O artigo que foi indicado para leitura em Teologia Contempornea,
"Kierkegaard Lendo Agostinho: Introduo a um Dilogo Filosfico-Teolgico,
pude perceber que, apesar do vnculo que Kierkegaard tinha com Agostinho nos seus escritos, haviam pontos em que discordava chegando a considerar que ele foi o responsvel pela decadncia da f crist original. Percebi tambm que, em determinado momento de sua vida, Kierkegaard flerta com Hegel, como, por exemplo, na sua dialtica da teseanttese-sntese para abordar o esquema da criao-queda-redeno de Agostinho. Partindo dessa percepo, considerando Weltanschauung, poderamos utilizar da Cosmoviso de outros sem, no entanto, que essa Cosmoviso venha influenciar a nossa Cosmoviso Crist? Ainda, a Cosmoviso Filosfica-Crist no pode ser absorvida ou absorver a Cosmoviso Filosfica-Secular (ou Pag), mas pode se utilizar dela? Com relao a f, Kierkegaard, segundo o artigo, diz que ela vem da graa (de Deus) e no da f na f. No podemos considerar que a f (seja qual for o objeto da f) simplesmente existe; inerente ao ser humano? Se entendi o texto direito, parece que Kierkegaard desassocia a f da razo. Se for o caso, entendo que se a razo da f est fundamentada apenas na razo, ento a f no tem razo de ser. Apesar da razo ser comum a todos, a f nem sempre o , pois uma questo de f e no de razo (ainda que haja uma razo para a f!). Ento, no o conhecimento que nos leva a f, mas a f que nos leva ao conhecimento? Kierkegaard considerava que para ter f em Deus o homem deveria ter f, primeiramente, em si ou, ainda, o seu eu exterior deveria relacionar-se com o seu eu interior para encontrar Deus (persona-clausum-fide Deo?)? Como entender isso? Confesso que, apesar de ter lido o texto por duas vezes, ainda estou tentando entend-lo.