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Indice Detalhado UNIDADE UM Introdugao a Enfermagem da Maternidade, 1 4 Enfermagem da Maternidade, 3 Tendéncias «la Fenilidade e Natalidade, 3 Numero de Revém-Nuscidos de Baixo Peso, 5 Mortalidade Infantil nos Estados Unidos da América, 6 Tendéncias da Mortalidacle Materna, 6 Aumento dos Casos de Gravider de Alto Risco, A Alta Tecnologia nos Cuidados de Sade, 7 Tendéncia e Resultados das Custos Blevados, 7 Acessibilidade aos Servicos, 7 © Bavolvimento do Utente, Auto-Cuidado € Pocalizagio avs Cuidados de Satide: Tendea, 8 Alteracio nas Priticas Obsstérricas, 8 idaclos Domiciliavios, 8 0 de Cuidados, 8 Crescimento dos © Aspectos Lagais da Pre: Aspectos ticos, 9 avestigaca6, 9 ‘Tendencias Futuras, 9 2 A Familia, Umea Uniclade de Cuidados, 11 Definigaio de Familia, 11 Panis Nuclear, 12 Familia Alargada, 12 Monoparental, 12 ix Combinada, 15 flka Homossexual, 13 A Unidadle Familiar, 13 Fungées da Famitia, 13 Familiar, 15 Desenvolvimento da Familia, 15 Implicagoes para a Enfermagem cla Matemiga- de, 16 Factores Chave na Satide da Familia, 16 Factores Culturais, 16 © Contexto Cultural da Familia, 16 Gravidez e Pasta ~ Grengas ¢ Priticas, 17 Familia © Crise, 18 Crises Maturscionais, 20 Crises Situscionais, 20 Reacgio a Crise, 20 3 Anatomia ¢ Fisiologia da Reprodugio, 25 Sistema Reprodutor Feminino, 26 Fsteururas Externas, 26 Estruturas Internas, 28 Mamas, 39 Cielo Menstrual, 40 Sistema Reprodutor Masculino, 46 Fstruturas Externas, 46 Estruturas Internas, 46 Resposta Sexual, 50 Reacgo FisiolGgiea ao Estimedo Sexual, 50 Implicacses para 4 Enfermagem, Imunolog Tipos de Imunidade, 52 Factores Associados 2 Boenga Imunologica, 94 Implicagdes para a Enfermagem, 56 UNIDADE BOIS Gravidez, 59 4 Genética, Concepeao e Desenvolvimento Fetal, 61 Genética, 62 Genes ¢ Cromossomas, 62 Divisde Celslar, 63 ‘Gametogenese, 63, Anomalias Cromossémicas, 64 Pardes de Transmissie: Genética, 66 xix xx. 5 * Indice Detathado Concepyio, 68 Ovulo, 68 Espermatoz0ides, 68 Fecundagio, 68 Nidacio, 69 Embriao ¢ Feto, 71 Desenvolvimento Embrionario, 71 Maturagio do Feto, 82 Gravidex Gemelas, 86 Aconsethamento» Genéticn, 87 Factores Nao Genéticos que Tnflaeneiam 0 Desenvolvimento, 89 Assisténcia Peé-Concepeionsl, 89 Anatomia ¢ Fisiologia da Gravidex, 95 Gestacao e Paridade, 96 Testes de Gravider, 96 Adaptayoes & Gravider, 97 Sinais de Gravidez, 98 Sistema Reprodutor ¢ Mamas, 98 Eixo Hipotalimico-tipofisérto-Ovésio, 98 Utero, 98 Vagina € Vulva, 102 Mamas, 102 Sistemas Onplinicos, 108 Sistema Cardiova Sistema Respirat6 Sistema Renal, 106 Sistema Tegumentas, 107 Sistema Mésculo-Esquelético, 109 Sistema Nervoso, 109 Sistema Gastrintestinal, 110 Sistema Endéctino, 111 nica Familiar da Gravidez, 115 10 4 Materniclade, 116 Adapra Aceitacio Grovider, 116 18 Idlentificacao com 0 Papel de Relagao com 0 Gompanheiro, 118, Relagdo Mie Filho, 120 Preparacao para © Barto, 120 Adaptagio Paterna, 121 Aceitagio da Gravider, 122 Identificagio com 0 Papel de Pai, 123 Relagio do Casal, 124 Relacao PaiFiho, 124 Antecipagio do Trabalho de Pasto, 124 Aclapragao dow Avés, 125 Adaptagao dos Indes, 125 Maternidade apds os 35 Anos, 126 Multiparas, 126 Nutiparas, 127 7 Cuidados le Enfermagem durante a Gravi- dez, 150 Primeito Trimestre, 131 E Data Prowivel de Panto, 131 Segundo Trimestre, 154 Lerceiso Trimestre, 168 31 yndsticos de Gravide 8 Nutricto Matera e Fetal, 182 Ganbo Ponderal, 183 Ganho Ponderal e Crescimento Fetal, 186 Padlrio de Ganho Ponderal, 186 Aumento cas Necessiciades de Nutrientes durante a Gravidez, 188 Energia, 192 Proteinas, 192 Liquicios, 193 Vitaminas e Minerais, 193 UNIDADE TRES Nascimento, 213 9 Factores Essencisis ¢ Mecanismo do Trabalho de Parto, 215, Factores Essenciais do Trabalho de Patto, 216 Feto, 216 Canal de Panto, 219, Contracgdes, 223, Posigto da Mae, 225 tho de Parto, 226 Altenagéies do Sisvems Reproduter226 Estidios do Trabalho de Parto, 226 Mecanismo de Parto, 2 Aduptucio 20 Parto, 229 Adapragiio Feral, 229 Adaptagao Matern, 229 10 Controlo do Desconforto, 232 Deseonforto durante 0 Teaball Casas Newrol6gicas, 233 Manifestacdes da Dor, 234 Percepgto da Dor, 234 Controlo no Farmacol6gico do Desconforto, 234 Metodos de Preparagio pura 0 Parto, 235 Tecnicas de Respiragao © Relaxamento, 236 Controlo Fasmacoldgice da Dor, 240 seclativos, 240 Analgesia € Anesesia, 240 de Pato, 233 414 Avaliacdo do Feto, 258 Historia, 258 Resposta do Feto 20 Periodo Intraparto, 259 Frequéncia Carcliaca Fetal Basal, 259 Alteragdies Periodicas da ECR, 262 Desaceleragdes Prolongadas, 266 teenicas de Monitorizagio, 266 Auscultagio Periédica: PCR 266 Monitor lectronica Fetal (MEF), 267 Outros Métodos de Avaliagae do Bem-Estac Fetal, 269 Amostra de Sangue Fetal, 269 Estimulag3o Fetal, 270 Identficacio dos Padeses de MEF, 270 Padtoes dle ECF Tranquil Prevcupantes, 270 Paclroes de PCF Tranguilizadores, 272 Padres de FCF Preccupantes, 272 Linhas de Orentagio e Padides ce Cuidados de Enfermagera Ke z acionados com MEE, 2 esponsabilidade dt Enfermagem, 274 42 Cuidados de Enfermagem Durante o Paro, 277 Primeito Esto do Trabalho de Parto, 278 Segundo Fstidio do Trabalho de Parto, 306 Tesceito Estadio do Trabalho de Past, 317 Sinais de Problemas Potenciais, 317 Consideragives de Enfermagem, 317 Interrupgio da Integridade da Pele Relacion com © Parte, 318 Bpisiotomia, 318 Laceracoes, 319 Quanto Estidio do Trabalho de Parto, 320 UNIDADE QUATRO Recém-Nascido, 333 43 Recém-Nascido, 335, Caractetisticas Biolégicas, 335 Apatelho Cireutat6rio, 335 Sistema Hematopoigtico, 337 Aparclho Respiratétio, 338 Apatelho Urindrio, 339 Aparelho Digestivo, 340 Sistema Hepatico, 341 Sistema Imunivirio, 343 Sistema Tegumentar, 343 sistema Reprodutor, 