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AAUTORA € picts pda Uriversade Hand doit em psa tranepessoal pla Universidade de Greek Vie no ral dead 1992 onde fundou o Instat ‘ao Far, do ua coorderor, Ete se aes no Prue Epc Vase Ptr, cmuniade assure! em Praga (SP com base rma vio tsar de ima ita dos recs, oopersa ei com natrera, Desde 207, coerderao movimento Feciade rea Brut 15 no Brash ars do cdr A Secs dcr Cap eles ptr cas bere eeap(Agia, 20111 ¢ 04 Se fer Cone preci su deo enor dcr ign 205) esponda rdpido: Vocé seria mais feliz se ganhasse mais dinheiro? Teria mais satisfacdo na vida se perdesse alguns (ou varios) quilos? Seria mais alegre se fosse reconhecido Por suas qualidades? Vocé acredita que sucesso. traz Felicidade? Muito bem, vamos & cigncia, Se voc respon- deu “sim” a alguma dessas perguntas saiba que se enganou. Pesquisas recentes mostram que set feliz nao tem nada a ver com ser admirado, ganhar na loteria ou ser promovido no emprego. (Os enganos nessa drea s40 intimeros, mas hd cada vez mais neurocientistas, psicdlogos e até economistas investigando o assunto. Estamos mais ricos, mais saudéveis € mais longevos que em qualquer época da historia humana, Deveriamos estar nos sentindo otimos.. Essas aquisi¢des, no entanto, nao trouxeram satisfagiio maior. De acordo com a Organizagao ‘Mundial da Satide (OMS), a depresséo se tornou. um dos maiores problemas de satide piblica no mundo, uma nova epidemis global que atinge mmilhdes de pessoas em todo o planeta. Nao con- fiamos mais nos governos nem uns nos outros. Motoristas enfurecidos matam em brigas de transito, adolescentes se suicidam e criancas se tommam medrosas e obesas. Mesmo assim, as nagdes continuam a perseguir o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), as corporacBes ine- xoravelmente buscam aumentar seus lucros, ¢ as essoas se exaurem para ganhar mais dinheiro. Afinal, todo mundo quer ser feliz — ou pelo menos diz que quer. Muitos passam a vida per- seguindo esse almejado estado de bern-estar. Viajamos pata procurélo, casamos esperando seguré-lo, fazemos terapia para aumenté-lo € ros estressamos ganhando dinheiro para com> prar objetos que nos aproximem dele. Mas seré ‘que realmente 0 encontramos ese o fazemos — somos capazes de manié-lo? Essas mesmas perguntas — que por milhares de anos tém intri- ado fldsofos e pessoas comuns — agora esto sendo investigadas por cientistas, Nos primeiros cinco anos da década de 80, apenas 200 artigos académicos sobre felicidade foram publicados; nos ultimos 18 meses, esse rnlimero chegou a 27,335, O ganhador do Premio Nobel de Economia em 2002, Daniel Kahneman, anunciou um novo campo de pesquisa: ahedéni- 2, oestudo cientfico da felicidade. Hoje, ocurso 2B 1 memectvetvo | agosto 2011 “Amaior parte dos males da vida surge da incapacidade do ser humano de ficar sentado quieto num quarto.” Blaise Pascal (1623-1662), fisico, filbsofo e matematico francés mais popular da Universidade Harvard évoltado paraesse tema. Atualmente se fala cada vez mais em Felicidade Interna Bruta (FIB), um conceito teve origem no teino do Butdo (ver quadro na pag. ao lado). © pequeno pais do Himalaia tem atraido interesse mundial por sua preocupacao em calcular 0 nivel de bern-estar dos cidadaos —e incentivé-lo. A felicidade pode ser entendida como a com- binagdio entre o grau e a frequéncia de emogies positivas;o nivel nédio de satisfacio que obtemnos durante um longo periodo e a auséncia de sent ‘Mentos negativos, tis como tristeza e raiva. Essa definico marca a felicidade como uma caracteris- tica estavel, e nao como uma flutuacao momen- ténea. Logo, ela nao é apenas caracterizada como a falta de emogoes desagradéveis, mas