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sil. FUNDAGAG GENERAL EDMLUNDG DE MACEDO SOARES HVA PUGEMSS te omega GeRENCIA OE FUCAgAO & CULTURA - BC MENTO © OEGENVOURENTS «G12 TREINAMENTO & DESENV FOL VIMENTO ‘Ensaios em Motores de Corrente Continua i-P ncipio de Funcionaimento do Motor de C.C Dois cientistas do sécule dezenove, o russe Heinrich Lenz « 0 inglés Sir Joka Ambrose Fleming, descobriram falos que o ajudario a entender 9 principio de fancionamento do motor C.C. Quanto tim condutor se desiooa em um campo magnéticn, nele aparece uma £ ¢ m. induzida; o sentido da £ em, - @ da corrente, so 0 condutor for parte de um circuite completo - é tal que se apie a causa que 0 : produziu, Esta regra, yerdadeira para qualquer corrente induzida, $ conhecida como lei de Lenz, come j4 foi estudado. Fleming descobriu uoi metodo pratica para a determinagde do sentide de rotagio de um motor, quando o setnido da coments ¢ conhecido, i Verificou que hé uma relacdo definida entre 0 sentido do campo maguético, 0 sentido da corrents no condutor ¢ @ Sentide para o qual o condutor tends 2 se inover. Esta relagdo € conheeida como regra da mde direita para motores, dispostes em angules retos, de.tal modo que o indicador aponte ne sentide das linhas de forga do campo magnetico ¢ o dedo médio indique o sentido da | corrente no condutor, o polegar indicard o sentide do movimento do condutor. widentemente, s¢ voce no conhecer o sentido do campo magnético mas souber 9 sentido do movimento de coudutor ¢,0 da corente, o indisador dirs, qual o sentide do campo magnético, desde que voré coloqua a aio ne posi¢&o correta. f £ nesna pa | MGA DIRETA + Mermnt fomutee nec 4 i | i Fig l- Regra da mao direita para motores $e o polegar, o indicador ¢ 0 dedo médio da mao direite fore’ HG um campo magnético em tomo de um, condutor que conduz cortente, Quando o condutor ¢ colocado em outro carspa magnética, os dois P gt a campos interagent. ‘omo os gampos magnéticos nunca se cruzam, as linbas dos dois campos se acumulam em um lado e.se anulam mutuaimente em outro lado, produzindo, respectivamente, campos fortes ou ftacos. Campo Produzido pels Corrente Indugida INTERACAO entre CAMPOS MAGNETICOS Movimento Pare Ci Mavimento Para Baixa Fig 2 - Interagio entre campos Lembre-se de que as linkes tendem a se repelir. Assim, as Unhas sob o condutor mostrado acima, ao se cepelirem, tendem a desiocar o condutor para cima ouj quando o sentido da corrente no condutor é invectida, a destocd-lo para baixo. * A O movimento do condutor faz com que ele corts oc wqaético de ima. Deste mado, aparece uma £ ¢ m. no condutor, a qual, de acordo com a lel de Lenz, tende a se opor ac movimente que 4 prodwziu, {sto siguifica que a £ e m. induzida terd polaridade oposta a da £ © ms aplicada exiemamente ao condutor; por este motivo é conhecida como forga contra: eletromotriz. on ade come & sempre tal A forga contra-eletromotriz { Le.e.m.) nunca é to g} & em. aplicada; a diferenga entre af, 0 m. aplicada e a £ce.m. crente no condutor eo movimento é preduzide. © motor elementar de C.C. é construido de mancira semelhante o gsrador elementar de C.C, Ble consiste de uma espira de flo que gira entee os polos de um im, As extvemidades de espira sao ligadas a lminas do comutader que, por sua vez, fazem cotitato com as escovas; estas tam flog de ligagfio que vio ter a uma fonte de C.C. Lemibre-se da aco de um condater que conduz corrente dentro: de um campo magnético € compare-a com a do motor