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Copia no autorizada DEZ 2001 Espaco confinado - Prevengao de acidentes, procedimentos e medidas ABNT - Associagao de protegao Brasileira de Normas Técnicas Rio de Janeto Do Tet hin, 1928" andor Origem: Projeto 00:001.36-001:2001 En (20 28 oe ABNTI/CEET-00:0011.36 - Comisséo de Estudo Especial Temporaria de Espagos mabe Confinados NBR 14787 - Confined space - Accidents prevention, protection procedures and measurements Descriptor: Confined space Esta Norma cancela e substitui a NB-1318 (NBR 12246):1990 Vélida a partir de 30.01.2002 ETS ete Incorpora Errata n? 1 de FEV 2002 Ingress rst Palavras-chave: Espago confinado. Acidente 10 paginas ‘Sumario Pretacio 1 Objetivo 2 Referencias normativas 3 Definigdes. 4 Requisitos 5 Programa de entrada em espaco confinado 6 Equipamentos 7 Reconhecimento e avaliago 8 Pracedimentos gerals, 9 Pracedimento de permissio de entrada 10 Permissao de entrada 11 Treinamento 12 Deveres, 413 Servicos de emergéncla e resgate ANEXOS, ‘A Permisstio de entrada em espago confinado B Bibliografia Prefacio A ABNT - Associagéo Brasileira de Normas Técnicas - o Forum Nacional de Normalizago. As Normas Brasileiras, cujo conteudo € de responsabllidade dos Comités Brasileiros (ABNTICE) © dos Organismas de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS), sao elaboradas por Comissoes de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envoividos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). (0s Projetos de Norma Brasilelra, elaborados no 4mbito dos ABNT/CB € ABNT/ONS, circulam para Consulta Pablica entre os associades da ABNT @ demais interessados. Esta Norma contem os anexos Ae B, de carater infarmativo, 1 Objetivo Esta Norma estabelece os requisitos minimos para protege dos trabainadores e do local de trabalho contra 0s riscos de entrada em espagos continados. 2 Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém alsposicbes que, a0 serem citadas neste texto, constituem prescrigdes para esta Norma. As edioes indicadas estavam em vigor no momento desta publicagao. Como foda norma esta sujeita a revisdo, ‘Copia nfo autorzada NBR 14787:2004 recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edges mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informago das normas em vigor em um dado momento. NR 7 - Noma Regulamentadora do programa de controle mécico de sauide ocupacional da Portaria 3214/78 do Minis tetlo do Trabalho e Emprego NR 18 - Norma Regulamentadora de allvidedes e operagées inselubres da Portaria 3214/78 do Ministérlo do Trabalho e Emprego 3 Definicées 3.1 abertura de linha: Alivio intencional de um tubo, inna ou duto que esteja transportanco ou tenha transportado subs- tancias toxicas, corrosivas ou inflamaveis, um gas inerte ou qualquer fluido em volume, presséo ou temperatura capaz de causar lesao. 3.2 aprisionamento: Condigao de retengio do trabalhador no interior do espago confinado, que impega sua saida do local pelos meios normals de escape ou que possa proporclonar lesdes ou a morte do trabainador. 3.3 rea classificada: Area na qual uma atmosfera exposiva de gas esta presente ou na qual & provavel sua ocorténcia a onto de exigr precaugdes espeviais para construga, insialacao e utiizagao de equipamento eltrico, 3.4 atmostera pobre em oxigénio: Aimostera contendo menos de 19,5% de oxigénio em volume. 3.5 atmosfera rica em oxigénio: Aimosfera contendo mais de 23% de oxigénio em volume. 3.6 atmosfera de risco: Condigao em que a atmosfera, em um espago confinado, possa oferecer riscos ao local e expor (98 trabalhadores ao perigo de morte, ineapacitagSo, restrigcio da habilidade para auto-resgate, lesdo ou doenca aguda cau- sada por uma ou mais das seguintes causas: 4) gasivapor ou névoa inflamavel em concentragdes superiores a 10% do seu limite inferior de expiosividade (LIE) (lower explosive lint - LEL); ») poeira combustivel viavel em uma concentragao que se encontre ou exceda o limite inferior de explosividade (LIE) (ower explosive lint - LEL); NOTAS. 