também como a presenca de sentimentos prazerosos. Mas seria possivel imaginar que esse estado de espirito seja contagioso como a gripe? O médico e socidlogo Nicholas Christakis, pesqui- sador da Universidade Harvard, constatou que a felicidade de cada pessoa depende nao somente das suas préprias escolhas e aces, mas também das opcbes e atitudes daqueles que nem sequer conhece. Os resultados do acompanhamento de 4.700 voluntérios por mais de 20 anos, publicados no British Medical journal, revelaram que os senti- ‘mentos positives de alguém podem, por exemplo, melhorar o humor do cénjuge, doirmao dele e de amigos e vizinhos desse irmao. Esse “feito resso- ante” aumenta o grau de satisfacaio pessoal em 349% e perdura por até um ano. “Por longo tempo mensuramnos a satide de um pais olhando para 0 seu Produto Interno Bruto (PIB); mas, por incrivel ‘que pareca, se oarnigo de um amigo deum amigo seu fica feliz, isso tem impacto em sua flicidade”, afirma o cientista politico James H. Fowler, da Universidade da Calitérnia, coautor desse estudo. Mas, afnal,o quenos faz realmente felizes, se- gundoas pesquisas? Maisdinheio? Errado. Quar- do as necessidades basicas sto atendidas, uma renda adicional pouco contrbui para a sensacdo de satisfacio. com a vida (verersos mais adiante). Uma boa educagiio? Errado também. Nem edu- cacao nem 0 alto nivel de inteligéncia favorecem a felicdade. jwwentude? Nao, mais uma vez. Na verdade, pesquisas indicam que idosos valorizam maisas experiéncias do presente, tendendo assim a ser mais felizes que 0s jovens. Estudo realizado no Reino Unido mostrou que para grande nlimero Encravade na corilheira do Himalaia, o Butao surpreendeu o ‘mundo ao lancar um curioso e inovador indicador de desenvol- vimento: Fel tera Bruta (F18). 0 modelo considera que © bemestar psicoligico da populacto ¢ tio importante como 0 ‘rescimento socioeconmico. O economista Dasho Ura, da Uni- versidade de Oxford, usa a imagem de uma roda para explicar 0 ‘céleulo do FIB—no centro dela esta 2 meta final: atisfagzo com «vida, a felcidade propriamente dita; os melos para chegar a ela fo 05 raios do circulo, entre oles: uso equlibrado do tempo, vtali- dade comunitéria e sustentabilidade, © trabalho nao remmunerado, ‘como cuidar de eriangas eidosos ~atvidades descorsideradas a contagem de “produeao de riqueza” do Produto Interno Brito, (PIB) -, por exemplo, ¢ valorizado por essa medicao. No Brasil, a organizacio nao governamental (ONG) Instituto Visio Future, coordenada pela antropéloga e psicéloga Susan de pessoas o perfodo menos feliz da vida é entre 25 e 40 anos. Depois desss fase, o nivel de feic dade (da maioria, pelo menos) sobe. Assistr TV? Parece que nao. As pessoas que passam mais de trés horas didrias em frente’ televiso—especial- ‘mente novelas —costurnarn ser mais infelizes do ‘que aquelas que usam esse tempo para conviver ‘com amigos, ler ou dedicar-se aalgum hobby. Be Jeza? Nao provoca um efeitosignificativo: os mais atraentes tender a conseguir pequenas vantagens como elogios ou atengao— nurna rlacdo mais du- radoura, entretanto, isso nao se sustenta. Savide? Esse aspecto écertamente muito importante para a qualidade de vida, porém esté pouco relacionado ‘com a sensagao de bern-estar subjetivo, Muitas Pessoas saudaveis nao valorizarn esse beneficio , por virias razGes, so infelizes. E muitos com Ser feliz: meta socioeconémica ‘Andrews, colocou em pritica projetos-ploto do indicador FIB ‘em algumas cidades do interior de S4o Paulo. Em 2008, em Itapetininga, aproximadamente 400 moradores do bairro Vila Belo Horizonte responderam a um questionario sobre as nove ddimensbes do FIB aplicado por jovens da propria comunidade, ‘apacitados