elementar de C.C, Com a espira na posigde 1, a corrente que passa através dela toma a sua parte superior um pdlo porte @ a sua parte inferior um pélo ogra da mao esquerda. Os pélos maguétions da espira sio vepelides pelos pélos iguais do campo ¢ so atraldes pelos pStos opostos do campo. Como resultado, a espira gira no sentido de movimento dos ponte gio, teniando aproximar os pélos de nomes opostos. sul, de acordo com 4 ‘as de urn r “ Quando a espira desereve 90, graus, até a posigto 2, da-s comutagiio e a corrente na espira nuda de sentido. Tim consequéneia, 0 campo magnétice gerade pela espira também ¢ avertide. Agora, polos de nomes iguais estao proximos ¢, portanto, se repelem. A espira continua 4 girar, taptando apreximar novamente os pélos de nomes contriirios. 8 i | i i | \ 180 graus depois da pasisfo 2, @ espira chega & pusigao 3, onde a mesma da posise 2-Ocorre novamente'a combiagi, ¢ a espira situag: continua a girar. Esta é a ac&o fundamental do motor de C 2- Acdo doe Cotiittader em un Moter de C. E evidente que o eomutador d importante no furicionamente do motor de C.C. Ele faz com que a cor spira. seja invertide,“Ho fromento em que pélos de nom: rigs se defrontam. Isto calisa’ima inversiio na polaridade do canipo; ha repuistio em lugar de atragdo e a‘tapira continua a girar. 1 muito nate Ba Em vma annadura com iultas bobinas, o seu encolamento age como uma Gnica bobina cujo.eixo é perpendicular ao campo magnético principal ¢ cuja polacidade & mostrada absixo. O pélo norte do campo da acmadura ¢ atraido pelo polo sul do campo principal. Esta atragdo exerce ums. forga de torso que faz.a armadura gitar no sentido de movimento dos posteiros de um reldgio, Desta maneita, win forpa de giro (torque o@ conjugado) regular ¢ continva atua sobre a armadura, gragas ao grands numero de bobines: Como" existe. muitas bobinas proximas, © campo resultante da armaduta parece estacionario. Bie eee oust ate ce (ea eis eon ae Caen a Rrsmauhirs : MOTOR $s | DEC | Pig 4- Comutador do motor C.C i ) em um gerador ocorre quando a bobing da armadura esta alinhada com o campo, isto é, quando a £ e 1. € zero, Em um motor, a comutagZo ocore numa posigho perperdicular av campo, no ponlo em que a inversio do campo nao produz variagtio liquida do torque, porque os campos da armadura so simétricos nos campos extemos i \ \ 3- Reaydo da Armadara Como’existe corente nos condutores da armadura do motor, hd tun campo magnético ent tomo da armadura. O campo da armadura disiorce ¢ campo principal, isto’ ¢,-o:motor apresenta uma reagdo da armadura. No motor, a reagdo da armadura desloca o plano neutro de comutayae no sentéder contrdrio ac de rotago..'> z : Sentide de Rotagio “eo Ge oes Fig 5 Reagdo d: armadura em um motor Para compensar o cfe to,da reagdo da armadura em um moter, as escovas devem ser deslocadas para trés, até que o centethamento seja minimo. Neste ponto, a bobina posta em curto-circuito pelas escovas esta no plano neutre ¢ ndo ha fe m, induzida nea, A reagdo da armadura também pode ser corrigida por meio de enrolamentes compensadores ¢ intexpolos, de made que o plano neutro fique sempre exataniente no meio do pélos principals. Assim, as escovas ndo téim de ser movidas depois de corretamente ajustadas, Boe ho | 4+ Porca Contra-eletromotriz (Fc.em.) Quando a-armadura de um motor de C as duas bobinas cortam as lishas de forca do campo magnético ¢ uma forya eletromotciz induzida nas mesmas. Como esta tensile induzida se opde A tensio » aos