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CEPTICISMO E SIMULACRO se esbocam na vida movimentagdes se esboo ‘sho reivindleagbes das part ‘cada vor mals Sulardades individuals cobras e acontesimentos manifestam algo que nio se entendem apes ataves a iMerpretapto estétiea, mas também 0. Gologiea “A quantidade dove ‘ser_cons: Gerad, assim como 0 teor juvenil destas movimentapes que,doe madoe mai va rads, rocranpraamente, rir has relagbes entre a arte eo piblico niuma Sociedade om que nio so evido gia una drde ctrl, a riatvigede espardicada 00. raconhocimonto. dos mmortos de cada artista parece ura arb frariedade. A situagao 6 desesporads © lutase, antes do mais nada, contra. 0 Imobilamo: Ser-ou simular, descobri of scabrir, torn 80 Indferonte, na vida al cof rida palien, Bos, Tmulacros” 8 posterior redefinigio’ dos tfactos esperase que ‘0 tempo doixe Construir.. um-simulacro. de. Historia?! Absurdo, aem_davida; absurdo.que nao deixard de crescer. enquanto a durée cul tural se mantiver impotente ou errada ‘A cronica das artes nao pode estar menos atenta & pragmitioa da que & se mintica ou a sintexe, quando tudo se {questona. © que’ é ou! no 6 vanguarda, ¢ quando 6, depende da. multipicidads de enélises que se tazem sobre as obras 08" acontecimentos A partir pelo menos do Saldo dos Re- sys do" 163, vanguarda e esctndalo 89 palavras que aparecom juntas. Mas, até Dada, 0 escandalo era involuntaro mem Manet, nem Monet, nem Matisse ‘nem Braque o queriam provecar, Porcm, Cinquenta anos. de escindalos que os antistas amargaram, ‘doram ligho's, oe 'e8 para inverter 0. process0."A, querta 191448 tomnou geral’ a conscionsia: de Inecessidade de repensar os valores con, vencionais. Depois, 0. poder c yoagionas. Depois, 0 poder continuou aps lemicamente! dirige contra ‘uma ing: Nao ha actos. Polo contririo, Merucor do quo a que ‘oe tido,.P davia, servie viesso de. Apollinaire, de Goerery Diaghilev, @ do tanto a quo: deriaxs de Jacques Vaché, de Tzare, de Anton, Arthaud Escandalo. implica contrarlar um sig tema estabelecido e os seus portavorey Mas, nas-salas onde nio se encontra s Imprensa, a Academia, as entidadea of Ciais, 08 dignitarios, tudo se passa com haturalidade, Na Exposicdo de Arte Moderna da So cledade Nacional do Belas-Artes, dos a tistas recusados apareceram nd ada Inauguracao intelramente nus, coma pele pintada. Foi mais belo 0 que Jouo Viera Foz no ‘mesmo local, em 1973, sem qual ‘quor_intencdo contestatdria: ‘num ssar c6fago» flutuando num liquida dourao, Introduziu uma linda mulher nua elegan temente pintada, © depois retirous, f cando 0 ‘ssarcéfago valorizado com & memoria desta ceriménia, Também no dia da inaaguragio doutra exposicio colectiva, «0 Papel Como St: Portes, um busto de papel, recusado, fol quelmado pelo autor, & porta, na noite dda Inauguragdo. Entre 08 artistas que ‘acompanharam com simpatia 0 acto do autor, uns achavam ques assim, er che ‘mas, 0 busto merecia estar na exposic: ‘utros recusavam os valores visuais do espectaculo, procurando apenas. valor ar a intencao: reduzir a cinzas 0 que © ri recusara, ‘marcando com 0 acto (nao. com a motamorfose ou a transubs melhor uma linhagem gee Calizagao contestatéria. Publico’ de, a tistas, as suas reacgdes define duas Concepgdes de arte: uma, baseada no valor sensorial, no especticulo, na exal taco, na abertura; outra, baseada valor