pela instituicdo. Os dados do levantamento foram apresentados & populacio em uma reunio animada pelos pe- {quenos “agentes da alegria”:criangas de uma escola municipal local que partiparam de ofcinas, oferecias pela entidade, nas 4uais aprenderam técnicas de teatro e clown. Apés 0 encontro, alguns moradores formaram um comité para participar, com a Prefeitura, do planejamento de ages de melhoria da qualidade de vida do bairroe da cidade. Saiba mais sobre a aplicacio do projeto em outras cidades, como Campinas e Angatuba, em ‘tp: worm visaofuturo.org.br/inicio.html, (Da redagdo) saiideruim sZo capazes delidar com essasituacao e dese adaptara ela, principalmente se, apesar da dificuldade fisica, nao sentem dores. Mas é dbvio que miltiplos problemas graves de satide, que afetam a roting, podem de fato baixar o nivel de felicidade de ura pessoa, MAIS NAO E MELHOR Em incontaveis estudos realizados mundo afora, dois fatores tém sido repetidamente apontados como aqueles que proporcionam felicidade dura- doura: 1. Fortes lacos afétivos com amigos efami- liares: 0 amor que damos e recebemos. Pessoas casadas (ou que mantém um telacionamento afetivo estavel), por exemplo, costumam ser mais felizes do que as solteiras; alguns especialistas chegam a dizer que o casamento acrescenta, em 29 ECT ETCHMIT oon média, sete anos de vida a0 hamem e quatro & mulher. 2. A sensacao de significado na vida: a ctenca em algo superior a si mesmo, derivada de religio, da espiritualidade ou de uma flosofia pessoal de vida. Emoutras palavras,um propésito fora de nés mesmos, a sensacao de estar con- tribuindo para algo importante, maior que nés. © psicélogo Andrew Shatté, da Universidade da Pensilvania, coordenou um estudo em que com- parou pessoas com rendade US$ 1 milhiioa0ano com outras que ganhavam uma pequena fragio disso no setor piblico. Os funcionérios de menor renda, mas que acreditavam estar contribuindo para um bem maior, eram mais satisfeitos com 2 vida do que quaisquer outros, Ha35 anos, oeconomista Richard Eastern, da Universidade da Califia do Sul, fez a seguinte pergunta: “Se a renda de cada pessoa do planeta for aumentada, isso aumentard a felicidade de todos?”. Sua pesquisa trouxe a resposta: nao. Segundo ele, acima dalinha de pobreza, a capac dade deo dinheio atrair mais felicidade ¢ bastante selativa. Além dedeterminado ponto—quando as necessidades basicas relacionadas com alimento, moradia, seguranca e emprego sto atendidas -, mals riqueza no garante mais bem-estat para a populacto de um pats. © trabalho de Easterlin logo se tomou um clissico das cléncias socia um conceito-chave no novo campo da economia da felicidade: “Mais nao é melhor". Embora estudos feitos pelo pesquisador Ruut Veenhoven, professor da Universidade Erasmus de Roterda, na Holanda, tenham mostrado que 2 populagao de pases ricos tende a ser mais feliz do que aquela de paises pobres, quando a renda 30 Imortacrcbs | ages 2071 \WILLSMITH or A procures da feicidede (2006): ‘cumplicidadeedversso ‘om meio ifculdades Financiras Oque aumentaria sua satisfagao: ganhar na loteria ou ficar paraplégico? Estudos mostram que apés um ano de qualquer um desses acontecimentos 0 “nivel basal” de bem-estar retorna ao mesmo patamar de antes i média anual chega a um certo patamar, qualquer renda extra nao parece tornar as pessoas real- mente mais satisfetas, Acima dessa quantidade, dinheiro e felicdade se desconectam, € no se estabelece uma relacdo significativa entre quanto a pessoa ganhae seu indice de alegria em relacdo vida, O ntimero cada vez maior de pesquisas nas Areas sociais € na psicologia vem demonstrando que a felcidade tende a aurnentar & medida que a renda anual aumenta