terminais de motor, 6 chamada de forga contra-eletromotriz (f.c.0.st) Esta forca contravcletromotiz depeuce dos mesmos fatores que a fea proiduzida por um gerador: da velocidade ¢ de sentido de rotago, ¢ também da inteasidade do campo magnético, Quanto mais infenso for 9 campo © quanto mator a velocidade de rotagao, maior serd a f.c.e.m. Contido, 2 fc.e.m, sera sempre menor que a tensto aplicada, devide & queda de tensio causada pela cesist@ncia das bobinas da -armadia { i fe.c.m. como se fasse uma. bateria com polatidads oposta a da tens aplicada. A resisténcia total da armadura é representada simbolicamente por um nico resistor. Forea Centra Slatromatrie tg! ce Ee tle Comicon Resiatdnela de Barotarnents ta Armadura e das Sscovas Bsesvag, Pam By | (aa tener 26 Lbobinas da armadura ¢ a diferenga entre 8 Na realidade, o que causa a p sagem da corente através das tensia aplicada ao motor (E,) e een (By). Assim, ¢ tonsdo verdadeiramente efetiva na armadura é B, - Ey. sta tensdo efetiva determina o valor da corrente na armadura, Como T= E/R, de acordy com a Lei-de Ohm, no caso de moter de C.C. temos I, = (E, « 2,VRy Além disto, deacordo com a segunda fei de Kirebhoff a soma das quedas de tensfo em qualquer circuit fechado deve ser igual A soma das tenses aplicadus. Portanto, tenes By = Ey + 1,2). A vesisténcia: interna.da armadura de um. motor de C.C. comumente muito .baixa, algumas.vezes.mener do que um ohm. Se esta resisténcia fosse a tinica limitag&o 4 corrente aa armadura. a corrente seria muito intenga. Por exemplo, se a resisténcia da armadura fosse de | ohm ea tensdo aplicada de 230 volts, a cotrente resullante na armadura, de acorde coma a lei de Ghm, seria 1, = E,/R, = 230/1 = 230 ampéres. Esta corrente ve poderia gueimar a armadura. Contuds,'a fic.e.m se opSe & tens&o aplicada e limita o valor du corrente permitida fia armadura, Sea foem fosse de 220 volt efetiva que agiria sobre a armadura seria a diferenca entre a tensa 30 220 = 10 volts. Lhe Ey - EVR aug seus terminais ¢ a fee, seria, ent, somente 10 ampéres. wrente ua armadura 10/1 = 10 ampé Jy = (E, - By)/ By = 10/1 = 10 amperes eeu teis ce : Co De amt He ora Fansde apticada & armedura = * 250 ~ 220 = 10 valte; para wma armadura dat ohen, Govada a ae : 29 ol “ee EHO VOTES ¢ ta 2828 Po anton stromolriz 2 7 - Forga contra ‘Na partida do motor, quando a £c.e.m é muilo pequena para limitar efeivamente a corrente,. uma resisténcia temporaria, o resistor de portide, deve ser ligada em. série com a armadura, para manter a corrente dentro de limites seguros. A medida que cresce a velocidade do motor, 3 foe aumenta ea resisiéneia pode ser reduzida graduaimente, possibilitands aumentos posteriores de velocidade e de £.c.e.n1. Na velocidade normal de fiucionamento, a resisténcia de partida é totalmente retirada do circnite Sera g resiszor 2 mae TM a Fig 8 - Caracteristicas de um motor parade 3 - Motor “Shunt” A ligacdo do campo dos motores pode ser em série, em paralelo (saat) ow a ligagtic pode ser composta (“compound”). O- torque desenvolvide por unb motor é causado pela forga resultante da interacdo do 1pe magnético ett tomo das bobinas da armadura com o campo magnétice principal. © torque désenvotvide, portante, varia com a int de doc principal ¢ da corrente da armadura. pS. Em um’ thotor “shunt” o campo é ligado diretamente a terminais da linha ¢ 6 ‘portant, Independente das vatiagées de carga e da corremte aa armaduta. O' torque desenvoivido varia com a cotrente aa