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AVALIAGAO DO RISCO DE INCENDIO METODO DE CALCULO TRADUGAO E ADAPTAGAO DE: Prof. Eng. Alfredo Manuel F. Tovar de Lemos Prof. Eng. lidefonso Cabrita Neves {Instituto Superior Técnico 1987) Revisao e actualizagao: Prof. Eng. Joaquim C. Valente Prof, Eng. Ildefonso Cabrita Neves (Instituto Superior Técnico Abri-2004) Titulo: Autoria: Editores: EDICAO ORIGINAL Brandrisikobewertung, Berechnungsverfahren. Evaluation du risque incendie. Métode de caloul SIA - Schweizerischer Ingenieur-und Architekten-Verein Societé suisse des ingénicurs et des Architectes Societé svizzera degli ingegneri e degli architetti SIA- Société suisse des ingénieurs et des architectes SPI- Service de prévention d'incendie pour l'industrie et l'artisanat AEAI - Association des établissements cantonaux d'assurance contre Vincendie SIA Dokumentation 81 SIA, - Schweizerischer Ingenieur-und Architekten —Verein, Postfach, CH-8039 Zarich, Telefon 01 /201 1570 APRESENTACAO © Gabinete de Apoio da Universidade Técnica de Lisboa tem a honra de publicar a verso portuguesa do documento “Avaliagiio do Risco de Incéndio - Método de Calculo”. ‘Comeca-se por agradecer 4 Sociedade Suiga dos Engenheiros ¢ Arquitectos a sua autorizagao para que esta publicacto pudesse realizar-se. Por outro lado, cumprimos 0 grato dever de agradecer ‘0 Sr. Jean-Paul Favre, da Associagio Imobilidria do Cantdo de Beme, toda a assist&ncia que nos dispensou, por forma a tomar possivel a publicagdo do presente volume. ‘Na fase muito incipiente que actualmente se atravessa em Portugal de avaliagdo dos riscos de incéndio, eremos que a presente publicago muito podera contribuir para um tratamento adequado deste assunto. (© método de Gretener agui descrito nfio ¢ 0 tinico método utilizado internacionalmente para avaliagdo de tisoos, mas é sem divida um dos mais conhecidos ¢ experimentados, pelo que se juslifica a sua divulgagtio entre nés. Este método corresponde a uma tentativa de avaliar aritmeticamente o risco de incéndio em edificios. Com efeito, verificou-se que a avaliago de riscos por métodes puramente estatisticos tinha perdido significado pelas razdes seguintes © Falta de troca de experincias sobre as perdas. ‘© Andlise inadequada relativamente ds causas e factores determinantes do volume das perdas, tendo como resultado uma distorgio dos dados estatisticos. ‘© Répida alteragdo das condigbes técnicas, pondo em causa a credibilidade da experiéncia anterior. ‘© Diferentes critérios, conforme o pais e @ organizagio, na colheita de dados na Tespectiva avaliagao. ‘A ideia fundamental consist em exprimir por meio de factores numéricos derivados empiricamente, por um lado, 08 varios perigos da ocorréncia e propagagio de um inc&ndio e, por outro, as diferentes medidas de protecgo ao fogo. O produto dos factores correspondentes a0s perigos define o chamado perigo potencial ¢ 0 produto dos factores correspondentes as medidas iraduz a capacidade total da protecedo. A relagdo entre estes produtos, devidamente corrigida por um coeficiente de activagao, é que traduz o risco de incéndio efectivo que finalmente é comparado com 0 risco admissivel, donde se conciui a suficiéncia ou insuficiéncia das medidas de proteceto «em cada caso conereto. ‘O método de Gretener est aliés muito relacionado com o método utilizado pelas Companhias de Seguros, pelo que a sua divulgago contribuira para uma convergéncia de vistas no meio técnico sobre este assunto. 1 The SFPE Handbook of Fire Poetion Easacrsig, of National Fire rctetion Assocation, Quins, Mastchasens, Society of Fie Protection Engineer, Beso, Masecinsets, 1988 3 INDICE Prefécio 0. Dominio de aplicagio 01 Objectivo 0.2 — Responsabilidade, competéncia e deveres 0.3 — Normas e directivas de aplicagdo concomitantes 1, Definigées e nomenctatura 11 — Definigdes 1.2 —Designagées 2, Elaboragio do método 2.1 — Panordmica da exposigo ao perigo 12.2 — Exposigéio ao perigo ¢ risco de incéndio ~ Designagdio dos perigos inerentes ao contetido — Carga de incéndio mobiliaria Qn: factor q) ~Combustibitidade - grau de perigo Fe: (factor c) ~ Perigo de fumo Fu (factor 1) Perigo de corrosio /de toxicidade Cy: (factor) — Designagdio dos periges inerentes ao edificio ~ Carga de incéndio imobiliéria Q (factor i) Nivel do andar ou altura itil do local E: (factor 6) ~ Ampliddo da superficie (factor g) — Medidas normais N: (factores m....23) ~ Medias especiais S: (factores 5) — Medidas de proteceiio inerentes a construgdo F: (factores ff) ~Perigo de activagio A 2.3 ~ Risco de incndio admissivel 2.4 — Seguranga contra incéndio 3. Tipos de edificios —Explicagées relativas ao tipo Z (construglo em cétulas) ~ Explicagdes relativas a0 tipo G (construgo de grande superficie) — Explicagdes relativas o tipo V (construgdo de grande volume) 4, Desenvolvimento do célculo 4.1 ~ Caloulo de P (perigo potencial) e detenminagdo de A (perigo de activagto) 4 Pagina ee ee 10 10 uw 13 13 13, 1s 15 15 1s 15 15 15 1s 1s 16 16 16 "7 7 18 19 20 By B 2B ~ Carga de incéndio mobiliria Qa, factor q ~ A combustibilidade, factor ¢ —O perigo do fumo, factor + — 0 perigo de comosdo/toxicidade, factor k ~ A carga de incéndio imobilidria, factor i — Nivel do andar, ou altura itil do local, factor e. — Fdificios de vérios andares ~ dificios de apenas umm nivel ~ Pisos enterrados ~ Amplidio da superficie, factor g — Nota relativa a relagdo I: b 4.2 — Céleuto de N (medidas normais) ~ ni Extintores portiteis, ~ ny Hidrantes interiores/postos de incndio —n; Fiabilidade do sistema de abastecimento de dgua iscos grandes, médios e pequenos — Instalagdo estaciondria de colocagao sob pressio, independentc da rede de agua —n, Conduta de alimentagio =n Pessoal instruido 4.3 — Cileulo de S (medidas especiais) =; Detecgio do fogo S, Transmissio do alerta ~S3 Bombeiros oficiais ¢ de empresa ~ Bombeiros de empresa (BE). ~ Bombeiros oficiais — S, Esvalécs de intervengdo dos Bombeiros oficiais, —Ss Instalagbes de extingo ~Sc Instalaces automiéticas de evacuagdo do fumo ¢ do calor ~ Instalagdes mecéinicas de evacuago do fumo ¢ do calor 4.4 — Céileulo da resisténcia ao fogo F (medidas inerentes 4 construgo). —f| Estrutura resistente ~ f; Fachadas: ~ 6 Lajes — f, Células corta-fogo 45 — Factor de exposisio ao perigo B 4.6 — Perigo de activagao (factor A) 23 24 24 25 25 26 26 26 26 28 28 29 29 29 29 29 29 31 31 31 32 32 32 33 33 33 3 36 36 36 36 36 38 38 4.7 ~ Risco efectivo de incéndio R '5. Prova de uma seguranga suficiente contra incéndio 5.1 — Factores de correcsio Pie — Exposigio ao perigo acrescido das pessoas — Categorias de exposigio a0 perigo das pessoas P ~ Exposigdo ao perigo normal das pessoas — Exposigio ao perigo reduzido das pessoas 5.2 Risco de incéndio admissivel Rx 5.3 —Prova de seguranca suficiente contra incéndio Apéndice | ~ Fotha de eélewlo Anexo 1 - Cargas de ineéndio mobilirias e factores de influéneia para diversos usos 38 39 39 39. 