Criação de Bufalos

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ie DE BU FALOS e. CPT Centro de Produgdes Técnicas Diretoria de Producao CPT - Centro de Produgies Técnicas . Este manual fornece informag6es complementares ao filme técnico “CRIAGAO DE BUFALOS - MODULOS Ie II” do CPT. Aouad, Ana Luiza e Jorge, André Mendes Criagao de Bufalos - manual Vigosa: CPT, 1996 33 pags. DIREITOS AUTORAIS E DE DISTRIBUIGAO EXCLUSIVOS DO CPT A reprodugao total ou parcial, de qualquer forma, do contetido desta publicagado é expressamente proibidia Lei N°. 8.635 Art. 184 de 16 de margo do 1993 2 Criagio de Bufalos CPT - Centro de Produgies Téenicas CONTEUDO 1.0 - APRESENTACAO .. 2.0 - CONTEUDO DO FILME E MINUTAGEM 3.0 - INTRODUGAO...... 4.0 - INSTALAGOES ZOOTECNICAS ..... 5.0 - MANEJO DA PRODUGAO... 6.0 - MANEJO ALIMENTAR 7.0 - MANEJO SANITARIO ... 8.0 - MANEJO REPRODUTIVO 9.0 - PRODUGAO DE LEITE.... 10.0 - PRODUGAO DE CARNE... 11.0 - ENDEREGOS UTEIS 12.0 - LIVROS RECOMENDADOS 13.0 - OUTROS FILMES DO CPT.... Criagio de Bufalos 3 CPT -Centro de Produgies Técnicas, 1.0- APRESENTACAO Ao adquirir um produto do CPT - Centro de Produgées Técnicas, vocé tem em mos informagées e tecnologias testadas e aprovadas por pesquisas em campo, para serem implantadas em sua propriedade com seguranc¢a, pois todos os filmes técnicos do CPT sao desenvolvidos em parceria com instituigdes de renome e coordena¢ao técnica de especialistas. As informagées sao totalmente confiaveis, garantidas e assinadas pelos professores, pesquisadores e instituigdes do mais alto nivel do pais. No filme “CRIAGAO DE BUFALOS - MODULOS | e H”, dirigido pela Zootecnista Ana Luiza Campos Aouad , vocé estara recebendo informagées do Zootecnista André Mendes Jorge, Pesquisador do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa - SP e Doutorando pela Universidade Federal de Vigosa. Vocé estara conhecendo, também, varias propriedades onde os criadores estéo obtendo sucesso sem uso de formulas milagrosas, mas utilizando as indicagdes baseadas nos resultados de campo das pesquisas E bom lembrar que, por mais detalhadas que sejam as informagdes, nao deixe de consultar profissionais tecnicamente habilitados na area, pois as propriedades tém seus aspectos peculiares com rela¢ao a fatores climaticos, econémicos ou mesmo sécio-culturais. Sem duvidas, este profissional Ihe ajudara a alcangar o pleno sucesso do seu futuro empreendimento. 4 ______Criagiode Bufalos____ ae CPT- Centro de Produgies Técnicas 2.0 - CONTEUDO DOS FILMES E MINUTAGEM Para acompanhamento dos assuntos abordados nos filmes, vocé deve Zerar 0 “counter” (contador) do seu videocassete, no final das barras coloridas; assim vocé identificara o ponto da fita que estara cada assunto. CONTEUDO MINUTAGEM (Minutos e Segundos) MODULO! INTRODUGAO 04:38 RACAS : 13:53 PROGRAMAS DE INCENTIVO A BUBALINOCULTURA 16:23 iNDICES ZOOTECNICOS 21:46 INSTALACGOES ZOOTECNICAS 25:22 MANEJO DA PRODUGAO 36:49 MODULO II MANEJO ALIMENTAR 04:34 MANEJO SANITARIO 25:05 MANEJO REPRODUTIVO 30:05 PRODUGAO DE LEITE 42:30 PRODUGAO DE CARNE 52:17 Criagio de Buifalos. CPT- Centro de Produgées Técnicas 3.0 - INTRODUCAO Neste “Prefacio-Introdugao” convidamos um dos maiores incentivadores da bubalinocultura no Brasil para prestar seu depoimento, abaixo registrado. “A criagao de bufalos é uma atividade apaixonante, nado somente pela originalidade da espécie e a sua grande docilidade, mas principalmente pela sua grande importancia econémica. O bifalo, redescoberto no mundo inteiro, tem a sua criagdo intensificada no Brasil, onde cresce a uma taxa de 12 % ao ano, contra a taxa de 3 % do seu parametro mais proximo, o bovino. Na América do Sul, América Central e América do Norte, e alguns paises da Europa, ha um grande incremento no desenvolvimento da bubalinocultura, incluindo-se a propria Italia, onde esse animal existe ha cerca de 2000 anos. Se o bufalo é precoce, rustico, grande conversor de alimentos grosseiros, com fertilidade entre 80 e 95 %, produtor de um leite de qualidade excepcional que gera, por