srmadura. Quando a carga do motor aumenta, sua velocidade diminui, reduzindo a fic.e.m, que tanto depende da velocidade como da intensidade de campo constants, A redugdo na fo.e.m, permite am seréscimo na corrente da anmadura, possibilitendo assim um swunento do torque, necessirio paca jnovimentar a carga maior. Quando a carga do motor diminui, este aumenta sua velocidade; « fe.e.m aumenta, diminuindo a sorrente 2a armadura e o torque desenvolvide pelo motor, Assim, qualquer variagdo da wma variagio na velocidade, até que haja nove equilibric elétrico av motor, isto €, até que novamente Ey + IR, E, . A varlagio da velocidade, em um rotor “shunt”, desde 4 condigdo sem apenas de cerca de 10% da velocidade na candigdio sem cany os motores deste tipo considerados, motores de veloc onstarte, ga acarreta carga até a cosdigiio de plena cai é Por esta raztio, lade relativamente Quando se dé a partida em um motor “shunt partida & baixa devido a resistincia de partida adicionada, de modo que o torque de partida também 4 baixe. Nermalmente, es motor shunt”, sao usados guiando se deseja velocidude constante com ‘ arga variivel, ¢ quando € possivel dar partida no motor com pequena carga ou sem carga, , acorrente de 6 - Motor Série O moter sérié tem o seit’ campo ligado em série com a anmadura e cont a carga, como’ mostra a figtira, A bobina de campo consiste de poucas espiras de fio grossa, ¢ como toda a corrente da armadura passe por ela, a intensidade do campo ‘varia diretamente com a corrente da armadura. Se a carga aumenta, a velocidade dimiaut, assim como a fc.e.m.s isto faz com que & corrente aumente, possibilitando um torque maior, sevessirig para movimentar a carga maior. - © motor sétie gira lentamente com cargas pesadas ¢ muito tapidamente com vargas leves. Se a carga for retirada completamente, a velocidade aumentara perigosamente, pedendo até desperdigar 9 motor, pois a corrente requerida sera muito pequena ¢ 6 campo muito aco, de modo que o totor néo poderé girar com suficiente velocidade para gerar wna fe.em paz de testabelecer o'equilibrio. Os motores tipo série nunca devern néjonar sea carga, e raramente so usados com transmissiio per correias, om que a carga pode ser removida. Vocd também pode ver que os motores série stio de velocidade variavel, isto 4, sua velocidade varia bastante com a variag3o de carga. Por esta razdo, os motores deste tipo nao s4¢ usados quando 4 necessdria ui velocidade: constante de funcionamenta e nunca sao usados quanda a é intermitente {varia frequenternenté’ eu ¢ aplicada e retirada duronte o funcienamento do motor). a eae os Fig 10 - Ligasio de motor série i | mp © torque ~ a forga de torydo - desenvolvide por qualquer motor de €.C. depende da corente da armadura e da intensidade do campo, No motor sévie, a propria intensidade do campo depemte da corrente na armadiiva, de modo que o yalor.do torque. desenvolvide depende duplamente da intensidade da corrente na armadura. Quando a velocidade do motor 4 baixa, a feem. é consequentemente baixa e a corvente na aruadura & intensa. fst significa que o torque serd muito grande quando a velocidade do motor for baixa ou nuda, como na partida, Assim, 9 motor série apresenta torque de partida elevade. Por esate motive, o motor série de C.C. nlio deve ser pasio om movimento sen carga. Se nfo houver torque de oposigéo na partida, o motor avelerard violentamente. 