4a 4 4 4a 42 44 AVALIAGAO DO RISCO DE INCENDIO METODO DE CALCULO TRADUGAO E ADAPTAGAO DE: Prot. Eng.* Alfredo Manuel F. Tovar de Lemos, Prot. Eng. Ildefonso Cabrita Neves (institute Superior Técnico 1987) Revisao e actualizacao: Prof. Eng, Joaquim C. Valente Prof. Eng. Ildefonso Cabiita Neves (Instituto Superior Técnico Abri-2004) ‘Titulo: Autoria: Editores: EDICAO ORIGINAL Brandrisikobewertung, Berechnungsverfahren. Evaluation du risque incendie. Métode de calcul SIA - Schweizerischer Ingenieur-und Architekten-Verein Societé suisse des ingénieurs et des Architectes Societé svizzera degli ingegneri e degli architetti SIA- Société suisse des ingénieurs et des architectes SPI- Service de prévention d'incendie pour Industrie t Vartisanat ‘AAI - Association des établissements cantonaux d'assurance contre incendie SIA -Dokumentation 81 SIA, - Schweizerischer Ingenieur-und Architekten Verein, Postfach, CH-8039 Ziirich, Telefon 01/201 1570 APRESENTACAO © Gabinete de Apoio da Universidade Técnica de Lisboa tem a honra de publicar a versio portuguesa do documento “Avaliago do Risco de Incéndio ~ Método de Calculo”. ‘Comega-se por agradecer 4 Sociedade Suica dos Engenheiros e Arquitectos a sua autorizago para que esta publicagtio pudesse realizar-se. Por outro lado, cumprimos 0 grato dever de agradecer ‘0 Sr. Jean-Paul Favre, da Associag0 Imobilidria do Canto de Beme, toda a assisténcia que nos dispensou, por forma a tomar possivel a publicacao do presente volume, ‘Na fase muito incipiente que actualmente se atravessa em Portugal de avaliago dos riscos de inc&ndio, cremos que a presente publicaso muito poderd contribuir para um tratamento adequado deste assunto. (© método de Gretener aqui descrito nfo € o tinico método utilizado intemacionalmente para avaliagio de riscos, mas 6 sem divida um dos mais conhecidos e experimentados, pelo que se justifica a sua divulgagdo entre nds. Este método corresponde a uma tentativa de avaliar aritmeticamente 0 riseo de incéndio em edificios. Com efeito, verificou-se que a avaliago de riscos por métodos puramente estatisticos tinha perdido significado pelas razbes seguintes ': © Falta de troca de experiéncias sobre as perdas. ‘¢ Andlise inadequada relativamente as causas e Factores determinantes do volume das perdas, tendo como resultado uma distorcao dos dados estatisticos, ‘© Répida alteragiio das condigées técnicas, pondo em causa a credibilidade da experiéncia anterior. © Diferentes critérios, conforme 0 pais e a organizagfio, na colheita de dados na respectiva avaliagto, A iideia fundamental consiste em exprimir por meio de factores numéricos derivados empiricamente, por um lado, os varios perigos da ocorréncia © propagacao de um incéndio e, por outro, as diferentes medidas de proteccdo ao fogo. O produto dos factores correspondentes 0s perigos define 0 chamado perigo potencial e o produto dos factores correspondentes is medidas traduz a capacidade total da protecgio, A relagdo entre estes produtos, devidamente corrigida por um coeficiente de activagao, ¢ que ttaduz.o risco de incéndio efectivo que finalmente é comparado com 0 risco admissivel, donde se conchui a suficiéncia ou insuficiéncia das medidas de proteccéo ‘em ada caso concreto. O método de Gretener esté aliés muito relacionado com 0 método utilizado pelas Companhias de Seguros, pelo que a sua divulgago contribuiré para uma convergéncia de vistas no meio técnico sobre este assunto. 1 the SEPE Handbook of Fie Proteton Engincerng, od. National Fire Protection Associaton, Cincy, Masato, Sci of Fire Proton Engines, Bost, Maeachucets, 1088, 3 INDICE Preficio 0. Dominio de aplicagiio 04 - Objective 0.2 — Responsabilidade, competéncia e deveres. (0.3 — Normas ¢ directivas de aplicagéo concomitantes 1. Definigfes ¢ nomenclatura 1.1 - Definigdes 1.2 —Designagdes 2. Elaborago do método 2.1 ~Panordimica da exposigéo ao perigo 2.2 — Exposigiio ao perigo e risco de incéndio ~ Designagio dos perigos inerentes a0 contetido ~ Carga de incéndio mobilidria Qu: (factor q) ~Combustibilidade - grau de perigo Fe: (factor ¢) — Perigo de fumo Fu (Factor r) Perigo de comrosio /de toxicidade C,: (factor) ~ Designagdo dos perigos inerentes ao edificio ~ Carga de incéndio imobitidria Q,: (factor i) — Nivel do andar ou altura itt do local E: (factor 6) — Amplidio da superficie (factor g) —Medidas normais N: (Factores m....) — Medidas especiais S: (factores 8.50) — Medidas de protecgo increntes & construgdo F: (factores ££) ~ Perigo de activagio A 2.3 — Risco de incéndio admissivel 2.4 — Segurana contra incéndio 3. Tipos de edificios ~Explicagées relativas ao tipo Z (construgio em células) — Explicag6es relativas ao tipo G (construgéo de grande superficie) ~ Explicagdes relativas o tipo V (construgo de grande volume) 4, Desenvolvimento do célculo 4.1 ~ Célealo de P (perigo potencial) e determinagdo de A (perigo de activago) 4 Pagina 10 10 u B 3 1B 4s 15 15 15 4s 1s 15 15 15 16 16 16 7 7 18 19 20 2 2B — Carga de incéndio mobilidria Qu, factor 4 ~ A combustibitidade, factor ¢ ~ O perigo do fumo, factor r —O perigo de corrosto/toxicidade, factor k ~ A carga de incéndio imobilidra, factor i = Nivel do andar, ou altura itil do local, factor e. — Edificios de varios andares — Euificios de apenas um nivel — Pisos entcrrados — Amplidio da superficie, factor g ~ Nota relativa a relagéo I:b 4.2— Céteuto de N (medidas normais) ~ nj Extintores portéteis 1; Hidrantes interiores/postos de imcéndio —1n; Fiabilidade do sistema de abastecimento de dgua = Riscos grandes, médios ¢ pequenos ~ Insialagdo estaciondria de colocagdo sob pressio, independente da rede de agua ~ ny Conduta de alimentagdo ~ ns Pessoal instruido 43 — Cileulo de S (medidas especiais) ~$; Deteagiio do fogo — Sp Transmisséo do alerta ~ Ss Bombeiros oficiais ¢ de empresa ~ Bombeiros de empresa (BE), — Bombeiros oficiais ~ $, Escalées de intervengao dos Bombeiros oficiais ~ Ss Instalagdes de extingdio ~ Sq Instalagdes automaticas de evacuagio do fumo ¢ do calor = Instalagdes mecfinicas de evacuagio do fumo ¢ do calor 4A — Céileulo da resisténcia 20 fogo F (medidas inerentes 4 construcio). —f; Estrutura resistente —f; Fachadas ~ fi Lajes ~£, Células corta-fogo 4.5 ~ Factor de exposigio ao perigo B 4.6 — Perigo de activagao (factor A) 24 24 25 25 26 26 26 BRR 29 29 29 29 29 29 31 3 31 32 32. 