sua vez, um derivado diferenciado como a mozzarela, apreciada em todo o mundo; animal que oferece portanto, um resultado econémico incomparavel, por que nao cria-lo, submetendo-se o criador tao somente as exigéncias do seu simples manejo ? Se vocé entrar para a “confraria” dos criadores de biifalos, vera que esse animal nao produz apenas carne e leite, mas gera grandes amizades em nivel internacional. Ha uma expectativa de que teremos daqui a 25 anos, no Brasil, mais de cinquenta mithées de bUfalos; uma populagao que nos colocara entre os paises detentores dos maiores rebanhos bubalinos. Ficara 4 margem da estrada, quem ignorar a irreversivel caminhada do bifalo, um segmento da pecuaria que, além de constituir-se numa nova op¢ao, tera papel de grande importancia na economia do nosso pais e das nagdes que o adotarem. Wanderley Bernardes. Fazenda Paineiras da Ingai Na Figura 1, vocé observa 0 crescimento do rebanho bubalino brasileiro no periodo entre 1984 e 1995. A grande maioria do rebanho esta localizado na regiao Norte, embora 0 percentual do numero de cabegas, tenha diminuido em torno de 2 % nesses 11 anos, em comparacao as outras regides brasileiras. Esses dados confirmam a redescoberta do bufalo, que esta conquistando novas fronteiras e passou a ser criado e selecionado em outras regides do pais. 6 _Criagiode Bifalos CPT -- Centro de Produgdes Técnicas cabecas | 1.500 Figura 1 - Evolucdo do rebanho bubalino brasileiro no periodo de 1984 a 1995. Fonte: IBGE (1984) e ABCB (1995) Criagio de Bafalos, 7 CPT - Centro de Produgées Técnicas 4.0 - INSTALAGOES ZOOTECNICAS Como foi visto no video, nao existem grandes diferencas entre as instalagdes para bovinos e bubalinos. Elas sao perteitamente adaptaveis. O importante é que sejam funcionais, duraveis e os custos de implantagao sejam compativeis com os recursos disponiveis. As Figuras 2 a 5 mostram modelos de centro de manejo para bubalinos de corte e leite, extraidas e adaptadas do livro Criagao de Bufalos, dos autores Cristo Nascimento e Luis Otavio Carvalho. ‘SERINGA CURRAL cURRAL ieee ea ‘s Figura 2 - Centro de manejo simples para bufalos de corte, com dois currais circulares e casa de vaqueiro. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) 8 ______Criagiio de Bufalos___ ce CPT - Centro de Produgées Técnicas cuRRAL Figura 3 - Centro de manejo para bifalos de corte, @ com Curral retangular, abrigo para adultos e casa de vaqueiro. wot ee Adaptado de NASCIMEN- TO e CARVALHO (1993) cuRRAL Figura 4 - Centro de manejo de bubalinos leiteiros para ordenha de duas vacas de cada vez. Adaptado de NASCIMENTO. e CARVALHO (1993) Criagio de Béfatos, 9 CPT - Centro de Produgies Téenicas + 18.00 +2 S00 5 18.00 ye 12.00 CURRAL, Figura 5 - Centro de manejo de bubalinos leiteiros para ordenha de dez vacas de cada vez. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Ohare 4.1 - COMPONENTES DO CENTRO DE MANEJO Com base no que foi mostrado no video, seguem informagées complementares sobre alguns dos componentes do centro de manejo. Manga de Vacinagao A manga de vacinagao, também conhecida como brete, 6 um componente do centro de manejo que é utilizado, principalmente, para vacinar e pulverizar os animais. Naturalmente que serve para outros servi¢os, como identificar e fazer curativos. No caso de animais da raga Jaffarabadi, que apresentam maior porte, a largura do brete deve ser 10 % maior que as dimensées mostradas no video (Figura 6). O brete deve apresentar piso de concreto, com altura de mais ou menos 15 cm. 10_____Criagio de Bifalos CPT - Centro de Produgdes Técnicas 120.0 oa an t+ eee en De TraPtzio QRETE EM FORMA OF TRAPEZIO P/ apa SAPFARABADL Figura 6 - Formas e dimensoes do brete utilizado em bubalinos. QEmbarcadouro Existem dois tipos de embarcadouro para bufalos; um construido para transporte rodoviario e outro para transporte aquatico, muito comum no Norte do pais. O embarcadouro para transporte terrestre tem uma se¢ao longitudinal triangular, cuja base varia de 2,40 a 2,60 m, e a altura é de 1,20 m, que corresponde aproximadamente a altura do assoalho da carreta de transporte de gado. As laterais do embarcadouro acompanham a altura do curral (Figura 7). E importante ressaltar que o assoalho nao pode ser de cimento liso, ele deve ser Aspero e apresentar tugas antiderrapantes. Criagiio de Bifalos_ 4 CPT -Centro de Produgées Técnicas DETALHE DO PISO Figura 7 - Embarcadouro para transporte dos animais. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) (Criagio de Bifalos_____ CPT-- Centro de Produgies Técnicas O Abrigo para Adultos No caso especifico de touros, algumas fazendas utilizam baias individuais, exclusivamente para abrigar esses animais. Para maior conforto dos reprodutores, é interessante quando essas baias possuem uma 4rea adiciona! a céu aberto cercada, dando acesso a um acude ou a uma lagoa rasa, onde eles possam tomar banho a vontade (Figura 8). Os bufalos utilizam a Agua ou a lama para se protegerem contra ectoporasitas e para dissiparem 0 excesso de calor corporal, pois apresentam glandulas sudoriparas menos eficientes e em menor numero do que os bovinos, além de absorverem mais calor, devido a sua pelagem escura. Em fungao disso, € fundamental fornecer 4gua e sombra para que os bufalos estejam em ambiente confortavel e se desenvolvam satisfatoriamente. A Figura 8 apresenta um abrigo individual para bUfalos com area de exercicio e banho. Zz meena CERCA AREA DE EXERCICIO EBANHO, AREA DE EXERCICIO Area UT Yaa ne i” | Figura 8 - Abrigo individual para touros com areas de exercicio e banho. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Criagio de Biifalos, 13 QO Dependéncia para Ordenha Nas fazendas de leite, a dependéncia para ordenha pode ser uma instalagao simples localizada no proprio estabulo, ou ser uma sala especialmente construida para realizar a ordenha em melhores condigdes de higiene, a fim de garantir um leite de melhor qualidade. Neste caso, a sala deve ser arejada, as paredes revestidas com azulejos pelo menos a altura de 2 metros, o teto forrado, piso de concreto com declive e esgoto adequados, e para maior conforto na ordenha, as baias devem estar situadas 70 a 80 cm acima do nivel de localizagao do ordenhador. As baias podem ser para ordenha individual ou para ordenha em grupo. As baias para ordenha individual podem estar dispostas em linha com sentidos opostos, em paralelo, em tandem em linha ou em tandem em esquadro (Figuras 9 a 12). ENTRADA 240 1,30 * 240 Figura 9 - Baias para ordenha individual em linha com sentidos opostos. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Figura 10 - Baias para ordenha indivi- dual em paralelo. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) 1,80 240 1,90 ee Criagao de Bufalos CPT - Centro de Produg*~- T~-ione Figura 11 - Baias para ordenha individual em tandem em linha. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Figura 12 - Baias para ordenha individual em tandem em esquerdo. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Criagdo de Biitfalos. 15 CPT - Centro de Produgées Técnicas A disposigao em tunel ou espinha de peixe sao proprias das baias fixas para ordenha em grupo (Figuras 13 e 14). Uma sala dessas requer alto investimento, por isso 6 importante que 0 manejo adotado seja compativel com a finalidade da instalagao. Neste caso, a extrag¢ao mecanica do leite seria mais adequada do que a manual, devido a maior eficiéncia, diminuindo a mao-de-obra e aumentando a produtividade. As bufalas se adaptam bem a ordenha macAnica; entretanto, quando nao se tem ahigienizagao perfeita do equipamento e mao-de-obra qualificada, essa técnica nao é aconselhavel. Figura 13 - Baias para ordenha em grupo em tunel. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Figura 14 - Baias para ordenha em grupo em espinha de peixe. Adaptado de NASCI- MENTO e CARVALHO (1993) CPT - Centro de Producées Técnicas oe 5.0 - MANEJO DA PRODUGAO 5.1 - IDENTIFICACAO Estudos vém sendo desenvolvidos no sentido de descobrir um método simples e eficiente para identificar os bUfalos, pois a cor negra da peie e dos pélos, € 0 couro muito espesso, dificultam sua marcago. Inclusive a ABCB tem estudado a possibilidade de introdugdo de um chips no animal, para posterior identificagdo do numero do mesmo, através de leitura tica. Entretanto, essa idéia se limita aos animais registrados para melhor controle, pois o custo ainda é elevado (OLIVEIRA, 1996). Hoje, os criadores, de uma forma geral, fazem a identificagao dos bufalos utilizando 0 brinco, a marcagao a ferro com marcador de ago no couro e nos chifres e atatuagem na orelha ov na prega caudal. O video mostrou como é¢ feita a tatuagem na orelha. A Figura 15, por sua vez, exibe a tatuagem na prega caudal. Figura 15 - Tatuagem na prega caudal. Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Criagio de Bifalos 17 CPT - Centro de Produgies Técnicas 6.0 - MANEJO ALIMENTAR 6.1 - PLANEJAMENTO DAS PASTAGENS Com 0 objetivo de estimar a area de pastagem a ser utilizada, num sistema de alimentacao com pastagem e minerais, 6 necessario que o produtor faga um planejamento adequado dos pastos, considerando as diversas categorias do rebanho. De que forma? Determinando o dimensionamento do seu rebanho estabilizado, em unidades animais (U.A.), bem como a capacidade de suporte de sua pastagem em termos de U.A/ha/ano. Sera apresentado um exemplo de calculos de U.A. e da capacidade de suporte da pastagem, segundo Carvalho e Nascimento (1993), a fim de determinar a area total da pastagem necessaria para alimentar o rebanho. OU Calculo do numero de U.A. Procura-se, como primeiro passo para este calculo, conhecer os indices de produtividade necessérios, previstos para o rebanho bubalino em condi¢gdes semelhantes as de criagao na fazenda do produtor. Esses valores sao geralmente conseguidos no servigo de extensAo rural ou em unidades de pesquisa, podendo, no entanto, ser estimados com base na experiéncia de vizinhos. Admita-se, para efeito de caculo, que os indices de produtividade necessarios, apresentam os seguintes valores: 80 % 6% 3% -2% 1B % - Percentagem de nascimento .. - Mortalidade até um ano de idade .... - Mortalidade de mais de um a dois ano de idade - Mortalidade de mais de dois anos de idade . - Taxa de descarte de vacas As diferentes categorias bubalinas sao atribuidos os seguintes valores em U.A.: 1.3UA, 1,0 UA. 0,3 U.A. 0,5 U.A. OBU.A. - Animal até um ano de idade ... - Animal de mais de um a dois anos de idade - Animal de mais de dois anos de idade...... Supondo-se um rebanho estabilizado com 90 matrizes e trés reprodutores, assim como considerando os indices de produtividade mostrados e os valores em U.A. por cabega para cada categoria tem-se a seguinte composi¢ao do rebanho estabilizado: 18 Criagio de Bifatos___ CPT - Centro de Produgdes Técnicas __ Categoria Cabegas ULA. Matrizes 90 90,0 Touros 3 3,9 Machos até um ano de idade 36 10,8 Fémeas até um ano de idade 36 10,8 Machos de mais de um a dois anos de idade 34 17,0 Fémeas de mais de um a dois anos de idade 34 17,0 Machos de mais de dois a trés anos de idade 33 26,4 Fémeas ce mais de dois a trés anos de idade 33 26,4 Total 299 202,3 vendas: nove vacas de descarte 21 novilhos 32 machos Q Calculo da capacidade de suporte da pastagem Caso a pesquisa agricola ou 0 servigo de extensao rural tenha estimado, para a fazenda em situagao muito semelhante as condi¢ées da propriedade, a capacidade de suporte da pastagem, deve-se utilizar esse valor obtido. Caso contrario, 0 criador de bifalos deve se valer da estimativa de capacidade de suporte para condigdes mais proximas possiveis daquelas de sua fazenda e mesmo assim reduzindo o numero de U.A./na/ano como garantia, ou seja, subestimando a capacidade de suporte inicial e efetuando os ajustes necessarios através da colocagao e retirada de animais ao longo dos anos para obtengdo de um valor estimado condizente, que sera a média dos valores obtidos nas épocas de maior menor produgao de forragem. Q Calculo da area total da pastagem Uma vez determinados a capacidade de supone da pastagem e o numero total de unidades animais do rebanho, efetua-se a multiplicagdo dos dois valores para obtengdo da area necessaria de pastagem. Neste caso, entao, a area de pastagem sera: Numero de U.A. = 202,33 Capacidade de suporte = 1,2 U.A./na/ano Area total de pastagem = 202,3 2 Area total de pastagem = 168,6 ha Criagao de Buifalos. 