345 Sistema Esquelético, 345 Sistema Neuromuscular, 346 Sistema Termorregulaclor, 347 Caracteristicas Comportamentais, 349 indice Detalhado = * xxi 350 juenciam © Comportas Ciclos de Sono e Vigil Outros Factores que mento Neonatal, 351 Comporamento Sensorial, 353 Resposta a Eximulas Ambientais, 354 Exame Fisico, 355 414 Cuicaclos de Enfermagem ao Recém- 8 Intervencdes Terapeuticas, 411 Guia Antecipatirio das Cuidados comm a Ceianga, 418. -Nascido, 3 ¢ Alimentagio do Recém-Nascido, Desenvolvimento da Grianga € Necessidades Nutricionais, 426 Preparacao pars Alimeniagio, 426 Necessidades Nutricionais, 426 Lactagio, 428 Desenvolvimento Mamatio, 429 Provesso de Lactagio, 429 Amamentacio e Reflexos, 429 Aspecios Culturais da Lactagao, 430 UNIDADE CINCO Periodo Pés-Parto, 455 46 Fisiologia Materna no Periodo Pés-Parto, 457 Sistema Reprodutor e Estruturss Associ Tero, 458 Colo, 460 Vagina e Perineo, 460 Musculatura Pélvica, 460, Sistema Endécrino, 460 Hormonas Placentares, 460 Hormonas Hipofisirias & Abdémen, 461 Aparelho Urinario, 462 Composigio da Urina, 462 Diurese Pos-parto, 462 Unetra ¢ Bexiga, 4 Aparelho Digestivo, 462 Apetite, 462 Motilidade, 462 Eliminagao Intestinal, 462 Mamas, 463 4 que Amame 5, 458 neo Ovirica, 461 nao Amamentam, 463, cam, 46: reulatério, 463 Aparetho Volume Del Sinais Vitais, 463 xxi 17 1B 49 + Indice Detaihado Composigao do Sangue, 463 varicosidades, 464 Sistema Nervoso, 464 Sistema Méscule-Esqueletico, 465 165 465 Sistema Tegumentar Sistema Imunitario Dindmica Familiar apés 0 Nascimento, 467 Proceso de Paternidade, 468 ‘Competéncias Cognitivas-Motoras, 468, Competéncias Cognitivas-Afectivas, 468 Proximidade, Vinculacdo © Apego Parental, 468, Comunicagao entre Pais € Filhos, 469 Contacto Precowe, 471 Continuidade do Contacto, 471 Papel dos Pais apos o Nascimento, 472 Turefas © Responsablidades dos Pais, 472 Ajustamento Materno, 4 Ajustamento Paternal, 475 Adaptagdo Crianga-Pats, Factores que lafluenciam as Respostas Parent tais, 477 Adaptacao dos femaos, 478 Aclaptagaio dos Avés, 479) Cuidadlos de Enfermagem no Periodo P6s- Panto, 482 Alta Hospitals, 503 Actvidade Sexual, 504 Ato Preset Medics Vigilincia de Rotina da Male e do Bebé, 504 Cuidados Domicilidrios, 529 Sistema de Cuidados de va saiele © Alka Precoce, 529 530 nlagens do Intemamento de Curta ra Maternidude \cdo nat Maternidade, 331 Pututn da Alia Precoce ao Pés Cuidados de arto: Ligacio Hospital /Domieilo, 5 532 Servigos de Acompanhamento no POs Pasto, 333 Padrio de Cuidados Alta Precoce: Prepatacio Provia, 336 Indieacoes para as Primeitas Horas ov Dias em Cast, $37 AN 337 Vida Diaria, 33} 539 530 539 Case Actividades de Lidar com as Visitas, Cuidadlos no POs-Par, Visitas Domiciliarias, Acompanhamento Telefinivo, 545 Linbas Telefénicas de Apoio, 548 Grupos de supone/apoio, 551 UNIDADE SEIS. Complicagdes da Gravidez e Parto, 555 20 Avaliactio dos Factores de Risco, 557 Comtescuatizagto do Problems, 557 Problemas de Sate Miaterna, $58 Problems de Saide Fetas © Neoratais, 958 Factores de Ako Risco, 559 Teenicas de Diagndsticn, 561 Avaliagio Biofsica, S61 Avaliagao Biequimica, 568 Monitorizigao tlectronica, 572 24 Hipertensio, Hemomagia ¢ Infeccoes Materns, 579 Hipertensao na Gravider, 580 Significado ¢ Incidencta, 580 Morilidade © Momalidade, 580 Classificcto, 580 Eviologia da Peé-eclimpsia, 581 Fisiopatologia da Pré-cckimpsia, $81 na, 598 Hemorragia no Inicio da Gravider, 598 vider Tardia, 607 riage da tnser¢ao do Condo e Placenta oll Hemorragia Pés-Pasto, 612 Patologia Hemorragica Ma Hemorragias cle G: Choque Hemoragico, 614 Pavoloy ia da Coagulacio na Gravidez, 618 Infecgiies Maternas, 619) Docncas Sexualmente ‘Transinissiveis, 619 Infeccoes TORCH, 623 Papillomavirus Humano, 627 Infecgdes Genitals, 629 Infeecdes Pas-party, 630 Outeas Infeegoes, 634 22. Problemas Endécrinos, Cardiovasculares ¢ Médlico-Cirirgicos durante a Gravidez, 644 Diabetes Mellitus, 645 Patogenia, 645 Chissitieagao, 646 23 Akeracdes Me Grivider, 616 Diahetes Pré-gestacion Aconselluimento P Riscos ¢ Complicaca Iiscas e Complicagbes & Diabetes Gravidies, 660 Hiperemése Grividica, 663 Doencas da Tiroiste, 66+ Hipertiroidisme, 664 Hiportivoidisme, 666 Doeags Cardiovasculares Especiticas, 673 Insuficieneia Caudaaca Perinatal, 673 Cardiopatia Reumdtiea, 676 Endlocardite Infeccioss, 677 Prolapso da Vilvula Mitexl, 677 Sindroma de Marfan, 677 Acidentes Vasculares Cerebrais, 677 Aneta, 677 pélicas chirante e api 648 é-concepcional, 648, Matera, 648 ais/Neonatais, 650 678 ncia de Acido Falieo, Anemia Fentupenic Anemia por Defic 678 Hemoxlobinopatia de Células Paleiformes, 678 Falassemis, 678 Doengas Pulmonares, 680 sina Bednguica, 680 Sindroma de Dificuklade Respiratéria do fio, 680 Fibrose Quistien, 681 Doengas Gastrintestinais, 682 Colelitiase € Colecistite, 682 Doenga Inflamatéria do Intestino, 682 Doengas Dermutoligicas, 682 Doencass Newrolégicas, 683 Epilepsia, 683 Esclerose Multipla, 683, Paralisia de Bell, 683, Doengas Auto-Lmunes, 683 Aatrite Reumatoide, 684 Liipus Fritemateso Sistémico, 684 Miastenia Gravis, 684 Cirurgia Abdominal Durante 6: Apendicte, 686 Problemas Ginecolbgicos, 686 Traumatismos Durie a Gravider, 687 25 Wvidke2, 685 Problemas Psicossociais, 693 Complicagdes Emocionais, 693 Alteragées do Homor, 694 Esquizofrenia, 695, Litivagaio de Substanc Aleoo!, 698) 699 is Psicoactivas, 698 indice Detalhado + xxii Heroin, 701 Metanfetamina, 701 Marijusna, 702 Fenciclidina (PCP), 702 Tabaco, 702 Violéncia Contra a Mulher, 705 Dindmica clo Abuso, 707 Consideragdes de Enferm Polveva, 709 Factors Rekacionados com a Pobreza, 709 Familias Migeantes, 709 Guidados Preventivos de Satie Experiéncia Reprodutiva, 712 0, 707 710 Risco, 716 a7 Parto Distécia