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N° 81 — 64 1990 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 1721 lanexo 1 ‘QUADRO 4 (cont inuacto) (Portaria 911/83, de 3 de Outubro) JDNIVERSIDADE DE. LISBOA FACULDADE DE DIREITO 40 ANO ‘CURSO: OIREITO GRAV: LICENCIATURA 702 183 BSERVAGOES: MINISTERIO DAS OBRAS PUBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAGOES Decreto-Lei n.° 118/90 do 6 do Abril De acordo com o Decreto-Lei n.° 461/88, de 14 de Dezembro, 0 valor das taxas unitérias de rota e das tarifas transatlanticas cobradas pelo EUROCONTROL aplicdveis em cada perfodo devem ser fixadas por de- creto regulamentar. Acontece que 05 respectivos valores nao so objecto de uma decisdo discriciondria ou inovadora do Govern Portugués, antes reflectindo gs acordos internacionais que sdo estabelecidos nesta matéria. As alteragdes séo, pois, periddicas, disso sendo exem- plo a recente decisao tomada pelo’ EUROCONTROL de substituir 0 délar dos Estados Unidos da América pelo ECU — unidade de conta europeia—, como uni- dade ¢ meio de pagamento das taxas de rota, decisdo 54 recebida no direito nacional pela Portaria n.° 85/90, de 2 de Fevereiro. © presente diploma visa simplificar a actualizacao destas tarifas. Assim: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 Governo decreta 0 seguinte: Artigo 1.°"O artigo 5.° do Decreto-Lei n.° 461/88, de 14 de Dezembro, passa a ter a seguinte redaccdo! Att. 8.8 <1 eee cecseee 2—O valor das taxas ¢ tarifas aplicdveis em cada periodo sera fixado por despacho do Minis- tro das Obras Pablicas, Transportes e Comunica- ies Art. 2.° E revogad 10/89, de 17 de-Abri © Decreto Regulamentar orscrpuinx lopgao 8 (a) ! Financas Pablicas II | Semestral | I 5 | Direito Fiscal 11 | Senestrat | ios \ \ | ope ¢ (a) \ | \ ! \ | Direito Internacional Pablico If | Semestral | 1 5 ' 1 Finangas Pablicas If { Semestral | - I 5 1 1 i opto 0 (a) \ I \ \ \ I Direito Pracessual Civil IT | Senestrat | i 5 4 I I Direito Privado | Semestral | 18 4 I (a) 0 aluno escoihers um dos conjuntos de disciplinas de opcao. Ant. 3." Q disposto no presente diploma produz efei- tos desde 0 dia 1 de Janeiro de 1990. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 22 de Fevereiro de 1990. — Anibal Antonio Cavaco Silva — Jodo Maria Leitéo de Oliveira Martins. Promulgado em 22 de Margo de 1990. Publique-se. © Presidente da Republica, MARIO Soares. Referendado em 24 de Margo de 1990. © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. Decreto Regulamentar n.° 8/90 de 6 de Abril A obrigatoriedade de instalago de receptaculos pos- tais domicilidrios, inicialmente circunserita as cidades, de Lisboa e Porto, foi-se estendendo as restantes cida- des ¢ a varias vilas e povoacées com densidade popu- lacional e trafego postal significativos. ‘Com o presente diploma alarga-se essa obrigatorie- dade a todo 0 territério nacional, complementando a Obrigado da pré-instalacao de infra-estruturas para a implantacdo de receptaculos postais nas urbanizacdes, construgdes de edificios e de vias rodoviarias, ja pre” vista no Decreto-Lei n.° 188/81, de 2 de Julho Por outro lado, 0 Decreto-Lei n.° 37 927, de 1 de Agosto de 1950, ¢ 0 Regulamento para o Servigo de Receptaculos Postais Domicilidrios a ele anexo foram revogados pelo Decreto-Lei n.° 176/88, de 18 de Maio, pelo que se impde estabelecer regras orientadoras do servigo, reunindo num tinico diploma as disposiydes res- peitantes as varias modalidades de recepticulos exis- tentes. 1722 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.° 81 — 6-4-1990 Assim: ‘Ao abrigo do disposto no artigo 2.° do Decreto-Lei n° 176/88, de 18 de Maio, € nos termos da alinea c) do artigo 202.