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Enquanto no Brasil germinavam as sementes da Independência, na França
florescia um novo Império. Coube a Napoleão a tarefa de consolidar internamente e
difundir externamente os ideais da Revolução. Ela havia atingido o auge durante o Terror.
A reação veio em 1795 com a implantação do Diretório. Este teve dificuldades para
governar, atacado pelos partidários da realeza, que queriam a volta do Antigo Regime, e
pressionado pelas cama das populares, que queriam a volta do Terror.
Não passava de uma ditadura disfarçada. Em 1804, foi criado o Império, espécie
de monarquia vitalícia. Apesar de haver Constituição, Napoleão governou
despoticamente. Por algum tempo, a prosperidade resultante das reformas internas e o
êxito das guerras permitiram a continuidade do regime. Com os primeiros fracassos
militares, seus fundamentos seriam abalados, até a queda em 1814.
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Em 1802, Napoleão assinou Paz de Amiens, pondo fim ao conflito europeu que
durava desde 1792.
A paz com a Igreja a veio em 1801. O papa aceitou o confisco de bens, e o Estado ficou
proibido de interferir no culto. Os bispos, indica dos pelo governo e investidos nas funções
pelo papa, prestariam juramento de fidelidade ao governo. As bulas papais só entrariam
em vigor depois de aprovadas por Napoleão.
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Aproveitando o perigo tra zido pelo reinicio das guerras, Napoleão se fez proclamar
imperador. Em 1804, nova Constituição legalizava o Império e convocava um plebiscito
para confirmar sua instituição. O papa sagrou Napoleão em Paris. Seu poder era
absoluto.
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Preso na ilha mediterrânea de Elba, Napoleão fugiu em março de 1815 e retomou o poder
(Governo dos Cem Dias). Mas foi detido pela última coligação européia contra a França.
Os ingleses o derrotaram em Waterloo, na Bélgica. Pres o na ilha de Santa Helena, costa
africana, morreu em 1821.