falar om jurisdl- ce federal juredigits stadia ©) DA JURISDICAO LUGAL OU PERMANEN. ‘TE BDA CONVENCIONAL OU MOMENTANEA (JUI20 ARBITRAT) — Distingue-se ainda # juris igo, quanto & sun orgem, em legal OU pata, nente e conveneional ott momentines Tega seria a exercids pois juies e tribunats, fenvencione) a des éritres, asim chammada juste, ‘mente porgue ela procede da vontade das partey, ‘wands, wando de uma faculdede que 2 lt Ine oncede, se comprometem erm atbittos pate Gecieo de certas espécies de eontrovérsag farts Lost o 1.086 0 €. P. Civi). A legal sere permanente Por nfo se exgotar com 9 julgamenta de qualguse fausa, perdurande no tempo, enguanto a corer: ‘ional seria transite ou momentines, ‘postos ‘estrita exclusvamente a0 conhecimento' jute A suRispre4o « mento da cause para a qual as pares se louvarara cm aries. ‘Omnes potestos « ige,lmbrou Jodo Montel, certicandy as designacses de Juristigdo legal e con ‘epatonal, ‘da juristigioaaeentae 36 pode assen- lar na lei. Se 2cas0 os arbitos tem jurleigly ela haga, como 0 € a dos juines togados (22) “Mss, cabo a indagacto — o: arbitros tm ret sicateJurisaigio? © ssunto & controvertdo, toe via-no, inelinamos para agetles que negam jem os armiuioe tituates de poder junsdicenal ( arblzes, ensina Afonso Fraga, so pele Ji ult ue ato € de dizeit, portato exereem, cind Dutro quaiquer, jurisa—ld, somente come ie renga que esta ‘no se estende atua fora da pen ‘déncia para cuja slug foram louvadoe (34) ‘Outros, como Mortara, consideram a fursdido os abitros como incompita, por exigir para se, ‘apeseigoamenia um ata emanada do Stgio juris cio do Bstado (a nomologepdo do Istdo 87 trai) (35). Pontes de atirnda fetere os caneitos fe Agostino Barboss, que fala em furtditio quas ‘oidinaria, © de Ghisardin, reonhecend ty at tos jurtaictio minus plena (36). Plicio e Siva (30) “Comenitios wo G.P- i VE ex Se, J. 4. Catron DE Passos fala em jursdigio extraordintria, porque despro! ‘ida do poder de executar os propos jugadoe ery De tudo se conclu, na verdade, que os arbitios ‘io tém jursdlgio. & porque no's tem & que os autores, diante da perpexidede, procuram tape om afirmatiras de nenhum conte, quals as ae Jursdisd extraordinéis, cu menos plens, ou quate oraindria io tim jurisdigdo, aisso.o Manoel Gongalves a Sve, com proprisdade que Pontes de Miranda Fessalta logiosamente, porque spenas conhesee, Juridiconalmente das eausas que Ihes slo tubnen tides — “neque juridictione habent, sed tonton esgitione” (36). Jursdigi &conheetzaenta (eotey Jnlkamento (dictum) © execu Conperiim) oo Julfado, Ausente qualquer déses elementos nan ke iusdaiio, * Tudo ‘arbitrat, ensina Redent, ex st por fi do pode ser tio 'como sentenga, portus se ae ‘muito menos de uim poder Pronuneiamento, em sie por sh nfo er miunigo ‘enhuma extoritade ou eticscia prdptia,onginarke Dal, continue, a necesidade. de Momoloparte do laud arbitral pelo juts togado, pelo rte he ‘sdiconal, que ihe imprime exteutoriedade."E eta Sentenca homologatria, que é un provimento darant 8) Ob ety pee. DA suRIsDIgao a toridade judiciéria no exteilo de seu poder sobe- ano, éque atribu devisdo do abit equela aut. Fidede de ventenga que, de outra forma, néo tinh hem poderia ter (39) De serte que oy éritras nib tém poder jure ictal, sendo Inadequad alar-se em juvsdigdo fonvencional, ox Juridigfo momentanes 28 — DA JURISDICAO QUANTO A MATERIA = Quania A nats, Sitinguewe Jessen oa Gin peal, ou imi! ited penal 6 «goo tm por objeto wap ‘ago da eitnca do delta es poi do quem a le sa responsive Astgura um doa ke Jee pile co Estado, o ancl de pat ‘Jariseso cv equa que a pena Abrange ene nis to qos eapa eaten "sti criminal prquanto ni temon, come gums pasts rg. tla Alcmantay, a Soaaae Ia admin ure hen Denaéncias entre o aga es partcunn ean