2xistem servigos especiais que necessitam de wm alte torque de partida e da alts aceleragiio que ele permite, tais como guindastes, duibus © irens eléiricos, ete, Os motores usados nestas mdquinas sio se tipo série, porque, nestes casos, as cargas sdo bastante alt diminuem quando as mdquinas estio em movimen npre motores na partida = 7 - Motor “Compound” Umi moter “compound” é uma combinagia de motor série motor “shunt”, O campo consiste de dois conjuntos separados de bobi defes, enrolado com niuitas espiras de fio fino, é Ugado em pai armadura e constitu 6 campo “shunt”. O outro 4a campo em série, enrolado cori peucas espitas de fo grosso ¢ ligado em série com a armadura, ela c¢ As catacterfsticas do motor de 5 combinacdo das caracteristicas dos motores tipo série e posta séo uma Os ores cujos campos end patalélo em série se reforgami, S30 93 mais comuns. Nestes motores, unt aumento de carga diminui a velocidade e causa um grande eumento de torquesiO torque de partida também 4 elevado, Eles tém velocidade razeavelmenle constante, excelente rendimente com cargas adas © um bors tofque de partida. Nos motores “conmound” diferenciais, o em série se opde aq campo ent paralelo, ¢ 0 campo total diminui quando a carga aumenta. Isto ermite que a velocidade aumente com um aumento de carga, alé um ponto gura de fincionamento. O torque de partide € muito pequeng. Estes mente usados, ooo 1] ~ Ligagao do motor compound [Tipe de Motor | Forquo de Velocidade |” Resistincia do | 7 arti, Campa baixo média alto baixa / | “media” i ij Motor Compound \ alte | telativamente } L Bh eg i constante baixa, 8 - Eusaies em Motores C. i inalidade Os ensaios emi motores C.C tem a finalidade de aferir suas condig6es de fincionamento, determinande diagndstico: qualidade.” @ garantindo sua ! 3.2 - Classificagdio Os ensato$ ei niotores C.C se Classificam em: > Ensaios esidticus - Ensaios dindmicos Ensaio Estatico edig8o de Resisténcia de Isolamento Introdugae Como observads 0s ensaiog emt motores CA, 08 elementos que tabatham energizados devem estar separados eletricamente da base que ¢ Sustetita ou de outros circuitos, Este meio que og Separa deve ser constituide de um material mau vondutor de efe idace, que ird formar © isolanento elétrico, A forma segura de garantir esse isolamente ¢ realizar a “medici&o de isofagdo eféerica”, - Pontos de mnedigéo Um motor CC possai entolamentos no campo ¢ na aonadur que devem ser isolados entre sie em relagao a carcaga. Os Pontos de medigsio do isolameuto em um motor c. 2 * Motor série ~enire campe série © carcaga ~ etitre interpolo e carcaga > entre armadura e carcaga ~ entre carape sdric e interpolo entre campo série e armadura ~ entre interpolo e armadura * Motor shunt > entre shunt e carcaca ~ enitre interpolo e carcaga “entre armadura e careaga ~ entre campo shunt ¢ interpole > enlire campo shunt e armadura ; olo ¢ armadura re inter ¥ Moter compound - entre campo série ¢ carcaga - entre campo shunt ¢ carcaga interpolo © carcaga, - entre armadura # carcaga entre campo série ¢ campo shunt entre campo série ¢ interpolo eaire campo série ¢ armadura entre campe shut ¢ interpola: ~ entee campo shunt ¢ armedura - entre interpola © armadura OBS.: Antes dos testes a5 escovas devem ser levantadas Yalores Limites A norma CIDEMAN RT-019 determina o valor da resistincia nfnima recomendada para campos de maquinas de cocrente continua, apes f aKys i) onde: Rn = Resisténcia de isolamento minima i recomendada et, MQ Ky = Tensio nominal do campo em Kilovelt Kt = Constante de converséo de temperatura (Temperatura | Fa ‘tor ae e | TTT