° da Constituigéo, 0 Governo decreta 0 seguinte: Artigo tinico. E aprovado o Regulamento do Servigo de Receptéculos Postais, 0 qual consta em anexo ao presente diploma ¢ dele faz parte integrante. Presidéncia do Conselho de Ministros, 19 de Feve-~ reiro de 1990. Anibal Anténio Cavaco Silva — Luis Francisco Va- lente de Oliveira — Joaquim Fernando Nogueira — Joao Maria Leitdo de Oliveira Martins. Promulgado em 22 de Marco de 1990. Publique-se. © Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendado em 24 de Marco de 1990. © Primeiro-Ministro, Antbal Anténio Cavaco Silva. ANEXO, Rogulamento do Servigo de Receptéculos Postals Antigo 1.° Objecto (© presente Regulamento disciplina 0 servico de receptaculos pos ais, definindo tipos de receptdculos € estabelecendo as normas a ob- servar na sua instalagao, uilizaedo € conserv Artigo 2.° Recepticulos para entrega de correspondéncis — Para a entrega de correspondéncia ordinéria ndo volumoss, 0s edificios a construir, independentemente do local, ¢ os jd cons: tufdos em Tocais onde a colocagio de receptéculos postais vinha sendo obrigatéria devem possur receptdculos individualizados por ‘ada fracgdo auténoma e ainda um destinado 4 administragho do imovel, sempre que a existéncia de tal entidade esejalepalmente pre 2—O Instituto das Comunicagdes de Portugal (ICP), ouvida a estabelecerd, por aviso publicado no Didrio da Republica, quando ¢ em que condigBes serdo instalados os revep culos para a entrega de correspondéncia destinada a edificios ex tentes ou em construc em localidades onde até & data da entrada fem vigor deste Regulamento ndo era obrigatGria a colocasdo dos 3 — Os proprietrios de edificios ja construldos que & data da ‘enirada em vigor deste Regulamento tenham instalado, em boas ‘condicdes de funcionamento ¢ seguranca, atestadas pela empresa ‘operadora, qualquer sistema de receptdcvios posta ficam dispen- sador da instalagdo dos novos receptdculos previstos neste Regula “4 — Para efeitos do disposio no presente Regulamento, considerase autonéma a fracedo de um edificio que forme uma vnidade inde- pendent, estej2 ou no o edificio constituldo em regime de proprie- ‘ade horizontal 'S — A aguisgdo e colocasio dos receptéculos nas condigdes pre- vistas neste diploma sto da exclusiva responsabilidade dos proprie- trios dos edificios, no podendo estes transferir quaisquer encar- 405 para os ocupantes, a qualquer titulo legal, nem cobrar deles qualquer importincia pelo seu uso. {6 — Os recepticulos, apés colocados ou regularizados, deverdo manterse em boas condigdes de funcionamento, sendo as reparagdes posteriores da responsabilidade dos propritdros dos diicios, quando por eles habitados, ou dos ocupantes, a qualquer titulo Tegal. 7— A reparagio dos recepticulos, bem como a sua colocagdo nos cdificios situados em locals em que a mesma ndo era obrigatoria, deve ser efectuada dentro do prazo de 30 dias a contar do aviso feito nesse sentido pela empresa operadora. Artigo 3.° Condigbes de instalasdo de receptdculos para entrega de corfespondéncia 1 — 0s recepticulos postais a instalar nos edificios serdo coloca- dos preferencialmente nas portas principais ou nas paredes exterio- res contiguas do imével, ou, quando tal no seja vidvel, poderio ser colocados nos dtrios, em local de boa visibilidade e fécil acesso 208 distribuidores. 2 — Em relapdo aos edificios implantados no interior de espacos murados, 08 receptéculos serdo instalados na porta de acesto a e+ ‘25 espagos ou na zona do muro exterior imediatamente contiguo & porta de acess. 3 — Os centros comerciais, supermercados ¢ congéneres devem set servidos de tantos receptéculos quantos os estabelecimentos existen- tes, a instalar nas condigdes prevstas para as fraccdes auténomas. “4 — Em cada receptéculo ou conjunto de receptéculos, consoante se trate de imével com um ou mais residentes, deverd constar, em local visivel, 0 termo «correo». '$ — Nos conjuntos de recepticulos deverd estar claramente iden- tifcada, em cada receptaculo, a fracgdo auténoma a que o mesmo corresponde. 