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Adriana Amaral
Doutora em Comunicação Social (PUCRS)
Professora do Mestrado em Comunicação
e Linguagens da UTP-PR
E-mail: adriamaral@yahoo.com
suem, pois, cada vez que se sente a necessida- Porém, a folksonomia, como qualquer
de de criação de uma nova tag ou da troca outra prática, não apresenta apenas vanta-
de uma não muito utilizada por outra mais gens. Existem problemas como o tagspace
adequada, qualquer usuário pode fazê-lo, ao (Xu et al., 2006), no qual os usuários adicio-
contrário de sistemas de gerenciamento de nam a mesma tag para dados diferentes; a
conteúdo controlados automaticamente ou polissemia, quando uma única palavra tem
por profissionais, que dependem de regras e múltiplos significados relacionados; e a si-
procedimentos específicos para a atualização nonímia, quando palavras diferentes têm o
de suas bases de dados. mesmo significado (Golder & Huberman
Para Mathes (2004), isso demonstra a apud Marlow, 2006:on-line). A utilização
comunicação assimétrica existente entre de tags mascaradas também dificulta a bus-
usuários de folksonomias, que negociam os ca pela informação e, além disso, é possível
significados com outros usuários a partir da que um internauta se sinta desorientado em
criação individual de tags. É um processo uma busca por dados por meio da folkso-
coletivo, ainda que muitas vezes sem conta- nomia, já que as pessoas pensam de modo
to dialógico entre os participantes, mas que, diferente e criam tags diferentes para infor-
ainda assim, se baseia num processo interati- mações semelhantes.
vo por meio das tags. Ainda não foram encontradas soluções
A causalidade é outra característica da para tais problemas, mas Marlow et. al.
folksonomia apontada por Mathes (2004) e (2006) acreditam que o que poderia auxi-
Quintarelli (2005) e que se relaciona com a liar na resolução do impasse seria o uso de
dinâmica de atualização da prática. Mathes um sistema de sugestão de tags, no qual, no
(2004) explica que navegar em folksonomias momento em que o usuário fosse adicionar a
e conexões de tags estabelecidas pelos usu- tag, seria disponibilizada uma listagem com
ários é mais vantajoso por conta do mate- as tags mais comuns já relacionadas com
rial inseperado que se encontra. Quintarelli aquele dado. Outra opção é o debate entre
(2005) aponta que a natureza desprovida de os usuários acerca da elaboração das tags.
controle e o crescimento orgânico de folk- Percebe-se, então, que, frente aos problemas
sonomias agregam a capacidade desses sis- decorrentes de uma prática coletiva, as solu-
temas de rápida adaptação a mudanças de ções também podem ser elaboradas de for-
vocabulários e necessidades dos usuários. ma coletiva dentro dos próprios ambientes
Para Quintarelli (Idem:on-line), a folkso- de compartilhamento de arquivos.
nomia não é apenas a criação de tags para uso
individual, pois os usuários, assim como as 3. Práticas de etiquetamento social
informações, também são objetos de agrega- (social tagging) no Last.fm
ção. “O poder da folksonomia está ligado ao
ato de agregação de tags, e não simplesmente As práticas de social tagging (etiqueta-
ao de sua criação”,3 afirma o autor, justifican- mento social), que acontecem no âmbito
do que, sem um ambiente social que sugira da folksonomia, podem ser compreendidas
agregação, as tags não passam de palavras- enquanto “sistemas de etiquetagem social
chaves soltas com significado apenas para que permitem que os usuários comparti-
quem as criou. O poder da folksonomia, para lhem suas tags como recursos particulares”
o autor, são as pessoas e a relação termo-sig- (Marlow et al., 2006:on-line). Nesse senti-
nificado emergente de um contrato implícito do, cada tag serve como um link para recur-
entre usuários. sos adicionais etiquetados da mesma forma
pelos outros.
3
Tradução das autoras: “The power of folksonomy is connec- A partir desse breve entendimento das
ted to the act of aggregating, not simply to the creation of tags”. práticas coletivas de etiquetamento, pas-
samos, então, à análise e à aplicação de al- boradores e colegas. O detalhe era que, além
guns usos no contexto da plataforma social do currículo, era exigido que o candidato à
de música online Last.fm. Esse híbrido de vaga enviasse também o link do seu Last.fm
webrádio (Leão & Prado, 2007), banco de para que fosse avaliado se os estilos por ele
dados, sistema de recomendação musical “ouvidos” (ou pelo menos exibidos no perfil)
(Acoutorier & Pachet, 2007) e plataformas se enquadravam no perfil editorial do portal
de música (Baym & Ledbetter, 2008; Schäe- em questão. Essa informação já é um índice
fer, 2008) foi fundado em 2002 e está dispo- das estratégias de visibilidade e divulgação e
nível em 12 idiomas, com mais de 65 milhões do uso desses perfis como parâmetro de gos-
de músicas em seu catálogo e 37,3 milhões de to, por exemplo.
