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PERE SEM LTCC Tris DIREITO ADMINISTRATIVO CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO Eo conjunto de normas e principios que rege a atividade adminis trativa, as entidades, 0s drgaos @ os agentes piblicos, com 0 obje tivo de atender aos interesses da coletividade. PRINCIPIOS * Principio da supremacia do interesse publico sobre o parti- cular: sendo o bem comum finalidade Unica do Estado, em ur eventual confronto entre interesse individual e interesse coletivo, deve prevalecer 0 segundo. Exempla: desapropriacao de imével ntade de seu proprietério. contra LEA interesse piblico referido € 0 cha- ECON cr eC ee et ence art en) Pericles + Principio da indisponibilidade do interesse puiblico: determi na que o interesse pablico ¢ indisponivel, posto que ndo pertence {4 Administracao e tampouco aos administradores, e sim & cole- tividade. Exemplo: necessidade de lcitacéo para contratar com terceiros. + Principio da legalidade: disse que « Administracéo iblica s6 pode fazer o que a lei determina ou permite (legalidade publica), ‘ao contrario do particular, que pode fazer tudo 0 que a lei ndo protbe (legalidade privada). Principio da impessoalidade: deve ser analisado sob dois as- pectos a) Igualdade de tratamento aos administrados, propiciando oportu- idades iguais a todos: exemplo: concurso publico. Mas nem toda discriminacao pode ser considerada ilegal. Em materia de concurso piblico, desde que o discrimen quarde relacao de pertinéncia lagi cacomo desempenho do cargo, nao haverailegalidade. Exempla: no & possivel a exigéncia de altura minima para candidato a cargo de juiz de direito, mas é possivel esta exigéncia para candidato a cargo de policia b) Neutralidade do agente em sua atuagdo: 0 agente publico deve atuar de forma neutra, sem favoritismos ou perseguicoes. ade: impoe & Admini uma atuacao legal, mas também moral, ou seja, caracterizada pela obedincia a dtica, a honestidade, a lealdade e & boa-fé. Ea Le GUST) ‘emplo: desapropriacdo realizada com o fim de prejudicar dese 0 politica € imoral Principio da publicidade: exige que seja dada ampla divulga 0 dos atos da Administracéo Pablca para que a coletividade fe, podendo cumprlas ef tome conhecimento das suas ativida ou impugna-las Prine npde 8 Administracao Publica a melhor ‘atuacso possvel diante dos recursos disponiveis, Exemplo: nao pasta o fomecimento de agua, mas hd a necessidade de a agua fornecida ser limpa. o da eficiéncia:i * Principio da autotutela: a Administragao Publica deve controlar seus préprios atos, apreciando-os quanto ao mérito (oportunida- de e convenincia) e & legalidade. Este controle sera feito da guinte forma a) Revogagéo: extingdo do ato administratvo legal em razéo de inconveniéncia ou inoportunidade,feita apenas pela Administracio Pblica, com efeitos ex nunc, e ) Anulagao: extincéo do ato administrativo ilegal, podendo ser feita pela Administracao Pablica ou pelo Judicisrio, com efe tune © Poder ludiciério pode controlar atos Yembre-S® — discricionarios e atos vinculados da Ad ministracao Publica, anulando-os, desde le seja sobre a legalidade de tais atos. ANULAGAO REVOGACAO Inconveniéncia ou inoportunidade que este cont Mone) llegalidade Exnunc ‘Administracao Pablica e Judi- ciirio | ex tune | cosy vas Administragao Pablica Principio da razoabilidade e proporcionalidade: A Adminis trace Pablica deve agir de forma razodvel, ou seja padréo normal de comportamento, som excess0s, sem omissées, Com meios e fins compativeis (proporcionalidade). Exemplo: viola © principio da proporcionalidade punir cam demissdo agente pu: blico que chegou atrasado. jentro de um PODERES DA ADMINISTRACAO PUBLICA ‘So prerrogativas e instrumentos dos quais se vale a Administra- 0 Publica para promocao e defesa do interesse pdblico. Cos- tumam ser chamados de poderes-deveres, A doutria elenca os seguintes + Poder vinculado: no exercicio da atividade publica, o agente ppublico possui uma estreita margem de liberdade de atuacao. A lei vincula a sua aco, ou seja, ela diz quando e como ele deve agit. Exempio:licenca para construir. + Poder discricionario: presente quando 0 agente publico tem uma margem de liberdade ditada pela lei para avaliar a situa- 0 em que deve agir efou para escolher qual comportamento adotard_ A atuagéo seré pautada por um juizo de conveniéncia oportunidade. Exemplo: autorizagéo de uso de bem piiblico. Também existe ciscricionariedade quando a lei utiliza conceitos juridicos indeterminados e, no caso concreto, a Administracao depara-se com situacdes em que nao existe a possibilidade de determinar, com certeza, a ocorréncia ou ndo do enquadramento do fato ao contetido da norma. Exemplo: “boa-é"; “decoro”, “bons costumes", «Poder hierdrquico: é conferido ao agente piiblico para orga- nizat @ estrutura da Administragdo e estabelecer relagdes de coordenacao e subordinacao. Exemplo: avocacéo ou delegacio de atribuigoes. * Poder disciplinar: utiizado pelo agente publico para aplica- @0 de sancdes aos demais agentes, dada a pratica de uma in- fracio disciplinar funcional, Exempla: aplicacao de adverténcia por atrasos. Alguns autores defendem sua aplicacéo também na punicéo de pessoas sujeitas @ disciplina da Administracéo, como no caso de estudantes de escola publica + Poder normativo ou regulamentar: conferido a0 agente pu- blico para expedigao de decretos, esolucbes, portaras, instru «es normativas ete. Alguns autores consideram o poder regu- lamentar como aplcavel apenas 3 expedigdo de decretos. «+ Poder de policia: & o poder conferido ao agente piblico para limitar,restringi,frenar 0s direitos de liberdade e de proprieda- de e as atividades das pessoas, ajustando-as ao interesse coleti- vo, Exemplo:fscalizagdo de transito. 