19 CPT - Centro de Produgdes Técnicas 6.2 - SUPLEMENTAGAO ALIMENTAR Alguns dados sobre exigéncias nutricionais diarias dos bufalos e valor nutritivo dos alimentos sao apresentados nas Tabelas 1, 2 e 3. Na formulacao de qualquer tagao estes dados sao imprescindiveis. Tabela 1 - Requerimentos nutricionais de bufalos Requerimentos didrios Caracteristicas do animal Matérla Proteina —_Nutrientes Seca digestivel _digestiveis Categoria Idade Peso (MS) (PD) totais (NDT) (kg) (kg) (kg) (ka) Bezerro 6 - 12 meses 150 37 0,35 2,60 Animal jovem 1-2anos 300 75 0,47 4,00 Animaljovem Acima de 2 anos 400 10,0 0,45 430 Vacas secas - 450 11,2 0,45 3,40 Touros - 550 13,7 0,50 4,00 Engorda : 272 : 0,59 5,22 Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Tabela 2- Requerimentos nutricionais de bufalas em lactagao Quantidade de Matéria seca Matéria Proteina Nutrientes leite/vacaldia (kg/100 kg de Seca digestivel digestiveis totais (kg) peso vivo) (kg) (kg) (kg) até 5 25 12,5 0,55 5,5 5-8 25 12,5 0,70 66 8-11 3,0 15,0 0,85 77 11-14 3,0 15,0 1,00 8,7 14-17 3,0 15,0 4,15 98 17-20 3,5 17,5 1,30 10,9 20-23, 35 17,5 1,40 12,0 23-26 3,5 17,5 1,60 13,1 20 _Criagiio de Biifalos CPT - Centro de Produgées Técnicas. Tabela 3 - Composi¢ao de alguns alimentos utilizados para bubalinos PORCENTAGEM (%) ALIMENTO MS PB PD NDT Ca P Volumoso Cana-de-agucar, inteira 23.2 1,0 06 141 0,13 0,04 Cana-de-agticar, pontas 27 13 06 125 0,09 0,07 Canarana-de-paramaribo, capim 199 14 - - 0,07 0,06 Canarana-erecta-lisa, capim 6 16 - - 0,09 0,06 Coloniao, capim 268 14 O08 138 - - Elefante, capim 255 12 O05 134 012 0,07 Elefante, silagem de capim 2714103) 11,9002 Gordura, capim 333 12 O04 173 0,22 0,05 Gordura, feno de capim B12 74 28 45.2 011 0,09 Jaragua, capim (tenro) 297 27 16 16.2 046 0,05 Jaragua, feno de capim 810 58 14 327 046 0,10 Mandioca, raiz 326 11 00 27 - 004 Miho, silagem (graos em formacao) 194 16 08 120 0,11 007 Pasto misto de gramineas, feno 890 7.0 35 51,7 048 0,21 Pueraria 225 36 27 - 128 Quicuio-da-amazénia, capim 250 12 - - 0,08 0,05 Concentrado Algodao, farelo (expeller) 92,0 414 331 720 018 1,15 ‘Algodao, farelo (solvente) 910 416 329 630 015 1,10 Amedoim, fareto (expeller) 92,0 45,8 048 76,0 0,17 087 Amendoim, farelo (solvente) 920 47,4 422 770 020 065 Arroz, farelo 910 135 09,2 600 0,06 1,82 Babacu, farelo 92.8 242 20.8 820 013 071 Cervejaria, residuo umido 23,7 057 042 16.1 0,07 0,12 Mandioca, raspas 94.4 028 001 75.0 0,09 025 Melago de cana 75.0 032 01,8 68,8 0,89 0,08 Milho desintegrado com palha 89.3 O78 048 62,1 0,01 025 Milho desintegrado com sabugo 87,0 08,1 059 73,0 0,04 027 Milho, grao 88,0 093 07,2 80,0 0,02 033 Soja, farelo 89,0 450 421 73,0 032 067 Trigo, tarelinho 90,0 153 127 73,0 009 1,02 Trigo, farelo 89,0 160 130 630 014 1,24 Uréia (equivalente em proteina) 281,2 Adaptado de NASCIMENTO e CARVALHO (1993) Sempre que for possivel, é preferivel utilizar dados regionais de valor nutritivo dos alimentes, pois a composigao nutricional pode variar com a regido. Deve-se ressaltar que existem profissionais habilitados, no caso o Zootecrista, que pode fornecer ao criador a melhor formula de suplementacao alimentar para uma dada categoria animal do rebanho. Criagio de Bifatos__ 21 CPT - Centro de Produgdes Técnicas 7.0 - MANEJO SANITARIO Como foi falado no video, o maior problema sanitario da bubalinocultura 6 a verminose, responsavel por cerca de 50 % dos casos de mortalidade. infesta principalmente os bezerros bubalinos lactantes nos primeiros meses de vida. Dentre Os vermes mais comuns que infestam esses animais, destaca-se 0 Neoascaris vitulorum. |nclusive sua larva é transmitida via transplacentaria e, muitas vezes, o animal ja nasce infestado com o verme adulto. Por isso, é muito importante vermifugar nao s6 os bezerros nos