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APENDICES APENDICE A - Proposta para fichamento de textos APENDICE B - Exemplo de resumo para Partcpagio. ‘em encontros cientifico APENDICE C - Exemplo de pesquisa diagnésti andilise de dados.... cartruto INTRODUGAO. O texto a seguir tem o propésito de apresentar um conjunto de indicagdes ee ee eee eet ‘As autoras puderam ay ‘campo do Direit aio do Programa Pélos Reprodutores de Cidadania, da Faculdade de Di da UFMG, sob a chancela do CNP, e no acompanhamento de orient docéncia em cursos de Graduago e Programas de Pés-graduagao de Dire de areas conexas, ® Vide Portarian, 1886, de 30/12/94, do Ministerio da Educagio e Cultura, BRASIL, 2000), (RE)PENSANDO A PESQUISAJURIDICA ‘campo de conhecimento, justamente, que a produgao do dico vai buscar os fundamentos de sua metodologi Apesar de vivermos um momento de incertezas em relagio & funda- nhecimento juri- ceratizagao do conhecimento produzido e a melhoria das condigdes sociais da humanidade. de Diretrizes e Bases da Educagiio Nacior ‘mento que procura transmit te proporcionar aos seus alun Giéncia Juridica, passando antes pela cia Juridica”. Em se; essa recente “cadeira” do cur pertinente, ¢ 0 fato de ainda rp Metasosinc Pesquisa Juridica pode desenvolver seu objeto de es- tudos sobre dois aspectos distintos. Do ponto de vista teérico, cabe a disci- IyTRODUCAO. 3 busca descrever os elementos fundamentais para o desenvolvimento do projeto e da propria pesq afinalidade de dar orientagdes igdo de relat6rios finais que se transformardo em monografias smento para a obtencao do diploma de ba- ‘© propor redirecionamentos para as pesquisas que funda- tagdes ¢ teses das p6s-graduagdes em Direito. Percebeu-se, no ensino superior, que no basta apenas apropriar-se do im papel de reflexiio sobre o objeto de suas ‘gages, no sentido de transformar e redefinir 0 papel do Direito na ‘A primeira parte do texto dedica-se a uma visto global sobre a pesquisa «como fungao académica de grande relevo para a produgio do conhecimen- pesquisa e uma nova problematizador. A segunda parte apres adaptagdes e complementagdes que s dos textos — € nfo 0 nico — para ser uilizado e discut Faculdades de Direito e das demais dreas das Ciéncias Sociais Aplicadas. 4 (RE)PENSANDO A PESQUISA JURIDICA Espera-se, inclusive, que este trabalho possa ser itil, de alguma forma, aos periddicas, cessdrio, uma consulta direta as normas da ABNT, no que diz respeito a adequagao formal dos trabalhos académicos. 2.1 Conceitos e definicées preliminares corre, na atualidade, uma profunda disjuncao entre conhecimentos pro- duzidos de forma compartimentada e estangue em nossas univ fatos ou problemas multidimensionais, transdisciptinarese trans cia, consciéncia de realidade e racionalidade critica sao hoje indispensdveis para todos aqueles que desejam se dedicar & produgdo de conhecimento. ‘Toma-se cada vez mais necesséria a consciéncia da complexidade de nossas relagdes em relacao a facticidade da vida e da cultura. O reconhecimento dessa complexidade externa deve ser expressa a partir da construgdo de novas aptiddes para a producio, inovagao ¢ organizacaio do conhecimento. Existe, entretanto, em nossas universidades, especialmente nas reas onde {a produgdo de conhecimento é muito incipiente, uma grande simplificagio dos significadios atribudos & pesquisa cientifica. Em sentido corrente, varias ‘acepgdes de pesquisa tém sido utilizadas, algumas extrafdas de concepgdes, de senso comum. Uma delas, ea mais corriqueira, ¢ a que concebe a pesquisa como uma simples consulta de determinado tema em manuais didéticos, enciclopédias, jomais, revistas