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Correntes do marxismo

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As principais correntes do marxismo são a social-democracia, o bolchevismo e o


esquerdismo. Cada uma delas irá dar uma determinada definição de marxismo, irá
conceber de forma diferente o materialismo histórico e da luta de classes. Outras
correntes poderiam ser citadas, mas parte são derivadas das três principais citadas acima
ou são produto de uma fusão delas, tal como o trotskismo, stalinismo, maoísmo,
autonomismo, conselhismo, luxemburguismo, bordiguismo, e inúmeras outras.

A Social-Democracia, também chamada de reformismo e revisionismo surge no final do


século 19, e teve como grandes pensadores Eduard Bernstein e Karl Kautsky. Esta
tendência buscava rever algumas teses de Marx e Engels, tal como a questão do
capitalismo, a passagem para o socialismo via processo eleitoral e gradual, entre outros
elementos, apresentando uma influência de Darwin e Kant.

O Bolchevismo, também chamado marxismo-leninismo ou simplesmente leninismo


surgiu na Rússía, no início do século 20 e teve como principais representantes Lênin,
Stálin e Trotsky. O leninismo apresentou uma visão de marxismo que condenava a
social-democracia e propunha a revolução violenta ao invés do gradualismo, mas
posteriormente foi no seu desenvolvimento histórico, tornando esta postura mais
flexível. Também sistematizou o chamado materialismo dialético e uma concepção
política expressa na "teoria do partido de vanguarda", um complemento à teoria da luta
de classes de Marx que colocava o partido comunista] como vanguarda da classe
operária. Com a vitória dos bolcheviques e a conquista do poder do Estado, bem como a
formação da III Internacional, o marxismo-leninismo se tornou a corrente hegemônica
do marxismo, e se espalhou pelo mundo através da chamada bolchevização dos partidos
comunistas.

O Esquerdismo é uma corrente composta por diversas tendências, sendo as principais o


conselhismo e o bordiguismo. Ambas as tendências surgiram no início do século 20. Os
principais representantes teóricos do conselhismo foram Karl Korsch, Anton
Pannekoek, Otto Rühle, Paul Mattick, Hermann Gorter, entre outros. Eles, a partir das
experiências proletárias nas revoluções do início deste século na Rússia, Alemanha,
Hungria, Itália, etc., defenderam os conselhos operários como forma de organização
proletária e revolucionária que deveriam ser os orgãos de autogestão social da futura
sociedade comunista. Combateram tanto a social-democracia quanto o bolchevismo. O
bordiguismo teve como grande representante Amadeo Bordiga, militante italiano que
desenvolveu vários estudos sobre o capitalismo

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