32, 33, 33, 33 33 36 36 36 36 36 38 38, 4.7 —Riseo efectivo de incndio R 5, Prova de uma seguranga suficiente contra incéndio Sd Factores de correceio Pi: ~ Exposigaio a0 perigo acrescido das pessoas ~ Categorias de exposigdio a0 perigo das pessoas P ~ Exposigdo ao perigo normal das pessoas ~ Exposigdo ao perigo reduzido das pessoas 5.2 —Risco de inendio admissivel Ry 5.3 —Prova de seguranca suficiente contra incéndio Aptndice | — Fotha de célewlo Anexo 1 — Cargas de incéndio mobilidrias e factores de influéncia para diversos wsos 6 38 39 39 39 40 41 4 4 41 42 44 PREFACIO Em 1960, o Eng° Diplomado M. Gretener preparou um estudo sobre as possibilidades de avaliar ‘matematicamente 0s riscos de incéndio das construgdes industriais e dos edificios de grandes dimensdes. Esse método, que foi apresentado em 1965, tinha principalmente em vista as necessidades das empresas seguradoras contra incéndio, que o receberam com grande interesse. A proposta de utilizar 0 método de avaliago para dele deduzir regulamentacio referente ao fogo data de 1968. O processo de célculo que adiante se descreve é recomendado pela Associagao Suiga dos estabelecimentos cantonais de seguros contra incéndios (ABAD) e o Servigo de prevencdo contra incéndios na indistria e no artesanato (SPI) e baseia-se nestes trabalhos. ‘A Comissto técnica da AEAI tomou parte preponderante, em estreita colaboragao com o SPI, na elaboragaio e na introdugio pratica deste documento, Tal di-se especialmente com o que se refere a ponderagio dos factores de perigo, bem como o grande trabalho de inquérito sobre as cargas de incéndio mobilidrias e imobilidrias. O financiamento deste trabatho foi possivel gragas essencialmente 20 apoio dispensado ao inquérito pelo Servigo federal de protecgio civil. A Federagio Suiga de Bombeiros forneceu um grande mimero de documentos relativos ao combate aos incéndios. A todas as entidades e pessoas que participaram nestes trabalhos dirigimos os nossos calorosos agradecimentos. O método foi inteiramente revisto e corrigido tendo sido adaptado aos conhecimentos obtidos na Suiga e no estrangeiro. Algumas simplificagdes permitirdo facilitar a respectiva aplicacto, Esta revisio foi efectuada por um grupo de estudo composto por representantes da STA, da AEAI ¢ do SPL. CAPITULO 0 DOMINIO DE APLICAGAO 0.1 Objective ‘A presente publicagio descreve um método que permite avaliar quantitativamente o risco de incéndio, bem como a seguranga contra ineéndio segundo critérios de avaliagtio uniformes. ‘0 método supe que sdo estritamente observadas as regras gerais de seguranca, tais como distdncias de seguranga entre edificios vizinhos e sobretudo as medidas de protecgao das pessoas como saidas de evacuagio, iluminaglo de seguranga, etc, bem como as prescrigdes correspondentes as instalagses técnicas, Tais medidas nao podem ser substituidas por quaisquer outras, © método permite ter em consideragao factores de perigo essenciais e definir as medidas necessirias para cobrir 0 risco. Este método aplica-se as obras e instalagdes seguintes: + Estabelecimentos piiblicos com forte densidade de ocupagao ou os edificios em que as pessoas esto expostas a um perigo especial, tais como: — exposigées, museus, locais de especticulo — grandes lojas e centros comerciais = hotéis, hospitais, Iares e outros estabelecimentos similares — escolas ‘© Indastria, artesanato e comércio — umidades de produc = entrepostos e zonas de armazenagem — etifcios administrativos ‘© Edificios de usos miltiplos ‘A avaliagao do risco constitui por um lado uma contribuig&o para a avaliag%o, o controle ¢ a comparagdo de conceitos de proteccfo e por outro, em certos cantdes, para a fixagao dos prémios de seguro adequados a0 risco. ‘© método refere-se a edificios completos ou parte deles, constituindo compartimentos de incéndio separados por forma adequada. 0. Responsabilidade, competéncia e deveres * Dever do projectista: Deve ter em consideragtio atempadamente regras de base da protecgio contra incéndio. A possibitidade de inendio deve ser tida em conta como uma acgao logo desde a fase de elaborago do projecto. ‘© Dever do dono da obra: © dono da obra tem o dever de transmitir os elementos fundamentais que permitam estabelecer 0s calculos necessérios para a protecedo contra incéndio. Se posteriormente a utilizago for modificada ¢, em consequéncia, o for a panordmica da exposigfio a0 perigo “ineéndio” do edificio, 0 dono da obra assume a responsabilidade de fazer adaptar adequadamente a protecsio contra incéndio, bem como de provar que o grau de seguranga é suficiente, 0.3 Normas e directivas de aplicacAo concomitantes Norma SIA 118 Condigdes gerais para a execugdio de trabalhos de construgo Norma SIA 160 Normas relativas as cargas, colocagdo em servico e vigilancia das consirugdes Norma SIA 161 ‘Construgées metalicas Norma SIA 162 Norma para 0 calculo, construgdo e execugiio de obras em betio, betiio armado e betdo pré-esforgado Norma SIA 164 Construges em madeira Recomendacho SIA 183 Protecgio contra o fogo na construgdio AEIA Directivas para as prescrigdes sobre a policia do fogo SPI Dossier incéndio Recomendasiio SIA 180/1 __Protecgio térmica dos edificios no Inverno Recomendagéo SIA 381/1 __Caracteristicas dos materiais de construgao CAPITULO 1 DEFINICOES E NOMENCLATURA 1.1 Definigses © Risco de incéndio: A definigdo de risco de incéndio inclui a nogdio de exposig&o ao perigo ea probabilidade de ocorréncia de um sinistro, esta nfio susceptivel de medigéo exacta, ‘Factor de exposico ao perigo de incéndio: ‘A nogiio de exposigdo ao perigo é definida pela relagiio entre os perigos potenciais ¢ as medidas de protecco adoptadas. ‘A exposigao ao perigo refere-se a um compartimento ou ao conjunto de um edificio. ‘* Seguranga contra incéndi {A seguranga contra incéndio num compartimento ou num edificio é considerada como suficiente quando o risco de incéndio presente nfo ultrapassa aquele que se considera como admissivel. Este risco admissivel corresponde a uma definicao de objectivos de protecgii. Estes objectives sero atingidos através de conceitos de proteccto adequados. Uma consirugo pode assim ser qualificada como “segura contra incéndio”, quando estiver concebida de maneira a assegurar um entrave & propagagao de um incéadio. ‘© Compartimentos de incéndio: Um compartimento de incéndio ¢ uma parte de um edificio, separada do conjunto, por meio de paredes, pavimentos, tecios e elementos de cerramento de véos, de maneira que um incéndio fique, com elevada probabilidade, limitado a esse compartimento, isto é, que no se possa verificar uma propagagio do fogo aos locais, andares ou partes do edificio vizinhos. ‘A superficie de um compartimento de incéndio é a limitada pelas fachadas e/ ou as paredes interiores resistentes ao fogo de um edificio ou de uma parte deste ‘© Cétulas corta-fogo: ‘As oélulas corta-fogo so compartimentos cuja superficie nfio excede 200 m? e tendo uma resisténcia ao fogo F30/T30~. 