teado nfo seje umeteaao” do ats eraae ‘Asin, ene ns, a Jradlgto en cones data eats, em ater aque eneitan egy a ito pica ov relapses de tro prveos ‘em a0 fata de se 0 sada um dos suet des ire urea, Sa “ J.J, CALMON DE Passos 3 — DA JURISDICAO QUANTO A SUA ¥OR. MA — Quanto sua forme a juritiséo cosuma scr dividids em contenciosa ¢ voiuntaria, terabém ‘champada sdministrativa os graciosa A) DOS QUE IMPUGNAM A JURISDIEAO VOLUNTARIA COMO VIRDADEIRA JURISDI CAO — Nega-e, entretant,o cariter de verdxdet a Juriseigio tos aiog de juretigdo voluntaris. E i pr pate da eemagadara malora’dos_prceesua fistas 1 edministragio da justia civid nunca fo, en luc os romanos,ensina Lopes da Costa, fangao ef pres do um poder distinto do poder executive. © pretor urbana, que eta @ principal dos jules de uma, prosdia'» Sendo ¢ adminlstrava a cidade ‘Abg,atos propriamente de_juridigéo. rovniam-st ftibs que nada com a jurisigdo tinham que ver, fom a nomeagio de tutes, « autoriaegao para Alienar bens de menores, a fiscalaagdo de tase Ges relativas & obrigagao alimentar,¢ ate mesmn> [putes atos de aieito privado,contratae,cujor ef fos indietamente se obtinnam, scb a mascara de process similados te ‘Bra o proce:so civil servindo realzagio de nogécios de ordem puremente privada (40) CChamouse, di Chievenda, com a denorsinacio romana de jurisdtetio valuntara, na doutrina ¢ na pritiee do dieito taliana medieval, 40 conjunto de DA suRISDICAO « tos que os érgias da juried seaizavam trent 4 um 6 interessado, ob pot aedrdo de vétos inte. Kessas, “im volenes",e g nome se uxt tambima ata designar entre tals alos aquéles que passarain, ‘om o tempo, da competéreia dos juizes ordiniay A dos actos (Gos procosas simuiados petante 9 ula passouse & consttuigio do instrutcenta coxn cldusula de garantla, expedida por notarios che rmadcs por isto judiesehertulars) (41), ‘A matéria da chamada jurisdigio voluntira, por consegulnte, nfo eonstituitia fungi caracie. ea do poder Judicdeo, tanto que a ll, as ves, opera a transfenola das meemas, Assim, no re: aime da let n, 3.252 de 22 de outubro de 169 (ar! 89) o inventirio se processava perante a reparti lo seal, quando todos os herders féssem capa es, © que ein Minas Gerais ce (ée até a Iain. 603, de 12 de setembro de 1917, que ablis snventArio sdmiatstativ, mandendo que sempre fate feito em juz (art. 82) ‘A matéra da chamada jurislefo yoluntéria faenase repattida entre jizes e outros érglos do Btado. A competincia eonerida aos primelto ufo 6 oniunde de alguma coisa de especiticn que exsta nag atribuig6s, mas apenas motivada pela grav. ade © delicadeza de eertos assuntos, que" derers encontrar solugio mais adequada peios que a lel (61) “Poacpiee de deren prot en 8 4s oo J 4. Catmow De Passos esume possuitom maior conheimento do dlreito € ms apuradas qualidades para apenas (on A jurliigio Yoluatirie &, pois cont coo. nda, uma forma pariciar de triads oo Sr 0, exritadn em pare pols eros Nena em parte por orice administration sess 4 tunelo administrating, mas teeny ee tnasia os alos administrative por enter cn tee particulates 49) fs afimativas colides nop do sminentee testes reismem o pensamento prefers ‘aga o carder jursiciona obs sow de jreiten Y.Juntéra © que, por consepaints as imprine distingac pretendida. een Porous, contud, haver na espécie uma Aigao gracios SJustinquetmos a sssertiva B) 0 CARATER JURISPICIONAL Dos Atos DE JURISDIGAO VOLUNTARIA ~- Os atoe ene, ‘id.s de jurta'cdo voluntiia se nde torem jor Giclonals sero, necessiiamente, administra, Porguanto leisativosningutm cusard afrmar ye seam (2) $PwS DA costs wo, DA suRisoIcao st Ustado se caracteria por ser ume atividade org ntis, visando a sattapio de fin proprio, de ex ‘ter pio, objetivando satisfaer a um interior dy administra publica Isso no ooorre com os tos de furisigio vo luntétia. Como poe em relévo Salvatore Satta, « Jutisdigo voluntdria ae exereta sempre ex relagSa 4 intertsies individuals e @ stuagéesjuridieas inal Viduais, ainda que eolocadoe como inlrtsses gets dds ncema. Por exemplo: 6 por tim inteEsse geral ue a le discptina «tutela dos menotes, mas o ult gue nomein um tutor ov um curador’ nao prow, como a adminisragio pables, cam vistas w inte rss de cardter gerl, porém constiut, no ints. ésse do menor, a situagdo juriiea querida pela norms (44). 