primeiros dias de vida, mas também a mae, no final da gestagao. Deve-se ressaltar que, 0 uso alternado dos vermifugos é aconselhavel para nao ocorrer resisténcia dos parasitas ao principio ativo dos mesmos. Em relagao a profilaxia da brucelose, que €é uma doenga bacteriana de extremo risco, além da vacinagdo, recomenda-se fazer, anualmente, um diagndstico de rotina em todo o rebanho. No caso das fémeas vacinadas, a vacina¢ao é valida até os dois anos. Acima disso, sera exigido além do atestado de vacinagao em tempo habil, o atestado negativo do exame para brucelose, para fins de inscrigdo no registro genealdgico, de transito interestadual, participagao em exposigées e feiras agropecuéarias. A vacinacao contra febre aftosa nao deve ser esquecida. Sempre que suspeitar de algum problema, consulte um Médico Veterinario, profissional habilitado para controlar a sanidade do seu rebanho. 22______Criagio de Buifalos CPT- Centro de Produgies Técnicas 8.0 - MANEJO REPRODUTIVO Existe muita desinformagao a respeito do uso da Inseminacao Artificial, em bufalos, principalmente em relagaio a deteceao do cio. E uma técnica perfeitamente viavel, quando se conhece as peculiaridades reprodutivas da espécie. Na Figura 16, vocé observa que a maior porcentagem de prenhez esta relacionada ao final do cio ¢ inicio da ovulagao. Segundo resultados de pesquisa, 65 % das biifalas s4o inseminadas 12 horas apés 0 inicio do cio e 35 % sao inseminadas 24, 36 ou 48 horas apés 0 inicio do cio. Isso demonstra que, a ovulagdo nessa espécie nao esta relacionada ao inicio, como nos bovinos, mas sim, ao final do cio (BARUSELLI, 1996). ‘Com duas observagées diarias, no minimo de 40 minutos, das 6:00 as 7:00 da manhae das 18:00 as 19:00 horas, 95 % dos cios do rebanho sao detectados. O procedimento é 0 seguinte: se pela manh, a bufala estava em cio e, a tarde essa fémea nao esta mais aceitando a monta, 4 tarde mesmo ela deve ser inseminada. O importante, ¢ detectar 0 final do cio. Figura 16 - Porcentagem de prenhez em fun¢ao do tempo. Fonte: BARUSELLI, P.S (1996). IP. EEZ - VR. Registro - SP. _Criagiio de Bafalos. 23 CPT - Centro de Produgies Técnicas 9.0 - PRODUGAO DE LEITE A principal utilidade do leite de bufala é a fabricagdo de derivados, principalmente os queijos, que sao produtos diferenciados e conseguem bons pregos no mercado. Em comparagao ao queijo de vaca, 0 queijo de bufala é mais branco, devido @ falta de -caroteno, que 6 um precursor da vitamina A, e devido, também, a Presenga de biliverdina, que fornece a coloragao tipica do queijo. Embora o teor de gordura no leite de bufala seja maior, essa gordura nao taz parte do quéijo, ela fica dispersa na massa, conferindo uma textura mais macia. Para fabricar um bom queijo, é necessario, além de matéria-prima de qualidade, realizar adequadamente todo © procedimento de fabricagao, como por exemplo: - Pasteurizar o leite, para eliminar as bactérias patogénicas e as bactérias. indesejaveis que conferem ao queijo carateristicas desfavoraveis, como perturagdes. - Adicionar fermento adequado para que as bactérias benéficas se proliferem, ao ponto de se estabilizarem na matéria-prima e serem capazes de gerar um produto de qualidade. 24______Criagdo de Bifalos__ CPT - Centro de Produgées Técnicas 10.0 - PRODUGAO DE CARNE 10.1 - DESEMPENHO EM REGIME DE CONFINAMENTO E A PASTO Resultados de pesquisa comprovam, que os bubalinos apresentam amesma capacidade e habilidade de ganho de peso que os bovinos, em regime de confinamento (Tabela 4). GRUPOS GENETICOS baiilindaba Nelore 1/2 Holandés/Nelore _Biifalo Ganho de Peso Corporal Vazio 1,198 a 1,335 a 1,304 a (GPVZ)/dia (Kg) Conversao Alimentar em relagao 7,650 a 7,610a 7,480a ao GPVZ (kg alimento/kg ganho) Ganho de Carcaga (kg) 0,795 a 0,833 a 0,769 a ' Valores seguidos pela mesma letra, na mesma linha, nao diferem estatisticamente. * Fonte: JORGE, A.M (1993) Dissertagao Mestrado A Tabela 5 apresenta o desempenho de bubalinos mestigos Mediterraneo em pastagens de Brachiaria humidicola. Os animais submetidos a carga alta de