2730 significa portas com resistBncia ao fogo de 30 minutos (N,T.) 10 1.2 Designagées Letras maitisculas: Estas letras so utilizadas: para factores globais compostos de factores parciais; coeficientes que no podem ser cindidos em factores parciais, resultados de elementos de célculo, designagtio de granderas de base A - Perigo de activagao B - Factor de exposigo ao fogo E--Nivel do andar, ow altura itil do local F-- Resisténcia a0 fogo, factor de conjunto das medidas de protecedo da construgdio H-Niimero de pessoas M - Produto de todas as medidas de protecgéo N- Factor de conjunto das medidas normais P--Perigo potencial Q- Carga de incéndio R- Risco de incéndio efectivo S - Factor de conjunto das medidas especiais Z-Construgao em células G-Construgo de grande superficie V- Construgio de grande volume ‘© Combinagio de letras maitisculas: AB - Superficie de um compartimento de incéndio ‘AZ - Superficie de uma célula corta-fogo AF - Superficie das janelas ‘© Combinasao de letras maidisculas ¢ minisculas: Cj Indicagio do perigo de corrostio F,- Grau de combustibilidade F, Indicago do perigo de fumo T, - Indicagio do perigo de toxicidade ‘+ Letras mimiseulas: Estas letras sio utilizadas: para os factores de influéncia; valores para célculos intermédios. 5 - Largura do compartimento de incéndio c- Factor de combustibilidade ¢ - Factor de nivel de um andar, ou da altura itil de um local f- Factor das medidas de proteceo da construgo (com indice) ‘g- Factor de amplidao da superficie i - Factor da carga de incéndio imobilidria k - Factor de perigo de corrosio ¢ de toxicidade 7- Comprimento do compartimento de incéndio ‘Factor das medidas normais (com indice) n ‘p- Categoria de exposigtio ao perigo das pessoas q- Factor de carga de incéndio mobilidria - Factor do perigo de fumo s- Factor das medidas especiais (com indice) - Seguranga contra incéndio. © Grandezas de influéncia com indices: Pug - Exposigo ao perigo das pessoas (tendo em conta o nimero de pessoas, a sua ‘mobilidade e 0 andar em que se encontra o compartimento de incéndio) Qn - Carga de incéndio mobilidria (MJ /m*) Q;- Carga de incéndio imobilidria R,,- Risco de incéndio normal R,- Risco de incéndio admissivel © Unidades: Energia = @) Joule - (MJ) Mega-Joule Pressio = (bar) Bar Comprimento = (mi) Metro ~ (km) Kilémetro Tempo (min) Minuto 12 CAPITULO 2 ELABORACAO DO METODO 2.1 Panordmica da exposigao ao perigo Cada edificio esta exposto 20 perigo "incéndio". O desenvolvimento dos inoéndios depende de ‘numerosos factores de influéneia, que podem intervir dificultando ou favorecendo-os e portanto ter importdncia sobre os prejuizos resultantes. Segundo o seu efeito quanto & seguranga contra incéndio de um edificio, é possivel distinguir entre perigos potenciais ¢ medidas de protecgio. Quando se avalia o risco de incéndio, um determinado factor ¢ aplicado as grandezas especificas de influéncia mais importantes, O quociente formado entre 0 produto dos factores de perigo e 0 produto dos factores do conjunto das medidas de proteceo representa o factor de exposig20 a0 perigo de ineéndio do edificio. Multiplicando 0 factor de exposigo 20 perigo de incéndio por um valor representando a avaliagiio do grau de probabilidade do incéndio, obtém-se o valor do risco de incéndio efectivo. 2.2 Exposi¢ao ao perigo ¢ risco de incéndio Férmula de base: 0 factor de exposig&o ao perigo de incéndio B & definido como o produto de todos os factores de perigo P. dividido pelo produto de todos os factores de protecgio MT P Bay © produto das grandezas de influéncia do perigo, dito “perigo potencial P”, compde-se dos factores de perigo relatives ao contetido do edificio, e dos factores de perigo inerentes ao proprio. edificio. ‘No caso dos perigos inerentes 20 conteiido do edificio, tomam-se em consideragdo as grandezas cuja influéncia & mais importante, tais como os equipamentos mobilidrios, os materiais ¢ mercadorias, que determinam directamente 0 desenvolvimento do ineéndio (carga de incéndio, combustibilidade), Factores suplementares permitem avaliar as consequéncias de incéndios que tendem a p6r especialmente em perigo as pessoas, que fazem retardar aintervengo dos Bombeiros © a causar importantes prejuizos como consequéncia (materiais com forte produgao de fumos acgdio corrosiva). (Os factores de perigo de um edificio resultam da concepeao da construgio. O método tem em considerago a parte combustivel contida nas partes essenciais da construgdo (estrutura, pavimento, fachada, cobertura), a eventual amplidio dos locais ¢ o nivel do andar, ou a altura itil do local no caso de um edificio de um andar. "AS medidas de protecgio subdividem-se em medidas normais, medidas especiais ¢ medidas construtivas. 1B Com base nestes critérios, a formula relativa ao factor de exposigéio ao fogo toma o aspecto seguinte: Perigo inerentesPergosierenes ao aoconise fete ce Gerk_ ies. aa NSF. NSF. onde: B- Factor de exposigio 20 fogo P- Perigo potencial 'N- Medidas normais 'S- Medidas especiais F - Medidas construtivas de protecgao ‘tendo os factores o significado indicado na Tabela 1: ee 7] Gomteaaiemaniae | os contd zh : Fost d no z 1 | reigoseconstnidate | 6/ty i ‘Carga de incéndio imobiliaria_ 2 Perigos Nel band ai oom = do local. BH a0, Amplidao dos compartimentos AB basal 2 | Meinttocasinge” | 42 commaotuges | TABELA 1 0 risco de incéndio efectivo R é 0 resultado do valor do factor de exposigio a0 perigo B multiplicado pelo factor A (perigo de activaco), que quantifica a possibilidade de ocorréncia de um inctndio, R=BA= a NSF 0 risco de incéndio efectivo é calculado para o maior compartimento de incéndio ou o mais, perigeso de um edificio, No que se refere a0 perigo de propagagio de incéndio, que depende do ‘género e da subdivisdo de um edificio, o capitulo 3 define diferentes tipos de construgdo. 14 Designasiio dos perigos inerentes ao contetido © Carga de incéndio mobiliéria Om: (factor q) ‘A carga de incéndio mobilidria Q, compreende, para cada compartimento de incéndio, a 1000 ME mi ** Altura ttil por exemplo até & ponte rolante, ou aresta inferior da asna tipo shed. Talficios de varios andares EF cota do a niveldo | ¢ Bees pavimento dese oT andar | 100m 0.90 50| Pessoal instraido Inexistente * Quando o débito ¢ menor em cada caso, os factores 31 a 34 devem ser reduzidos de 0,05 por cada 300 ‘Viminuto de débito a menos *** Quando a reserva é menor em cada caso ¢ necessirio reduzir 0s factores 31 a 34 de 0,05 por cada 36m° de reserva a menos, TABELA 15 30 4.3 Calculo de S (medidas especiais) Para cada um dos grupos de medidas s7..86 (Tabela 16) ¢ necessério escolher 0 cocficiente correspondente as medidas especiais previstas ou jé tomadas. Quando para um dos grupos ndo esta prevista qualquer medida especial, ¢ necessério introduzir para esse grupo o valor s=1,0. (0 produto de s1.838384858¢"8 € calculado e 0 resultado introduzido como valor de.S no quadro final © sy Deteesao do fogo ~ sit O serviga de vigilincia ¢ assegurado por guardas da empresa ou pertencentes