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O Exemplo das Madeiras | A Sangria do Prisma

Adula-se o frasco de pestes na boca enlameada dos curdos


A ascendncia advm das moscas clamantes rodeando tumbas
Quadruplos de penas incineram-se no choque com carapuas
Gorjeio inaudvel de sbito macula o plpito de um invertebrado
O pranto airado recai s arestas das engrenagens de um burro
Carcomido o somatrio de granito e pimenta frente da carcaa
O fervor das baratas fez congratulaes ao arlequim pretensioso
Do provrbio incolor a glote sangra a santidade instantnea da fria!
Subtraem-se os cancros, salincias nas cavidades entrevadas do mouco
Um hino grosseiro eviscera os caracteres rosados dos gomos de algodo
Cem ilaes, a sangria dos prismas empodera emasculados, desfalecidos!
O escaldado finda o festim da areia e do escarlate com a suco dos dejetos
A mmica do rato corroe as lmpadas da casa de palha dos trovadores
A torrente corrobora o principado de mutaes na gnese das terras
Lapso, gradao do batismo dos asnos na comedeira de acre e mirra
Puno s determinantes, a foice torta anseia erradicar o exemplo das madeiiras
Hermes M. Arujo

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