0 juia,ensina Visco, quando prtica tos de juisdiggo voluntériaexeree uma atvidade ‘uo fim 6 a ccoperagia no desenvolvimento de re: ages privadas, ua fnalidade € sempre umm ints. rlsse privado (23) Procura-e fugir & diieuldage com denomina: Ges impréprias, qual a de Zanobini — administra: Ho pba do direto privado — que nada expite ‘em nem justfieam. Ou, 2 que é ainda mais con endive, se fala em zona intermediéria entze ston Ge jurisdigio © atan admiistativos, ama expécle de 82 J J. CALMON DB Passos tesnigdo cate a ure somb si br, que sendo meee gua de retin, ox imagem isin, ae es AH atcldaes que o proiena enc, macs os prise como solugin cine, Ou juraageg ee luntéria ¢ jurisdicdo ou € administr No ha meio térmo, ae eS Como satentou Pavanini, seria excessive en {udcarde thas juistigdo wohitiin no Sous ds stidadeadninistatvn. Fata eheparse eas Ses sever gt ‘shoppe va, porguantosabatem “te ‘substanciaig tr i ne ubsanciniyinegdveis entre Suriednao voluntasis Sinade admingtratie (ah Mas na verdude ndo sti desvistande o con ute to "adminsratio qua sree as dificuidades, Us recom sim, 0 abandano de proce, {28 gue constringen o ao jurltielonal bo eens 9 contensoo,o mais vast, stn iat © Unico, no aguéle em que se exaure a atis Jurisctcional, ‘ a JEnquanio na axsemetnagto dos atos de jue {lcdo volunteria aos etos administrativessossitacy oem aes apna, ag der Parecom cimpletamente, quo s0 fi tice Jura so ao de jars sti Em senso ina um js deere cists ae {uttdgéo voluntéra quanto na conten Aue em ambas 0 ule declare 9 diveto he ae DA yurispIex0 " resolve uma controvérsia entre dole suitor, axa (quando apenas autoriza um Indiv a aglr de um eterminsdo modo. A violcho a ordem jurdica thio € um prosupssto dessa atidade juristlao nal, como nio o ¢ tamblm nas agées meramente dociaatérias. ntretanto munca sp negou 9 card ter jurkeiional da provideneia. que ee alta nas gies meramente docleratérias ‘Camo os atos de Juristigfo contencoss 08 stot de juristgfo voluntirie também atuom 0 direito objetivo, sb que essa aluacho, em lugar de elelivar- ‘e-em frente um confit de intertses, realina se fom a constataglo da conformidads ar ums deter- rminada situaed0 com of superiors interés que © legislador tove em mira resguardar. 0 direito que fe eplica no este contido noma nots especies, fm no sistema (47) © julz que alo dime uma controvérsia entre Guas ov mals parte: em confit © que, por Jerea iso, se cham, uma em fren'a da outa, nas posi hes de autor e ru, nfo rove A reintegragio de am feito subjetivo, no esta vneslado,na sua deci, fy espe de uma expres. teinasio la ‘ie integra a vontede dos particulars ¢ a elas se substitu, quando ae acham suventes ou ineapa- ass; concorte para formagio de uma aiaed jut. fica que deve culdar para que corresponda & fine J. 1, CALMGN DB Passos ade gu se e.g ens am ita s ts snventnea¢opriniaae ie me, de estrita legalidade. Decidindo éle ni or a ‘autoriza (48) oer, mas Por outta, co doutina te, ttl Juridica do sujeito nao se esgota 56 com © garantir. 