a um servigo exterior de reconhecida competéncia, O servigo de guardas é regulamentado ¢ as suas rondas stio controladas por meio de relogio de ponto. Em cada noite devem efectuar-se pelo menos duas rondas e nos dias em que nfo ha trabalho deve haver pelo menos duas rondas de controle durante o dia guarda deve ter a possibilidade de accionar o alarme num perimetro de 100 m seja qual for o local em que se encontre, por exemplo por meio de telefone, de um emissor-receptor ou de uum botio de alarme. - S121 Uma instalagiio automatica de detectio de incéndio deve denunciar qualquer fogo que se declare e transmitir 0 alerta automaticamente a um posto ocupado em regime permanente, pds 0 que as equipas, alertadas sem demora, intervirio rapidamente desencadeando as ‘operagées de salvamento ¢ huta contra o ineéndio. ~ syst A instalagdo sprinkler ¢ simultaneamente uma “instalagiio de deteogao de incéndio", ‘que reage desde que é ultrapassada uma temperatura maxima. © s;Transmissio do alerta = say: Postos de controle funcionando em permanéncia; so, por exemplo, 0 cubiculo do porteiro de um pequeno hotel ou de um lar, ocupado durante a noite por uma s6 passoa. Este vigilante esté autorizado a descansar junto do aparelho telefnico de alerta. Além disso, deve ter consigo um cademo descrevendo as respectivas obrigagies. - sax! Um posto de alerta ocupado em permanéncia é um local (por exemplo, cubiculo de porteiro ou de vigiléincia pertencente empresa ou a um servigo especializado, sala de comando de centrais de energia), ocupado em permanéncia por pelo menos duas pessoas instruidas tendo por obrigagto transmitiro alerta directamente & rede telef%nica publica ou a ‘uma instalagio especial de transmissdo. ~ 833° A transmissiio automitica do alerta por via telefnica efectua-se automaticamente a partir da central de detecgio automitica de incéndio ou de extingdo por intermédio da rede publica respectiva ou por uma rede com a mesma fiabilidade, pertencente & empresa, até um. posto oficial de alerta-incéndio, ou ainda, a intervalos de tempo reduzidos, para pelo menos trés estagées telefénicas adequadas. = s2¢ A transmissio automética do alerta por linha telefénica controlada em permanéncia efectua-se neste caso a partir da central conforme s2z por intermédio de uma linha PTT alugada ou sobreposta com linha telefénica normal até um posto de alerta oficial, de tal forma que o alerta ndo possa ser bloqueado por outras comunicagbes. As linhas devem ser 31 permanentemente controladas quanto & sua fiabilidade (curto-circuitos e avarias). ‘© s3 Bombeiros oficiais e de empresa Bombeiros de empresa (BE) ~Por BE escaldo 1 entende-se uma "brigada de incéndio" que possa ser alertada ao mesmo ‘tempo durante as horas de trabalho, composta por um minimo de 10 homens formados no servigo de incéndios, se possivel pertencentes 20 corpo local de Bombeiros. - Por BE escaldo 2. entende-se um corpo de Bombeiros de empresa com um minimo de 20 homens, formados no servigo de incéndios ¢ dispondo de um comando préprio, podendo ser alertados ao mesmo tempo e prontos para intervir durante as horas de trabalho. - Por BE escaldo 3 entende-se um corpo de Bombeiros de empresa com um minimo de 20 homens, formados no servigo de incéndios e dispondo de um comando préprio, alertaveis a0 ‘mesmo tempo e prontos a intervir durante e fora das horas de trabalho. ~ Por BE escaldo 4 entende-se um corpo de Bombeiros de empresa para quem 2s condigBes mencionadas no escalio 3 se verificam e que, além disso, estabelece nos dias em que nfo ha trabalho um piquete de pelo menos 4 homens prontos a intervir. Bombeiros oficiais ~ s31: Por corpo de Bombeiras da categoria I designa-se um corpo oficial de Bombeiros que nfo possa ser classificado na categoria 2. sax: Por corpo de Bombeiros da categoria 2 ¢ reconhecido um corpo oficial de Bombeiros, ‘em que 20 pessoas bem formadas no servigo de incéndios podem ser chamadas por alerta telefénico de grupos *, Por outro lado, deve ser organizado um servigo de piquete nos dias em que nfio ha trabalho (stbados, domingos, feriados). A equipa de intervengio deve ser motorizada. ~ sas: Por corpo de Bombeiros da categoria 3 designa-se um corpo oficial de Bombeiros que desempenha as fungbes enunciadas na categoria 2, mas que além disso disp6e de um cami auto-tanque. asx Por centro de socorros ou de reforgo B ou por corpo de Bombeiros da categoria 4 designa-se um corpo oficial de Bombeiros que cumpre as condigées estabelecidas pela FSSP" relativas aos centros de socorro e de reforgo B. Pelo menos 20 homens instruidos no servigo de incéndios devem poder ser chamados por alerta teleftnico de grupos. O ‘equipamento minimo de um tal corpo compreende um camido auto-tanque com pelo menos 1200 1 de égua Fora dos dias de trabalho (domingos, sdbados ¢ feriados), devem permanecer no quartel de Bombeiros 3 homens, prontos a partir num intervalo de tempo de 5 minutos. > sistema que permite avisar telefonica e simultaneamente todos os elementos de um corpo de bombeiros no profissionais (NT) 'Pederagiio Suiga de Sepadores Bombeiros (N.T.) 32, - 8331 Por contro de socorros ou de reforgo A ou por corpo de Bombeiros da categoria 5 centende-se um corpo oficial de Bombeiros que cumpre as condiges estabelecidas pela SSP relativas aos centros de socorro e de reforgo A. Nota: De sax Bombeirosofcais o valor de ss pode ser igual a 1s4 ss Por corpo de Bombeiros da categoria 6 entende-se um centro de socorros ou reforgo do tipo A com servigo permanente de piquete (piquete de policia) satisfazendo as directivas estabelecidas pela FSSP para os centros de reforgos e de socorro do tipo A e compreendendo, além disso, um servigo permanente de piquete de pelo menos 4 homens formados para 0 servigo de inc8ndios e protece’o contra os gases Nota: Sye (Bomibeirosofcais} o valor de 8 pode ser igual a 1,45 ~ six: Por corpo de Bombeiros da categoria 7 entende-se um corpo profissional cujas equipas, estacionadas em um ou varios quartéis situados na zona urbana protegida, podem ser alertadas em permanéncia e estio prontas para qualquer intervengdo. A capacidade de intervengao ¢ assegurada por pessoal de formagdo profissional e equipada de acordo com os riscos existentes. Nota: 835, Bombeiros ofteiais) o valor de sy pate ser igual 1.60 4 Escaldes de intervencio des Bombeiros oficiais © tempo de intervengao (te) 6 coniado entre o disparo do alarme e a chegada 20 local do sinistro de um primeiro grupo suficientemente eficaz. Em geral é possivel estimar o escalao de intervengo a partir da distancia em linha recta entre © local de alerta (quartel dos Bombeiros) e o local do sinistro, Na presenga de obsticulos, como por exemplo fortes declives, desvios, um tréfego intenso, passagens de nivel com grande tréfego ferrovidrio, etc., 0 tempo de percurso sera indicado pelas instdncias ‘competentes ou os seguradores. 