4 Misturas de pds combustiveis com ar somente podem Soffer igigéo dentro de suas faixas explosivas, as quais so definidas pelo lite inferior de explosivade (LIE) € © lite superior de explesivdade (LSE), © LIE esta geralmente stuado entre 20 gim’ e 60 gim" (em condictes ambientais de pressEo e temperatura), ao passo que 0 LSE si- {uae enire 2 kam’ e6 kgin’ (nas mesmas condicbes ambientas de pressdo e lemperatura), se as Concentvacdes de pé puderem sor rmantidas fora dos seus limites de explosividade, as explosoas de po serao evladas 2.As camadas do posiras, diferentomonto dos gases © vapores, no so diluidas por ventlaco ou difusdo apés 0 vazamento ter ‘essado 3A ventlago pode aumentar o isco, criando nuvens de posta, resuitando num aumento da extenso 4s camadas do posira depesitadas podem criar um rsco cumulativo, anquanto gases cu vapores no. 5 Camadias de posita podem ser objeto de turbuénciainadvertida o se espana, polo mavmenta de veicuos, pessoas, oc ©) concentragao de oxigénio atmosférica abaixo de 19,5% ou acima de 23% em volume; @) concentragao atmosférica de qualquer substéncia culo limite de tolerdncia sea publicado na NR-15 do Ministério do Trabalho © Emprego ou em recomendagao mals restitiva (ACGIH), € que possa resultar na exposigao do trabalhador acima desse limite de tolerancia; «) qualquer outra condigao atmosférica imediatamente perigosa a vida ou a sade - IPVS. NOTA. IPVS também & conhecido coma IDLH immediately dangerous fo heath and ife 3.7 auto-resgate: Capacidade desenvolvida pelo trabalhador através de treinamento, que possibilta seu escape com se- guranga de ambiente confinado em que entrou em IPVS. 3.8 avaliagao de local: Processo de andlise onde os riscos aos quais os trabalhadores possam estar expostos num espa- {G0 confinado S40 identiicados e quantiicados. A avaliagao Inciul a espectficagao dos ensalos que devem ser realizados € 0s ciltérios que devem ser utllzados, NOTA - Os ensaios permitem aos responsdves planojar@ implamentar medidas de controle adequedas para protecto dos tabalhadores auorizados © para garanbr que as condicGes de entrada estéo aceldvess ® pode/80 Ser mantidas durante & execucdo do seco. 3.9 condigao de entrada: Concigdes ambientais que devem permitir a entrada em um espago confinado onde hala crité= ros tecnicos de protegdo para riscos atmosféricos, fisices, quimicos, bioldgicos e/ou mecainicos que garantam a seguranga dos trabalhadores, 3.10 condi¢ao imediatamente perigosa a vida ou a satide (IPVS): Quaiquer condigo que cause uma ameaga imediata 2 vida ou que possa causar efeitos adversos irteversivels a sade ou que interfira com a habllidade dos inalviduos para es capar de um espaco confinado sem ajuda. NOTA. Algumas substancias podem produzir fetes transientes imediatos que, apesar do sevoros, possam passar som atencao mécica, mas so sequides de repentina possibiidade de colapso fatal apds 12 Na 72-n de exposicao. A vita pode nao apresentar Sintomas do mmal-estar durante a recupera;Se dos efetos transientes, porem esta sueita a sofrer um colapso. Tals substancias em Conceniragces per ‘9osas sBo consideradas como senda mediatamente” perwasas A vida ou & sade Copia néo autorzada NBR 14787:2001 3 3.11 condigdo proibitiva de entrada: Qualquer condigao de risco que nao permita a entrada em um espago confinado. 3.12 emergéncia: Qualquer interferéncia (incluindo qualquer falha nos equipamentos de controle e monitoragao de riscos) ‘ou evento interno ou externo, no espaco confinado, que possa causar perigo a0s trabalhadores. 3.13 engolfamentolenvolvimento: Condigdo em que uma substancia sélida ou liquida, finamente dividida e flutuante na ~atmostera, possa envolver uma pessoa e, no processo de inalagio, possa cauisar inconscléncia ou morte por asfxia 3.14 entrada: Aco pela qual as pessoas Ingressam através de uma abertura para o interior de um espaco confinado, Es- ‘5a agdo passa a ser considerada como tendo ocorrido logo que alguma parte do corpo do trabalhiador ullrapasse o plano de uma abertura do espago confinado, 3.15 equlpamentos de resgate: Materials necessarlos para a equipe de resgate utlizar nas operagdes de salvamento em ‘espagos confinados. 