8 deo eto ae aio, nom © Stee ee, totes jorsiioais vis ncaments Unters conto de mrtns vsti ost ‘Bt ners fo ads det a Ae at eg chamade yuan eee Ima wt de dato. mas gue sere Men Ientr com vis 8 sme re no na {nto pare sua consttuigo, ezma para sua miter conta extigta ite ult stom, cm a conten, ear te eer pore i tira ea Peete da autonome nego a a Guando a lei cxpressamente pie exmo. aaer inados teertsesindividuats ou subsrdine Sane ‘eso da autonome eo as Aelerminadss Intertsses, postos como. graie pels norma, Neve cea es ne Impoado a contin de eterea en Sst, alo gue ost e (8) VI800, o ety pe. 10 Da suRispreso 58 Ficam. Essa tutela,contiada. 205 6rgfotjurldlesn: nals, constitu’ a ehamada jurisaieda voluntari, que E verdadeira propria urisdighe (48-A) Finalmente, tanto a lutlstigo contenciosa, ‘quanto a voluntéris, tim de comm o sstem ambar fima ativdade substitutva (n° 7, , supra), ama Aplieaea autritatira do aii. ‘Como acento Michell » pacullaridede da ju ristiedo voluntérisesté antes na norm jurdica ¢ ‘tuar que na atiidade do Jule que prové a sua stu ‘lo em eenerela. Notase de fatd que em alguns ‘atone gubording a efiedla da manifestagdo da vontade a determinador contrSes (0 tarmn, aq, € mpegado em senso lata eatéenioo) ov a produ fe oeros efeitos Juridicos & intervencio de um 6r fo juristicional, Bm tais eas a ordem juaics atuada mediante uma ativitade do jn, parquan: to de outra forma agutle determinado vfeto no pederé set tio (40) ‘Concluimes, ols, com Visco, ser a jussdigho voluntinia uma espectalidade da juristi¢ao orci pia; uma des formas através dap quale 9 mag fago atua 0 drelto,eomn norma de dssiplina eas relagoee privadas, no sentido da convivéncia seca 18 — A FINALIDADE CONSTRUTIVA DA JU: RISDIGAO VOLUNTARIA — Como. distingui-se, nna atvidade do jus, o qu ena de juriadigho con. tenciosa © 0 Que ceja de jrisile¥o voluntaria? 4. J. CALMON De Passos A aiferensa, pensou-se, resdivia no tate de fue na contenciose evlste'Iigl, to ‘paste. que Surisditio recto inter votentes et ine causae copnitinna erercelur, ef contentionam quae infer sito et Hpanter our, este coonitioneexsliontur. Inter volentes « tater {noite svi ar nots earacteratiens daa dune fr ‘dies. Mas iso € nero, porquanio ms eee (quanto um res no conteta on alo comuren Pars oe dtender no curso do proven) snonete si mara dcito que ae prottre a cen net poe {eso deta do ser de Jursdleda aantencina, neo {eo lado. quando menerpibererequer ysis ee itcfo 6 su put Ino opbe genes eae urea joan Ctl tat cmt nae 8 9 brocit, nem a naire de deceon ue € de jurado volntérin, 4 dunscus anda sero caraierstin diferencia cet as duns formas de ativiade 0 fst degre Jatistifo contenior he congo ou hostbinean e coupe, enquanto ist ines na sont A conclusto 6 false, porguanto ainda eat ena de Suvisigdo wotuntaria pode 6 ut conge er n estado (0 tutor, a eter # 0k) Afiemouse também que a jut a seria preventva e Tepes feneiom, 0 que foge & verdae dot fatoe Sar ‘We as apes delaatiia so titania mee, 7 é suRtspi¢ao vas ($0 popoiveis antes de corer quslqst teas ao ee ques petende alla) no ent (Ghat douse nea pofrca so de Joie conten rote Sin ham mi mens ait ve tend din cuir deere cm pom crac Postel pau cider no dng ov roe er vluntals do pocean conten. {ban apanas a zr qo as Grobe magus (ro fevidesndp fastam clea fulends, acreditando, por ‘Simereenc’ eit oma cference sistance “fet grees vale, prt ing 3 duas epltes de uraico, a sna crmaes das ects proerdan em coma mam ae eto vault ‘hao pascam cm fulgado. (ois julgeds, material ‘Bho rucceptivis de vescindria — parquanta s€ precisa saber, antes, quando elas sko voluntérias, Dera queso verifier az consequeneas © no a= Ur das conseqhinciag para be affemar a natutest hunter da Jord vom intingto Once aceltvl, sem via, € 2 de seca nema ne se J. J. CALMON DB Passos Como J tveros oportunidade de caer. a e- clcia Juridica da vontade privada subordina-se, Imuitas véees, por fOrea de lel, & intervenes do Greto jurisicional, ou seja, os efeitos jardieas da Geelaragdo