8s Instalagdes de extingio Referindo-nos a Tabela 16, 0 valor de protecgiio s13 refere-se exclusivamente & fungi de disparo do alarme; pelo contririo, os valores $9 € Ss2 qualificam a ac¢o de extingdo. Os valores mencionados sé so validos para uma proteceo total do edificio ou de um ‘compartimento de incéndio isolado. Quando se trata de uma protecgao parcial, © valor correspondente é reduzido em conformidade. 0 valor de protecgo de uma instalago Sprinkler s6 pode ser aplicado em principio com a condiggo de ela se encontrar conforme com as prescrigées dos seguradores contra incéndio (certificado de homologago) $6 Instalag6es automaiticas de evacuagio de calor e de fumo As instalagées de evacuagfo de calor e de fumo permitem reduzir o perigo devido a uma acumulagio de calor sob o tecto das naves de grande superficie, Deste modo, quando a carga, de incéndio nao é muito importante, é possivel lutar contra o perigo de uma propagagtio de fumo e de calor. A eficécia de uma instalagdo deste tipo s6 pode ser garantida se os cexaustores de fumo e de calor abrirem a tempo, na maior parte dos casos antes da chegada das equipas de intervengao, por meio de um dispositive automético de disparo. = Instalagées mecnicas de evacuacio do fumo e do calor ‘Uma medida eficaz aplicavel aos edificios de varios andares consiste em instalar um sistema de ventilago mecdnica para a evacuagio regular e eficaz do fumo e do calor, ou 33 ‘uma instalagio de sobrepresso com dispositivos de evacuagio do fumo. ‘As cortinas corta-fumo® colocadas sob os tectos aumentam a eficacia destas instalagbes. Nos locais com forte carga de incéndio protegides por sprinklers (entrepostos), os evacuadores de tecto ou as instalagées mecéinicas de evacuagio do calor e do fumo nao devem ser postos em funcionamento antes da entrada em fungées dos sprinklers 5 lena vets dtr incombustvl qu renter o fama pas ea dad sada eto um conpartimento,cncenrano-o na dex, aida OT) 34 ‘Medidas especiais 10 [Deteccto do fogo s 4 | 11 | Vigilancia: 2 rondas durante a noite ¢ nos dias de inactividade 1,05 B | s: | |rondas de 2 em 2 horas todos os dias 110 a 12 | Instalagao de detecgdo: automatica (segundo prescribes) 145 13 | instalagdo sprinkler: automatica (segundo prescrigBes) 1.20 20 | Transmissdo de alerta ao posto de alerta de incéndio 21 {través de um posto ocupado em permanéncia (por exemplo. cubiculo porte | ys ‘com telefone) 7 4B) | 4 | Atavés do um posto ocupado em permanénci (de noite pelo menos 2pessons) | 19 Hf ‘com telefone F 3 | Transmisséo de alerta automatica a partir de uma central de detccgo ou sprinkles § | + | 23 |para um posto de alarme de incéndio por meio de uma lina telefonica sem 110 z controle em permanéncia 5 ‘ransmissio de aera automtica a partir de uma central de detecgio ou sprinkle = para um posto de alerta de inc&ndio por linha telefénica controlada em 24 | permanéncia (linha alugada ou TUS) () 120 | |¢ Lina TUS é uma linha telefonica controlada constantemente. Se a linha ficar fora de uso, soa um alarme (ver medida 8:1) (NT.) 30 | Bombeiros oficiais (CB) e de empresa (BE) | eat BE BE BE BE |Ausénci - Escalo 1) Escalio 2| Bscalio 3| Escalio 4 de BE 31 | Corpo Bomibeiros 120 | 130 | 140 | 150 | 1,00 | s | 32 |CB+alerta simuttineo 130 | 140 | 150 | x60 | 14s 33 |CB+ alert simuliineo +auio-tanque 140 | 1,50 | 160 | 170 | 1,30 34 | Centro de Reforgo B* (CRB) 4s | 13s | 16s | 175 | 13s 35 | Centro de Reforgo A* (CRA) 150 | 160 | 1,70 | 180 | 140 36 |CRA+ piquete 15s | 163 | 175 | 1a5 | 145 37 | Bombeiros Profissional 170 | 175 | 180 | 190 | 1,60 40 Escaloes de intervengdo dos corpos locais de Bombeiros 3 gl Escaliio Instalagéo | BE BE BE | Austneia 38 i ‘Tempo sprinkler |Escaléo 1+2} Escalio3 | Escalio 4 BE EE) | a gam] 00 ipo a a2! & 30min | 1,00 090 095 | 1,00 080 4B] Es >30min | 095 075 o90 | 095 0,60 Bg] | [teat Sorinter 5} ,, | 51 isla Sinker 2,00 s a S| 59 | instalagdo diltvio, de agua pulverizada ou de espama (protecgio de local) 4,70 ae 53 | Instalago automética de extingio a gis (proteosiio de local) 135 = 2 | 5s. | 60 | Evacuagio automatica de calor ¢ famo (EACF) natural ou forgada 120 | iS ou um corpo local de Bombelros equipado e formado da mesma maneira, TABELA 16 35 4.4 Caleulo da resisténcia ao fogo F (medidas inerentes a construcio) Os factores fi..f4 para as medidas de protecgéo relativas & construgo sfio mencionados na ‘Tabela 17. O produto destes factores constitui a resisténcia ao fogo F do compartimento de inc&ndio, bem como zonas contiguas, desde que estas tenham uma influéncia sobre eles. PPifsfohs ‘¢ fr Estrutura resistente ‘A resisténcia ao fogo da estrutura resistente do compartimento de incéndio considerado determina 0 coeficiente de proteceo fi © f; Fachadas (0 factor f; quantifica a resisténcia ao fogo das fachadas do compartimento considerado. Os valores dos coeficientes de protecgo da Tabela 17 dependem da percentagem de superficie das janelas AF em relago ao conjunto da superficie da fachada, bem como da resisténcia ao fogo da fachada. Para avaliagao desta resisténcia, ter-se-4 ainda em conia 0 ‘género de construgo da fachada compreendendo as juntas e os elementos de ligago, mas sem as janelas. As partes determinantes sfo as que apresentam menor resisténcia a0 fogo. + falajes 0 factor fs quantifica a separagao entre os andares, tendo presentes os seguintes parmetros: ~ resisténcia ao fogo dos pavimentos - género de passagens verticais e de aberturas nos pavimentos -mimero de andares da obra considerada — Resisiéncia ao jogo dos pavimentos Sao determinantes as partes do ps ento que apresentam menor resisténcia ao fogo — Ligagdes verticais ¢ aberturas nos pavimentos {As ligagdes verticais ¢ as aberturas nos pavimentos sio separadas do resto do edificio por paredes F60 (por exemplo, caixas de escada enclausuradas cujos acessos so fechados por portas corta-fogo, ductos de ventilagaio equipados de septos corta-fogo nas passagens dos andares). [AS ligagBes verticais e as aberturas nos pavimentos so consideradas como protegidas, ‘quando, apesar de estarem normalmente abertas, possuem uma instalagdo de extingaio automética (por exemplo, sprinklers instalados segundo as prescrigées em vigor) ou se dispositivos autométicos do tipo K30° assegurarem o seu fecho. Todas as outras ligagdes verticais ou aberturas nos pavimentos so consideradas como passagens no protegidas se estiverem insuficientemente protegidas ou nfo isoladas. © f, Células corta-fogo ‘Sto consideradas como células corta-fogo as divistes de andares cuja éreaem planta AZ no ultrapassa 200 m? e cujas divisérias apresentam uma resisténcia ao fogo de F 30 cb ou mais. ‘As suas portas de acesso devem tor uma resisténcia ao fogo T30. © Ver "Repertoire 1987 de la protection contre incendie", pags. 141/142 (N.T) 36 ‘A Tabela 17 apresenta os factores f das células corta-fogo em fungio das dimensbes ¢ da resisténcia ao fogo dos olementos de compartimentagdo © segundo a grandeza da relagao entre as areas das janelas e a érea do compartimento AF/AZ. Medidae inorontes & construgao Frffofofe f | | Bsiruera resistente (pares resisientes: paredes, vigas, pares) 4, | PEO 130 7 | 12 |F30/F30eb 13 | 60 11s 22 |F30F30cb 1310 23 |a [430 [415 [1.90 2 1,15 | _10s [1.00 am ie 32 [130 [110 1.00. 