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Livro Vigiar e Punir

Resumo Capitulo I
A mortificao assumiu novas formas de execuo, nos perodos em
que o suplcio era permitido, especialmente no Imprio Romano e na
Idade Mdia, essa execuo se fazia s claras, de modo ostensivo.
Mais precisava ser pblico, na frente de plateias sequiosas, para que
a punio do crime fosse exemplar, para escarmento dos demais. O
processo e o julgamento, nos tribunais da Inquisio, eram secretos,
mas a execuo tinha que ser pblica, Michel Foucault em sua obra
relata um feito por um dos participantes do ato, sobre a execuo
morte de "Damiens", condenado em 1757, na Frana, por haver
atentado em Versalhes contra a vida do Rei Luiz XV.
Depois de ter o corpo dilacerado por tenaz, utilizadas por um dos
carrascos, tortura, que era aplicada s claras, luz da lei e
determinava merchandising (a pena capital e os castigos fsicos que a
precediam eram praticados em pblico, com a assistncia da
multido), passou a ser executada na ilegitimidade e margem da
lei. Nesse capitulo o autor , relata em primeiro momento a historia de
um homem chamado Damiens, que estava sendo acusado de
parricdio . O acusado teve como punio de seus atos no dia 2 de
maro de 1757 o esquartejamento em uma praa publica. Damiens
teve seu corpo brutamente esquartejado e logo em seguida teve seu
corpo desmembrado. Essas punies brutas serviam como alertas
para todos os cidados. Onde todos eram brutalmente punidos em
praa publica. Esse mtodo desumano era utilizado pelo Estado, para
que outros no realizem os mesmos atos. Todos os cidados vendo
aquela cena e o acusado continuava a ser torturado. Um Escrivo
chegou at Damiens e o fez algumas perguntas, mas o que o acusado
apenas conseguia pedir era o perdo ao Senhor, mas logo aps, 4
cavalos desmembraram o seu corpo, levando-o a bito.
Neste primeiro capitulo do livro, relata em detalhes como era a pena
no sculo XVIII. O uso de torturas como penas para correo geral dos
cidados servia de exemplo para todos. A utilizao do corpo, o
suplicio, era comum no sculo XVIII, onde os acusados tiveram seus
corpos mutilados. As penas variavam de acordo com o crime
cometido, tendo eles vrios nveis. Aps um longo perodo as
punies brutais, os esquartejamentos, os espetculos de mutilaes,
as fogueiras, o suplicio, o chamado cdigo jurdico da dor, passaram a
ser vistos como crime, onde houve a entrada de punies mais
brandas, aplicando uma sano legal.

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