de vontade abmente ooarrerfo splash ‘ados judieialmente, A stvidade Jursdictonal, nes. sas hipéteses, 6 constitutive ‘Verdade ¢ que na Juridica contenciosa vamos cencontrar tambsim deciedes de carater consttuit, tise, engine Chiovenda, as sentengas conatittvas froferidas em furistigao contenciose contém & atua¢io de um dire & constituiego ae um nv0 crtado jariien, direto que corresponds a um su Jiito jrigieo contra autra. O que ndo ocaree na itdleo voluntla ‘Na consttulgfo ou desenvolvimento de extados jvieos que ccorre ne juriedigfo voluntéria nso Se atua um divelto que correspanda a A contra 3. [io 6, pot, cariter da jursdiego voluntria fata 4e contraditéie, sim a falta de duas partes. Tam bm a Jurifledo.contenciesa. tem protedimantos sem contraditorio, camo. vimes, ndo_ port stm ‘tuas partes: pode-se tomar uma resolve jarisd- ‘onal sero audiénela da parte contriris, mas sem: pre contre ou em frente Ge uina parte & qual dove Ser comunicada pare que 9 dé seu cumprimento os para que seja impognada, Na Jurisdigto volunta ‘a hum ou mals nteressados, mas nfo pacts. © pi, por exemple, ave pede ao mugist"do Uma resolugho de autorizaglo no interés do ths me A yorisprGa0 es wos nfo pede que se decor, em tente a0 fb, 0 no Peat pede ea willdade do 10, © © see a ionina uma outta coisa ments © f2 out Saminace e compit asta alidad 1 Pana! de futla doe rcapazes (5) 19 — A sURISDIGKO VOLUNTARIA SUA spraneFonaCho EM CONTENCIOSA — Te Teeetado que a Jorsigdo vluntata se sore era cam a intetrenca de algurs aposto. re Gamo: "sobevind, no dso de um procous 2 rade acs ulus citi peste por quem rele pssaleltmarcente in. Fao omfg, de vluntécia © gTaccst que reo ge gmarse contentosa — ohutari ra iy ron mcontenionem,inderent ait Aaversrn, ae Drargentée em pr emo plo lr 22 Me or sep ao seu pdids de emancipaei, 0 ro aoe orc nic, ea de pura furs gr cee Gasca a tama 0 cavatr de preceeo conten Soe" OD , Gryauia € de nesiam act, data vei fiona avtncia de opi que a2 tant via Puna, tants que no proces COREE, Nivtaio cotumécia, se centimea conteniow avert une de opto caracterin jis emt fence tanto qu o Miso PUDUCS Date | aad 0 J. J. CALMON DE PASSOS ‘2 opor A venda de bem de Incapaz, sm que a sua fopasigfo faca contencioso o process. 1% bf Soritiefo contenclosa se, a0 prover, © Juiz reconhece ou nega o direlto de sizutm contra niga, ou em fee de siguém. Taso nfo o2orre na feranelpaeto, quando o julz apenas constata a ex Uincia de pretcupastos de fato qe autoriam a an. tetiptedo da maioridae,e iso fazendo Ble nfo afie- rma a existincia de tm dito do emancipindo em face op contra sow Bato tutor. Hae opolefo, ex inoretn la, 0 racesio & semore de furleileEo wo- migra, nerave a natstem etenelnsa ou wn tra da furiediefo deponde da natura is norma fer atunda pelo Juiz e nfo da vontade das nares. Tuatmente reasamns actrto as ensinamentot 4 Chiovenda, cuando atirma: “Obsereece, pow finda, que tm ate de admintetracko, eanquanta per Son matureza diverso do jurieizional, pode eonst!~ tule objeto de jurisiefo, quando se tenha de jul fare €leftimo ou opariuno e revogtlo ou eontir- ilo, Detta forma, um ato de jurisdigo volunth Tia, impunade, pode dar ensejo & fucka juris. Gicional; neste easo (come acontece na Justica ad Iministativa), 0 escopo timo do ato furisdelonst pode sero mesmo do ato Impugnado (por exempo, De prover do methor mado possivel ao interés ‘de win ineapsa); mas 0 escopo Imediato consiste pa surisaiga0 6 na veforma do ato de Jursdigio voluntitia inopor tino, ew sua eontiemagio” (33). ‘Round se impogna ume deisio proteids, em puimeira instancia, no exereleio Ga Jursdigdo v0- Jhntéra, a eltuaodo em nada so ebfeceneia daqula (que decerre da impagnapio das senlengus profer {Eos em juiedigao contenciosa © jue € um trot desintersado. Mio & parte, E' um evtranho aos interésses em itigio ou ‘Rbmetidor aprecagio judicial, O recurso no 0 fax parte. Aponas se prclonde que um outto orga Jerisdicional, erayguieaments sapere, ceexam he a decieds, Tambem na jurisdigto voluntiria Stuagio € a mesma, © fulz, aqui, prov’ no inte ve dos requerentas atua 0 dea, susttuindo fe a0 particular que ndo podia, na epéci, auto Yoluntariamente. fie nio era paste © a impugn (io de seu previmento néo o transforma em parts, ‘Bpenas os interessades, indo da feculdade do duploexame, aplam para que 0 provimento se taga pelo bigdo hierarquicamente superior, provimento ue etn tudo se aesemelna a0 da primeira Instancia, Erque nio tradve, salvo absurdo inqualficdvel, a stmaglo ou negagdo de um dirlto de alguém con- ta oa em face de oUtzm, muito menos contra ol fm face do magistrado. Dessarta ¢ eqUivorads a afirmativa de que a juvisdigdovotontarie te transforma er contenciosa ff a 4. J. CALMON DE PASSOS vendo ope, ov ae a contends so ian weNga em eunirn gd aque nei A meieaer seumri, penance maura, aja eee apstars scones, prmanee on Cana buy ou io openne. Autre one se aela auar gue esterina a ep de clips ste precif gl desenracterdes aos tn unm ent, eantrmando a ee 20 — 08 PROCESSOS DE JURISDIGAO VO- LUNTARTA — Nao detinis nossp Cidig> de Proceso into que sea furledigdo votuntéria. Nem eolos9u Sib titulo especial of provessos dessa natures Tao Lis, com vist abe prineipios antes expstos, Ge set idenileadas no conyunto dos processos es Decisis eaccesérioe, que oe Livros JV V do cit.g0 Feferdo diseiplinaramm. Nao ¢ éste 0 motiento pis prio de estudé-os. Apenay aponteremos alguns, thntre ce tipieos de cada expec "Temos entio os processes de sub-ogagio de die bens inaliendveis € da venda, azrondamento © hnpoteca de bens do menares e intrditos, da extin« ho do usufruto © do fielcomsso, das averbagies Gu retticapbey do repro eiil, da nomesgfo ¢ re tmogio dos ttores e curadores, da emancipssio, Go desquite por mituo consentimento, ete ‘Tentando wma slstematieagso na massa de procestos anima inaieada, poderemos distinguir 08 fue visa: a sunisp1e40 fe 1) a Intepragso da capacidade jurales; 2) & protepio aos incapazes, 4) 4 participagse no comérclo Jusigieo; 4) a formagio do estado das pessoas 21 — DA CONCILIAGAO — Atuaimente, por ‘orga ait O68 de 10 ds dezembro de 948 as ‘gdes de desu tiga ou ag de titentoexges, tion. prvin soneligte, ‘No facultativa, sim obnigatira, Promovida de cite. 0 ju, antes de dexpacar a petgdy ine svar tees oeterge, da Ie, ue pa terse recone ou transjn, ns cuss sepends 2 torma em que se permite 8 traeapte, Ov, para io, Hligontes determina as digencias ‘ie jlger notaries. Oblda a recnctagfo, 0 juz devave 1 init ao autor, com totes os documtntos trasadsy, 82 Douver, mancando eancelar a dtl, Wests nipoew no hd como se tla de at vidade juridiional. Naga se deciiu. ‘Nem ae Grsenoo. Nem se autores. Ines proceso Tat como oeorre no jad contencise, Quando 0 Alor desist anes e cla 0 6, e nfo conseguir a rconllagdo dos cdnju- tes, tenlard 0 Jus tendo fas de degute I fot, a transformacao diste em deste amiga Vel. Ave, sera proeiago va forme ep Go em vigor. Aisin, a alndnde do jus aqel ildumente de fureipo vountana, porque Yo ot J. J, CALMON DE PASSOS hunria a sun jursdigio no despite por mituo No cao de agGo do alimentos, obliga & te sai srk ea devitamente nomlogacn. te sete Romoiogagio, ¢ c¢ Jurlsigio veuntén e suo an pris ren cancel Be posta quer expeseaments, gust Taetamente (Pele 2 comparecimento) 0 Juz despachad & pe tHE Ghia eterunnance a clagio do 16% pare Reenter ‘no prover, que seguro eo eta Mage ns fet Do que ocorreu, nas ventatvas do eninge, o jue mandaré iavrae ‘enzo. Dicu- Seen errenia Nao decide. Néo ordena. AO rea. Meo pati nenbum ato de Jur, SHOU st jose, tomo tanton ats, n0 Bo “be sorte que, assim nos parece, a aliviade conchtirn, cy nano dive, 30 sia et st me endo € tuvidage jutedicicnal, de aaturena vo runs, suriigao vlontaia era apenas aque aris cuaoe no aropite amighel,otico Dor ‘Misietenole sun, on tm homologagso da traniao {fue tombe sob seas euspleios for eonsegula 12.