2 [410 [1.05 | 1.00 = Hieterenen 32} 1s [1.10 | 1.00. z 2 1,05 | 1,00] 1,00 ia add Sz_[ 1.0 F105 [1.00 Saperficte das eftulas Corta-fogo providas de divissrias F 30, F 30 cb, ports cortasfogo 30, RRelagio de dreas AFVAZ (em perceniagem da area en], 5 planta da célula corta-fogo). SNORE eer ereee etre eet Fao | 140 | 130 | 120 nit AZ< 50m? 7 fs Fa0e | 130 | 120 | 110 7 F30 | 130 | 120 | 100 a AZ < 100m" ° » Fac] 120 | 10 | 1,00 F30 | 120 | 10 | 1,00 48 AZ<200 mi? __[F30e | “a10 [100 | 1,00 ‘Nota: F'30 eb (resisténcia a0 fogo de 30 minutos para estruturas de madeira) * Aberturas protegidas no seu contorno por uma instalagéo sprinkler reforgada ou por uma instalago de ditivio ou por cortina para-famo. ** Nao é vélido pata telhados. TABELA 17 37 4.5. Factor de exposicao ao perigo B ‘A ravfo entre 0 «perigo potencial» e as «medidas de protecgdo» define o factor de exposicfo 20 perigo B P NSF 4.6. Perigo de activacao (factor A) 0 factor A é uma medida do perigo de activagio tendo em vista a probabilidade de ocorréncia de um incéndio. A Tabela 18 indica as relagbes existentes entre a categoria de activagaio ¢ o factor A. Factor A [Perigo de activacio “Exemplos | 08s fraco museus 1,00 normal “apartamentos, hots, fabricagao de pape! a 1.20 médio fabricasdo de maquinas ¢ aparethos 143_| __ elevado laboratérios quimicos, oficinas de pintara [1.80 ‘muito elevado | fabricagio de fogos de artfici, fabricagdo de vemizes ¢ pimturas TABELA 18 em geral preponderante o uso ou 0s materiais armazenados apresentando o maior perigo de activagaio (valor A mais elevado) 4.7, Risco efectivo de incéndio R © produto dos factores de exposic&o ao perigo de activagao da o risco efeetivo de incéndio, R=BA 38 CAPITULO 5 PROVA DE UMA SEGURANGA SUFICIENTE CONTRA INCENDIO 5.1 Factores de correceao Pye © Exposicio ao perige acrescido das pessoas ‘Segundo o numero de ocupantes de um edificio de varios andares e a sua mobilidade, 0 factor de risco de incéndio normal R, deve ser multiplicado pelo factor de correcg%io Pure. Raa Ra Par ‘A Tabela 19 da o factor de correcgio Pye em fungfo da categoria da exposig&o ao perigo das pessoas p, do nivel do andar £ e do mimero de pessoas H do compartimento de incéndio considerado. Categoria de exposigo ao perigo das pessoas p g i 1 2 3 © | ‘Sitwagéo do comparimento | Situaglo do compartimento | Simagdo do compartimento % | we [20] sao] 8° | we | 220 | sao] 8° | ve |2°20| a0] 8° Bt | a | fami) ot | ae | 2 | andar || ae | andr & |e and andar | andar| c+ |I°and,| andar | andar | e+ i and andar| andar | ¢-+ B S100 0 > 1000 1000 Bg 100 30 2 330 100 a9 1000 <30 300 30 gs >1000 <100 <0 30 100 & 300 >1000 <100 300 3 1000 <30 300 <1000 30 >1000 <100 <1000 30 1000 <100 300 >1000 <100 <300 <1000) 300 1000 <30 >1000 <1000 >1000 <100 >1000 300 <<1000] >1000) TABELA 19 39 ‘© Categorias de exposigdo ao perigo das pessoas p Para as construgdes recebendo piiblico, as categorias de exposig&o ao perigo das pessoas so definidas do seguinte modo: ‘p=I Exposigdes, museus, locais de divertimento, salas de reunidio, escolas, restaurantes, grandes lojas p=2 Hottis, pens6es, lares infantis, albergues de juventude ‘p=3 Hospitais, lares para pessoas idosas, estabelecimentos diversos factor de correcedo para 0s edificios com utilizagdes nfo mencionadas é Pr = 1,0 ara todos 05 outros usos, consultar 0 Anexo 1. Para os usos sem indicagio da categoria de exposigaio ao perigo das pessoas, o factor de correogio € Py = 1,0. » Exposic&o ao perigo normal das pesseas O valor de Pir é fixado no valor 1 © Exposigao ao perigo reduzido das pessoas Em certos casos especiais 0 valor Pir poder ser fixado com um valor superior a 1, com 0 acordo das instancias da policia do fogo’. Isto pode admitir-se com a condigdo de as medidas de protecgo correspondentes ao risco garantirem uma exposi¢do ao perigo das pessoas reduzida, O aumento do factor de correcgao para valores Pyx >1 nao autoriza em qualquer caso que deixem de ser respeitadas as medidas de proteccito exigidas pelo risco. 5.2. Risco de inc&ndio admissivel R, E calculado multiplicando o risco de incéndio normal pelo factor de risco Ro =1,3. Pae 5.3, Prova de uma seguranga suficiente contra incéndio © quociente 7 da seguranga contra incéndio resulta da comparago entre 0 risco admissivel e 0 isco efectivo de incéndio. ‘A seguranga contra incéndio 6 suficiente se as medidas de seguranga escolhidas cumprirem as 7 2 Crgariamo depcedente da Assocago mobili rapetv, que etabolace pars cada prjetos cxgincas de protec o fogo adegalas wn 40 condigSes dos objectives de protecgao e simultaneamente for 721 ‘A seguranga contra incéndio é insuficiente se for 7< 1 Para a elaboragdio de um novo conceito de protecg0 contra incéndio, conviré proceder segundo a seguinte lista de prioridades: 1. Respeitar todas as medidas normais 2. Melhorar a concepedo do edificio para que: ‘© dai resulte um tipo de construgo mais favordvel © ovalor de F seja aumentado © ovalor de i seja diminuido 3, Prever medidas especiais adequadas (compensago) A prova de uma seguranga suficiente contra inc8ndio deve voltar a ser feita para 0 novo conceito de proteceo contra incéndio. 4 Apéndice | Fotha de célculo 42 | EDIFICIO Ee Localizagao | Rus = “Localdade a 7 Doser Tipo de Variante= 1 2 construgto ae ‘Compartimento Bim és incéndio AB= Vom s TIPO DE CONCEITO fipo= V. gE]? | Cargaineéndio mobiliana ‘One | B| © | Combustibitidade B| B| + | Perigo de fumos S [21k | Perigo de corrostio 2|2| @ | Cares incéndio imobiliarin B{ S| e¢ | Niveldoandar 212 |g | Amplidio da superficic 4 ‘P_| PERIGO POTENCIAL ‘Pogerkieg m | _ Extintor portal g| m | Hidratente interior E| ms | Agua deexingto g| | a | Conduta de transporte & nz | _ Pessoal instruido = _|_MEDIDAS NORMAIS Nenpnanenens [Paar | Detwosto do fogo | |_| s | Transmissdo do alcrta £2) s: | Bombeiros Z| | sv | Escalio de imervencio i 4, | Instalagdo de extingo 2 | Lae | Bvacuagio de fumo ¢ calor £ 'S_| MEDIDAS ESPECIAIS i SH Spb 5 Si | Estratura rsistente 3) g| 4% | Fachadas a|2 fy | _Testo- separagio dos andares! =| 2) % | comunicagées verticais ° |g, | Grandeza da oétula/ rca das “| _jametas AEVAZ. i + F_| MEDIDAS DE CONSTRUCAO_ B | _ Factor exposigao perigo | A_| _ Perigo de activagao RISCO DE INCENDIO R_| EFECTIVO. R=BA =| Exposigio ao perigo He | das pessoas pe , | _ Risco limite admissivel 1,3.pH.E= | ‘SEGURANCA CONTRA INCENDIO RVR 43 ANEXO 1 Cargas de incéndio mobilidrias e factores de influéncia para diversos usos ANEXO 1 ‘CARGAS DE INCENDIO MOBILIARIAS E FACTORES DE INFLUENCIA PARA DIVERSOS USOS PRODUGAOIVENDA DEPOSITO/ARMAZENAGEM uso @ [ajlelrl[ el Ale] @ lelrlkla oH = ‘Actin, enchimento de garafas [700.4 [1.6 | 1.0 [16 [Oss] 2 ‘Acido earbénico 7 ao} 06 [191.0 [10 | 1.00] - Acidos inorginicos sof os [12 [10 [10 T.00] - [Ago aol 06 [40 [4.0 | 10 }1,00| - Agicar : — | xa00| 79 [7.0] 19 fos Agicar, produtos em Bop Ta | 12 | io Lo | 90] = | s00/ 1.0 Toi Joss! ‘Acumuladores woo} 42-[ 22 [a2 [19 [00] — | soo) 1.0 11.2 [1.0 Joss] | Avumuladores, expedigto soo} 1412 | 1.2 | 10 | 1,00] - ‘Adubos quimicos poof 10] 14 [1.0 [10 |i 20] - | 300! 