visitantes únicos por mês.4 Cabe-nos tecer algumas considerações
Nossa primeira observação é de que o acerca do desenho metodológico do presente
Last.fm pode ser categorizado como uma artigo, organizado em três etapas. Primeira-
plataforma de folksonomia estreita, uma mente, a análise toma como ponto de partida
vez que seu contexto é segmentado a partir as discussões teóricas dos estudos acerca de
de gêneros e subgêneros musicais. Após o sistemas de recomendação (Sá, 2009) e redes
download e instalação do plugin de scrob- sociais voltadas para a música e dos sistemas
bling5 do site, ele começa a automaticamen- de recomendação, fortemente caracterizados
te rastrear todos os arquivos de áudio no pela questão da categorização dos gêneros
momento em que eles estão sendo executa- musicais a partir da folksonomia e das prá-
dos – o que requer um domínio específico ticas de livre etiquetamento dos arquivos e
dos usuários. informações a partir dos usuários.
Num segundo momento, articulamos
3.1 Monitorando o perfil dos usuários e as descrições das práticas com a análise da
as classificações musicais materialidade da própria plataforma (seja
O Last.fm é um site utilizado por heavy pelas suas funcionalidades ou aplicativos)
users (usuários que passam muito tempo on- a partir de observações e incursões netno-
line interagindo com as ferramentas) e early gráficas previamente discutidas por Amaral
adopters (usuários que adotam a ferramenta (2007). Por fim, foi elaborado um questio-
antes da maioria) e ainda, mais notadamen- nário como instrumento de pesquisa (Tabela
te, usuários explicitamente interessados em 1) que visava mapear o perfil dos usuários
música, sejam eles fãs, produtores, músicos, da plataforma no Brasil6 – uma vez que o
jornalistas da área, DJs etc. Um dado em- questionário estava em português – e tam-
pírico que complementa essa faceta do site bém compreender a forma como as tags são
está em um e-mail recebido durante esta percebidas e utilizadas no contexto da cate-
pesquisa, em maio de 2008. Um determina- gorização dos gêneros musicais.
do portal, especializado em gêneros musicais O questionário, produzido via Google
bastante específicos, estava contratando jor- Docs7 pelas autoras, foi disponibilizado
nalistas especializados em música e o editor on-line durante o período de 19/01/2009
enviou um email para vários contatos, cola- a 05/02/2009 e distribuído por meio dos
próprios perfis dos usuários no Last.fm (via
4
Dado obtido no blog oficial do site. Disponível em: http://
blog.last.fm/2009/06/10/message-from-the-lastfm-founders- 6
Um mapeamento posterior a este, realizado por Oliveira
felix-rj-and-martin Acesso em: 11/12/2009. Para maiores da- (2009), amplificou esse perfil dos usuários no Brasil, uma vez
dos sobre histórico e descrição do funcionamento do Last.fm, que não enfocava fortemente suas questões acerca das tags e
ver Amaral (2007). de suas classificações, mas concentrava-se em compreender a
5
O scrobbling é o rastreamento dos arquivos de música feito construção do conhecimento na plataforma como um todo.
pelo plugin do Last.fm quando este é baixado para o compu- 7
Disponível em: http://spreadsheets.google.com/viewform?ke
tador do usuário. y=pH1GnL4IJw6vIsgS5aMtpcg. Acesso em: 10/02/2009.
Perfil do usuário
( ) feminino
Sexo
( ) masculino
Qual sua cidade/estado?
( ) campo de busca
( ) faixas da semana
( ) tags
( ) rádios
Como você pesquisa no Last.fm? (possibilidades na
( ) usuários
página de abertura do site)
( ) eventos
( ) principais artistas
( ) artistas do momento
( ) outros
Você utiliza as tags recomendadas pelo sistema ou ( ) sim – Explique por quê
prefere criar tags próprias? ( ) não – Explique por quê
Você procura utilizar sempre as mesmas tags para ( ) sim – Explique por quê
determinado gênero/artista? ( ) não – Explique por quê
Ao etiquetar um arquivo no Last.fm, você cria as tags
pensando em colaborar com a organização do sistema
ou somente pensando que essas tags serão úteis para que
você recupere a informação?
( )1
Quantas tags você costuma utilizar para etiquetar ( ) 1 ou 2
um arquivo? ( ) 2 ou 3
( ) 3 ou mais
Você utiliza sinônimos (Ex: Queens Of The Stone ( ) sim
Age/QOTSA)? ( ) não
Você faz uso de tags mascaradas? (Tags que escondem
o verdadeiro significado do arquivo etiquetado)
Você cria as tags de acordo com as diferentes
culturas/gêneros musicais?