Trabalho de Panto Disfuncional, 717 Alteragdes na Estrutura Pélvicat, 717 Causas Petais, 719 Posigio da Mie, Reaccao Psicologica, 723 Padres Anormais de Trabalho de Parto, 723 Panto PréTermo, 742 Factores Btiologicos, 742 smo, 750 icdes para @ Enfermagem, 750 Sexualidade, Gravidez € Paternidade na Adolescéncia, 75 Desenvolvimento, Se Adolescéncia, 75+ Adolescéncia ¢ Desenvolvimento, 755 Sexualidacle no Adolescente, 757 Comportamento Sexuitl, 757 Contracepeao, 758 Aborto, 758 Edueagio Sexual, 758 Doengas Sexualmente de Imunodeficiéncia Humana, 759. Gravidex na Adoleseéneia, 759 Tarclas de Desenvolvimento da Gravidee, salidade e Geavielex na ransmissiveis © Virus 760 Influéncias Culturats, 760 Reacodes Familiares & Gravidex na Adoles- conte, 760 Pais Adolescentes, 760 Patemiclade/Maternidade na Adolescéncia, 761 Tarefas de Desenvolvimento da Patemidade: Maternidace, 761 A Familia Extensa, 762 1 Graviclez, 762 Riscos Fisiologicas Maternos, 762 Riscos Pisiologicas Neonatais, 762 Riscos Sdicio-Feonamicos, 762 A Gravidez na Adoleseéneta Precoce Riscos € Consequéncias 763 | 1 xxiv inaice Detathado UNIDADE SETE Complicagdes do Recém- -Nascido, 781 26 © Recém-Nascicdo de Risco, 783 Iransigao para a Viea Extra-Uterina, 784 ‘Transigao Normal, 784 Transigao Disfuncional, 784 27 Problemas Especificos do Recém-Nascido de Risco, 800 ‘Taquipneia Transivoria do Recém-Nascido, 801 Sepsis Neonatal, 801 ‘Outras Infeegoes na Ropulacao de Kecéns Nascidos, 802 Infecgoes TORCH, 802 Infecgdes por Clamtdia, 807 Virus de Imunodeficiéncia Humana-Sindroma de Imunodleficiéncia Adquirica, 807 Candidtase, 808 Gonorreia, 809 Idade Gestacional ¢ Peso ao Nascer, 809 Mortalidade © Morbilidacle Infantis, 809 A Griangs Prematura ou PréTermo, 811 s Pos-Termo © Pos-Maturas, B20 Pequeno para a Kdade Gestacional, Atraso no Crescimento Urerino e Criangas Dismaturas, B21 Griangas de Maes Diabéticas, 823, Hiperbilierabinémia, 826 Incompatibilidade Kh, 828 Incompatibilidade ABO, 829 Kernicterus, 829 Anomalias Congénitas, 829 Diagndstico Pré-Natal, 829 Diagndstico Perinatal, 830 Diagndstico Pos-Natal, B30 Diagnosticas Genericos, 834 Emergi Malformagdes Comuns, 837 Apoio aos Pais, 842 Crianga Filho de Mie Toxicodependente, 843 Alta Hospitalar do Recém-Nascido de Kisco, 850 éncias Cirtigicas Frequentes, 835 28 Perdac Luto, 854 Reacgdes de Lato, 855 Tavefas de Luto, 856 Cuicar, 857 ‘utras Perdas, 871 Dingnéstico Perinatal Com Resullados Negat: vos, 871 © Luo da Adolescente, 873 Morte Materna, 873 Complicagées no Proceso de Luto, 873 UNIDADE o1TO Satide da Mulher, 87 29. Promocio ¢ Vigikincia da Satie, 879 uidaclos de Satie A Muther, 880 Razoes para Recotrer ao Sistema de Cuidados dle Satie, 880 Botrevista ¢ Historia, 880 Aspectos Culturais, 884 A Mulher Mais Velha, 884 A Mulher com Incapacidade, 884 A Mulher Sujeta a Abuso, 884 Calendario de Vigikincia, 885 Beame Fisico, 885 Oriemtagio Antecipatt pata a Preven Promogio da Sande, 89 Nutricao, 890 Exercicio, 892 Gestilo de Stress, 893 Abuso de Substancias, 894 Assuntos Sexuais, 895 30 Problemas Relacionados ¢ cdo, 898 Patoloias Menstruais Comuns, 899 Amenorteia Hipoonadotrtica, 899 899 Sinclroma Pre Mensteval, 900 Fndometriose, 900 Infecgdes, 902 Doeeaca Inllamatéria Pelvica, 902 Alteragtes da Fertile, 905 Consideracies Especiais, 905 Factores Associados a Inferlitace, 906 Investigagsio da Infetidade Femsinina, 906 Investigagdo da Infetfidade Mascetina, 913 a Reprodu Dismienorres Métodos cle Reprodugo Alternativos, 917 Técnicas de Reproxlugio Medicamente Assistida, 917 Inseminagio Terapeutica, 917 Reconstrugao Cirtrgica, 917 Aborto Terapeutico ¢ Elective, 918 Climaiério Normal ¢ Pos-Climatério, 922 Sintomas do Climatério, 922 Sintomas do Periodo Pés-Climatério, 923 Sequelas do Altera sumatismo de Pato, 929 -s do Suporte Pélvico, 929 Incontinéncia Urindtia, 932 L ices Pélvicas, 932 cragdes da Estética Wherina, 932 bes das Ari Al Fistulas Genitals, 932 Canero da Mama, 9344 Glossario, 939 Apéndices A Padres de Cuidadlos de Enfermagem & Mulhere 967 B Lists Alfabética clos Diagndsticos de Eafeomagem Aprovados pela NANDA, S74 © Responsabilidades de Enfermagem na Implement io da Monitorizagio Inteaparto da Preq) Cardiaca Petal, 973, Indice Remissivo, 999 indice Detaihaco * ax s Laboratoriais Pudrao: Mulher Gravida © Nao on Agentes Quimicos Fet-Toxicos, 979 Valores Laboratosiais Paclrao no Period Neonatal, 983 Excregio de Drog: sobre 6 Lactente, ho Leite Matemo e Efeitos Recursos, 993 Introducao a Enfermagem da Maternidade CAPITULO Enfermagem da Maternidade iE APRENDIZAGEM | OBUECTIVES Definir os tormos chave. Comparar alguns dads bio-esttistcos ene diferentes etnias, Deserever 0s conhecimentos coniemporineos da Enfermagem da Maternidade. Deserever os aspectos sovis dos cuidados relativos & Materiade. TEMAS RELACIONADO Educagdo para 0 Parto (Cap. 7) * Ensino para a Ata (Cap, 18) © aoa SHANNON E. PERRY sacesso aos cuidadios pré-natais auto-cuidade recéen-nasvidos de Baixo peso cuidados centrades na familia esto de cuidaos padrbes de euidsdos Taxa de fetid (axa de mortalidade infant ‘axa de moralidade materns taxa de natlidade serena uidados centrados na Familia (Cap. 6) + Gravider de alto Fiseo (Cap. 20) + Prematuridado (Cap. 26) + Cuidades pré-natais (Cap. 7) enfermagem da Maternidade focaliza-se nos cu As ater com a mulher gravida e sua familia 0 longo de todos os estidios da gravider e nis- se 8 rede da qual os individuos recebem ajuda, nos tempos de crise. Caplan (1959), um dos autores que mais desenvolveu interven sao na crise, defende que a resolugaa satistatéria da crise depende, muitas vezes, dos sistemas de suporte do doen te, Aqueles que dispdem de um sistema de suporte forte poxlem somente necessitar de