3.16 equipamento intrinsecamente seguro (Ex.}: Situago em que um equipamento nao é capaz de liberar enerala elé- ‘rica (faisca) ou térmica sulfciente para, em concigdes normals (isto é, abrindo ou fechando 0 circulto) ou anofmais (por ‘exemplo, curto-circuto ou falta a terra), causar a ignigao de uma Gada atmosfera expiosiva, conforme expresso no certiica- do de conformidade do equipamenta 3.17 equipe de resgate: Pessoal capacitado e regularmente treinado para rellrar os trabalhadores dos espagos confina- ddos em situapao de emergéncia e prestar-Ihes as primeiros-socarras. 3.18 espaco confinado: Qualquer area no projetada para ocupagao continua, a qual tem meios limitados de entrada e aida e na qual a ventilagao existente € Insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficléncia/enriquecimento de oxigénio que possam existir ou se desenvolver. 3.19 espago confinado simulado: Espaco confinado representativo em tamanho de abertura, configuragao © meios de ‘acesso para o treinamento do trabalhador, que ndo apresenta riscos, 3.20 inertizagao: Procedimento de seguranga num espago confinado que visa evitar uma atmosfera potencialmente ex- plosiva através do deslocamento da mesma por um fluido inerte. Este procedimento produz uma almasfera IPVS deficiente de oxigénio. 3.21 isolamento: Separacao fisica de uma area ou espago considerado proprio © permitide ao adentramento de uma area ‘ou espago considerado impr6prio (perigoso) e no preparado ao adentramento. 3.22 limite inferior de explosividade (LIE): Minima concentragdo na qual a mistura se torna inflamavel 3.23 limite superior de explosividade (LSE): Concentrag3o em que a mistura possul uma alta porcentagem de gases © vapores, de modo que a quantidade de oxigénio to balxa que uma eventual Ignicao nao consegue se propagar pelo met. 3.24 permissao de entrada: Autorizacdo escrita que é fornecida pelo empregador, ou seu representante com hablltagao legal, para permitr e controlar a entrada em um espaco confinado, 3.25 permissao para trabalho a quente: Autorizagao escrita do empregador, ou seu representante com habilitagao legal para permitir operagées capazes de fornecer uma fonte de Ignico. 3.26 procedimento de permissao de entrada: Documento escrito do empregador, ou seu representante com habilitag3o legal, para a preparagao e emissao da permissao de entrada, Assegura também a continuldade do servigo no espago con- finado permitido, até sua conclusao, 3.27 programa para entrada em espaco confinado: Programa geral do empregador ou seu representante, com habit ‘940 legal, elaborado para controlar e proteger os trabalhadores de riscos em espagos confinadas e para regulamentar a entrada dos trabalhadores nestes espacos. 3.28 reconhecimento: Processo de identficagao das ambientes canfinados e seus respectivos riscos 3.29 supervisor de entrada: Pessoa com capacitagao e responsabllidade pela determinacao se as condigdes de entrada ‘so aceltave's e estao presentes numa permissao de entrada, como determina esta Norma 3.30 trabalhador autorizado: Profissional com capacitagao que recebe autorizagao do empregador, ou seu representante ‘com habiltagao legal, para entrar em um espago confinado permitid. 3.31 vedo (tampa ou tampao): Vedagdo para qualquer abertura, horizontal, vertical ou inelinada, 3.32 vigla: Trabalhador que se posiciona fora do espago confinado @ monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos 08 deveres definidos no programa para entrada em espagos confinados. 4 Requisitos 4.4 Todos 08 espagos confinados devem ser adequadamente sinalizados, identicados e isolados, para evitar que pes ‘soas nao autorizadas adentrem a estes locals, 4.2 Se 0 empregador, ou seu representante com habiltagao legal, decidir que os trabalhadores contratados e subcontrata- dos nao devem entrar no espago confinado, 0 empregador devera tomar todas as medidas efetivas para evitar que estes trabalhadores entrem no espaco confinado, (Copia no autorizada NBR 14787:2004 4.3 Se 0 empregador, ou seu representante com hablitagao legal, decidir que os trabalhadores podem entrar no espago confinado, o empregador devera ter desenvolvido e implantado um programa escrito de espacos confinados com permis sao de entrada. O programa escrito devera estar clsponivel para o conhecimento dos trabalnadores, seus representantes, autorizados e érgios fiscalizadores. 