T 6,458 5,964 18 => Medics o da resisténcia dos enroiamentos Un motor CC é composto de enrolamentos no campo (série ou shurit), enrelamentos npensadores © na armadura; composto de fos ou harras de material condutor (cobre ou akumbxio). Tedo conduter possui ante resistividade. Para determinar se as bobinas esttio em curte ou com circulte aberto, devemes medir sua resisténcia ohmica, _Instrumentes de wedigao A qesisténcia clétrica de um metor deve ser medida cont Instrumentos que oferegam uma boa precisdo. O instrument utilizado devera ser sce resisténcia baixa (< 22 £2) - Ponte de Kelvin (dupta) - Classe oie elie? 2) - Ponte de Wheatstore ou ohmimetce sténcia das bobinas de campo Campo sétie -» Séo bobinas que ficam no campo do motor, tigadas em sévie m2 armadura, O nimero de bobinas é igual ao nlimero de polos do mot 4 rasisténcia do campo série deve ser medida com uma ponte de Kelvin, comparada com as valores padres. ( a boa forma de identificar problemas nas bobinas de campo série, $ realizar a medic&o indiv » of seus valores. ideal em ¢ comparai pee ig 12 - Campo série eum motor de 4 patos - Campa Shunt -» Sdo bobinas que ficam ne com a anmad campo do mote lura. Seu valor de resistéucia pode estar na faixa migdia resisiéneia, dependenso da poténcia do motor , em pacatelo de baixa ou Fig (2 Campo shunt de um motor de 2 polos c enpo de compensagga > Em um motor de compensacao (interp o valor com o pad fechado, a resisténcia do campo awparande: @ motor eparadamente. Sua vesisténcia isténcia: io) € medida em série com @ armathura 2 ra testes controle, onde | montado, os interpolos deve ser medide 4 cumpreendida na classe de baixas « Anmadura ~* Nos testes de controle, onde temos a motor, devemos fazer o t entre as laminas ct miadura separada do e “Hmina-a-lamina”, ou seja, medir a resist iaterais, utilizando-se para isso de ama p cia da armadura esta compreendi poke a especial. A cesisténcia nacla baixa - Andlise dos resultados > Todos os valores de resi comparados com os valores da fic discrep : em ser de ensaio padrio, Ne caso de et feita a desconecgao das bobins aresisténcia individualinente, Persistindo a ditvida, deve ncia nas leituras, deve , medinedo~ faanv o teste de p mecdnica Durante um ensaio estiti , stendendo-se para os se; deve ser real zada uma i sintes pontos: ha _ Ponta de eixo - Verificar as condigdes do eixo, do motor, observande anormalidades como empeno, trinca, rasge de chaveta gasto, ondulagées, ste, ~ Folgas axiais ¢ radiais - Podenx ser detectadas fazendo-se movimentos manuais tas diregdes axial ¢ radial e observande-se a folga existente. - Fino de lubrificagio ~ Veri a sua existéncis © 2 seu stado. . Ventilador - A maloria dos motores CA possuem um ventilador interno para reliigeragdo. Deve ser verificado quando possivel a condigia das paletas, ¢ & existéncia de trincas ¢ falgas. Base - Observar a base (f fixagdo ¢ existén no motor) observande as condicdes de furo de fa de tincas, ~ Obse ~ Carcas u trincas ott aletas _ Olhat - Deve ser dada uma ntengo especial para a inspegio do olhal, pois ¢ através dele que 0 motor é transportado, Uma falha no ollial pode causar sua queda, provocando acidentes materiais ou até pessoais. Um othal “nunca” pode ser soldada. Retire sempre 0 oth olbal ene moto ¢ verifique as condig6es da resca no - Caixa de ligag&o - Verificar seu estado, vedagdo, tampa, etc. - Conexdo para aterramento - Em alguns motores, © aterramento é feito por essa conexho, que deve estar livre de