até certo nivel — alguns estimam ern US$ 15 mil, US$ 20 mil ou US$ SO mil. Para além disso, a renda maior deiaria de proporcionar mais bem-estar © QUE VOCE PREFERE? Considere duas opcées: ganhar R$ 1 milh3o na loteria ou perder as peras. Qual das duas hipé- teses vocé imagina que o faria mais feliz depois de, digamos, um ano? Uma pergunta tola, ndo? Obviamente, voc seria muito mais liz como mi- liondrio do que como paraplégico, certo? Errado, Pesquisas tém mostrado que depois de um ano. © grau de felcidade de quem ganhou um timo prémio em dinheiro e de alguém que apés um acidente perdeu a capacidade de andar retorna quase ao nivel original, anterior a esses eventos. Essa situacdo surpreendente advém da esteira rolante da adaptagao hedénica. “Coisas maravilho- as sdo sentidas assim na primeira vez em que acontecem, mas sua fascinacao se dissipa coma repeticao”, afirma o pesquisador de Harvard Da- niel Gilbert, Duvida? Compare primeiraea ultima ‘vez que seu filho disse “mamae” (ou “papai") ou que seu parceiro disse “eu teamo”.O sentimento correspondente ao mesmo estimulo certamente mudou no decorrer do tempo. Quando temos uma experiéncia, por melhor que seja—como ouvir uma linda musica, fazer amor com certa pessoa, observar 0 pér do sol de uma mesma janela-, em sucessivas ocasiées, comecames rapidamente a nos adaptar, eessas experiéncias produzem cada vvez menos satisfacio. O fato € que prazeres sensoriais em geral du- ram pouco e tém efeito passageiro. A adaptacio hedénica — seja a odores piitridos, a refeicoes saborosas, @ objetos pesados ou a temperatu- ras extremas — ocorre em reacio aos estimulos, constantes e repetitivos. € por isso que quaisquer ganhos em termos de flicidade sto transitérios. ‘Ou sea seres humanos habituarn-se muito rapi- damente a mudanca, Embora a melhora das circunstancias de vida possa nos impelir em direco @ uma felcidade ‘maior, 0 processo de adaptacao nos empurra de volta para o estado inicial. E quanto mais uma experiéncia prazerosa for repetida ao longo do tempo, menos satisfacdo gerard. Um ddssico conjunto de estudos de P. Brickman, D. Coa- tes e R. JanofFBulman, publicados no Journal of Psychopharmacology, editado em Londres, mostrou que uma semana depois do acidente, , ‘05 recém-paraplégicos estavam revoltados e an- siosos, Depois de trés meses, porém, voltavam a experimentar momentos de felicidade. Daniel Kahneman explica: “Com o passar dos dias eles se dio conta de que podem fazer coisas, como desfrutar as refeigdes e os amigos, ler, passear; isso tern a ver com a realocagao da atenc30”. Em coutras palavras, eles seadaptam. E, ano apés ano, aqueles que ganharam na loteria ndo eram mais felizes do que aqueles que ndo ganharam. Eles também se adaptam. ‘O mesmo se aplica a qualquer pessoa. Apés termos a alegria de experienciar a novidade de comprar uma roupa ou o laptop de altima gera- fo, a sensacao de bem-estar se esvai, ficamos com um buraco na carteira e uma sensacao de vazio que, segundo os profissionais de pu- blicidade e marketing, precisamos preencher adquirindo mais coisas. A stbita melhora de humor provocada por uma nova casa num lugar bonito, por um aumento no nivel de renda ou por uma mudanca na aparéncia provavelmente ‘ao persist’, porque tendemos nos adaptar as circunstancias constantes E, de fato, como demonstram as pesquisas do psicélogo Edward Diener, da Universidade de Illinois, essa procura da feicidade por meio de ob- jetos externos nos distraidedesfrutaro momento presente, essa mesma busca pode diminuirnosso grau de satisfacdo. E comoa dependéncia quimi a, que garante prazer no inicio, mas, ao longo do tempo, obriga a pessoa a obter mais daquela substancia para que se