4.4 0 empregador, ou seu representante com habiltagao legal, deve coletar dados de monitoragdio e inspegtio que dargo suporte na identificagao de espacos confinados, 4.5 Antes de um trabalhador entrar num espago confinado, a atmostera interna deverd ser testada por trabalhador autor zado € treinado, com um insirumento de leltura cireta, calibrado e testado antes do uso, adequado para trabalho em areas, potencialmente explosivas, intrinsecamente seguro, protegide contra emissGes eletromagneticas ou interferéncias de ra- dlofrequéncias, calibrado e testado antes da utlizag3o para as seguintes condigbes: a) concentragéio de oxigénior ») gases e vapores inflamavels; ©) contaminantes do ar potenciaimente toxicos. 4.6 O registro de dados deve ser dacumentado pelo empregador, ou seu representante com habiltagao legal, e estar dis Ponivel para os trabalhadores que entrem no espaco confinado, 4.7 As seguintes condigdes se aplicam a espagas confinados: a) deverdo ser eliminadas qualsquer condigées que os tornem inseguros no momento anterior & remogo de um vedo, tampa ou tampao de entrada; 'b) em casos de trabalho em atmosfera IPVS ou potencialmente capaz de atingir nivels de almostera IPVS, os trabalha- dores deverdo estar treinados e utilzar EPI (equipamentos de protegao individual) que garantam sua sade e Integrl- dade fisica, 4.8 Se uma atmostera perigosa for detectada durante a entrada: 1) 0 espago devera ser analisado para determinar como a atmosfera perigosa se desenvolveu, para registro de dados; 'b) 0 empregador, ou seu representante com habiltagso legal, devera verificar se 0 espago confinado est& seguro para entrada e garantir que as mecidas que antecedem a entrada tenham sido tomadas atraves de permissao de entrada por escfito, 5 Programa de entrada em espago confinado 5.4 Manter permanentemente um procedimento de permissao de entrada que contenha a petmissao de entrada, arquivan- do-a, 45.2 Implantar as medidas necessarias para prevenir as entradas no autorizadas. 5.3 Identiicar e avaliar as risoos das espacos confinados antes da entrada dos trabalhadores. 5.4 Providenciar treinamento peridico para os trabalhadores envolvidos com espagas confinados sobre os riscos a que ldo expostes, medidas de contrale e procedimentos seguros de trabalho. 5.5 Manter por escrito 08 deveres dos supervisores de entrada, dos vigias e dos trabalhadores autorizados com os respec tivos nomes e assinaturas, 5.6 Implantar 0 servigo de emergéncias e resgate mantendo as membros sempre a disposiogo, treinados € com equipa- rmentos em perfeitas condlgdes de uso. 5.7 Providenciar exames medicos admissionais, periodices e demissionais - ASO - Atestado de Sade Ocupacional, con- forme NR-7 do Ministerio do Trabalho. NOTA Abordar exames complementares, raquistadas pelo médic do trabalho, de acecdo cam a avaliacBo do tipo de espace confinado, 5.8 Desenvolver ¢ implementar os meios, procedimentos e praticas necessarias para operagSes de entradas seguras em espagos confinados, incluindo, mas nao iimitado, aos seguintes: a) manter o espaco confinado devidamente sinalizado e isolado, providenciando barreiras para proteger os trabalhado- res que nele entrargo; ») proceder a manobras de travas ¢ bloqueios, quando houver necessidade; ©) proceder a avaliagao da almosfera quanto a presenga de gases ou vapores inflamaveis, gases ou vapores toxicas concentragao de oxigénio; antes de efetuar a avallagdo da atmosfera, efetuar teste de resposta do equipamento de de- tecgao de gases; 4) proceder a avaliagso da atmosfera quanto & presenga de poeiras, quando reconhecido 0 risco; ) purgar, inertzar,lavar