uma intervengao minima para resolverem ou recuperarem da crise, Se o utente tem n sistema de suporte fraco, pode ocorrer desorganiza- io, € 0 doente si ser eapaz de recuperar mediante a in- tervencio de profissionais de sauide, sistema de supore de um utente pode englobar a familia, amigos, € outtos significatives. Qutras pessoas que também funcionam como parte integrante das siste mas de suporte sao os profissionais de sande ou dores de cuidados commnitérios” (Caplan, 1959), profissionais de satide comunitirios sito pessoas que tra- balham em departamentos que representam os recursos de satide comunitiria, Com os conhecimentos ¢ experi \cia que possuem, estes profissionais podem prestar as- sisténcia a utentes ineapazes de lidar s6zinhos, ou mesmo com a ajuda cle familiares e amigos, com as situagbes de crise. Os enfermeiras dle satide materna encontram-se ‘numa posigo ideal para oferecer ajuda durante 0 ciclo da maternidade, Esta prestagio de assisténcia pode tomar a forma de ensino ¢ aconselhamento, ou promover 0 envol vimento dos utentes ia aprendizagem de procedimentos que possam ser oferecidos por outros departamentos, Como exemplo, os enfermeiros desenvolveram os pro avamas de educagdo para puis, a0 sentido de proporcio: har A mulher e av homew capacidades para lidar com @ siress condicionade peto parto. Estes programas também ajudam os pais a conhecer as necessidades dos seus fi Thos e 0 modo de os cuidar. Desta forma os puis estio sais preparados paca ‘dades de uma crianga em crescimento ¢ para perceberem ‘© impacto que 0 recém-nascido tem na familia. Na elabo ragdo de planos de cuidados a familias gestantes, os en- fermeiros devem atender a factores chave como dinimica familiar, estatuto s6cio-econdmico, padres culturais, ¢ coping. com a alteragio das neces A Familia, Uma Unidade de Cuidados © 24 Gestao de Cuidados @ AVALIAGAO INICIAL No planeamento dos cuidados a prestar a ama familia ow 2 um membro da familia, o enfermeiro deve lembrar-se que a famifia funciona como um sistema. Significa isto que, no € s6 um membro da Farnflia que tem urs proble ‘ma, mas sim (ode a familia, As solugdes para os proble mas podem evoluir de forma mais satisfatoria se toda a famtlia participar na sua resolu Processo de Colheita de Dados No planeamento de cuidados & familia, o processo de 0 inicial €, muitas veres, mais dificil e complica- do que a avaliagio do estado de saide fibica do utente Exige capacidades de comunicacio e de estabelecimento de relacdes interpessonis verdadeiras com cada elemento dia familia. As familias tém graus diferentes de abertura e privacidade. Todos os grupos se reiraem quando so in {ermogados por um esiranho, Por isso, os motivos da ne- ssidade de colher informagdo devem ser explicados & familia de forma clara, ndo ameagadora, culturalmente adequada De uma forma geral, os membros da familia fornecem facilmente informagoes relativas a enderego, estado civil, ¢€ idade. Para ober outras informagies € necessério ter em conta: (1) observar e registar as relagbes entre 08 Ve rios membros, atitudes,e respostas a0 stress (quem est 2 fazer o qué), 2) excutar as conversas sobre 0 envolvimento comunitério familiar, desejos e aspiracdes, e (3) colecar questoes de forma. culturalmente adequada Stern (1980) desenvolveu um modelo itil para melho: rat 2 comunicagio entre utentes de diferentes etnias © culturas, € 0s seus prestadores de euiddadas de satide. Este modelo identifica barreiras na comunicagdo a trés niveis aborcigem, costumes, ¢ linguagem A ahordagem inclu inimeros Factores implicados nas relagies interpessoais. Os americans fazem uma abor- dlagem directa dos problemas de satide. Bra muitas culty ras, como & asiitica € a dos nativos americantos, & neces- i por uma conversa superficial, para depois abordar quests mais sérias, Bm algamas culturss, ecer comentarios sobre flores ou quatdros, heber ché ov uma bebida fria, so demonstragies de respeito. Iniciar umia conversa sobre cuidaddos pré-natais com a futura mae sem primiro ter Falado sobre as outras criancas, a cadeira, ot ‘© tempo, pode provocar uma atmosfera de desconfiangs, Em algumas culturas como as asio-aumericanase hispane- s mulheres preferem que o prestador de eut- daclos seja do mesmo sexo, Por conseguinte, © primeito eacontro com a prestadora de cuidades pode ser ertic. Para instaurar um clima de confianga 6 fundamental mos- lwar respeito e paciéncia Os costumes incluem as priticas € comportamentos caracterfsticos de uma cultura. A compreensiio de que to- 22 © UNIDADE 1 Introdugao dos os comportamentos tém uma ruzio cultural ¢ a reali “aio de ui esforco para conhecer a justificagio da pes soa para esse mesmo comportamemto so passos impor- tantes para o estabelecimento da confianga. Os proprios utentes podem constituir a melhor fonte de ajuda do en- fermeiro para a compreensio das légicas culturais e das diferencas individuais. Para conseguir uma abordagem holistica dos cuidados é fundainental conbecer as erengas te pritieas de saitde. Para 0s utente a adesio a um costu- me especifico da sua cultura, comtere um sentide de con- Linuidade com as suas herangas cultura, A Linguagem & um factor muito importante. Stem (4980) dé Gnfase 8 utilizagio de uma inguogem clara € sem caldo, Quando a familia nao fala a Lingua do pals, 0 ideal sera que a avaliacSo inicial da familia seja realizada por uma enfermeira que domine a lingua da famibia em causa, Se isto mio for possivel, deve recorrer-se. a um membro da familia ow 2 um membro do mesmo grupo cultural como intécprete. Quando se utiliza um intérprete, ss questBes e respostas devem ser dirigidas ao utente € rio ao intérpret. ‘Algumas formas de conseguir explicagdes culturais relativas a gravider.