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São Paulo, 30 de Abril de 2010.

Resumo crítico do artigo publicado em O Estado de São Paulo

Por
Antonio Costa nº 03
Giovanna Alimari nº 17 - 3º A

O grande colisor de hádrons (LHC) e a


contribuição brasileira
O grande colisor de hádrons (LHC) é um acelerador de
Partículas que tem como função chocá-las com outros átomos para
analisar como algumas partículas se comportam e estudar teorias,
como o Big Bang.
Para o Brasil participar deste experimento será cobrado 18
milhões de reais por ano. Essa contribuição foi baseada no PIB. O
orçamento é de um bilhão, financiada por alemães, franceses,
americanos e ingleses.
O Brasil e a Índia serão os primeiros países emergentes a se
unir oficialmente ao projeto.
Segundo o Diretor do CERN (centro europeu de pesquisa
nuclear), a entrada oficial do Brasil no experimento poderia trazer
vantagens: empresas nacionais de tecnologia poderiam vender peças
e equipamentos, pois o CERN é um dos maiores compradores de
tecnologia do mundo; o CERN abriria portas para contratação de
físicos brasileiros; o Brasil poderia ter voz de voto nas decisões
futuras em relação às pesquisas.
Ironicamente o acelerador não existiria, pois é preciso de nióbio
para o funcionamento, e este, é matéria prima de monopólio do
Brasil.
No início dos anos 90, o CERN ofereceu para o Brasil adesão do
experimento em troca de matéria. Collor rejeitou a proposta, mas
mesmo assim houve exportação de nióbio. Cientistas afirmam que o
Brasil perdeu uma grande oportunidade com a decisão de Collor.
Atualmente, 100 brasileiros participam de forma externa e são
pagos por centros de pesquisas de universidades publicas como a
USP.
O êxito do CERN reabriu concorrência. O objetivo de todos é
ambicioso: explicar a origem do mundo. Para os Europeus, a situação
também é política: “Isso vai muito além da ciência. Estamos falando
em predomínio de países em relação ao conhecimento”.

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