Você cria tags com qualificativos, por exemplo
“música que mais amo”?
Você etiqueta músicas com tags baseadas em
classificações de críticos ou jornalistas de música?
Você desliga o scrobbling (rastreador) quando ouve uma mú- ( ) sim – Explique por quê
sica que você acha que não combina com seu perfil musical? ( ) não – Explique por quê
perfis das autoras), do Twitter, de blogs, de Quanto ao número total de usuários bra-
listas de discussão de música e de pesqui- sileiros, na época de realização da pesquisa
sa em cibercultura, bem como de e-mails (entre janeiro e fevereiro de 2009), estimava-
dos mailing lists particulares das autoras. se que o Brasil possuía aproximadamente
O questionário foi respondido por 71 usu- 1.600 usuários cadastrados como tais (não
ários, embora apenas 68 tenham sido le- estão contabilizados aqui brasileiros que não
vados em consideração, correspondendo a marcam a opção do país e/ou moram fora),
4,2% do total. Apesar de ser uma amostra correspondendo a 0,8% dos usuários da pla-
relativamente pequena, considerando a taforma – sendo o 22º país no ranking de
especificidade temática do site e a questão quem mais utiliza o sistema9.
relativa ao uso das tags, acreditamos que Um dado relevante que foi indicado na
ela seja suficiente para dar conta de parte pesquisa é o fato de que muitos usuários
de nossa problemática inicial, em que o comentaram a utilização das tags no pró-
interesse era mais de uma primeira imer- prio idioma inglês, mostrando que os flu-
são nesse contexto do que de efetivamen- xos comunicacionais e inclusive lingüísti-
te realizar um estudo quantitativo. Neste, cos também perpassam questões relativas à
artigo estão sendo discutidos os primeiros procedência geográfica off-line dos gêneros,
resultados qualitativos desse levantamen- como, por exemplo, no caso do britpop10 ou
to. Outra parte dos dados será debatida em new wave of british heavy metal.11
artigos subseqüentes. Devido a questões
relacionadas à ética de pesquisa e ao anoni- 3.2 “Como eu etiqueto me define”
mato dos informantes (Markham & Baym, Gouvêa, Loh & Garcia (2008) compreen-
2009), não divulgamos o nome dos usuá- dem os tipos de classificação a partir das tags
rios e tampouco o portal informativo cita- relacionadas aos conteúdos de duas formas:
do no exemplo acima, aqui tratado apenas com intenção pessoal ou coletiva. A intenção
como Portal de Música. coletiva é gerada a partir de um “consenso”
A partir dessa breve descrição dos proce- no uso de um vocábulo; já a intenção pessoal
dimentos metodológicos, podemos inferir funciona como um marcador de ordem sub-
algumas observações acerca do próprio deli- jetiva para a representação, busca e recupe-
neamento do artigo. O primeiro fato que nos ração de uma informação e/ou conteúdo im-
chamou atenção diz respeito às dificuldades portante apenas para o indivíduo que criou
de se conseguir dados sobre essa plataforma, tal categoria. No Last.fm, observam-se am-
principalmente em termos numéricos. Ape- bas as intencionalidades, gerando, inclusive,
sar de ser uma plataforma relativamente po- dentro da plataforma, problemas e conflitos
pular em seu nicho, seu efetivo uso ainda é que alteram a questão da recomendação. Na
bastante pequeno se comparado com sites de seqüência, tais dificuldades e problemáticas
redes sociais maiores, como Facebook, MyS- serão abordadas.
pace etc. Outra dificuldade que encontramos Gêneros, subgêneros e estilos musicais
é que nem todos os usuários efetivamente constituem a maior parte do vocabulário e
utilizam o sistema de taggeamento, apenas da construção de conhecimento na plata-
observando as visualizações do scrobbling
como a característica mais marcante da pla- 9
Informações coletadas por meio d o site Alexa.com (http://
taforma. E isso nos foi apontado de modo www.alexa.com) em 15/01/2009.
10
Gênero de rock que pulou do indie (alternativo) ao mains-
independente do questionário, por meio de tream surgido na Inglaterra entre o final dos anos 1980 e início
mensagens na própria shoutbox8 do site ou dos anos 1990. Blur e Oasis são algumas das bandas que figu-
ram como britpop.
via e-mails, MSN etc. 11
“Nova Onda do Heavy Metal Inglês” – marca uma leva de
bandas de metal dos anos 1980, como, por exemplo. Iron Mai-
8
Caixa de mensagens do Last.fm. den. É uma marcação tanto geográfica quanto temporal.