ou ventilar © espago confinado, para eliminar ou controlar os riscos atmostéricos: 1) proceder avallago de riscos fisicos, quimlcos, blolégicos e/ou mecanicos. Copia nao autorzada NBR 14787:2001 5 6 Equipamentos Deverdo estar disponiveis os seguintes equipamentos, sem custo aas trabalhadores, funcionando adequadamente @ ass&- urando a utlizagsio correta: ‘a) equipamento de sondagem inicial e monitorizagéio continua da atmosfera, callbrado e testado antes do uso, adequa- {do para trabalho em areas potencialmente explosivas. Os equipamentos que forem utllizados no interior dos espacos Cconfinados com risco de explosao deverao ser instrinsecamente seguros (Ex i) e protegidos contra interferéncia eletto- magnética € radiofreqléncia, assim como os equipamentos posicionados na parte externa dos espacos confinados que possam estar em areas classificadas ) equipamento de ventilagao mecénica para obter as condigbes de entrada aceltavels, através de insuflamento e/ou ‘exausiao de ar, Os ventiladores que forem instalados no intetior do espago confinado com risco de explosdo deverdo ‘ser adequados para trabalho em atmosfera potencialmente explosivas, assim como os ventiladores posicionados na parte externa dos espacos confinados que possam estar em areas potencialmente explosivas: «) equipamento de comunicagto, adequado para trabalho em areas potencialmente explosivas; 4) equipamentas de protepao individual e movimentadores de pessoas adequados ao uso em areas potencialmente ex- plosivas €) equipamentos para atendimento pré-hospitalar: 1) equipamento de luminagdo, adequado para trabalho em areas potencialmente explosivas. 7 Reconhecimento e avaliagao Reconhecer os espacos confinados existentes, cadastrando.os e sinalizando-os Restringir 0 acesso a todo e qualquer espago que possa propiciarrisco @ integridade fisica e a vida Garantir a dlvulgagéio da localizagao e da prolbiggo de entrada em espago confinado para todos os funcionarios no autori- zados. Designar as pessoas que tém obrigacbes ativas nas operagtes de entrada, Identificando os deveres de cada trabainador, € providenciar o treinamento requerido. Testar as condigdes nos espacos confinados para determinar se as condigSes de entrada so seguras. Monitorar continua mente as areas onde os trabalhadores autorizados estiverem operando. 8 Procedimentos gerais ‘Todo © qualquer trabalho em espaco confinado, obrigatoriamente, deverd ter no minimo, duas pessoas, sendo uma delas denominada vig Desenvolver € implementar pracedimentos para os servigas de emergéncia especializada e primeiros-socorros para 0 res- gate dos trabalhadores em espacos confinados Desenvolver ¢ implementar um procedimento para preparagao, emissao, uso € cancelamento de permissdes de entrada, Desenvolver € Implementar procedimentos de coordenagdo de entrada que garantam a seguranga de todos os trabalhado- res, Independentemente de haver diversos grupos de empresas no local Interromper as operagdes de entrada sempre que surgir um novo risco de comprometimento dos trabalhos, em conformi- dade com 12.1.2@ 12.2.1 ‘Cirounstancias que requerem a revisdo da permissdo de entrada em espacos confinados, porém ndio limitada a estas: 2) qualquer entrada nao autorizada num espago confinado; ) detecgdo de um risco no espago confinado nao coberto pela permisséo; ©) detecgo de uma condigao proibida pela permissao; 4) ocorréncia de um dano ou acidente durante a entrada; .¢) mudanga no uso ou na configuragao do espago confiado; 1) quetxa dos trabalhadores sobre a seguranca e sade do trabalho. ‘As permissdes de entrada canceladas por motivo de surgimento de riscos acicionais devem ser arqulvadas pelo periodo d= um ano e servirdo de base para a revisao do programa, 9 Procedimento de permissao de entrada ‘Antes que a entrada seja autorizada, o empregador, ou seu representante com habiltagao legal, deveré dacumentar 0 con junto de medidas necessarias para a preparagao de uma entrada segura, Antes da entrada, 0 supervisor, Identificado na permissao, deve assinar a permisséo de entrada para autorizévla. ‘Copia nao autonzada NBR 14787:2004 ‘A permissio completa estara disponivel para todos os trabalhadores autorizados, pela sua fixagdo na entrada ou por qualsquer outros melos igualmente efetivos, ‘Appermissao de entrada sera encerrada ou cancelada quando: a) as operagdes de entrada cobertas tiverem sido completadas; »b) uma condigéo nao prevista ccorrer dentro ou nas proximidades do espaco confinado; ©) houver a salda, pausa ou interrupso dos trabalhos em espagos confinados. 