oxidagdes ¢ comas roscas de parafiso ¢ porva de Hixagao em perfeite estado. fo is Cabos de figagdo ¢ terminals - Verificar 0 estade olamenta dos cabos igaglio, se nde esto ressecados ou trincados. Verificar tamb nai 50 adequados aos cabos. se 08 » Janela de visita - Verificar seu estado, vedagdo, parafasos, otc. we - Eseovas ¢ porta escovas Aitura do potta-escova (deve ser de aproximadamente 2 a 3uy Ajuste da escova ma gaveta (nfo deve haver exces interferéncia) . Condi¢do da escova (nde deve'estar quebrada) . Colagem da escova (deve ter uma inferior toque 9 coletor) Rabichos (devem estar inteirs)} de folga nem 03, colag . onde toda a superficie ~ Coletar Coloragda (deve ser un Suicos @ ondulagdes (nlio deve baver) Mien (deve estar cebaixada) Quinas (dever estar quebradas) rme) dmpeza Toda maquina testada deve estar em boas condigdes « Je poeta, graxa e umidade. Unmpeza, estandy isenta: 84-8 nsaia Dinan = Aplicagio de potencial Apés efetuados os ensaios estativos, tendo sido aprovado, 9 4 preparado para receber os ensaios dinimions (ensaio em fixxcionamento) - Fechameato do motor Motor Shear nejonamente emt sentido hararie, + & 3 Shores 3 3 [4-Fechamento do motor shunt - sentido boraria Para fcionamente em ser anti-hor: 5 - Fechamex 19 do motor shunt - sentido anti-horarie ba Motor série onamento em sentido hordrio Para func’ t ; A Tom Lee SLL Sey hamtento do motor sé he hordrio Fig 17 - Fechamento do motor série - sentide anti-horérie Motor Compounel Para funcionamento em sentido horaria hamento do moter compound - sentide horariy nnti-horasio jonamento no sentido sentido anti-hordrio Fig, 19 - Fechamento do motor tompound Energizacdo um moter C0, de funcionamento em seus J, que consists em s Jugs. Para. um ansaio necessdrio a aplicagdg do poten rinais suas teasdes nominais de campo © arme © aplicar em ler campe sia tensdo deve ser aplicada primeiro ite, até atingir sua nominal, Logo em seguida, apticar tenséo também ninais de armadura, Obs 1) Nunca ap deaenergizado, pois motor. 2) © teste deve ser feito nos dois sentidos de ratagao. ensio nos terminals de armadura com o@ campo no tenderia a “disparar”, provacando o queima do Em motores série, ndo se pode aplicar a tensiio nominal com. o motor a vazio, Peden ser entie usedos dais procecimentos: rie Lomo um moter ent tenso que faga _ Teste como atotar shunt ~ Fazer a ligagde do motor ficar em seus terminals de campo (Sl ¢ 52} shunt, fluir a corrente nominal. te somo motor série - Fazer a ligagdo normal do motor, ¢ aplivar a tensa dade nominal. Te gradativamente até atingir a velovi s Grandezas = Medigio d Com a tensto nominal aplicada, ¢ o motor Suncianande em val andezas a seguir: devemos efetuar as medigdes das g ~ Corrente Deve ser medida com amperimetros DC em série com os de campo e de armadura. Esta medigéo is COR s padres, retiradas de testes antes efetuades. Fig 20 - Circuito para medigtio de corrente de ura motor Possiveis anormalidades Caasas peavayéis Etro de bobina orrente niuito abaixo do valor |- Tenséio aplicad 0 de leitura gem da armadura abaixo da nominal padtio susdo aplicada acima da nominal Corrente muito acima do valor | ~ Erco de bobinagem da armadur pacirdio ~ Bobinas em curto Agarramento mecanico ~ Armadura em curto / | i | j- Exro de leitura | ~ Velocidads: Deve ser medida com um tacémetra, que # acienado por contato a ponta do sino, A velocidade é lida em RPM (rotagéeq por minuto) = mparada com 0 valor de place ov padi siveis anormalidades Causas