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[...]Porque me desprezas, bela criatura? E por que foges ao meu contato?

Meu ros
to no deve causar-te
repulsa, pois as ninfas me amam, e tu mesmo no me olhas com indiferena. Quando sor
rio, tambm
tu sorris, e responde com acenos aos meus acenos. Mas quando estendo os braos, fa
zes o mesmo
para ento sumires ao meu contato.
Suas lgrimas caram na gua, turvando a imagem. E, ao v-la partir, Narciso exclamou:
- Fica, peo-te, fica! Se no posso tocar-te, deixe-me pelo menos admirar-te.[...]

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