12
O exemplo foi escolhido aleatoriamente a partir do próprio 13
Tradução das autoras: “The surprise with tagging is that the
banco de arquivos de MP3 rastreados por meio do computa- aggregate judgement of the users provides a useful categoriza-
dor de uma das autoras. tion of webpages without requering any professional catalogers”.
extremo de heavy metal), subindo para o dos entrevistados, que declarou que uti-
topo das classificações.15 lizava esse recurso (tags mascaradas) “em
As práticas de indexação por meio de tags artistas de pagode, funk, forró etc. Tags
mascaradas no Last.fm podem afastar al- demonstrando como é ruim16 rs [risos].
guns usuários do site, pois são tags que não Mas parei com isso, pois os artistas ficam
remetem diretamente ao artista ou música, na sua biblioteca, e não quero eles lá” (In-
devido ao fato de que seu significado não se formante n. 67).
relaciona e com o nome da banda ou gênero As tags não precisam necessariamente es-
musical do artista. Elas dificultam a busca e tar vinculadas ao gênero/estilo musical em
a recuperação de dados dentro do site. Essa si, e podem agregar valores subjetivos, como
prática de esconder informação por meio “breakfast radio” (rádio do café da manhã),
das tags mascaradas faz com que diversos “músicas que eu amo”, “música mais gay de
conteúdos não sejam encontrados no site todos os tempos” (essa foi uma das tags en-
por aqueles que desconhecem tais tags, o que contradas para as canções da cantora Ma-
inibe a participação na plataforma. donna) etc. No caso de cenas e subculturas
Nesse sentido, a partir da pesquisa feita musicais específicas, há também as junções
com os usuários, observamos comporta- de um ou mais gêneros – como exemplo, a
mentos bastante fluidos e, por vezes, dicotô- tag hellektro,17 que é uma derivação de dois
micos em relação às práticas de classificação subgêneros da música eletrônica.
por meio das tags: Nessa apropriação, os críticos e jornalis-
1)Quando questionados sobre suas prefe- tas de música acabam perdendo o poder do
rências entre usar as tags recomendadas seu lugar de fala, no sentido de que, ante-
pelo sistema ou criar as próprias, 71% riormente, eram apenas eles que criavam tais
disseram preferir as tags que já constam categorizações. Assim, as discussões sobre
no Last.fm (encontradas nas tags mais po- a natureza e autenticidade dos subgêneros
pulares), ao passo que apenas 29% prefe- musicais são feitas em múltiplas plataformas
rem criar as próprias; e fóruns, apontando a capacidade de um de-
terminado grupo de desdobrar-se e negociar
2)Pela própria dificuldade em categorizar
suas identidades em distintos locais e redes.
os gêneros, a maioria dos usuários opta
As falas dos informantes nos dão algu-
por um número mais amplo de tags: 39%
mas pistas importantes para pensarmos so-
dos usuários optam por utilizar 2 ou 3
bre as escolhas de classificação: “Cada música
tags; 26% utilizam 1 ou 2 tags; 24%, 3 ou
têm o porquê de sua tag. Prefiro utilizar tags
mais tags; enquanto apenas 11% classifi-
aleatórias, conforme meu humor. Tem artis-
cam com apenas uma tag.
ta que tem uma carreira longa e passou por
3)Em relação ao uso de tags mascaradas, vários tipos de som, como o Bowie, que me-
apesar de a maioria (57%) ser contrária rece transitar por várias tags” (Informante n.
a esse tipo de apropriação e afirmar que 3). Outro ponto que apareceu com certa ve-
elas “poluem ou confundem o sistema”, emência é a crítica e a contestação às classi-
observa-se que muitos acreditam que ficações dos “críticos e jornalistas de música”.
a prática possui um determinado valor Um informante, por exemplo, diz que não
simbólico que ajuda nas classificações
da memória musical particular de cada
um, ou mesmo que ela ajuda na disputa 16
Grifo das autoras.
17
Fusão do electro com os novos estilos de EBM (electronic
entre os diferentes fandoms de distintos body music). Esse termo controverso surgiu de forma espontâ-
gêneros musicais – como afirmou um nea, primeiramente nas discussões em fóruns de fãs, em seus
taggings, e apenas posteriormente foi adotada pelos jornalistas,
como podemos ver em http://rraurl.uol.com.br/cena/5551/
15
Informações obtidas no FAQ do site Last.fm. Electro_dos_infernos_. Acesso em: 27/01/2009.
esperamos ampliar o debate acadêmico so- ções para pesquisas futuras, uma vez que a
bre a relação entre a categorização de gêne- web semântica e o social tagging são temas
ros musicais e a folksonomia em platafor- cuja repercussão está sendo ampliada a cada
mas de recomendação e compartilhamento dia no âmbito dos estudos em comunicação
de música on-line a partir de problematiza- e cibercultura.
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