¢ ao parto estio enunciadas nas Con sideragiies Culturas. ‘Nao 6 possivel esperar-se de um enfermeiro que 6o- nega tudo sobre todas as culturas ¢ sub-culturas,¢ sobre (08 virios estilos de vida dentro de cada cultura, Para com elhor a razio pela qual as pessoas tém deter- ws crengas, € necessério cada um compreender a st prdpria cultura. A compreensao das culturas dos utentes, através de entrevistas, estudo, contacto, ¢ interesse, & in- dispensavel, dado que a sua compreensto permite 20 fermeiro prestar cuidados de sade culturalmente apro- priados. Anilise, Sintese, Validagao pss fase da colheita de dados, o enfermeiso analisa e sintetiza os dados e faz inferéncias sobre os mesmos, ‘Ao questionar: guais sao os factores de stress que influ- fenciam esta familia? As crengas da familia apresentam variagées culturais? Estus erengas promovem bem-estar fisico © emocional, ou poder ser prejudiciais a familia? (Os sistemas de suporte mediate desta funnflia sto ade- ‘quados para lidar com as crises potenciais que possam ‘cotter na altura da gravidez e parto? A comunicagao fa tniliar respeita todos os membros dt familia atendendo ao seu estidio de desenvolvimento individual? Dado que ulgumas inferéncias so subjectivas, base- ando-se nio $6 na comperéneia do enfermeiro, mas tam= bem, nas suas crengas e valores pessoais, 0 enfermeiro deve validar a interpretacio dos dados com o utente. Apés a validagao das inferéncias diagndsticos de enfermagem, Enfermagem da Matemidade ScuSDERACOES CULTURA ‘QUESTOES PARA OBTER EXPLICAGOES CULTURAIS SOBRE A GRAVIDEZ EOPARTO ‘Oqueé que voc’ c a sua familia pensam que deve fazer, para se manter saudivel durante a gravidex™ 2. Quais sdo as coisas que pode ou nao pode fazer para melhorar a sua sanide ea sade do seu bebé? 3. Por quem quer estar acompanhada dorante 0 pasto? 4. O que é que para sie para sua famnflia & importan- te Fazer apis 0 nascimente do bebé? 5. O que é que voce e a sua familia esperam do en- fermeito ou enfermeiros que vo cuidar de si? 6 Come & que 0s outros membros da familia vio patticipar na gravidez, parto,¢ paternidade? ® DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM Os diagndsticos de enfermagem reflectem as percep- bes ta familia sobre as suas necessidades, bem como a percepedo do enfermeiro. E mais bmportante determinar fa percepedo fumiliar sobre as suas necessidades de cui dados do que a percepeao de cada wm dos membros da familia isoladamente lous exemplos de diagnésticos de entermagem (Christensen, Kenney, 1995) comuns a taniias gestantes ‘englobam Alteragao dos papéis parentais relacionada com omnisso da vineulagdo pais-filho Alteragde dos processes fumiltares relacionada com + Nascimento de ume crianga deficiente Ansiedacle relacionadas com + Expectativas relacionadas com a experiéneia parental Défice de conhecimentos relacionade com * Cuidados ao reeém-naseido Isolamento social relacionado com + Falta de interacgdo com os pares Angéstia espiritual relactonada com + Conflito entre priticas religiosas pessoais ¢ ideais: associadas com a gravidez © parto Oenfermeita deve ter sempre presente que os diagnds: ticos de enfermagem variam de acordo com 0s grupos & turais, Por exemplo, quando oenfermeira diagnostics “com promisso da vinculagdo mac-tilho”, deve ter em conta as Crengas culturais da Farnilia, Galanti (1991) desereve a tra- dca vietnamita de atrasar a escolha do nome da crianga, tradigdo que para os prestadores de cuidados de satide oci- dentais pode ser interpretada erroneamente como uma vvinculagao pobre, Tradicionalmente, as familias vietnamitas escihem o nome do bebé numa ceriménia familiar espe- cial, CAPITULO 2 Uma vez formulados os diagndsticos de enfermagem, enfermeiro deve explorar os seus jutzos de valor acerca da familia que possam afectar, ou mesmo impedir,inter- vengées de enfermagem, Também € essencial que 0 en- fermeiros validem os diagndsticos, por forma a garantir ‘que as suas percepgdes séo abjectivas e eorreetas. A vali- pode realizar-se directamente com a familia, atra- vés de revises de literatura, de andlise das normas cultu- fais € da discussio com outros membros da Familia @ RESULTADOS ESPERADOS O enfermeiro estabelece com a familia resultatlos es- perados para cada diagndstico. Os membros da familia avaliam os resultados esperados em termos de realismo e de aceitagiio. Ambos estabelecem resultados esperados para médio € longo prazo. Os resultados esperados avaliados para estabelecer prioridades. Algumas necessi- dades de satide exigem intervenciio imediata (p, ex.: he- morragia vaginal inexplicdvel). Outras necessidades de savide requerem mais tempo para se resolver (p. ex.: tuto pelo nascimento de uina crianga deficiente). ‘Com a ajuda dos dados disponiveis, dos diagndsticos de cenfermagem, e dos objectives de satide definidos, o enfer ora um plano que Ihe permite implementar as intervengGes mais apropriadas. O enfermeino identifica 0 seu papel, isto é, ensinar, prestar cuidados directos ou, encami- nha a utente para outro recurso mais apropeiado, enfermeiro deve ser capaz de ensinar a vérios ni- vara que os membros da familia se possam sentir com- preendidos ¢ apoiados individualmente, podendo ser ne. cessirio recorrer a estratégias diferentes para cada um deles, Sendo um prestador de cuidados directos, 0 enfer meio deve promover actividades que promwovam 0 auto- cuidado e independéncia da farnilia. A Familia, Uma Unidade de Culdados —* @ CUIDADOS INTERDEPENDENTES Os enfermeitos prestam cuidados de natureza preven tiva, curativa, e de reabititagdo. Estes cuidados sio postos em pritica de acorda com as necessidades individuais da familia e dos seus membros. Os enfermeitos podem tam bem ter necessidade de