10 Permissao de entrada ‘A permisséo de entrada que documenta a conformidade das condigbes locals e autoriza a entrada em cada espago confina- do, conforme apresentada no anexo A, deve Identiicar a) espago confinado a ser adentrado;, ») objetivo da entrada: ©) data © duragao da autorizacdo da permisséo de entrada; 4) trabalhadores autorizados a entrar num espago confinado, que devem ser relacionados e identificados pelo nome © pela fungdo que irdo desempenhar, «@) assinatura e Identicagao do supervisor que autorizou a entrada; 4) iscos do espago confinado a ser adentrado; 9) medidas usadas para isolar 0 espaga confinado e para eliminar au controlar os riscos do espago confinado antes da entrada NOTA-A permissao de entrada 6 valida somente para uma entrada, 11 Treinamento © empregador, ou seu representante com habilaeao legal, deve providenciar treinamento inicial ¢ periodico de tal forma ue todos os trabalhadores envoividos com a questao do espaco confinado adquiram capacitagao, conhecimento e habil- dades necessarias para o desempenho seguro de suas obrigagées designadas 44.4 Deverd ser providenciado o treinamento: 2) antes que 0 trabalhador tenha as suas obrigagées designadas; »b) antes que acorra uma mudanga nas suas abrigagdes designadas; ‘) sempre que houver uma mudanca nas operagdes de espagas confinados que apresentem um risco sobre qual traba- ‘hador nao tenha sido previamente treinado; «) sempre que houver uma razao para acreditar que existam desvios nos procedimentos de entrada nos espagos confi- ‘nados ou que os conhecimentos dos trabalhadores no forem adequados (insuficientes ou improprios) ou no uso destes procedimentos, 0 treinamenta deve estabelecer para o trabalhador proficiéncia nos deveres requeridos e introduzir procedimentos novos ou revisados, sempre que necessaro. (© empregador, ou seu representante com habilitagao legal, deve assegurar que o treinamento requerido tenha sido realiza- do. 11.2.0 contetido minimo programatico requerido de treinamento ¢: 2) defniggo de espavo confnado; b)riscos de espago confinad; 6) identiicagao de espago confinade; 4) avaliagdo de riscos €) contole de riscos; 1) calragao elou teste de resposta de instumentos utlizados; 4) certicado do uso cometo de equipamentos utiizados: hy) simulagdo; 1) resgate; 1) primetros-socorres; oficha de permissao, Copia no autorizada NBR 14787:2001 7 © certifcado deve conter © nome de cada trabalhador, as assinaturas dos instrutores, o conteddo programatico ¢ as datas de treinamento. A cerificagao estara disponivel para inspecao dos trabalhadores e seus representantes autorizadas. 12 Deveres 12.1 Deveres dos trabalhadores autorizados (© empregador, ou seu representante com habiltagao legal, deve assegurar que todos os trabalhadores autorizados: 2) conhegam os riscos € as medidas de prevengdo que possam encontrar durante a entrada, incluindo informagdes so- bre 0 modo, sinais ou sinfomas e consequencias da exposigan, b) usem adequadamente os equipamentos; ©) salbam operar os recursos de comunicagao para permitir que o vigla monitore a atuagao das trabalhadores e os aler- te da necessidade de abandonar 0 espago confinado, 12.1.1 Alertas © trabalnador deve alertar o vigla sempre que: a) feconhecer algum sinal de perigo ou sintoma de exposi¢a0 a uma situacdo perigosa nao prevista; b) detectar uma condigao proibida 12.4.2 Abandono [A saida de um espaco confinado deve ser processada imediatamente se 2) 0 vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono b) o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, rico