5 atributos do poder de policia sdo: a) Discricionariedade; b) Coercibilidade; e ©) Autoexecutoriedade. ‘ABUSO DE PODER OU ABUSO DE AUTORIDADE corre quando a autoridade, embora competente para a pratica do ato, ultrapassa 0s limites de suas atribuigdes ou se desvia de sua finalidade Unica ~ 0 interesse piblico. Portanto, abuso de poder ¢ género do qual sao especies + Excesso de poder: a autoridade, embora competente para praticar 0 ato, vai além do permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas. Exemplo: fiscal de construcoes que mutta restaurante nao so pela estrutura fisica do local, mas também por falta de higiene; *Desvio de finalidade ou desvio de poder: a avtoridade, embora atuando nos limites de sua compet8ncia, pratica 0 ato por motivos ou com fins dversos dos objetivados pela le! ou exigidos pelo interesse publico. Exemplo: desapropriacso para beneticiar amigo. ESTRUTURA DA ADMINISTRACAO PUBLICA A Administragao Poblica direta envolve Unio, Estados, Distrito Federal e Municipios, enquanto na Administracao Pablica incireta temos as autarquias, fundacbes piblicas, empresas piblcas e so- Ciedades de economia mista (estes descritos no Dec.-lei 200/67), Também podemos acrescentar as agéncias requladoras e agéncias executivas. Vale ressaltar que, de acordo com a Lei 11.107/05, 05, cons6rcios puiblicos, quando adquirem personalidade juriica de direito piblico, passam a fazer parte da Administracao indireta dos entes consorciados * Autarquias e fundagées pablicas: sa0 pessoas juridicas de direito pablico (alguns autores defendem que hd fundacdes pu bilicas que podem assumir caréter de direito privado, como as fundagées governamentais, as quais podem ser piiblicas e pri vadas). las t8m patrimOnio proprio, autonomia administativs €@ financeira e responsabilidade objetiva, Precisam licitar. Pos suem prerrogativas processuais (prazos maiores; ulzo privativo; recurso de oficio; execucdo fiscal de seus créditos). Seus bens 80 pUblicos ¢ elas sao imunes a impostos sobre o patriménio, renda e servicos.. ‘As autarquias S80 ctiadas por lei espectica para executarativida- des tipicas da Administragao Publica, enquanto as fundacoes 530 autorizadas por lel especica, cabendo a lei complementar definir as dreas de sua atuacao. + Empresas estatais ou governamentais: género do qual sao espécies as empresas publicas e as sociedades de economia mista. Suas catacteristicas comuuns so: pessoas juridicas de direito privado; autorizadas por lei especttica; podem atuar como: a) Prestadoras de servigo publico (exempla: Correios) ui b) Exploradoras de atividade econdmica (exemplo: Pe- ‘robras), em carater suplementar, desde que necessario aos, imperativos de seguranca nacional (exemplo: fabricagao de material bélico em caso de guerra) ou a relevante interesse coletivo (exemplo: fabricacdo de remédio para portadores de HIV); possuem patrimdnio préprio; autonomia administrativa financeita; responsabilidade objetiva, no caso das presta service publico, e subjetiva, no caso das explora doras de atividade econdmica; ndo possuem pretrogativas processvais; apenas 0s bens afetados a prestacdo de servico pablico so considerados como bens puiblicas; nao possuem imunidade tributaria (excecao: C er eeu eee Te ae) Econémi ral; BND: Exemplos de sociedade de economia mista: Eenemonc ake) As diferencas entre as empresas pUblicas @ as sociedades de eco nomia mista S30) Efe), eon MISTA aN PUBLICA CAPITAL Piblico Misto Qualquer modalidade admitida em lei FORMA DE CONSTITUIGAO Sociedade anénima Justiga Federal (empresas federais) ou Estadual empresas estaduais ‘ou municipais) Justica Estadual * Agéncias reguladoras: criadas para requlare fiscalizar deter- rminados setores, s4o autarquias sob regime especial. No caso das agéncias requladoras este regime especial esta nas respec: tivas leis criadoras, e diz respeito & maior autonomia das age! Gas com relacao & Administracdo Direta. Esta maior autonomia pode ser expressa, dentre outras caracteristicas, no mandato {ixo, na estabilidade e “quarentena" de seus dirigentes. Exem- plos: ANATEL; ANEEL; ANP Agéncias executivas: & a qualficacio dade a autarquia ou fundacio publica que celebre contreto de gestdo (minimo de um ano) com o respectivo Ministerio supervisor, tendo um pla no estratégico de reestruturacao e de desenvolvimento institu cional em andamento (Lei 9.649/98), Entidades paraestatais soas juridicas privadas que colaboram com o Estado, desem: ppenhando atividade nao lucrativa e ndo exclusiva do mesmo, e as quais 0 Poder Pablico concede incentivos. Nao fazem parte dda Administragao Indireta. Séo as chamadas entidades do te cei setor e dividem-se em: a) Servcos Sociis Auténomos (exemplo: SESC; SENAL, SES); b) Organizacoes Sociais (L 9.637/1998); e &) Organizacdes da Sociedade Chil de interes se Publico ~ OSCIF (Lei 9.790/1999). Alguns autores