pastejo (2,0 cab. /ha/ano) e ao banho, apresentaram os melhores resultados. Tabela 5 - Desempenho de Bubalinos Mediterraneo em pastagem de Brachiaria humidicola durante 1 ano. Carga Alta Carga Média Carga Baixa Caracteristica 2,0 cab./ha/ano 1,5 cab./ha/ano ‘cab. /halano Combanho Sembanho Combanho Sembanho Combanho Sem banho (a) (ka) (ka) (ka) (a) (ia) Peso Inicial 207,7 «224.4 2110 2162 2192 212.4 Peso Final 438,3 436.4 4280 427.2 4292 411,0 Ganho de Peso Diario 0,633 0,582 0,596 §=0,580 0,577 0,545 Ganho de Peso Diario/ha 1,266 1,164 0,894 0,870 0,577 0,545 Ganho de Peso/anima/ano 231,04 212,43 217,54 211,7 210,60 198,92 Ganho de Peso/ha/ano 462,08 424,86 32631 317,55 210,60 198,92 Fonte: EMBRAPA - CPATU - Circular Técnica N°. 25 Janeiro 1982 Criagao de Bifalos 25 CPT - Centro de Produgies Técnicas 10.2 - RENDIMENTO DE CARCACA Os bubalinos tendem a apresentar um menor rendimento de carcaga, Principalmente, em virtude do peso do seu couro, que representa de 15 a 16 % do S@U Peso vivo (% PV), enquanto os bovinos apresentam de 7 a 8 % do seu PV. Esse menor rendimento é devido, também, a um maior peso do trato gastrointestinal, cabega e pés. A Figura 17 exibe a diviséo de uma carcaga bovina, em quartos e cortes primarios, que se aplica também aos bubalinos. Em nivel de Brasil, a carcaga se divide, basicamente, em quarto dianteiro, que 6 composto por cinco costelas e quarto traseiro, composto por cito costelas. Apés o destaque da paleta no quarto dianteiro, nds temos 0 acém completo, com as cinco costelas, ¢ 0 cupim. No caso. dos bufalos, diferente dos bovinos, o cupim se localiza no peito. O quarto traseiro ou traseiro total que compreende os cortes comerciais de maior valor no mercado, é composto pela alcatra completa, coxao e ponta de agulha. QUARTO = TRAZEIRO TRASEIRO ESPECIAL coxao E ALCATRA ‘COMPLETA QUARTO Figura 17 - Divisées da carcaga bovina em quartos e cortes primarios. 26 Criagio de Bafalos____ CPT - Centro de ProdugGes Técnicas A Tabela 6 apresenta resultados de pesquisa realizada na UFV - MG, comparando o rendimento de carcaga entre bubalinos mestig¢os Mediterraneo, oriundos do cruzamento de Jaffarabadi com Murrah, com animais bovinos Nelore e 1/2 sangue Holandés/Nelore. Os bubalinos apresentaram maior rendimento de traseiro total, principalmente, em virtude do maior rendimento de ponta de agulha, por outro lado, eles apresentaram um menor rendimento de acém completo. Neste estudo, o menor rendimento de carcaga observado foi devido a trés fatores: - Maior peso do conjunto cabega, pés e couro, que representou 22 % do seu peso corporal vazio, ou seja, descontando o contetido gastrointestinal; - Maior peso do estémago, ou seja, conjunto rimen, reticulo, omaso e abomaso, que representou 3, 45 % do seu peso corporal vazio. - Maior peso do compartimento rimen-reticulo, que representou 2,35 % do seu peso Corporal vazio. A gordura nos bubalinos tende a se distribuir mais nos depdsitos subcultaneos, ou seja, abaixo da pele, abaixo do couro. Por sua vez, as gorduras intra e inter musculares estao em menor quantidade quando comparadas aos bovinos. Tabela 6 - Comparagao de rendimento de carcaga entre Bovinos e Bubalinos. GRUPO GENETICO PARAMETROS Bufalo Nelore 1/2 Holandés Nelore Rendimento de Carcaga (%) 49,44 56,88 53,84 Rendimento Traseiro total (%) 59,93 58,10 57,08 Rendimento Ponta de Agulha (%) 12,83 10,23 11,02 Acém Completo (%) 23,12 24,74 25,58 Peso Cabega-Pés-Couro (%PVZ)' 22,47 18,55 17,39 Peso dos Estémagos (% PVZ)' 3,45 2,53 3,05 Peso do Rumen-Reticulo (% PVZ)" 2,35 1,66 1,89 1 % PVZ = Em porcentagem do peso corporal vazio (descontado 0 contetido gastrintestinal) Fonte: JORGE, A. M (1993) UFV - MG. Dissertagdo Mestrado Criagio de Bafalos 27 CPT-- Centro de Produges Técnicas “C Cpr. Centro deProdugies Técnicas s 11.0 - LISTA DE ENDERECOS UTEIS ¢ — ainsTiTuIGdES a pane QO Instituto de Zootecnia de Sao Paulo OCPT- Centro de Produgdes Técnicas Ff Rua Heitor Penteado, 56 Caixa Postal 60 Rua José de Almeida Ramos, 37 Bairro Ramos 7 4 CEP: 13460-000 Nova Odessa - SP