ou sintoma de exposigao a uma situagao perigosa; ©) um alarme de abandono for ativado 12.2 Deveres dos vigias Sao deveres dos vigias: 1) conhecer os riscas e as medidas de prevencao que possam ser enfrentados durante a entrada, incluindo informagao ‘sobre 0 modo, sinais ou sintomas e conseqtiencias da exposicao: b) estar ciente dos riscos de exposicao nos trabalhadores autorizados; ‘c) manter continuamente uma contagem precisa do numero de trabalhadores autorizados no espace confinado e asse- {gurar que os meios usados para identificar os trabalhadores autorizados sejam exatos na identiicagdo dos trabalhado- Fes que esto no espaco continado; 4) permanecer fora do espaco confinado, junto 2 entrada, durante as operagdes até que seja substituldo por um outro vigia €) acionar a equipe de resgate quando necesséir 1) operar os movimentadores de pessoas em situagdes normais ou de emergéncia, {9) manter comunicago com os trabalhadores para monitorar o estado deles e para alerté-los quanto & necessidade de ‘bandonar o espaco confinado; h) nao realizar qualquer oulra tarefa que possa comprometer o dever primordial, que € 0 de monitorar e proteger os trae balhadores, 12.2.1 Abandono [As atividades de monitoragao dentro e fora do espago determinam se ha seguranga para os trabalhadores permanecerem no interior do espago. Deve-se ordenar aos trabalhadores o abandono imediato do espaco confinado sob qualsquer das se- uintes condlgoes: 2) se 0 vigia detectar uma condigdo de perigo: b) se 0 vigia detectar uma situagdo externa ao esparo que possa causar perigo aos trabalhadores; ©) se 0 vigia ndo puder desempenhar efeivamente e de forma segura todos 0s seus deveres. 12.3 Deveres do supervisor de entrada ‘Sao deveres do supervisor de entrada: ‘) conhecer os riscos que possam ser encontrados durante a entrada, Incluindo informagao sobre o modo, sinals ou sin- tomas e conseqiiéncias da exposiczo; ») conferir que tenham sido feltas entradas apropriadas segundo a permissao de entrada e que todos os testes especifi- cados na permissao tenham sido executados € que todos 0s procedimentos e equipamentos listados na permissdo estejam no local antes que ocorra o endosso da permisstio e permita que se inicie a entrada; ‘Copa nao autorzada NBR 14787:2004 ©) cancelar os procedimentos de entrada € a permissao de entrada, quando necessario; 4) verifcar se os servigos de emergéncia e resgate estao isponiveis e se os meios para aciona-los estio operantes; €) determinar, no caso de troca de turno do vigia, que a responsabllidade pela continuidade da operagao seja transferida para o proximo vigia. 13 Servigos de emergencia e resgate Os seguintes requisitos se aplicam aos empregadores que tenham trabalhadores que entrem em espagos confinados para lexecutar 05 servigos de resgate: 42) 0 empregador, ou seu representante com habiltagao legal, devera assegurar que cada membro do servigo de resgate tenha equipamento de protegao individual, respiratovia e de resgate necessarios para operar em espagos confinados © ue sejam treinados para seu uso adequado; »b) cada membro da servigo de resgate devera ser treinado para desempenhar as tarefas de resgate designadas; ©) cada membra do serviga de resgate devera receber 0 mesmo treinamento requerida para os trabalhadores autori- zados; ) cada membro do servigo de resgate devera ser capacitado, fazendo resgate em espagos confnados, a0 menos uma vez a cada 12 meses, por meio de treinamentos simuiados nos quais eles removam manequins ou pessoas dos aluais ‘espagos confinados ou espacos confinados representativos; €) espagos confinados representativos so os que, com respeito ao tamanho da abertura, configuragao © meios de ‘aCes50, simulam 0s tipos de espagos confinados dos quais o resgate sera executaco; 1) cada membro do servigo de resgate sera treinado em primeifos-socorros basicos e em reanimagao cardiopulmonar (ROP). Aa menos um membro do servigo de resgale devera estar Gisponivel e ter certficagao atual em primeiros-socor- ros ee RCP. 13.1 Sistemas