incluem a fundacoes de apoio (constituidas por servidores pilblicos a partir de convénio visando atuar unto a entidades especificas Exemplo: FUVEST, IPE) entes de cooperacao: sao pes- \$ pliblicos: sao centros de competéncia e nao possuem personalidade juridica. Exemplo: Ministerios. * Descentralizacao e desconcentragao: DESCENTRALIZACAO DESCONCENTRACAO Reparticao externa envolvendo mais de uma pessoa juridica Reparticao interna enyolvendo uma Gnica pessoa juriica, Exerplo criagao de orgs Exemplo’ criacao de autarquias Existe vinculagso. Existe subordina ATOS ADMINISTRATIVOS Poder ser conceituados como toda decaracao unilateral do tado ou de quem Ihe faca as vezes, no exercicio de prerrogativas publics, destinada a cumprir concretamente alei,e sujeta a con: trole de legitimidade polo udicisro. Elementos dos atos administrativos: também chamados de requisitos ou pressupostos, so as condicées nec tituicao do ato administrativo, a existéncia do ato, arias a cans- a) Forma: modelo determinado pela lei para exteriorizacdo do dininistrativo, &tegra para os atos administrativos é a forma escrita, No entanto, existem atos que 580 pratcados de forma verbal, através de sinais (Ex: seméforo) ou outros sons (Ex: apito do guarda de transit). de: bem tutelado, o objetivo almejado pelo Poder Pi blico com a pratica do ato. ©) Competéncia ou sujeito: se refere& pessoa que praca 0 alo administrativo d) Objeto: aquilo que o ato enumera, aispoe, declara, enuncia, tifica, extingue, autoriza, modifica, € 0 efeito juridico do ato, Exemplo: despacho de demisso - despacho & a forma, e a de rmissdo 6 o objeto. @) Motivo: fato que autoriza ou determina a prética do ato ad. ministrativo Segundo Hely Lopes Meirelles, a forma, finalidade e competéncia | so sempre elementos vinculados. NO ATO Piatt) Rey) ELEMENTO DIR) Vinculada Vinculada Vinculada Vineulada, Vinculada Discricionério Vinculada Vinculado Vinculado Discricionario Teoria dos motivos determinantes - 0 motivo in a Onn eet ke: = Atributos do ato administrativo: também chamados carac- teristicas, sd0 as qualidades dos atos administratvos. a) Presuncéo de legitimidade: atos administrativos s40, presu- midamente, verdadeiros (reais) e legais.Tratarse de uma presun- Gao reativa b) Imperatividade: 0s atos administrativos serao impostos a terceiros de forma unilateral. Excegbes: atos que dependam da provocacao do interessado (exemplo: certdo). ©) Autoexecutoriedade: permite que 0 ato seja executado sern a necessidade de se socorrer a0 Poder Judiciiio, $6 ¢ permitida ‘quando existe autorizacdo legal ou ern caso de medida de urgén- cia, ExcecBo: multas de trénsito, 4) Tipicidade: atos administrativos devem corresponder a figu- 1s previamente estabelecidas em lei, Poucos autores elencam este atrbuto. + Classificagio dos atos administrativos: a) Quanto a estrutura: ato concreto (exaure'se em uma Unica aplcacio. Exemplo: concesséo de féras)e ato abstrato (compor- | ta eiterades aplicacdes, sempre que se apresente a hipdtese nele prevista. Exemplo: decreto determinando a punicSo de quem | chega atrasado) b) Quanto a margem de liberdade de atuacdo do agente: ato vinculado ~ (ali determina quando e como o agente deve | agit. Eremplo: aposentadoria compuls6rla do servidor publico 0s 70 anos de idade) e ato discricionario (a lei confere ao agente uma margem de liberdade para, mediante juizo de conveniéncia © oportunidade - mérito administrativo -, avaliar a situacao e escolher o melhor comportamento a ser tomado. Exemplo: no- meacao para cargo em comissao) Quanto formacao da vontade: ato simples (decorre da declaracio de vontade de uma pessoa ou de um drgio, sim- ples ou colegiado. Exemplo: multa de trénsito; nomeacao feita pelo prefeito), ato complexo (decorre da manifestacso de duas ‘ou mais vontades produzidas por mais de um orggo. So duas ‘ou mais vontades homogéneas que se fundem para formar um ‘inico ato. Exemplo: portarias conjuntas); ato composto (decorre dda manifestacao de duas ou mats vontades dentro de um mesina 6920, Sendo urna instrumental & outra. So duas ou mais vonta- des, sendo uma vontade principal e outra secundéria. Exempla autorizagao - vontade principal - que depende de visto - vonta- de acessoria - da autoridade superior) Convalidacao: é a eliminacao da inval CPCCA orion eae ROMs chee scr a) Reniincia (beneficiario abre mao da vantagem concedida); 'b) Cumprimento de seus efeitos; © Desaparecimento do sujeito ou do objeto; ) Contraposicéo ou derrubada (extingao em razao da pratica de ‘um outro ato antag6nico ao primeiro); €) Cassacio (extingdo em razéo de o particular nao ter cumprido ‘com seus deveres); f) Caducidade (extingao em razdo de uma lei nao mais permitr a pratica do ato); 9) Revogacéo; ¢ fh) Anulacdo. LciTAGAo Procedimento administrtivo regio pela Lei 8.666/93, tem coma objetivo a escolha da proposta mais vantajosa para a Administra- Bo e a observncia do principio da isonomia + Principios especificos da licitagio: a) Vinculagao ao instrumento convocatério: tanto a Adminis- | tracao quanto os lcitantes devern obedecer ao contido no edital ou carta-convite; 'b) Julgamento objetivo: de acordo com os termos do edital; ©) Adjudicagso compulséria ao vencedor: o vencedor da li- citagao tem 0 direito de nao ser preterido caso a Administracao decida pela contratacao: d) Procedimento formal; €) Sigilo das propostas. * Excegdes ao dever de licitar: a regra é a necessidade de Ii citagdo para obras, servos, compras,alienacbes, concessbes, permissbes e locagdes da Administracao Publica, mas temos as ecees: a) Inexigibilidade: ocorre nas hipdteses em que a competicso 6 inviavel, O art. 25 da Lei 8.666/93 traz um rol exemplificativo ‘com trés situacoes: 1) Produtor ou vendedor exclusiva; 2) Servi {5 técnicos profissionais especializados (art. 13 da Lei 8.66/93), {de natureza singular e prestados por profissional de notoria espe- ializacao; e 3) Contratacao de artistas consagrados; b) Dispensa: ocorre nas hipoteses em que, em tese, 6 possivel a licitagéo, mas a le, diante de razbes de interesse piblico, diz ndo ser necessério lcitar. AS hip6teses de dispensa se divider ern: 1) LUchacao dispensavel: o administrador decidir se ird ou nao lic tar. AS hipoteses estao no rol taxativo do art. 24 da Lei 8.66/93; 2) Licitacdo cispensada: nao 6 permitido a0 administrador decidir pela realizacéo cu nao da licitacSo; a lei ndo permite este juizo de onveniéncia e oportunidade para avaliar se sera feita ou no a licitagao. Sao as hipdteses trazidas no rol taxativo do art. 17, 1e 1, da Lei 8.66/93, + Fases da licitagao: a) Fase interna: a autoridade competente determina sua realiza- (20, define seu objeto e indica os recursos para a despesa b) Fase externa: composta das subfases: 1) Publicagdo do ecital ‘ou envio da carta-convite (convocacéo dos interessados); 2) Ha- biltacao (andlse das qualificacbes); 3) Julgamento e classificacao as propostas (os habiltados terdo seus envelopes abertos e as, propostas julgadas e classificadas}; 4) Homologacéo (autoridade atesta regularidade do procedimento); 5) Adjudicacéo (selegao do licitante com a proposta mais vantajosa). + Modalidades de licitacao: a) Concorréncia: destinada a transacées de maiores valores, devendo ser precedida de ampla publicidade. Podem concorrer ‘quaisquer interessados que preencham as condicées estabeleci das no edital b) Tomada de precos: destinada a transacbes de valores meédios, podendo concorrer apenas os interessados que estejam previa mente inscritos em cadastro administrativo arganizado em fun (20 de ramos de atividade ou aqueles que até o 3.° dia anterior {data do recebimento das propostas preencham todas as condi ‘gées de cadastramento; ©) Convite: destinada a contratacoes de valores baixos, em que Adiministragdo convidaré pelo menos trés pessoas do ramo, cadastradas ou nao, estendendo o convite aos cadastrados do ramo que se interessarem em até 24 horas da apresentacdo das propostas, Se ha mais de trés interessados na praca, a cada novo convite deve-se chamar um que ainda nao foi convidado, até que todos os cadastrados sejar convidados. Nao requer pu blicidade, apenas afixacao em local apropriado do instrumento do canvite 4) Concurso: modalidade destinada 4 disputa entre interessa- dos que possuam a qualificacao exigida para escolha de trabalho técnico, cientifico ou artistico, com a insttuiglo de prémio ou remuneracio aos vencedores; @) Lellao: modalidade destinada 2 alienacao de bens mévels in serviveis ou apreendidas pela Administracao, e & alienacdo de beens iméveis cuja aquisigéo tenha derivado de procedimentos judiciais ou dados em pagamento; 4) Prego: modalidade prevista na Lei 10.520/02, destina-se a aquisicao de bens e servicos comuns, nao havendo limitacao de valores. Tem as sequintes caracteristcas: inverte a ordem pro- cedimental (verifca-se a melhor proposta para depois conferir a habilitagao do vencedor, se este nao for habiltado, chama-se 0 segundo colocado};o julgamento seré feito em unica sessdo, na qual 0 pregoeiro recebe as declaragbes e os envelopes com propostas, abre-os, classiica-as e adjudica; 0 tipo de icitacdo & de menor prego, com a particularidade de que, apés a clas. sificagao prévia das propostas, pode o licitante que apresentar a proposta de menor valor e os demais cujas propostas sejam de valor até 10% superior aquela (ou, no minima, o das trés primeiras ofertas) procederem a lances verbais e sucessivos, até a proclamaco do vencedor, em continuacao 20 processo de selecéo da proposta *Tipos de licitagdo: Relacionados ao crtério de julgamento adotado para selecionar a proposta mais vantajosa em uma modalidade. S30 eles: menor preco; melhor técnica; técnica e ppreco e maior lance ou oferta MODEL lpr aL eX) # B igetsoy a Man Xa) CONTRATOS ADMINISTRATIVOS $40 acordos de vontade entre a Administracéo Pilica eterceiros, regidos por normas de direto publico especticas * Caracteristicas a) Clausulas exorbitantes: sio pretrogativas da Administracso em razdo de sua posigio de supremacia em relacao a parte con- tratada. Esto dispostas no art. 58 da Lei 8.66/93. Exemplo: ak teracdo e extingdo unilateral do contrato; b) Manutencdo do equilibrio econémico-financeiro: o par ticular teré drcito & manutenga0 do equilibrio cconémico finan ceito nical do contrato, de maneira que, alterada uma condicéo, este particular podera solcitar a alteragdo contratual visando rmanter esse equiloto. * Teoria da impreviséo: ocorre quando, no curso do contrato, ocorrem eventos excepcionais e imprevisiveis que desequilibram a equacao econdmico-financeira do contrato, © evento imprevisto pode ocorrer: a) Por motivo de forca maior