orientar outros membros da fami Tia que vo participar na implementagao dos cuidados, O cenfermeiro também pode encaminhar a faunilia para siste- de suparte internos e externos, ¢ determinar a vontade rmanifestada pela familia em utilizar estes recursos. ® AVALIACAG enfermeiro trabatha com a familia para avaliar os resultacios esperados com 0 auxilio de critérios estabele- ciidos, Estes deve ser definidos de forma precisa e em Formos de comportamentos por forma a medir 0 grau de concretizacao atingido. Os critsrios devem ser suficiente mente realistas e flexiveis para permitirem introduzir modificagSes sempre que as circunstancias o exijam, Friedman (1992) sugere que quando se avalia 0 pro- cesso de enfermagem da famflia, se coloquem seis questes LAs expectativas da familia foram estabelecidas em termes relativas e especificos? . A avaliacio entre a familia e outros elementos da ‘equipa de sade € consensual? Que dados adicionais devern ser colhids pa liar © progresso’? Os diagnésticos, objectives, ¢ abordagens de en- fermagem eram realistas € adequados? . Se 0 comporiamento ¢ percepeo da familia indi- cam que o problema nao foi resolvide de forma satisfatGria, quais sdo as razbes? Existiam alguns resultados que deviam ter sido con- siderados”? oie AL =A familia forma uma rede social que funciona como sistema de suporte importante para os seus membros ‘ealmente, a familie assegura um ambiente seguro € intimo, para o desenvolvimento biopsicossocial das cr anges ¢ dos adultos que a constituem, 4 teoria de desenvolvimento familiar permite ao en- fermeiro obter um guia para a compreensfo de fungio da farsa, Pode ser dificil dovurentar um ciclo de vida fama As crengas © priticas de uma cultura ligadas & repro- dug assentam em estrvturas econdmicas, religions, de parentesco, e poliieas mA expressiio dos papéis parentais e do conceito de cianga reflecte diferengas culturais. A cultura norte americana € plurafista, reconhecendo e aceitando diversos tipos de familia, ‘Tanto nas crises maturacionais como nas situacionais, a familia desempenba um papel fundamental na dim nuicao do idaptagto satisfatoria, ¢ reabilil saudavel Alguns dos Factores que podem afectar 0 equilibrio de uma familia englobam « pezcepgao do utente sobre © contecimento desencadeante, mecanismos de coping. ¢ sistema de suporte, UNIDADE 1 PR ea ecu 1. Escotha uma familia cujas origens culturais sejam diferentes das suas. Entreviste um membro aciulto da familia sobre variagdes culturais respeitantes a ‘ravidez e parto e educagio da crianga. Preste aten- ‘640 particular 10s tabs culturais, Como incorporar Referéncias Bibliogréficas Aguilera DC: Crisis Intervention: theory and methodology. 7, St. Louis, 1994, Mosby, Blehar MC: Families and public poicy. In Cortinan E editor: Far ies txday, vol 2. 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Philipson BF: longitudinal study compart natal cre of Pucrto Rican and white women, Birth 17(), 1990, Introdugao & Enfermagem da Maternidade is crengas ou tradigdes culturais nos cuidados de enfermagem durante a gravidez ¢ parto? 2. Analise uma familia gestante a 1u2 dos principais conceit identificalos na teoria do desenvolvimente. Friedman MMI: Fannity nuzsing theory and assessment, New York, 1992, Applcton-Ceatury Crafts Gataati G: Caring for puiiens from differen cultures: case studies i. Philadelphia, 1991, Univesity of Pen firm American hope sylvania Press. Helmvan CG: Culture, heatth and tiness, Looiton, 1990, Weigh. Kay MA:The Mexican-American In Clark AL, editor: Cutture/ hid ‘bearing/health professionals, Philadelphia, 1978, FA Davis Co, Lipman § The American iat kin through thick and thin, Low Angeles Times, November 20, 1988. 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Cada estrutura desem- penha uma fungi vital na continuidade da espécie hu- ‘mana, expressando sexualidade hurnana e gerando e man- lendo as earacteristicas sexuais secunclirias, Através de inflaéncias hormonais, os érgdos genitais, a pelvis e as ‘mamas passam pelas adaplaghes necessirias ao parto. Ox sistemas reprodutores, tanto da mulher como do homem, séo compostos pelos quatto principais componentes que se seguern: 25 26 + UNIDADE | Prepaicio do clitoris —~ rsa Pequenos labios Pequenas glandulas vestibulares ‘ott aberlra do canal de Skene Grande vestibular ‘ou abertura do canal de Barthol Vestibule Pesineo’ FIG. 3-1 Grgaos genitais externos Um par de glindulas sexuais principais (g6uadas) Canais que ligam as génadas a0 exterior do corpo Glandulas sexs secundaria (acess on anexas) SISTEMA REPRODUTOR FEMININO sistema reprodutor da mulher é constituido por ér ulios internos situados na cavidade pélvica e suportados pelo pavimento pélvico € por drgaos genilais externos, situados no perineo, As estruluras reproducoras internas € externas da mulher desenvolvem-se € maturam como resposta aos estrogénios ¢ as progesteronas, comegando a desenvolver-se na vida fetal e continuando ao longo da puberdade © dos anos férteis. As estruturas reprodutoras arrofiam (iminuem de tamanho} com 0 envethecimento fou com uma redug3o da produ rieas. As suas fungdes so supridas por uma inervagao extensa e complex & por um grande aporte sangus- neo. O aspecto dos Srgaos genitais externos varia muito de mulher para muther; a hereditariedade, idade, raga enimero de filhos determinam 0 seu tamanho, forma € cor Introdugae a Enfermagem de Maternidade MONTE DE VENUS Comissura Glande do elitoris Orificio uretrat ‘ou meato urinsrio Vestibule Grandes labios ~ Orificio vaginal Hien snavicularis ios genitas externas da mulher Estruturas Externas As estruturas externas da vulva apresentam-se pela seguinte ordem (da regizo anterior para a posterior): monte pibico