6 — Os recepticulos postas para entrega de correspondéncia no poderdo ser passiveis de confusto com of receptéculos da empresa fperadora destinados 8 recolha de correspondencia, 7 = A fim de garantir a seguranea, sill, expacidade e facilidade e utlizacdo, cada receptdculo postal deve obedecer As sepuintes ca 4) Ser feito de material consistente, em condigdes de ndo ser facilmente aberto por terceitos ou removido do local onde {01 colocado;, 'b) Ter dimensbesintriores minimas de 26 em 26 cm%34 em; (6) Possuir-um sistema de abertura apropriado que permita uilliaae a sua capacidade total fechadura individuali- zada; 4) Dispor de boca horizontal para introdugdo das correspon- dncias com dimensbes de 24 emx3 em, a uma distincia do solo compreendida entre $0.em a 150 em, com rampa ascendente © dispostivos adequados que no permitam a retirada, através dela, de correspondéncia, devendo 0 re bordo superior da boca fiear situado & distdncia maxima, de 4-cm da aresta yaperior do recepticulo; ©) Apresentar, no caso Po receptbeulo ser exterior € no pro- tegido da chuva, unl pestana odfocada por cima da boca ‘0 outro dispositive rotor Que ndo oferecam resistén- cia & introdugao da 4 — Nas urbanizagdes que constietim um todo diferenciado po- dem 0s recepticulos, por indicagio ou mediante concordancia da em- ‘esa operadora, se intalados na via piblica, em local que no cause ‘storvo d circulagdo, formando aqueles baterias de ceceptéculosin- dividualizados, sem prejulzo da legislagdo aplicvel '9 — O disposto no a.” 1 podera nao ser apicdvel aos eiiciosiso- lados, desde que Soja vidvel 0 recurso a caixas individualizadas, co- locadas em locas previamente determinados pela empresa operadora. Artigo 4.° Entrega de correspondtecia | — Considera-se entregue ao destinataio a correspondéncia de- positada no respectivo receptaculo 2 — Se o receptaculo de destino se encontra avariado ou no es tiver colocado e'a sua instalaedo for obrigatéria, a correspondéncia seré entregue, sempre que possivel, em mo nos domiclios, durante © prazo a que se refere o n.° 7 do artigo 2. findo o qual seré de. ‘olvida, se possivel, ou mantida em depésito para envio oportuno a0 servo de refugos. 3 — A correspondéncia postal encontrada em receptéculo domi lidrio diverso do seu destinatirio deve set conflada aos servigos do correio, a fim de Ihe ser dado o destino correcto. N.° 81 — 6-4-1990 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 1723 Artigo 5.° Recepticulos para recolha de correspondéncia 1 — A empresa operadora fica obrigada a colocar recepticalos para recolha da correspondéncia do tegistada a expedir em todos 05 es tabelecimentos postais ou junto deste e nos locais onde as necess ddades do servigo e as conveniencias piblicas 0 aconselharem: 2— Para a colocagdo dos receptaculos de recolha de correspon dncia pode a empresa operadora uilizar locais situados em ruas, ‘aminhos e estradas no vedados, bem como paredes dos edi nfinantes. com via piblica, contanio que se respeite 0 que sio destinados e se ndo prejudique o seu valor arqutectonico. 3— Os recepticulos podeg ter instalados a requisicao dos inte ressados, de acordo com @ prevista na legislaglo aplicével Artigo 6.° Recepticulos para reabastecimento dos distribuidores ‘A empresa operadora pode instalar nas vias publicas ¢ nas pare es dos edificios confinantes com aquelas receptaculos destinados a eabastecer os distibuidores com correspondeéncia, com observancia do disposto no n.* 2 do artigo 5." Artigo 7.