ou caso fortuito; b) Fato do principe: ¢ o fato geral do Poder Publico que afete substancialmente 0 contrato, apesar de nao se direcionar especifi- camente a ele, Exemplo: desvalorizacao da moeda afetara contrato ue envolva utlizacao de insumos importados; €) Fato da administragao: toda acao ou omisséo da Administia~ (Go que se dirge e incide direta e especificamente sobre o contrato, retardando ou impedindo sua execuczo. Exempla: atraso do Poder Publica na entrega do imével para realizaco de uma obra contra- tada como particular d) Sujeigées ou interferéncias imprevistas: ¢ a descoberta de um dbice natural ao cumprimento do contrato. Exempla: desco- berta de lencol fredtico no terreno em que sera constru‘da a obra, + Execugéo do contrato: dispoe 0 art. 66 da Lei 8.66/93 que 0 contrato deverd ser executado fielmente elas partes. A Adminis tracao devera manter um representante para fscalzar a execucdo dos contratos, enquanto 0 contratado deve indicar um preposto, aceito pela primeira, para acompanhar a execucéo do ajuste. 0 contratado néo pode deixar de cumprir com suas obrigagées por suspensao do contrato de até 120 dias, bem como por atraso no seu pagamento por até 90 dias, Portanto, a excecio de contrato 1nao cumprido nao pode ser alegada pelo particular em tais con- dicdes, embora possa ser alegada pelo Poder Publico, sea culpa é do particular. Na execugao do contrato, o particular responsdvel pelas obrigagdes que contrat, as quals nao poderdo ser imputa- das 20 Poder Pablico. «+ Formas de extingdo do contrato: advento do termo; condlussio do objeto; unilateral; bilateral e judicial PARCERIA PUBLICO-PRIVADA Institulda pela Lei 11.079/04, a PPP pode ser conceituada como contrato administrative de concessao especial. Pode exist nas mo- dalidades: + Patrocinada: quando envolver, adiclonalmente a tarfa cobrada dos usuarios, contraprestacao pecuniaria do parceiro piiblico ao parceiro privado; + Administrativa: quando a Administracéo Publica seja a usuaria direta ou indireta, ainda que envolva execucéo de obra ou forne- cimento e instalagao de bens, No regime das PPPs, temos a presenca da contraprestagao do parceiro piblico ao parceiro privado ¢ o risco compartihado. € ‘yedada a celebragéo de contrato de parceria piiblico-privada: a) Cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00; b) Cujo petiodo de prestaco do servico seja inferior a cinco anos; ¢) Que tenha como objeto Unico o fornecimento de mao de obra, © fornecimento e instalacdo de equipamentos ou a execugao de obra publica A contratagao de concessao sujeta a0 regime das PPPs deverd ser precedida de licitaeao na modalidade concorréncia. Quanto a con- traprestacao do parceiro public, pode ser ordem bancaria; 2380 de créditos no tributérios; outorga de direitos em face da Adminis- ‘ragdo Publica; outorga de direitos sobre bens piblicos dominicais ‘outros meios adimitidos em lei. CONSORCIOS PUBLICOS Criados pela Lei 11.107/05, os consércios sero constituidos atra- vés de contratos cuja celebracdo dependerd da prévia subscricdo de protocolo de intencoes, podendo ser realizados entre entes de hiveis tederativas distintos, Exemplo: consorcio envotvendo Unido, Estado e Municipio. Os consércios adquirio personalidade juridica, podendo cons- tituir associagéo privada ou pessoa juridica de direito publico (e, neste caso, integra a administracdo indireta dos entes consorcia- dos}, € dispensado da ratificacdo 0 ente que, antes de subscrever ‘© protocolo de intencoes, disciplinar por lei a sua participacao no cons6rcio piblico. EDITORA| ‘REVISTADOS TRIBUNAIS COLEGAO RETA FINAL ‘Coordenagao: Marco Antonio Araujo Junior © Darlan Barroso Direito Administrativo~Parte | ‘4 ego teformulada da Cleo Resa de Boo Flavia Cristina Moura de Andrade © desta ean [2010] Publicar ceneieds mediante contrat, Graco: Equipe RT »Digraracio: Lite © mresso:Gritka Raress & or Fain EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA. Dior Carlos Henrique de Canal Filho ua do Bosque. 820 Bara Funda Tel 11 3613.8400 - Fac 1 36138450, “CEP 01136.000-S30 Pau, SP sas Cental de Relaconarneno RE 100.702.2433, sac@rcombe— wut come Imorsso no Bist (05-2010) Fechamerto desi dito: (104.2010) Da unas Poin amt a, cl soar ou poms -Le 961088, ISBN 978-85-203-3235-1 788520'332351 Pe SEMEN Oe DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTES PUBLICOS Sao todas as pessoas que, de forma defintiva ou transitéria, remu rnerad ou nao, servem a0 Poder Publico como instrumentos de sua ntade. + Teoria do drgao: estabelece que tado ato expedido por agente pblico deve ser imputado diretamente 3 Administragdo Publica * Classificagao dos agentes puiblicos: podem ser divididos em, a) Agentes politicos: sa0 0s titulares de cargos estruturais 8 oF ganizacao politica do Pais, possuind vinculo politico, Exemplo: de Putado, juz b) Servidores estatais: possuem relacéo de trabaho profissonal e 10 eventual com o Estado e a Administragdo Inditeta. $40 subdivi dos em: 1) Servidores puiblicos: atuam junto 20 ente poltica (Unio, Estados, Distrito Federal e Municjpios)e 8s demais pessoas jurdicas de diteito pablico (autarquias e fundacoes); 2) Servidores das pessoas governamentais: atuam junto as pessoas jurdicas de dirito privado (empresas puibicas e sociedades de economia mista), ©) Particulares em colaboracao com o Estado. Exemplo: jurados, meséios. 