de resgato (s sistemas de resgate deverdo atender ao seguinte requistto: - Para faciltar a retirada de pessoas do interior de espagos confinados sem que a equipe de resgate precise adentrar nestes, poderao ser utiizados movimentadores incividuals de pessoas, aiendendo aos principios dos primeiros-socor- ros, desde que nao prejudiquem a vitima, IANEXO A. Copia néo autorizada NBR 14787:2001 9 Anexo A (informativo) Modelo - Permissao de entrada em espaco confinado Nome da empresa: Local do espago confinado: Espago confinado n' Data e horario da emissao: Data e horario do termino: Trabalho a ser realizado: Trabalnadores autorizados: Vigia Equipe de resgate: Supervisor de entrada: Procedimentos que devem ser completados antes da entrada 41. Isolamento S( NC) 2. Teste inicial da atmostera: horario Onigénio % O2 Inflamavels| S6LIE Gases/vapores txic0s. ppm Poelrasifumosinévoa tOxic0s, Tigi? Nome legivevassinatura do supervisor dos testes: 3. Bloqueios, travamento e etiquetagem NA()S( )N() 4. Purga e/ou lavagem NAC )8( )N( ) 5. Ventilagao/exaustao -tipo © equipamento NIAC )8( )N( ) 6. Teste apés ventlacao e isolamento: horario Onigénio 9% O2> 19,5% ou > 23,0 % Inflamavels| S6LIE < 10% ‘Gases/vapores toxic0s ppm Poelrasifumasinévoa t6xicos, gin’ Nome legivevassinatura do supervisor dos testes: 7. lluminagao geral NAC }S( )N( ) 8. Procedimentos de comunlcagao: NAC )S( )N( ) 9. Procedimentos de resgate: NAC )S( NC) 10. Procedimentos e protecao de mavimentagao vertical: NAC )S(.)N() 11. Treinamento de todos os trabalhadores? E atual?. S( NC) 12. Equipamentos: 19. Equipamento de monitoramento continuo de gases adequado para trabalho em areas potencialmente explosivas de leitura direta com alarmes em condigoes: S( NC) Lanternas, NIAC )S( )N() Roupa de protecso NIAC )8( )N( ) Extintores de incéndio CySCING) Capacetes, botas, luvas NAC )8( )N( ) Equipamentos de protecao respiratoria/aut6nomo ou sistema de ar mandado com clindro de escape_N/A( }S( )N( ) CGinturdo de seguranga € linhas de vida para os trabalhadores autorizados S( NC) Cinturéo de seguranga e linhas de vida para a equipe de resgate NAC )S( )N( ) Escada NAC )S( )N( ) Equipamentos de movimentagao vertical/suportes externos, NAC )S( NC) Equipamentos de comunicagao eletrOnica adequado para trabalho em areas potencialmente explosvag_— A (NC) Equipamenta de protegao respiratiria auténomo ou sistema de ar mandado com cllindra de escape para a equipe de resgate ? S( NC) Equipamentos elétricos e eletronicos adequados para trabalho em reas potencialmente explosivas NAC )S()N() Procedimentos que devem ser complatados durante o desenvolvimento dos trabalhos 14, Permissao de tratalhos a quente NIAC )S( NC) Procedimentos de emergencia e resgate: Telefones e contatos: Ambulanci Bombeiros: Seguranga Legenda: N/A ~"néo se apilca’; N- nao’; S-*sim’, ‘A entrada no pode ser permitida se algum campo nao for preenchido ou contiver a marca na coluna “nao” {falta de monitoramento continuo da atmasfera no interior do espago confinado, alarme, ordem do vigia ou qualquer sltuago de risco a seguranga dos trabalhadores, implica 0 abandono imediato da area ‘Qualquer saida de toda equipe por qualquer motivo implica a emisso de nova permissao de entrada. Esta permissao de entrada devera ficar exposta no lacal de trabalho alé o seu termino, Apos o trabalho, esta permissao devera ser arquivaca, IANEXO B. ‘Copia nao autorzada 10 NBR 14787:2004 Anexo B (Informative) Bibliogratia (1) NR 8 - Programa de Prevengdo de Riscos Ambientais PPRA da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (2) NR 18 - Norma Regulamentadora das Condigées e Meio Ambiente de Trabalho na Industia da Construgao da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (3) OSHA - Occupational Safety and Health Administration, Department of Labor - 29 CFR Chapter XVII (Parts 1900 to 1910) (4) ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists (5) Normas IEC (Intemational Eletrotechnical Comission) Série 79 (78.0 a e 78-18)

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