— DA JURISDIGAO ORDINARIA B DA JU- RISDIGAO ESPECIAL — Classiicase linda a jw aliggg can ordindria, comum ou geral ¢ extror initia ou especial, Juriigio ordindria seria (igus vefesente a ume generalidade de intertses, Ba ceinigdo de Zannicehi. Jurstigdo extraora Da swRispI¢40 G isla 4 qu vale simente para dsterminads cate fora de interets,dstntor quer pela qualidade Gas peteots a que oo reer, quer pea natures, particular do goa natures jurition, Etna — Brisa ordindia« jonsigio especial ego una ‘ara a outa na relagio de regra para once (64) ‘io ae deve enfauae Jurado exes on 2 tearainria com a enerelda. peng tibunas de cxcepio, expresamente watador em nossa Carta Magna (st 121 $20). Tribunal de excep, enkina Cans Maximi- liao, ¢squile ee compéténcia em vez do decree ae um pect gra, estate, para tae cone (Covers teferentee'a ma tema categoria do Coles ou pean, ao contri, por meio Ge deta. tmnagors concrete, abrange exam singular, Cie, nada Inpottando que hiplese vette baja osorid Jd 0A lel que os instil isa tim nimero resteito de sos ou fat minds fe undo clase doe ceitan retire da ageda ger oe pretirios primitne algun eres e stale, Arete ara o se Jugemento un juz de cease, fem at geranins do independdnia e eneiads gies ira a mngstrature tepals Chamamse 4e excepto porque nko fem parte da organized Sdeéia com, ‘De forte que nfo se contundem com os trib at opel natu para 0 proces de Sopa. J. J. CALMON DE Passos ‘mento de certas gutoridedss, ndWwiduos pertencen {es a classe especinicadas ou determinadas catego ras de atos ou fates; por exemple, or concernentes a0 Chefe de Estedo, Ministros, magistrades, ml: tates, comereiantes, menores, maritimes, ber coma com ‘tudo que se relaeione com eleigdes cu ttaba ho (38) ‘Assia, a fustiga do trabalho € uma justi evil, mas no é urna justia de excegfo, © t0 bunal que se crlass, entretante, para julgar, por exemplo, 0 dsiios eoletives e ae reclamagées dos ‘rabilnadores acusades da atividedes extzemistas setia uma justica de excego, ‘Tambéin no se deve contundi justga especial com 0s drgios especialioados da. fusiga,c-tmum: Dessarte, no 6 jusisdigdo especial a que exercem 0 Suives de defios, de acidenty do trabalho e tantos ‘outros 6rgd0s ebpecaicados ta justiga comum. 2 — OUTRAS ESPECIES DE JURISDICAO — Costima-se divi, inaimente «juriatigto quanta A gradagdo. B assim foros uma futisdiga» inferior, 4 daquetes érgios que decdem em primeira ins ‘incia, e uma superior, a juriedigio dos drgdos compeientes para os recursoe intarpostos das de. cisdes proterias pela jurisdigdo inferior ov do pet (G5) “Gomestirns & coneutleo brasera a? na sweispigaa o Oatras distingdes, como ap. que se apentam ‘re furistigfo cumulatira eendlusiva,plena © twilnds,sf0 antes aspects da eompeténcia qus da furtwtigio. No as apreciareme.agul e im quan. "no estado da compsténcia, eo a v po CONFLITO DE JURISDIGAO 4 — GAUSAS DETERMINANTES — Coma tome entvam jis exer o poder juredcional anes age. Na praten,o exetico de Joie So age EsaasUmitagoes contiguram GU se dee de cormpetanci, Jurisdieo, dissec bs craenarpm_ecniravel propiedad, &, © oder eevee, smpetencia 6a medida dese pose Me errse, por outro iad, casaticar a 4a ugg tendo ‘em vista certos ttre a estuados,¢ io, serfaa de juriadigdo civil Jurisdicho etm smi fc erdndria e juego especial obo aa ari, che, Rigorecamente fatando, + Gel vreprcte € competinela, mats se tem weto, por RE tdede prétes, a astingéo de jursaigbes. dade