4 Agentes politicos / Servidores publicos a |.» (Genidereslesistais) < Bits Servidores \< (PERIGUIEPERERAT] <2 pessoas colsbora¢ao: governamentais com 0 Estado * Outras classificacées doutrinarias: a) Agentes honorificos: sao os cidados convacados para prestar, transitoriamente, servicos ao Estado, ser remuneragao. Exemplo: jados: particulares que recebem delegacao pare executaratividade, obra ou serico pablico, agindo em nome pré prio e por sua conta e risco, mediante remuneracao advinda do Estado ou dos usuarios dos servicos. Exemplo: tabelides, concessio- tes credenciados: particulares que recebem uma incur: béncia espectica para representar a Administracao, senda remu- rnerados para tanto. A diferenca destes para 05 delegados reside no fato de que, para 05 credenciados, a trensitoriedade & maior Exemplo: advogade renomado contratado por Prefeitura para fazer sustentagao oral num julgamento perante o Tribunal + Provimento em cargo puiblico: 60 ato de designar alguém para titularizar cargo pablico. Espécies: Pel oes) Provimento autonomo, Designacao para titularizar cargo superior. Nomeacao Readaptacao Designacéo para titularizar cargo mais compative! com a lmitagao flsica ou mental que sobrevier ao agente ¥ Designagao para que o aposentado at volte a titulaizar cargo pibico Designacéo para que o servidor estivel que estava em disponibilidade volte a titularizar cargo public. Aproveitamento Designacéo da ilegalmente demitido iOS TeI para titulerizer cargo puiblco € oretomo do servidor estavel 20 cargo gue dantesttularizava quer porter sido inabiitado no estagio probatério, quer por ter si desalojado pela reintegracio daquele cuja vaga ocupou. Reconducso ae + Investidura e desinvestidura a) Investidura: é a nomeacso seguida da posse; b) Desinvestidura: é 0 desligamento do agente pibico correspon: dente a sua destituicdo do cargo, emprego ou funcdo. As hipoteses 20: 1) Falecimento; 2) Aposentadoria; 3) Perda do cargo, em- tego ou funcdo (desligamento em virtude de sentenca judicial em aco penal ou civil de improbidade administrativa); 4) Dispensa (desligamento daquele admitido pelo regime da CLT, sem que haja justa causa); 5) Demissdo (desligamento por justa causa, quando ha infracéo disciplinar. Depende de processo administrativo em que se assegure a ampla defesa,seja para servidores estaves,seja para setvidotes em estagio probaterio), 6) Exoneracéo (desligamento a pedido ou de ofcio, sempre com cardter nao punitivo). + Estabilidade: a garantia de permanéncla no servigo publico concedida ao servidor nomeado para cargo de provirnento efetivo em virtude de cancurso publica, apds 0 estagio probatorio de trés anos e a avaliacdo especial de desempenho (art. 41, C88) A efetividade ¢ atributo do cargo, enquanto a estabilidade é atributo do ocupante do cargo. 0 servidor piblico estavel s6 perder o cargo: a) Em virtude de sentenca judicial transitada em julgado, b) Mediante pracesso aciministrativo em que Ihe seja ascegurada ampla de ) Mediante procedimento adrinistrativo de avalacao peribica de de- sempenho, na forma da lei complementar, assequrada ampla detesa + Acumulagio de cargos: ¢ vedada 2 acumulagéo remunerada de cargos publcos, exceto, quando houver compatibilidade de horérios, observado em qualquer caso 0 teto remuneratrio. 2) Ade dois cargos de professor b) A de um cargo de professor com outro tecnico ou cienttico; ©) A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de salide, com profissbes regulamentadeas. + Aposentadoria: ¢ a transferéncia para inatividade remunerada, 05 tipos de aposentadoria sao: a) Por invalidez; b) Compulséria: aos 70 anos de idade; Voluntaria: desde que cumprido tempo minimo de dez anos de efetivo exercicio no servico pico e cinco anos no cargo efe- tivo em que se daré a apocentadoria, observadas a6 sequintes condlig6es: 1) 60 anos de idade e 35 de contribuigéo, se homem, £255 anos de dade e 30 de contribuicdo, se mulher, com remmune- racdo integral; 2) 65 anos de idade, se homem, e 60, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuigao. SERVIGO PUBLICO Toda atividade material que a lel atribui ao Estado para que exer- «2 diretamente ou por meio de seus delegados, com 0 objetivo de satisfazer concretamente as necessidades coletivas, sob 0 regime jurigico total ou parcialmente pico, + Classificagao: 2) Quanto a forma de prestacdo dos servicos: 1) Direta ‘ou centralizada: execucao feita pela Administragao Direta do Estado, Exemplo: secretarias, ministérios, etc.; e 2) Indireta ‘ou descentralizada: execucéo feita por terceiros. Esses ter- ceiros poderdo estar dentro (6 a descentralizacao por outorga, ex. autarquias, empresas piblicas) ou fora da Administrac3o Piblica (6 a descentralizacéo por delegacéo, ex: particulares, concessionarios); b) Quanto @ obrigatoriedade de utilizacao: 1) Compulsé- : de ultlizagao obrigatoria, Exemplo: servico de colata de lio; 2) Facultativos: de utiizac3o nao obrigatéria, Exemplo: servigo de transporte coletivo; 0 Quanto aos destinatarios: uti universi ou gerais, com usuarios indetetminados. Exemplo: servico de iluminacao pabiica; e uti singuli ou individuais, com usuarios determinados e servicos divi- siveis. Eremplo: servico de égua, + Principios dos servicos publicos: dentre outros descritos no art. 