ou outros textos com maior ou menor aprofundamento do {que insistiam em denor estudo sobre determinado tema previamente esc nos. Quase sempre 0 produto desse estudo trechos (com uma linguagem bem mais superfic livros ou de revistas, algumas vezes até mesmo acompanhados de © anélises bem formuladas ¢ inovadoras. Apesar disso, o produto desse esforgo ndo passa de um estudo mais ou menos aprofundado sobre det minado tema que nao deve ser visto como uma investigagao cies 6 (REPENSANDO A PESQUISA fica, Isso ndo significa que bons estudos sejam desnecessarios ou, até mes- ‘mo, que niio colaborem com o desenvolvimento de pesquisa ci 5.0 que se pode afirmar, contudo, é que no devem ser considerados como -as, mas to-Somente aprofundamentos de estudos. torcida de pesquisa € aquela que a correlaciona com simples levantamentos de o obre determinado tema ou assunto. Esses ndiveis pesquisas dade e seu estatuto te6rico, as formas de elaboragao e contetidos do proje- to, as opgdes discursivas para desenvolvimento do relatério, quer monografia, quer como dissertacdo ou tese, sem, contudo, deixar de indicar acomplexidade epistemol6gica em que essas escolhas estio inseridas 2.2 Origem das investigacées cientificas A definigdo mais simples de pesquisa poderia ser formulada como a pro- cura de respostas para perguntas ou problemas propostos que nio encon- tram solugdes imediatas na literatura izada sobre o assunto, Afir- ago de uma metodologis igagtio que possa ser verificavel mediante procedimentos rac € criticos, deve ser considerada como simples aprofundamento de estudo ISAO GLOBAL SOBRE A PESQUISA 1 sobre determinado tema e niio como uma investigacdo cientifica, conforme 56 afirmado. Nao se pretende afirmar, no entanto, que a pesquisa cientifica € 0 tinico ‘caminho para a produgao de conhecim seu cotidiano, aproxima-se de seu mundo por intermédio de sua capacidade de conhecé-lo ¢ de transformé-lo. E um erro entender que somente 0 cien- az. de produzir conhecimento. A diferenca entre a produgio de uma conduta voltada para asi idade de procedimentos ou de um indispensdvel aprofundamento desse conhecimento, de modo que o indivi- duo possa se satisfazer apenas com as aparéncias dos fatos e dos ito ea producdo de seu conhecimento nao se restringem a regulagio social. Se assim fosse, as investigagdes seriam i seria transformador. A produgao por um problema complexo dos priprios me e teorias que ut juridico. Por essa razo, o conhecimento cienti Sobre as diversas formas de conhecer a rea (LAKATOS, 2002) ¢ (SANTOS, 2002a, 2000, £ (RE)PENSANDO APE por meio de seus procedimentos ede formas sistematizadas¢ eftcas de , mas aspiraa um conhecimento final que promova um senso cO- mum emancipado em relago a seus sentidos proprio saber que produz. 23 A mudanca de rumos na concepcao da pesquisa Na concepgdo tradi mal da pesquisa, eram valorizados c1 ‘yam de suas condigdes no momento do surgimento das ci as do século XVI. Deu-se, nessa fase, a necessidade de ema as formas de saber em relacdo a0 campo monolitico da \VISAO GLOBAL SOBRE A PESQUISA 8 sa-se para o paradigma da inter e da transcompreensio, perfodo conhecido como daemergéncia de um novo paradigma (SANTOS, 2002a, 2000, 20026). Da antiga razaio centrada no sujeito e na metodologia monografica surge a azo metodol6gica comunicacional. Inserem-se, aqui verten- tes metodolégicas da Ciéncia do Direito e da Sociologia Juridica. O objeto do Direito passa a ser uma varidvel dependente e a relagao jurfdica um. fendmeno social. Até bem pouco tempo, 0s cursos juridicos brasileiros faziam tabula rasa

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