A iniciativa legislativa cabe aos Deputados ou aos Grupos Parlamentares - neste
caso chamam-se projetos de lei e tambm ao Governo ou s Assembleias Legislativas Re gionais - neste caso chamam-se propostas de lei. Tambm grupos de cidados eleitores podem exercer o direito de iniciativa legislativ a junto da Assembleia da Repblica, bem como participar no procedimento legislativ o a que derem origem, nos termos do artigo 167. da Constituio e da Lei n 17/2003 de 4 de junho. Os projetos de lei assim apresentados devem ser subscritos por um mnimo de 35.000 cidados eleitores. Depois de ser admitida pelo Presidente da Assembleia, a iniciativa objeto de um parecer da Comisso especializada a quem foi distribuda, seguindo-se o seu debate n a generalidade, sempre feito em reunio Plenria, que termina com a votao na generalid ade (sobre as linhas gerais da iniciativa). Segue-se um debate e votao na especialidade (artigo por artigo), que pode ser feit o em Plenrio ou em Comisso. H matrias cujo debate e votao na especialidade obrigatrio em Plenrio. So, por exempl as que se referem s eleies para os titulares dos rgos de soberania, ao referendo, aos partidos polticos, criao ou modificao territorial das autarquias locais. O texto final submetido a uma votao final global sempre feita em Plenrio. A iniciativa aprovada chama-se Decreto da Assembleia da Repblica. O Decreto, assinado pelo Presidente da Assembleia da Repblica, enviado ao Preside nte da Repblica para promulgao. Aps a promulgao o decreto assume a designao de Lei, ado ao Governo para referenda (assinatura do Primeiro Ministro) e depois remetid o Imprensa Nacional para publicao na 1 srie do Dirio da Repblica. O Presidente da Repblica pode exercer o seu direito de veto, ou por considerar qu e o diploma aprovado pela Assembleia da Repblica contem normas que contrariam a C onstituio ( requerendo ento o parecer do Tribunal Constitucional) , ou por razes polt icas que devero constar de mensagem fundamentada. No caso de haver normas consideradas inconstitucionais, a Assembleia pode aprova r alteraes ao diploma, enviando-o, de novo, para promulgao. No entanto, qualquer que seja a razo do veto, a Assembleia pode sempre confirmar o texto do diploma anter iormente aprovado por maioria absoluta dos Deputados em funes (ou maioria de 2/3 p ara certas matrias). Se assim for, o Presidente da Repblica tem, obrigatoriamente, de promulgar o diploma, no prazo de 8 dias