6°, da Lei 8.987195, temos os principios da continuidade, ‘generalidade, eficiéncia, modicidade e cortesia RECA Eel Bair uN are) Perigo publico iminente. _servigos, Bem determinado. + Comparando as concessées e permissdes de servicos piiblicos Contrato administrativo. Necessidade de licitacao na modalidade concorréncia, Nao precaria, Contrato de adesao. Precaria, Prazo determinado. Para pessoas juridicas ou consércio de empresas. Para pessoas juridicas ou fisicas, BENS PUBLICOS 0.05 que pertencem as pessoas jurdicas de ditto péblico, bem como 0s afetados & prestaco de servigos piblicos. + Classificagdo segundo a destinacéo: a) Bens de uso comum do povo: destinados a uso pdblico, po- dendo ser utiizados inciscriminacamente por qualquer do povo. Exemplo: estradas, ruas, b) Bens de uso especial: destinados 8 execucdo dos servigos ppblicos ou a servirem de estabelecimento para os entes publics, Exemplo: ecifcios onde estdo as reparticées piblicas. Também sao aqueles que térn destinacao especica, como os museus, uni- versidades, ou ainda aqueles utilizados pelos concessionérios e permissionarios do Poder Publico; ) Bens dominicais: aqueles que néo tém destinacéo espectica, S30 os desafetados. Exemplo: terrenos de marinha, terras devo- tutas ‘+ Regime juridico: bens piblicos s80 gravados de inalienabili- dade (salvo se desafetados e preenchidos os requisitos do art. 17 da Lei 8.656/93); imprescritibilidade (nao & possivel adquirir bem piiblico por usucapiéo); e impenhorabilidade (nao estdo Sujeitos 8 penhora e nao podem ser dados em garanti). INTERVENGAO DO ESTADO NA PROPRIEDADE ‘As modalidades de intervencdo séo: requisicao administrativa, serviddo administrativa, ocupacéo temporéria,limitacdo adminis- trativa, tombamento e desapropriacao. DSi ou Peau ow) raat Xe) INSTITUIGAO Posterior e condicionada ocorréncia de prejuizo. Ato Transitona, | administrativo. 2, Servidao administrativa 3. Ocupacao temporaria 4, Limitagao administrativa + Tombamento: & puilico o tombamento tombado. 30 Competencia Objeto | Indenizacso b) Fases da desap to se, riago extrajudicial acto de desa ©) Objeto da des ou imaterial, inclusi pis, 56 dos p particular, a um regime especial d 1 destruicao em razéo de seu valor aisagistico, arqueologico, cientiic MODALIDADE Fundamento Legal jpropriar de todos os ent: Estados desapropriam dos Municipios e dos particulares. Munici- TS aesa ZN Existéncia de interesse publico Bens execucao de | imac obras e servicos coletivos. | Necessidade de realizacaode | Bens obras e servicos | iméveis. publicos Bens Interesse pilblico | _ moves, abstrato. imoveis Co):37 30) Gee) oli Previa e Bem | condicionada & eee : Definitiva, | administrative ou determinado. | acorréncia de | semtena judicial prejuizo | Ulterior ¢ Bem Ato apenas em caso| Transitoria determinado, | administrativo | dedano | Bern Lei ou ato ) Na Defintiva @ | Indeterminado. | a = administrativo. atividaues, | submissao de certo bem, ou cultur enseja indenizacao a0 propria Mzas sey) te)t) um suravicay Art. 5.®, XXIV, C88, Dec.-lei 3.365/41 ‘Todos os entes da Administracao Publica | direta Bens passiveis de desapropriacao. Prévia e em dinheiro. ‘opriagao: 1) Fase declarator essado declara de utiidade publica determinada area a ser desaprapriada; e 2) Fase executéria: providéncias concretas S80 adas para efetivar a manifestacao de vontade anterior. Tenta- primeiro lugar, fazer ac ). Nao ropriacao, ordo com a rendo © aco do, i propriagao: bem mavel au imi 0 espaco aéreo e 0 subsola publi da lide, concedida pelo juz, se o Poder Publico deciarar urgéncia _h) imével ou movel, istorico, artistico, proprietério além dos particulares. éncia da posse do 50, goz0, dis social, compuisor Em regra, 0 tario. do bem Cas store) ee DESIGUALDADES Rel Art, 5.9, XXIV, CF/88. Lei 4, 132/62 | Todos os entes da Admi- nistracao PUblica direta, Bens passiveis de desapro- | priacao, Prévia e em dinheiro. ia: o ente in-_ e depositar, em ju fer na expropriaca apro-_calizadas culturasilegas de plantas psicotrOpicas, @ no caso ssa-se com bens de valor econdmico apreendidos em decorréncia de tréfico licito de entorpecentes e drogas afin |, material 1) Des@propriacio por zona: & a desapropriacto de area maior Novel, material do que a necesséria a realizacao da obra ou servic, A Unido pode ger zona cantigua a ela, tendo em vista reservé-la pa revendé-la, ncia da desaprog f: 9 na desap nou init! ou Irelto de ex inicio [3 Lanz Ne Co} fundado em neces imovel, adquirindo-o para segundo critéro legal aS0 houver extraordinaria valorizacao en priacao se inciua a parte restante do bem qu dificil utili 10: direito do ex-proprietario d ey Pere} rocedimento pelo qual © Poder Publco, ssidade pilblca, utildade publica ou interesse riamente despoja alquem de u em arate originaio. Mics Forel Via ace VN AGRARIA sass atere). =PLANO DIRETOR Art. 182, §4.