provay (Tisha neutra desajustada | do de campo i |. ‘Tensdo da armadura diferente da irene : lor a remind Yeiocisade muito diferente div valor padrao - Yemperatura avado u enfio fs Se com o micter em funcienamenta for acluecimente anormal em aiguma parte do motor, cupankamento de temperatura, medindo-se com um terméretro dig zen em tal, até eves que se estabilize a tomperat Se essa temperatura chegar a 45°C sem ter da, deve-se artir para pesquisa de defeito. Possiveis anocmalidades Efeite: mperatura excessiva no mancal do motor ~ Rolamenio ¢ Bxcesso on falta de s |- Motor com retestor 8 ou interfer Sncias na m do isolarnento na caixa de} | j- Folgas excessive i montal | mancal L [+ Bobinas ano mancal | Temperatura e do motor a © motor em funcionameute sobre o lengol de besrach, Geven ser medidas as vibragdes nas diregdes horizontal, vertical e axial. Esta viltacdo deve ser medida com o medidor de vibragdo portatil, na escala de velocidade Omnis). O Limite maximo de vibragdo, conforme nocua I80 2 6 delerminade em fungao da altura do eixo () do motor, medida da bes centro do eixo, conforme mostra a tabela a Nitura do tixe [hy 226 a 400mm 2,6 mm/s 4,0 inm/s | 0,1 pols 0,15 pol ~ Desbal Excesso de Vibragao list) esbalango magnétion | olga na caixa de colamento | - Desalinhamento entre ¢ | i Eixo empenade | 1 | Rolamento danificado. | = Ensaio de Linka Neutra A condigie do motor fora da linha neutra provoca o custo~ cirenito na esco endo assim o centelhamento. Qutra caraeteristica de ma maquina fora de linha neutsa, 6 a diferenga de velocidade obtida quando i io ¢ anti-hordrio, As duas formas de corregiio da linka neuta mais ulifizadas sao: Método da tens&e induzida Este método ccnsiste em aplicar um pico de tensdo DC ne campo e motor e medir a tensio induzida na armadura, com um milicoltnetro be de ‘© central. Como sé temos tensfo induzide gy ba varisgdo da ten cla ir aparecer no instante do fechamento e abertura da chave da lenstio do campo, A tense aplicada ao campo de nominal, & ce er de 25% da tensio 25% En « Diagrama de ligapao para ensaio de linha neatra - Métado da tense induzida A corrego da armadura ¢ feita des! seande o conf escnva, até que a tensdo induzida seja o mais préxime ¢ ate porta er). Método da vorrente de armadura Este métode consiste em aplicar uma corer ' na ann fe valor nonin dura, observando a terque na ponta de eixo. © motor estaré aa “Li newlra” quando o torque nos doi leslocar 6 conjunto do por ntides for o mesmy. Para a -escova, Fig 22 - Diagrama de ligagdo para e! aio de inha neuira de armadura Método da corrente oo Aspectos de Seguranga Durante os ensaios estaticos, devem ser tomades diversos caidades, pois se trata de cixcuito energizado ¢ maquina elétri movimento: ex apdes devem ser tomadas como precaugdo contra riscas de acident ~ Utilizar og botina ¢ capacete de seguranga; ~ Durante a leitura dos iastrumentos @ uispe: protego; Ao visual, utilizar doulos de Jar local da ponta de eixo do motor com equipamento adequado; - Na canexdo dos cabos de alituentagae, iso ou fita “cambric’, os terminais com “espaguete’ i - No instante da partida do motor, avisar as pes vizinhanga; que estiverem na erar a carcaga do motor; ~ Ao ligar‘o cirouito de armaciura, observar se © circuit de campo esta - Colocar etiqueta “laranja” no cigeuite de campo; - Nido aproximar ¢ reste do coletar, _ Observar se @ cabo de ligasdio € adequade 4 corrente moter, solicitade pelo

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