Putas nen) 0 poder jodeario apice sa rel Gamo vino, a administragho publics tambér. a Gon wuvdade, ainda que 0 fags mediatay rere eotgo 6, a aplcagdo da ena atiidade ad- A sURISDICAO Cy ntvisteative, € meio pare obtengio dos fins 6 f- Aevfsse pblien que ea © propée ‘pos enuneiadoy aca rsulta que pode DAter ont gu ehogue entre 6rgios do poder judi, Prlorgue pretendam todos comnecer de uma de tinkinada, controveaia, dizendo-se competentst itm ez, oa poraue se recusem a dela conbece. [Ninandoce ineompetentes. Também pode Devés wun entre um go do poder jodielério © Um ‘pe de administracgo public, quer por ae lie en mon os competentes para o conhecimento de Tminada materia, quer por se trem como i> feuonptent. errr contitos 0 nose legisader chamov, d¢ sun trade gest, confitos de fuego, alciplinan WMhnendocos nos arta 802 8 807 do Cbiigo te P {owt bp — IMPROPRIEDADE DA DESIGNACKO — te om ponta de vista rigorosamente técnio, tls De tad no fepresentam confllas de iursticio (Somonte podria falar em conti, de jure RRoquande Segoe jurdiionals de nagbes diferen fle Rikro or interesados na controversia, Fora ton como jé-expusems, 59 pode Raver conflice (ie competéneia, pois que s jurisdigo, como ems rao da soberaria nacional, € wna 36 edi ne? Ge mitages que ste, por motivos divers ‘Meuthigade patie, so aquilo que constital a com seyenelns ou medida da jursdigfo. Confitamse impetngig, ao JurisdlgBes. 4. J, CALMON DE PASSOS 25 — SPECIES DE CONFLITO — Assim no ‘pensoi © legisiador e respetando a sus termino Jogi, poderemos, loge de ico, distinguir 0 con {lke posting, do eonfito negativo. Naquele, as 28 {rida em conflta se julgem tOdas competentes Neste, elas ce dla Incompetantes “fugue autores distingvem ainda os contitas em virtual fn abetracto e real oa im concreto Ne vstoal apenas existe a possiblidade de que duas Do mais autoridades se venham @ pronunelae sBbre iia anesma questao; no reel doses pronnelemen- tor jf ocorrram, #m verdade, porém, 26 Nf con foe seals de Jurisdiedo, Antes da manifestacto ‘te autoridade, afrmand ou negando cua compe Uinctare da incompatibildade dose afimnativa com de outra autoridade, nZo existe eonfito, "Hd tamblme que se Gsingule 0 confito de J ristielo propriamente dito, quando as autordades Uonfltantes sio amas judlelérias 0 exnftito de Sttuigiee, uando sto intereseadas autoridnces Ju. ‘iclarias e sutoridades administrativas, 00 ebmente ‘MStoridades administrativas. sta ultima hipétese seSonfitg entre autoridadee administrativas — > Joi mcluiga pelo leisledor processua entre 08 e8s3= fe confit Ge jurietilo. B muito acertedament= Side, Quando a discordincia se estabeeee entre Guns autorgader adminstrativas, o contito ¢ sol Sido, internamente, pela propria administraco, Tneaiante intrvengio 60 6rgio administrativo sw pevior. DA suRisDIgAo 1 21 — A. SURORDINACKO HIERARQUICA COMO EXCLUDENTE DO CONFLITO DE JURIS (EXO Afemouse que of entre ines de igual e2- Arora pode haver confit. Bomumé demonstrov a Frulabiade da assertiva, "No € 2 dversdede d= mapstencae ¢ de categorie que excl a poss Tidade do condita, mas 9 Iago de subordinasio mit nguieaporventura exetente entre juizes em aispu- tee 'Somente quando tal dependéncia hisr®quicx triste que estard afastada a possibidade co con- fla, porgue a deco do joie ou tribunal superior fre obrigetria para o Inferior" (35-A) ‘asim pada Tapede haja confit entte um flr ‘ev tribunal, cantant> que aque jit nfo era Sneraeguicamentesubordinado ap. tribune! que hima ou nega su competincia para 0 e220. ng —- Estes os aepectos que, no particlae dos confit de jrieigdo,davem ser de lego estudsdo, ‘Seu procese« julganinto sero apreciados no mo: tento oportuno, quando estudarmos 0s procesos (dr competénciaoriginéria dos tribunals

Você também pode gostar