° Danos nos recepticulos 0s recepticulos postals instalados nos termos do presente Regt mento sio considerados de utlidade publica para efeitos do dsposto na alinea b) do n.* 3 do artigo 309.° do Codigo Penal Antigo 8.° Remosio de recepticulos por motivo de obras AAs entidades ofciais que superintendem nas vias publicas ¢ 0s pro- piletérios dos edificios que pretendam realizar obras que obriguem 4 remogdo dos receptéculos devem comunica-lo & empresa operadora com a antecedéncia minima de 15 das, Artigo 9.° Intervengio das entidades oflcs 1 boa execusdo deste Regulamento, as entidadesoficais tendem nas vias rodoviarias e as cimara municipais de ‘em permitir antecipado conhedimento a empresa operadora dos pro jectos de construcdo de novas vias rodovidrias e de urbanizagées de baitras ou de aldeamentos. ‘A empresa operadora, no prazo de 30 dias a contar do co nhecimento dos projectos a que se refere o numero anterior, pres. tard informagdes quanto a: 12) Reserva de espagos a cativarpara colocacdo de receptéculos ) Modalidade de receptdculos a implantar para entrega da correspondéncia, 3.— A falta de informacto da empresa operadora no prazo refe ido no némero anterior ignificard que a mesma entende ndo care cer de espagos, sem prejuizo de os edificios a consiruir deverem ser providos de receptaculos nas condigdes previstas nos a. 1a $ do igo 3." "— As cdmaras municipais no devem conceder licengas para cons ‘trugio, reconstrugio ou ampliagdo de edificios nem passar icengas de habitacdo ou ocupacdo quando se verifique que ndo foram res- peitadas as disposigdes do presente Repulamento referentes & insta lagdo de recepticulos para entrega de-correspondéncia, Artigo 10.° Regime sancionatérlo (© nao cumprimento do disposto no presente Regulamento € pu nivel nos termos do disposto nos artigos 84." © BS." do Regulamento do. Servigo Publico de Correios, aprovado pelo Decreto-Lei 1." 176/88, de 18 de Maio. (© Ministro das Obras Publicas, Transportes e Comunicagbes, Jodo Maria Leitdo de Oliveira Martins MINISTERIOS DAS FINANCAS E DO EMPREGO E DA SEGURANGA SOCIAL Portaria n.° 256/90 do 6 de Abul! © quadro de pessoal do Centro Regional de Segu- ranca Social de Vila Real, constante dos mapas ane- xos as Portarias n.°* 289/88, de 9 de Maio, 128/89, de 22 de Fevereiro, ¢ 492/89, de 3 de Julho, apresenta, actualmente, na carreira de oficial administrativo, nas categorias de primeiro-oficial e segundo-oficial, os lu- kares totalmente providos. ‘Apresenta-se vantajosa, em termos de servigo, para este Centro Regional a integragdo, por transferéncia, de seis funciondrios com aquelas categorias ¢ que ali prestam servigo, em regime de destacamento, 0 que, alids, se enquadra na politica de descentralizacao dos recursos humanos da Administragao Publica. ‘Assim, ao abrigo do n.° 2 do artigo 1.° do Decreto- -Lein.°'59/76, de 23 de Janeiro: Manda 0 Governo, pelos Ministros das Finangas ¢ do Emprego e da Seguranca Social, que 0 quadro de pes- soal do Centro Regional de Seguranca Social de Vila Real, constante dos mapas anexos as Portarias n.* 289/ 88, de 9 de Maio, 128/89, de 22 de Fevereiro, ¢ 492/89, de'3 de Julho, seja alterado conforme 0 mapa anexo. Ministérios das Financas ¢ do Emprego e da Segu- ranga Social. Assinada em 13 de Marco de 1990. Pelo Ministro das Finangas, Maria Manuela Dias Ferreira Leite, Secretaria de Estado do Orgamento. — Pelo Ministro do Emprego e da Seguranga Social, José Luis Campos Vieira de Castro, Secretario de Estado da Seguranca Social. Mapa anexo a Portaria n.° 256/90 rope de pesos ‘Area funcional Cmegoria wee Oficial administrativo principal. B | - vay. | Primeiro-oficial eso | = Pessoal administrative... | Administrativa Oficial administrative (%... | Prmevoreticia on Terceiro-oficial 3

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