CEP: 36.570 - 000 Vicosa - MG Tel: (0194)66-1410/ 1411 / 1412/1413. Tel: (031) 891 - 4000 Fax: (031) 891 - 4007 alanis 7 ‘ Q Estagao Experimental de Zootecnia do Vale do Ribeira Pesquisador André Mendes Jorge Rodovia BR-116, Km 435, Caixa Postal 134 Departamento de Zootecnia Tel: (013)975-9068 Registro - SP Campos Universitario CEP: 36.570-00 Vicosa -MG Tel: (031) 899 - 2260 OQ QUEWARIAS O Fazenda Paineiras da Ingai Estrada Sarapui-Pilar do Sul, Km 4, Caixa Postal, 31 CEP: 18.225-000 Sarapui - SP Tel.: (0152) 76-1374 OQ ASSOCIAGOES Q Associagao Brasileira dos Criadores de Bufalos (ABCB) Avenida Francisco Matarazzo, 455, Parque Agua Branca CEP: 05001-300 Sao Paulo - SP Tel.: (011) 263-4455 Q Laticinios Valle d'Oro Caixa Postal 66, Registro - SP Tel.: (013) 821 - 4977 QO Associacao Paranaense de Criadores de Bufalos (ABUPAR) fel (019) i Rua Marechal Floriano, 170, 10 andar, sala 1002 CEP: 80020-915 Curitiba - PA Telefax: (041) 222-5412 Q Fazenda Barra do Capinzal, Rodovia BR-116 Km 456 Caixa Postal, 318 CEP: 11.900-000 Registro - SP Tel: (013) -1122 Q Associagao de Criadores de Bufalos do Vale do Ribeira (ACRIBUVAR) eoisier Av. Professor Jonas Pinto Banks Leite, 610, sala 2 CEP: 11900-000 Registro - SP RODUTOR DE CARNE E VENDA DE REPRODUTORES JAFFARABADI Telefax: (0138) 21-1583 aiid André Camargo Assun¢ao Rua José Ferreira de Camargo, 181, Bairro Nova Campinas CEP: 13092-000 Campinas - SP Tel: (0192)52-6747 Q Associagao Sulina de Criadores de Bufalos (ASCRIBU) Rua Comendador Manuel Pereira, 56 CEP: 90030-010 Porto Alegre - RS Telefax: (051) 225-2014 / 224-8492 QO PRODUTORES DE LEITE E VENDA DE REPRODUTORES Q Nucleo Baiano de Criadores de Bufalos (NBCB) Centro Empresarial Garcia D’Avila Av. Tancredo Neves, 1.543, 11 andar, sala 1.102 Q Wancerley Bernardes CEP: 41820-021 Salvador - BA 7 . pi Fazenda Paineiras da Inga/, Estrada Sarapui - Pilar do Sul, Km 4 fe eee ee ee ogee Gor Caixa postal, 31 CEP: 18.225-000 Saraput - SP Tel.: (0152) 76-1374 Q RAGA MURRAH ___Criagio de Buifalos_ Bees Criagio de Bofalos. 29 CPT -- Centro de Produgies Técnicas. OQ Jorge Ota eee Rua Tamekishi Osawa, 80, Bairro Vila Tupi CEP: 11900-000 Registro - SP Tel: (013) 821-1801 QO Demerval Nevoeiro Jr. Fazenda Barra do Capinzal, Rodovia BR-116, Km 456 Caixa Postal 318 CEP: 11.900-000 Registro - SP Tel: (013)829-1122 OQ RAGA MEDITERRANEO Q Cassimiro de Bourbon Rua Atlantica, 256, Bairro Jardins CEP: 01444-000 Sao Paulo Tel: (011)282-2384 30 _____Criagdo de Butalos, CPT - Centro de Produgdes Técnicas 12.0 - LITERATURA CONSULTADA E INDICADA 1. FAO (Roma, Italia). O Bufalo. Brasilia. Ministério da Agricultura/Sao Paulo: Associagao Brasileira dos Criadores de Bufalos, 1991. Xifl + 320p. ( FAO. Série produgao Animal e Satide, 4 ) 2. NASCIMENTO, C.N.B. do; MOURA CARVALHO, L.O.D. de. Criagao de Bufalos, Belém: EMBREPA-CPATU, 1993, 401p. 3. ZAVA, M. Produgao de Bufalos - Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agricola, 1984. 4. The Water Buffalo: New prospects for an underutilized animal. National Academy Press, Washington, D.C. 1981. 5. FONSECA, W. Bufalo - Estudo e Comportamento. Colegao Brasil Agricola. icone editora Ltda. 224p. 6. MOURA, J.C. e CORSINI, J.P.M. Bubalinocultura, Campinas, 1981. 57p 7. ALCANTARA, D.B. e BUFARAN, G. Plantas forrageiras: gramineas e leguminosas, Livraria Nobel. 1982. 150p. 8. BERNARDES, O. e BERNARDES, W. The production cicle in buffalos. In: HARAS e FAZENDAS. Revista Agropecuaria. Ano 3 - N.5 - 1988. 9. CHANTALAKHANA, C. Buffalo production around the world: problems and prospects. In: IIl World Buffalo Congress. 13 - 18 May. 1991. Varna, Bulgaria. 10. OLIVEIRA, J.F.S. de. Informagao Pessoal. EEZ - VR. Registro, SP. 1996 11. JORGE, A.M. Ganho de peso, conversao alimentar e caracteristicas da carcaga de bovinos e bubalinos. Vigosa, MG, 97p. Dissertagao (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal de Vigosa, 1993. 12. BARUSELLI, P.S. Informagao Pessoal. EEZ - VR. Registro, SP.1996 Criagdo de Buifalos, 3t

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