texto de compensação sobre um espaço que não se mostra totalmente articulado, mas que por vezes é encontrado bem abaixo do que o solo de onde todas as coisas brotam.
texto de compensação sobre um espaço que não se mostra totalmente articulado, mas que por vezes é encontrado bem abaixo do que o solo de onde todas as coisas brotam.
texto de compensação sobre um espaço que não se mostra totalmente articulado, mas que por vezes é encontrado bem abaixo do que o solo de onde todas as coisas brotam.
Sem perder de vista as outras artes, Aristteles, que estudou particularmente a tr
agdia, a comdia e a epopia, diz, na Potica, que as representaes imitativas da poesia, cujo meio de expre sso a palavra, tm por objeto retratar homens em ao, ocupando-se a tragdia dos bons e nobres, e a comdi a dos maus vis. Ambas imitam por intermdio de agentes (atores), enquanto que a epopia utiliza outr a maneira de imitar, que a narrativa. A tragdia, imitao de uma ao completa, acabada, necessita de caracteres: representa o essencial do destino humano naquilo que tem de grande, nobre e exemplar. O seu efeito esttico, a catarse (ktharsis), mostra-nos que essa representao exemplar estende a sua influncia ao plano moral da vida. Efeito especfico da tragdia, a catarse (depurao, purificao) consiste na neutralizao d sentimentos excessivos - a comiserao e o temor - que o espetculo suscita na assistnc ia, e que ele mesmo aplaca, estabelecendo entre aqueles dois estados psquicos de carter emocional um e quilbrio que redunda em novo sentimento, mediano, harmonioso, equilibrado, que , na linguagem da Potica , "o termo mdio em que os afetos adquirem estado de pureza". A catarse, que se identifica com o pra zer de ordem intelectual e de significao moral que as representaes trgicas devem produzir, um misto de receio prude nte (pelos tristes sucessos representados), e de simpatia (pelo heri, em virtude do desenlac e infeliz). O Feio As aes grandiosas e elevadas, de caracteres bons e nobres, possuem a beleza moral que prpria da alma e, por isso, constituem objetos dignos de imitao para a Arte. Essa beleza, no entanto, perde o seu primado com Aristteles, que se ocupa da comdia, a qual representa o feio, como aqu ilo que, por ser moralmente disforme, provoca riso. A imitao, no sentido aristotlico, estende-se mesmo quelas coisas desagradveis vista, repelentes porque ameaadoras, feias porque inermes e sem vida. Como se sofressem uma transfi gurao em seu aspecto natural, adquirindo nova existncia por efeito da Arte, tais coisas, quand o imitadas, tornam-se atraentes, dando-nos prazer contemplar as suas representaes. No que o Belo se torne feio. que o Belo, na Arte, no coincide com a beleza exterior dos objetos representados, mas sim com a maneira de apresentar as coisas ou aes, a natureza ou o homem. Aristteles tende, em sua Potica, a consider ar a beleza como propriedade intrnseca da obra de arte.