Você está na página 1de 1

No Umbral de Granito | Assimetria da Parania

Coexistem assimetricamente o vulto com a parania da noite


Acerbo da imputao corri os vituprios gerados na alta plancie
Sujeita as concordatas dos mestios do cobre e do miasma no bico dos corvos
Morgar-se-o as varoas de gata na iminncia de uma reao cauterizante
Os morganhos salmodiam a concretude dos umbrais concebidos em granito e sujidade
O escombro o escondedouro de um prado ressequido pelo vcuo cinzento dos prncipes e
ntorpecidos
A finitude dos axiomas limita o fulgor ascendente dos verbos revoltosos
A fissura nas portas amestra os lobos para a conivncia com o desprezvel
Enodoa-se o talho com as lascas de ferro na feitoria do rudimentar trono de um r
egente desbotado
Ocorre ao sarraceno a sanao das curvas com a glutonia desmesurada dos invertebrado
s
Jubilante, as agonias do moribundo renem-se com o despojo do maquinrio industrial
Cabe as inferncias do devorador uma incongruncia quanto a interpretao dos grifos inf
eriores
Elevadas monografias adulam a sanha das paredes e dos tetos ornados pela ignomnia
de um coprfilo
Averso coragem soma-se ao iconoclasta das pedras novas em um subrbio enlameado
Venturados os mouros decapitados ao claro das brasas, adviro moscas ao festim
O suplcio nulificado ante a convergncia entre a brutalidade e a depreciao de um stiro
.
Hermes M. Arujo

Você também pode gostar