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Isto no uma lista de planos pessoais, muito menos uma coleco dos "hbitos das

pessoas altamente qualificadas". uma exposio sucinta de opinies que podem


tornar-se valiosas para definir e/ou injectar algum senso de orientao no decorrer do
ano que agora tomou curso. E quem escreve est longe de ser um guru desses assuntos.

Ultimamente me deparei com um conceito que achei muito interessante. Segundo a


matria, os sculos, alm de serem uma unidade de tempo, constituem tambm (quia,
principalmente) um espao caracterizado por culturas, ideologias, clima e assim em
diante. Um espao onde as pessoas conseguem se identificar umas com as outras atravs
dos seus modos e tratos. Um sculo, nessa perspectiva uma civilizao constituda por
governados e governantes, onde, por exemplo, a arte mais interessante em um
determinado ano, suplanta as produzidas antes e depois dela; onde os movimentos
sociais fracassados ou de pouco impacto seriam como uma cidade ou grupo tnico
apagado da histria do seu pas. O tempo, afinal, um lugar pelo qual se pode viajar
atravs de memrias prprias ou dos que nos antecederam e por meio de planos,
profecias e um pouco de cincia.

Apesar de mais breves, o mesmo se aplicaria aos anos.

Ao identificarmos as histrias e principais eventos da nossa vida ao longo do ano


anterior sublinho aqui (para os mais pragmatstas, obviamente) que o estudo do
passado a nica fonte de informao segura e garantida para prognosticar o futuro
deveremos reconhecer os nossos padres de comportamento e performance, os nveis
das nossas habilidades interpessoais, o nosso optimsmo e pessimsmo, entre outras.
Mas, mais relevante de acordo a lgica inicial dessa reflexo ser mapear as nossas
principais ideias do ano, os resultados mais relevantes, os amigos e equipes com as
quais participamos, o saldo e o fluxo de dinheiro (esta palavra est mesmo bem aqui,
rsrs), e vrios outros aspectos idiossincrticos a cada um.

O ponto aqui visualizar o ano como uma regio geogrfica, um espao no linear e
localizar os castelos e as ruinas, as cidades e as periferias da nossa vida. Podendo assim,
demolir edifcios ou bairros inteiros, manter "novas centralidades".

- Osvaldo Sakamana 06-01-2015

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