ou de Vénus, grandes e pequenos labios, clitoris, prepicio do clitoris, vestibulo, forqueta ¢ perineo, Os 6rgtios genitais extermos encontram-se ilus- trados na Fig. 3-1 Monte de Vénus O monte pibico, ou monte de Vénus, €0 volume arre- dondado e de consisténcia mole de tecido celular sub ccutaneo e de tecido conjuntivo laxo que reveste a sintise piibica. Tem muitas glandulas sebiceas ¢ desenvolve pe- los daperos, escuros ¢ encaracolados no inieio da puber- dade, cerca de 1 a 2 anos antes do inicio das menstrua- 8es. A menarea (o inicio das menstruagBes) ocorte, em média, aos 13 anos de idade. As caracteristicas dos pelos ppbicos variam, cesde escassos ¢ finos entre as mulheres orientais, a espessos, Ssperos e encaracolados entre as ‘mulheres afro-americanas. As fungdes do monte de vénus destinan npenbaresn um papel ns sensualidade ea proteger a sinfise pubica durante 0 coito (acto sexu). se a des Com a idade, a quantidade de tecido adiposo clo corpo da ‘mulher vai diminuinds e os pélos pibicos vao ficanda mais, finos, Grandes Labios Os grandes Ibios so constituidos por duas pregas arredondadas ¢ longitudinais de tecido adiposo e conjun- tivo cobertas por pele, que se fundei no monte de Venus. Estendem-se & partir do monte de Vénus em direcgio descendente, em redor dos pequenos labios, finalizando na linha média do perineo, Os grandes libios protegem 18 pequenos labios. o meato urinario € 0 intréito vaginal ertura da vagina). Na mulher que. nunca teve partos, ‘aginais, os grandes labios unem-se na linha média, co: brindo as estruturas subjacentes. Lim certo afastaenento dos grandes labios e uma grande abertura do intssito va ginal ocotrem a seguir a um parto ou a leséo perineal ou vaginal. Um declinio na produgSe hormonal faz com que (5 grandes labios se atrotiem, Nas suas superficies laterais, @ pele dos grandes hé- bios € grossa, normalmente mais pigmentada que 0s tec. dios envolventes, e coberta por pélos dsperos (semelhi tes aos do monte de Vénus), que vio ficando mais finos na direcedo do perineo. As superficies medianas (inter nas) dos grandes labios so macias, espessas e sem pelos ‘Tém glanvdulay sebiceas e sudoriparus abundantes e sto muito vascularizadas. A extrema sensibilidade dos gran- des labios ao toque, dor e temperatura é causada pela ex tensa rede nervosa, que também actua durante # esti- smulago sexual. Pequenos Labios Os pequenos labios, situados entre os grandes lébios, sdo pregas estreitas ¢ longitudinais de pele desprovidn de pélos, estendendo-se para baixo desde o eltoris¢ unindo- se na forqueta. Enquanto que as faces lateral e anterior sto geralmente pigmentadas, as suas superficies media- has sdo semelhantes & mucosa vaginal: rosadas e htimi- das. A sua rica yascularizaga0 confere-thes uma cor avermelhada ¢ proporciona uma acentuada lunge (edema) aquando da estimala aglndulas dos pequenos labios também lubrifi A grande inervacao torna-os sen: jumentande a sua fungao erotica, O espago existente entre os pequenos lie bios denomina-se vestfbulo, Clitoris O clitoris & um 6rgto curto, cilindrico ¢ eréctil, situa- do exactamente abaixo do arco do pabis. A porgao visivel ede cerca de 6 x 6 mm ou menos, no estado ni excitado, A extremidade do corpo do elitoris chama-se glande ¢ & mais sensivel do que a haste. Quando uma mulher esta sexualmente excitada, a glande ¢ a haste aumentam de tamanbo. CAPITULO 8 Anatomia ¢ Fisiologia da Reprodugéo «27, As gllindules sebceas do clitoris segregam esmeema, uma substéneia gorda semelhante ao queijo, com um odor caracteristico, que actua como feromona (un composto orgiinice que proporciona comunicagao olfactiva com outros membros da mesma espécie para consegui uma certa teacgdo que, nesie caso, & a estinulugae erstica do homem). O termo clitoris provém de uma palavra grega 4ue significa “chave", porque o elitoris era visto como a chave para sexuatidade da mulher. A rica vascular e inervagio tornam 0 clftorisaltamente sensivel a tempe Falura, toque e presso. A principal fungio do clitatis & estimular € aumentar o nivel de tens sextal Prepicio do clitor Junto 2 jungdo anterior, os pequenos Ibios direito & esquerdo separam-se na porcde medianae lateral. As por 028 laterais unem-se acima do clitoris para formacem © seu prepicio, uma cobertura com aspecto de eapuz: as orgées medianas wnern-se por baixo do clitoris para for- marem o seu trénulo. Por vezes 0 prepiicio cabre clitoris, Como resultado disto, a Grea assemelha-se a uma abertu- +a que pode ser etradamente tomada pelo meato uretral, se aenfermeira no identiticar cuidadosamente as estrutu s ulvares. Qualquer tentativa de inserir um catéter nesta mnsfvel pode lum mal-estar considerdvel Vestibulo © vestibulo & uma drea ovside, situada entre os pe- quenos labios, elfioris e forqueta. O vestibulo eontém as aberturas para a uretra,glindulas paracuretras (pequenas ndulas vestibulares ou de Skene), a vagina e as gli dulas paravaginais (grandes glindulas vestibuleres, vulvovaginais ou de Bartholin). A superficie fina, quase mucosa, do vestibulo & facilmente iertada por quimicos (waporizadores desodorizantes intimos, sais de banho dlspersiveis), calor, corrimentos e fiecdo Gieans apertados). Embora nao consttua, verdadeiramente, uma parte do sistema reprodutor, o mcato urinario (aretra) &tido aqui em consideracio, devido & sua proximidade e ao seu rela- cionamento com a vulva. O meato & uma abertura cor-de- rosa ou avermelhada de varias configuragSes, frequen femente com margens levemente enrrugadus. O meato area a porgdo terminal ou distal da uretra, Normal- mente, encontra-se aproximadamente 2,5 em abaixo do clitoris, As pequenas glandulas vestibulares sto estraturas tubulares curtas, situadas posterolateralmente