°, CPB. Lei 10.257/01 Art. 186, CF/B8, Lei 8.629/39. Municipio e DF Imével rural Imével urbana. | ae Titulos da divida agraria resgataveis en até 20 anos. Benfeitorias em dinheito. Titulos da dlivida publica resgataveis em até 10 anos. iz0, a favor do proprietario, importancia fixada ja da propriedade sem indenizagao. Pode acor 10 de gleba de qualquer regido, onde forem lo priagao a ser efetuada 0: faculdade do exprupriado de exiy (20. propriado que n&o fol utiizado em finalidade publica. O requisito aqui 6 0 desvio de finalidade, a chamada tredestinacao Ilia, utilzando-se o bem expropriado em finalidade nao piblica. Nao 6 caso de desvio de finalidade a utiizagdo do bem em finalidade distinta da prevista no decreto expropriatério, quando a nova fi lade também seja de interesse publica (tredestinacdo lita). apropriacao indireta: é 0 abusivoe iregular apossame to do imovel particular pelo Poder Publico, com sua consequente integracao ao patriménio piblico, sem utiizacao do proceso de desapropriagao, € que autoriza 20 lesado o recurso a via judicial para ser indenizado. Exemplo: Poder Publico se instala em terreno baldio particular e comeca a construr uma escola, Nesta hipotese no cabe reintegracdo de posse, mas sim a chamada acdo por desapropriacao indireta, em que 0 particular buscara indenizagao pela perda da propriedade. RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO a obrigacéo que este tem de indenizar os danos materiais ou ras que seus agentes causarem aos particulares. tado a) Responsabilidade subjetiva: Estado responde com compro: /aGdo de uma acao ou omissa0 estate, dano, nexo causal € culpa ou dolo; + Teorias da responsabilidade do E b) Responsabilidade objetiva: sé existe a necessidade de com: provacdo da agdo ou orissao estatal, dano, nexo causal + Riscos a) Administrativo: sdo admitidas excludentes de responsabilida de ~ culpa exclusiva da vitima ou caso foruitofforca maior b) Integral: n20 sao admitidas excludentes de responsablidade. + Teoria adotada no Brasil: embora com divergéncias doutrina- fias, podemos afirmar que no Brasil vigora a responsabilidad objetiva para a acdo estatal e a subjetiva (culpa administrativa: 1nao € a culpa do agente, mas uma culpa especial da Adminis- tragao). Esta culpa exstré no caso da chamada falta do servico, (inexisténcia, mau funcionamento ou retardamento do servico) para omissao estatal. Também & possivel afirmar que, rio caso de o Estado assumir @ guarda de pessoas ou coisas perigosas, a responsabilidade sera abjetiva + Responsabilidade do agente publico: agente pulblico cau sador do dano responde subjetivamente perante 0 Estado, ou sea, existe a necessidade da prova de dolo ou culpa do agente. + Responsabilidade do Estado por atos legislativos: como regra o Estado nao responde. Excegbes: a) Lei declarada inconstitucional pelo S b) Lei de efeito concreto. + Responsabilidade do Estado por atos jurisdicionais: como regra, 0 Estado nao responde. Excecao: art. 5.°, LXXV, CF ("o Estado indenizaré 0 condenado por erro judiciario, assim como ‘que ficarpreso além do tempo fixado na sentenca) * Comunicabilidade de instancias: a regra geral é a da inde- pendéncia das instancias civel, administrativa e criminal. Ex- ego: a absolvicéo ocorrida no julzo criminal, por negativa de autoria ou inexisténcla do fato, se comunicard a instancia administrativa IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA € 0 ato de imoralidade qualificada pela lei que elenca como atos de improbidade o enriquecimento ilicto do agente, prejuizo a0 erério efou violacao dos principios da administracao publica, elie Vga m4) += Sangées ou p Perda dos bens ou valores acrescidos iicitamente a0 patrimonio, ressarcimento integral do dano, perda da funcao publica, suspensao dos direitos politicos de 8 a 10.anos, pagamento de muita | cull de até trés vezes 0 valor do acréscimo patrimonial e proibicao de contratar com © Poder Publico ou receber beneficios ou incentivos fiscais ‘ou crediticios por 10 anos. Nien 8.429/92 (atos Crt uo emesis) [aice)) Ressarcimento integral do dano, perda dos bens ot valores acrescidos ilicitamen- te ao patriménio, perda da funcao publica, suspenséo dos direitos politicos de 5 a8 anos, | pagamento de multa civil de até duas vezes © valor do dano € proibicao de contratar com © Poder Pablico ou receber beneficios ou incentivos fiscais ou crediticios, direta ou indire tamente, pelo prazo de 5 anos Art. 10, Lei 8429/92 (atos que ‘causam prejuizo a0 erério) Ressarcimento integral do dano, perda da funcao publica, suspensao dos direitos politicos de 3. 5 anos, pagamento de rmulta civil de até cem vezes 0 valor da remuneracao percebida pelo agente e proibigao de ccontratar com 0 Poder Pablico ou receber beneficios ou incentivos fiscais ou crediticios, direta ou indiretamente, pelo prazo de 3 anos. err 8,429/92 (atos que Peco) eee a eae} yet Male) ‘A aplicagao das sangoes independe de dano ao erario (exceto ‘quanto & pena de ressarcimento - art. 21,1) ou da aprovac3o ou fejeicdo de contas pelo érqao de contiole interno ou Tribunal de Contas (art. 21 Ih PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL E regulado na esfera federal pela Lei 9.784/99 que no art, 69 esclarece que esta lei seré aplicada de forma subsididria a0s pro essos administrativos especiais, como, por exemplo, 0 processo administrativo disciplinar PAD) ou 0 processo administativo fis ‘al, ambos regidos por diplomas leislativos proprios. Assim, ine xistindo lei especifca para determinado processo adminisrativo, aplcar-se-a Lei 9.784/1999, também utiizada subsidiariamente aso as leis especicas sejam omissas em determinado ponte. * Competéncia: éirrenunciavel e deve ser exercida pelos brgaos

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