conceitual, no acto acabado, na ne atividade, no fechamento, Como espe Yéculo efémero, como exorcismo, como amplificagio das consequéncias da actu a9 So um dr, 0 autor conseguly met: jerir-se na mem to: 0 acto inaugural Je lum aldo de arte, Mas nio constituld @scandalo. Apenas levantou a hipdtese le um objecto artistico, por si mesmo Justamente recusado, poder recuperars? erm Se en, teen Out indicagao das particularidades in 32 modal lidades de gravura e outros mil- ead en a eae oto ee ese eee a eens eee areca: epee creations Pte ee eas ee ere ee SRE eats eer Ree ac oeistsers fener is “ests Ve ioe ee aoe ate ee eae fete ord elt acne Penn eit a seed poe re coe one ied oe ett ae edamot il i eg oa sai co ae ee aN Ba aburs& todas a ee te oo Sear erties gee 2 Fe ae renee ak obras do Silas sale Antén, Sens Ses te ia Nada Eure: Gia Sart" Srage Moras, aller Seale Sia itetntua dono Aner. ean Ate ga ote Vila, 488 A eae ace gee ge, Me a ate Maca Bes; Manusie Pe a eer? ar’ Joo. Gamo a Guimne Sebention mocha de Sous Re ee rie teresa Non ihe, rane ung ‘0 gosto pelo experimentalismo e pela wa ee Oe ete cee samira me Senki na 8 A Paha‘ bo apreaentsd, expose. 4° rants bee ence ves eae at fovlnees et pases satan oP tagiantes, dando certamente 40 publico tm enenaiman aa inn, 162" Ss mance" Velo likes Uma outra exposicao colective. ‘subor- dinada ao fantastico (S.N. B.A), era Pre- Sar ‘tos das obras dos tras artistas com maior esta tematica se procure homenagear Anténio Areal, mas’ devia-se ter esc. nl ates es: Totese Paul Wunderlich, neosacadémico poco inspirado. = a Halo Ec tan OHSAS Fate Pn Se'o'se re esmy, deve, doin a dt tim Teale, doves pela primeira vez. Autor de numerosas intulas, “colagens, objectos, Cruzeiro A 5 io rea ainde tema m0 aeretho que formulou no final dos anos $6 zendo"a modalidade om que melhor woorimee.sentido.maravinowo do seu 22 Sica, Animadas. tins ond fund ,orentraates de clro-escuro Mar- term lumos ae. peman © bai, Ch far woes panelamentos, copes sem beleas of ectos inidentfcdvels emo cabo, fefnids, Dentro do Surrealsma Peete io, Cruzeiro Seas & 9 ata rte ont Tamale geralmente fije do conceit de nitdes de re tmagem era apontada por No ae ume beta (case aa, Impronsa. ona, de Guardo Nery (S:N.B.A.) Yor Sunn, Eeetrcconiame, ten & tendo, ay negra ou azUkesOurs 4 tuminosidade oposta @ textigade do plano do quadro, opt, romalcae do plang fo, ei andldade do e898°0 i veaiza quadros 5, N nasos oF vor, Novy cea Gunde sugerge pains afastados, if com dol Pao plano, Pnura coneblde nomo escrita foi mostrac pela Gal s como e8cr fae de Ana Vial Se an iténio Sena. A ‘maturidade deste a 2 sate. E uma certa novidas idade de ‘era bem pal era octave também, na capaci sugerit_um sentido aveludedo, das ma trae ¢ dos. brio, atraves. das redes Semrinformis ¢ do monocromatismo ‘Uma novidade da pintura de. Gracinds Candeias (G. Ana Isabel) 6 precisamente S"jogo de. contrastes.cromatices. mar xdos”precisiticamentom_peavenae reas eaparsas em grandes superficies Slarao ¢ tuaves de sensual corluz. Esses ontrastes vom, no pintura de Gracinds Gandeias,assumir_finalmente_ uma ‘ex pressividade que ha. multo tempo jé 86 Fovelara nos sous desenhos. © Galeria Guadrum apresentou trés arrojadas exposigaes. de. vanguarda, Um SGmbientes de_Ana_ Vieira, constituido or’ um longo’ corredar construido com eno Branco, com variacoes de altura © Be"torgura, através