no meato uretral, aproximadamente nas posigées das $ e 7 horas do teldgio, em redor do meat, Produzem uma eerta quanti- dade de muco, que funciona como lubrificante © imen (ver Fig. 3-1) & uma prega eldstica mas fir me, recoberta de mucosa que ocupa, total ou patcialmen {e, ointrdito vaginal. Nas multeres viegens, o himen pode ser um impedimento ao exame vaginal, a inseryio de tam pes menstiuais, ou a0 coito, O himen pode ser elstico & UNIDADE ! Introdugao a Enfermagem da Materidade Estados de matwracae ilicula Folfeulo oto fowlacao) Gvulo ferade permitir distenso, ou romperse facilmente, Ocasional- tmente, o bien cobre completamente o orilicto, resultan do assim umn bimien imperfurado que impede a passage 4 flux menstrual, de insirumentes(p.ex., um espéculo), on coito. Em alguns casos ser necessario proceder a uma himenotomia, Depois da utilizacao de instrumentos, uso dle tampoes, coito, ou parto vaginal, podem ver-se res os do himen dividido (carinculas do himen ou caruneulae nyrtiformes) Segundo um mito comum, a integridade do himen con firma se « mulher 6 virgem. Mulheres sexualmente acti- vas € até que jé tenham dado & luz, podem ter himenes intgctos. Tem relagio a outras mulheres, 0 himen pode ser rompido durante um trabalho ou exereigio fisico a duo, masturbago oa uso de tampoes. Alp turais lavam os bébés do sexo feminine com tal vigor que o himen rompe, ficando somente os seus residuos. Por isso, 0 “teste de virgindade” ~ a prova do sangue & seguir a primeira relagao sexual ~ ndo ¢ fidvel. ‘As grandes gldndulas vestibulares sho duas glandulas situadas na base dos grandes kabos, uma em cada lado do orificio vaginal. Varios canais, caus um deles com um Ccomprimento de aproximadamente 1,5 em, drenam cada uma das glndulas, abrindo para um sulco entre o hfmen 05 pequeros labios. Geralmente, nd se ve nem se repa- rrunas aberturas das glandulas. As glindules segregam uma pequcna quamidade de muco claro e pegaioso, especial- inente durante 0 coito. O pH alealino do muco favorece a | vitalidade dos espermatozides. ns grupos cul- Forqueta A forqueta & ma proga fina, plana e transversal de iecido, formada no local onde os grandes labios se Conjunto de foiculos primsitivos J que corém 0s Gvules primsrios vases mento Conus albicans Sf conor Zo. satalmenie formado FIG. 3-2. Corte transversal do ovécio, afunilam © os pequenos labios se unem, na linha média abaixo do orificio vaginal, Enire a forqueta € 0 himen, eniste uma pequena depressio, a fossa navicularis, Perineo © perimeo € fre muscular revestida por pel, situada entre 0 inteito vaginal eo anus. O perineo forma a base do nicleo do perineo (ver Fig. 3-13). Os ermas vulva e perineo si usados indiscriminadamente, mas sem exact. Estruturas Internas Os orgies reprodutores intemos so apresentados na corslem que corresponde ao percurso do Syulo. Os tecidos de suporie vito sendo apresentados jumtamente com os ‘orgs reprodutores que sustentan, Os redo interna i cluem os ovétios, tompas de Falépio,stero © vagina. Se stue-se uma breve deserigdo da constituigao dssea da pelvis Ovarios Os ovétios esta situados um de cada lado do iitero, por baixo e atrds das trompas de Faldpio. Ha dois liga~ ‘mentos que mantén a posigao dos ovéirios: as porgdes mesoviricas do ligamento longo do titero que os suspen dem das paredes laterais pélvicas, aproximadamente 20 nivel da crista ilfaca antero-superior; ¢ os ligamentos ovdricos (vet Figs. 3-3 € 3-7), que os fixam ao dtero. Os ovarios so méveis & palpy (Os ovérios tém origem semethante (hioméloga) 4 dos testiculos do homem. Cada ovario assemelha-se a uma fprande améndoa, em taroanho ¢ forma (Fig.3-2). Na altu- ra da ovulagdo, o tamunho do avério pode duplicar tem poruriamente, Os ovérios, de forma oval, tn uma con- CAPITULG 9 Anatomia e Fisiologia da Raproducéo + 29 ") de Flop Hide i SP agen, f de Mor ampota 5, undo do bso serio . Fimbrias que rexleiam 6 Oniticio aheoeninal / infundiouio das vompa de Falopion da wompa de Falepio Oxstio Compe do tera imo a mo — a " SS Gtero-sagtado FIG. 3-3. Utero ¢ anexos, face posterior. Ampola Porgo inersicial ea wormpa da wompa de Foloofor Fundo “Faldo Ligament do ater, Perime isto da trompa ‘de FalSpio Compe do ster Infuhdibulo Endometrio \Vimeias Mioméitio — vane Hid Cnc remo de Moneagri Ligamerto lame Vasos uterinas Orifice exteme Ligamente cardinal ‘So cola Mackenrock fornix vaginal Vagina Canal cendecervical Endocole FIG, 3-4 Corte sagital do Giero, anexos e poryto superior da vagina 30+ UNIDADE | {RES GRAUS DE RETROVERSAO Teresina pt FIG. 3-5 sisténcia firme € levemente dopressivel, A superficie do avario, antes da menarca, € lise. Depots da mataridade Stxval, marcada por repetidas roturas de Eoliculos ¢ ou Taedo, a superficie nodular torma-se irregular ing aluas fungdes dos varios sio a ovutlago ¢ & pro- dugdo de hormonas, Na altura do nascimento, os ovstios Jovama mulher normal contém infimeros dvulos primor- tiais (primitivos).A intervatos, durante a vida repraduor {geralmente intervalos mensais) um ours vos a efocem e sosrem uma ovalagae. © ovario & também 0 principal focal de produ de hormonsas sexes esterdides Meatrowénios, progesterona € androgénios) em quanta fea necessarias a0 erescimento, desenvolvimento & fi ccionamento normais da ember. Trompas de Falépio ‘As trompas de Fal6pio slo drgtos pares fixos wo fun do uterino (Figs, 3-3, 34 e 3-7). As trompas estendem-se taxeralmente, penetra nas exiremidades livres do Tiga mento largo e carvam-se & yolta de cada ovitio. vas trompas tem cerca de 10.cm de comprimento € 0.8 ‘emde didmetro. Cada uma tem um revestimento exter? de periionen, um revestimento muscular intenmédio 90

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