sinta bem —ou para que no fique tao mal ‘A segunda razaio pela qual mais nao melhor fica por conta daquilo que os socislogos chamam de “ansiedade de referéncia" a tendéncia que temos a nos equiparar com as outras pessoas do nosso circulo de convivéncia. A maioria das pessoas julga sua vida e seus bens em relacio ao ue 0s outros sao ou possuem. Ha um século 0 Bioquimica do bem (Ore geet ca earns ea Cee eee eee ee ee de hormonios e neurotransmissores fui através do corpo, afetando todas as, células. Robert Sapolshy, premiado neuroendoctinologista da Universidade Stanford, 6 um dos mais reconhecidos especialistas nesse tema. Ele explica {que a caracteristca definidora de um surto depressivo éa perda de praz ee ee eer ee Pee ee eer ey pee eee eee eel ddo sol”, diz. Essa perda de prazeré oficialmente chamada de “anedoria", es Cee eee lucocortcoides, especialmente do cortisol, horménio do estresse produzido Se eee ee ere ee ree eee eee eee een 2 um agente estressor 0 hipotdlamo, por meio da glandula pituitria, mobiliza Beene oh eee eee eee nivel de cortisol sobe hipotilame desaccleraaestimulago das suprrrenis, eon Cee ee ees Eeespeety pe ey een eyey reemrrer trig esse icuito de retrolimentacio nao funciona adequadamente, eo hipotdlamo ‘continua a estimular a secrecio de ainda mais cortisol. Aqueles que sofrem no apenas de estresce e depressio, mas também de ansiedade crénica, de ‘ranstomo e de outros distirbios tém niveis de cortisol cronicamente elevados, Pe eee et eee frequentemente encontradas em pacientes com depressio é a hipersecreso Ce et ee oer eet ee ee ee ee eer eee en et ee nee Kee See be) et ee en ea et ee eer CE eee ee te fee ee tee ee ee pe ee eet ee Se ee ee ee eer eet ee a er ee Cer ee ee ee z oes 3 Cientista social e economista americano Thors- tein Veblen enfatizou que os bens so adquiridos tanto por razBes de status quanto por motivos genuinamente materiais. Desde entio, intimeros studos iém mostrado que as pessoas preferriam ‘ter um saldrio anual de USS 50 mil se as demais ehassem US$ 25 mil a ganhar USS 100 mil se 5 demizis recebessern US$ 200 mil. Em geral, amos maisimportancia & comparacio social, 29 Status e & nossa posico do que ao valor absoluto ‘2 nossa conta bancéria ou reputacdo. Mas, como oeconomista Robert Frank, pesqui- sador da Universidade Cornell explicaem seu livio Falling behind (‘ficando para tras”, em traducéo Five), a elevacao da riqueza material nos condena 2 competigdes consumistas autossabotadoras. Ele coloca 0 exemplo de uma sociedade na qual 25 pessoas sempre querem casas maiores porque ‘seus amigos tém casas maiores. Todavia,o prazer adicional obtido em morar nessas casas magnifi- cas € ofuscado, porque um tempo depois os ami- gos também chegam dE, além disso, adivida que secontrai para comprara casa deiva-os ainda mais, -2nsiosos, a ponto de searrepender por sacrificaro tempo de lazer com a fama er favor do esforgo de trabalhar mais para comprar uma casa maior. Existem trés respostas que explicam por que continuamos a acreditar, equivocadamente, quea ‘prosperidade material levard ao aumento de bem- estar subjetivo, mesmo que nfo estejamios defato ‘=Perimentando nenhum aumento defelicidade. A. ‘Pemeira é a chamada “ilusdo que foca” — trata-se ’ A logoterapia questiona “O que a vida exige de mim neste momento?” Afelicidade vem a rebocue, SANTOS E CIENTISTAS Diversas drogas antidepressivas que regulam 0 cortisol estao sendo testadas, mas elas tém efei- tos colaterais que variam de nausea a danos 20 figado (oeja quadro na pag 38).Cientistas também tem investigado abordagens alternativas que se propdem favorecer a bioquimica humana sem

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