do qual o visitante Se sentia em diversas situacoes. Subti, Gomo 6 sempre-a arte de Ana Vieira Geto corredor nfo procurava nenhuma iolentagao do” espectadr-compartich ante, mas antes cultivar impressbes Gelicedas, entre 0 estranho e familiar, entre, a meménia (os covredors sto farentes para ns, 20 longo da inféncia) Co conheeimento racional, entre 0 de Sespero da soliddo o-a vitvia da atitude Ties ‘Na mesma galeria, Molo e Castro apre- ‘sentou @ sua melhor exposicso, com um Belo objecto por ele concebido e real Zzado por um eacultor amigo. ‘Tanbem na G. Quadrum, 0 excelente cescultor que 6 Artur Varela teve mais ‘ima manifestagdo de tio irénico econ festatério a qua Jd nos tem habituado desde. ha alguns anos. O alvo da sua fronia € geralmente 0 proprio meio cul- tural, Desta vez, & exposi¢ao constituia tina, jogada “de antecipaggo da, «bad paintings de que se esté a falar demas, Bstragando, com uma competicao indiv- Guatista de pseudovanguarda, 0 que po Geria ser admirdvel como dofesa da cris: {ividade do homem comum.... E era de facto uma exposigzo divertida, que dos contraia’o visitante ‘Parece que um novo jogo de simula ‘eros. se instaurou @ gerou jé um neo ‘simulacro, ‘Se ironia € fing qe se ndo sabe, ¢ se hi iversos graus de ironia, eles no odem deliar de ser entendidos, em adem sgundo a distanciaodo psiquica que Shgsadra linguagem, e segundo a caps Qtiide de resposta @ crise que gera & Cetessidade.de_criar uma nova lingua Jem. Pode haver uma atitude pessoal, 6 ‘Snel dh intordependencie das pessoas tras’ hd que atingur entre. vida mul Sa i ec jo compettivo. que. Jeg odoscoberta neo de. outenveidade, ond do @ efoc rela que, subject tus Dourdt Vocgconadh para sbeorereanay ent do lessidbo doe coypos. Tal come no Seu admirado Henry Moore, a eaten crt poco ran pe Gira as Verdades unversaa. A pootare oe corpos, o que nelesreslate fisies mente ao ambiente pelas propriascarac feristicas estrturaa, conetial um woos buldria mais peren pare o artista pas theo, Na pintura de Dour as cores! sao Anlicadas” em pianos ovals, jogando ‘com tinas que’ podem constiir seam, posigao de modo marcado ou oculiade Sompre a vertcal'e » horizontal estbo brosentes,doinindo a orga da gave ‘mas som’ construr perspesti one Bermite sent ligura humana como Sm Absoluo, ‘As inure vocentes faze 3m divide pensar no sbandono sve 4 jovantude ‘esta voteda; mas’ Dou 140 'dramatiza, pelo contra, ajuda & har com simpaia« conianga para, corpo humane, "a vida i UI MARIO GONGALVES 2 PREMIOS DA CRITICA DA A 1981 Organizados pela seceta portuguesa da Association internationale Wes. rites Art (AICA) 0 patrocinados e subvea ados (com 100 mil escudos’ cada UM eles) pelo’ Ministéro da Cultura, foram atribuidos em unho de 1882 "09. Galt ‘Premios da Critica de AVt0 1061s, para cas ara arquttecura, um © stinados a artatas. que’ apre. 90 ano retardo a fonsderand platicas far conee: E manmade Conta Phare ela 24a exposigio sob o tema de. ie gone de Femando Pessoa, realzada tm 8 da Funda unto do Bore, Oh INA “portuguese wok, fowo-Auqusto Fea Ano anova, Forman onto tect, Hn Pa do. arg Guido uae ® Ponta k Eaten aion van a uve! gra nn toguose uo eles tare emg pramios cial Sian" trang endo, os an cotadoe siruidos em Portugal IAG tn Donen reranpee trian, hp ira alos Vt Viera alta 0 anu wtb ns Pinbelte nite,

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