12 |i0] 10/085) ‘Agua oxigenada 1.0 | 10 1120 [= ny ‘Agulhas em ago 306[ T0 [10 [0 [12 [1,00] Albergues 300) 12 [0 [10 T0071 T—| Albergues de juventde 300) 12 [10 | 19 {3,00 [2 ‘Alcatrio sa00| 14 [12 [1.0 foes Alcato, produtos de oo Ta a 2 ip Tao = [Aigodto, depésito 1300] 13 |.) 10 (085) [Algodio em 1 7 300i | 12 [0 L100] 12 {1.01.0 [0.85 [Alimentagio soo) 14} 1.2 [10 ‘800/12 [1,0] 10 ]o.85| Alimentaef, churascara 200] 10 |-12 | 10 ‘Alimentagdo, embalagem Boo) 4 [12 | 10 Alimentagiio, expedigio Toop 13s [12 | 1.0, Alimentaeo, matériasrimas 7 3400] 12 [0 [7,0 J033) ‘Altos fornos a] 06 | 10 [0 Aluminio, fabricagio, 2001.01.00 ‘Aluminio, produgso 40] 06 | 10 [10 ‘Amdo ooo) 17 P14 [10 Antiguidades, veoda “7oo} 14 | 12 | 10 Aparelhos oo) 1.2 [42 | 40, /Aparelbos, ensaios de 200] 40 | 12 [10 [Aparelhos, expedigio 00, 14 [12 | 10 1 [Aparelhos, oficinas de reparayo. Goo] 43 [12 [10 Aparelios, pequena coustrugio de 300f it | 10 | 12 ‘Aparelhos doméstions 300/11 [10 Taz 200] 12 [7.2 [70 JO.85) ‘Aparelhos domésticos, vend 300) Lr P12 [2 Aparethos eigetricos 4oof 12 | 10 [1 oo) 12 [12 [a2 [08s ‘Aparethos eltricos, eparagi. 300] 13 10 [12 ‘Aparelhos electonicos oo 2 [10 | 12 ao) 1.2 [2] 12 [085] ‘Aparelhos elecironicos,reparagdo S00 13 [10 [2 [Aparethos fotogricos. 300/112 [10 00) 12 112) 12 [085 ‘Aparethos de ridio 300 a. [12 | 12 200] 12 [12/122 [0ss| ‘Aparethos de édio, venda oo] 12 | 12 | 12 Aparelhos sunitarios, oficina joo] 08 [19 [10 ‘Aparelbos de tlevisdo 3001.1 [12 | 12 200/12 112) 12 fo85| ‘Apartamentos 300/11 f2 [12 Armaros Frizorificos Too |2 | 12 300] 12 [12 12 1035] ‘Armas, 300 [Li 2 P10 45 ‘ANEXO 1 ‘CARGAS DE INCENDIO MOBILIARIAS E FACTORES DE INFLUENGIA PARA DIVERSOS USOS ‘PRODUGAONVENDA ‘DEPOSITOVARMAZENAGEM a @ late, r[klA|p| @ [e[r[klA My T | op Armas, veda ‘oop TT pia | 16 | a2 [ows fArquives a200] 19 | 12 | 1.0 [1.0 [085] - | 1700) 12 [10170 }085] Artigos em peas sof 0s | 10} 10 [10 fool T ‘Arligos en metal 2o0[-1,0-| 10 F1,0-| 1,9} .00] — ‘Artigas melilicos, amoladura sop os | 10-10 [19 bi00| ‘Artigos melee, brasager. Goof Li P10 | 10-49 [00 a ‘Artizos metilicos, brocagem “200[70- 1.9 [1.6 [19,00 [= ‘Arigos metiices, ouradure sof 0s |.0 [10] LoTR, - | r ‘Argos metiices, envornizamenio Soo} ta pis | 2 | a1 [00 |= ‘Artigos metilicos, estampagem 100] 0.8 [1.0 1.0 | 1,0 [1,00 | — L | [Artigos metélicos, forja sof os | 10] 10} 10 [1.00 — ‘Artigos metilicos. fundigdo sofas} tot 10119 }100[- | [Artigos motiices funiglo-porinjecgto| sof 0.8 [10] 1,0 {1.0 | 1,00] - ‘Artigos metilices, gravure Roof 0-10} Lo Pip [00] - [Artigos metiicas, latoaria sohos [10] 10 | 19 [100] - ‘Artgos metdlices, srralaria Boo} 10-[40 pro 40 | 00 f — Artigot meliices, soldsdura sopo8 fio] 10 [10 | 100} Artigos pioizeaicos Fipeo,[ aes 12 [io [iso] 2 [2000] ia [a2] EO ‘Actigos de selaria 300] Li] 12 [10-[ 10 |4.00| = /Artigos de Vimo 300/12 P10 | 10 | x00] - | a00/ 12 fo] 19 [os [Astalo (em vasiha, lass), depoaio 3.400) 10 [1211.0 0385) Ateliors de pinta So} 73 | 16 | WO |e [azo] [Auiomoveis, enversizamento S00] 1334 [2 [12 [ras 2 [Antoméveis, garagens 200} Lo} ta [42 [io [420] 1 Automeveis, loja de acessiios 00 | T2121 JOS] |Automévers, moniagem S00] TL | a2 Paz | a2 [0 | Automéveis, eparago EC Automéveis, estofagom Tool ba} 12 [12 [12 | 100] [Automéveis, venda de acessiriog 300}-h1 | 12 [12 [12 foss| a ct [vides 200} no 12 P12 [12 [zo] = Avibes,angares Fo OO [Balangas 300] 1,1 [10 | 1.0 [12 [i207 = Banco, Sip dos guicbos 300/11 [10 10 [1.0 fos | ‘Bareos em madeira 600] 1,3 | 1, 1.0 [1,0 [1,20T Bareos metilicos 7 200] 1,0-| 10} 1.9. 10 11,00] — Bareos em plastico 600] 131.2 P12 [19 }120] - ‘Bebidas sem dleool —_ 80/08 | 1.0] 10 | 10 [i00 | = [Bebidas sem dleool, expedigao 300/ 1,1 {1,2 [1,0 | 7,0 | 1.00] - Bedio, artigos em oe roo og | 1.0 | 10 [19 Pico] Betume, tabtho do 300| 1,4 [12 | 12 [10 [400] ~ | 3.400] 10 Biblioteoas Zoo 1.712 P40 [1.0 foss| =| 2.000) Lo Bieiclews 200} 0 [1.042 10 [120 — | 400) 1 ‘Bombons = goof 12 [1.0 [10 | 10 [190] ~ | 1500) 12 Bombons, embalagem goo 14 [22 | 10 [10 [1,00] — | [Borrecka 7.600] 1 [Borracha, artigos em wo) a3 Piz tae fi [120 3.000] 1,2 “ANEXO 7 ‘CARGAS DE INCENDIO MOBILIARIAS E FACTORES DE INFLUENCIA PARA DIVERSOS USOS PRODUGAOIVENDA DEPOSITO/ARMAZENAGEM | uso @ [ale ;r|kl[Alp| @|elr[ela My ‘Tre Borracha, venda de artigos. woo) 74 | 12 [12 | 19 |oss| = Bringuesios 500) 1312; 12 | 10] 1,20] - | 800] 42 [12 |70 [ons] Bringuedos, venda 300] 13} 12 [12 | 10 [oss] Cabos 300] 1 Pho P12 [12 1.00] — ooo) 12 1372 Joss Cacau, produtos de Sool 1.41.2 | 10} 101120) - | 5.800] 10 [1.0] 1,0 Jo.85| Café, churrascaria aoo 12 {12 |-10 | 1011.20) - (Café, extracto z 3001.1 [0 | Lo [10 | 00] - | 4500] 19 17,0] 70 [088 (Cate brato i 2.900719 [1,0] 1.0 [035] Cais de cartgamento com mersadories | 800] 1.4 | 12 | 12 | 1,0 [7,00] = (Caixas em madeira Tooof AS [12 | 10 [10 [1.20 emo} 12 [10] 10 [1.00 Caines em madeira soo} 13 | 12 | 10) 19 [135] — [Caleado Soo} i342} 1210 [azo] - | 00/72 [2 | a joss [Caleado, aoessorios de 00] 12 [1.2110 [o.ss| Calgado, expedi wo 13 iz [2 79 oo [Calgado, vend 300] 1.3} 12 [12 [19 |oss| 7 Calgarlos de can botas) Goof 3 [12 [42 [1011.20] - | 1700) 19 [7.2 ]7,0 Joss [Caldeirss, ediicios das roof 1.0110 [10] 10 [100] —[ - (Caneias de tnfa permanent 200) 1,0] 10} 10 112 {1,00} (Cantinas 300, E1 | 10 | 10 | 19 [oss] 7 Carpintrias do ceros, aig de sof is a2} to [1p ff (Carrinhos de eran 300/12 [12 [4,0 [3,20 00] TH [12 [10 [0.85 (Garrinhos de crianga, vend 300) 1 P10 [12 | 10 Laas] - [Carrogarias 200] 0-12 [12 [12 [1.20 [Cartio soft 12 P10 1 10 | 100] - | 4200] 12 [pf 10 [oss [Cartto Betamado Zouop ir pia p12 [to Pras] — | 2500/12 [1.2/1.0 joss |Cartfo ondulado soa [12 [1.0] 10 [100] - | 1300) 1.2 [1.0] 1.0 Joss [Cartonagem 300) 14 [12 fo 10 f120] ~ | 2500/72 [1.0] 1.0 Joss [Certonagem, expedigo 00 13 | 12 | 1,0 [10 [1.00] - Cervo = [0300/9 F-D [19 fos Casas db callers 300] 11] 12 | 40 | 19 |a00 | = Caves soo 15} 12 | 20 | 10 | 100] (Celulside soli ia] 42 | 12 (145) 2 | 3400] 14 [10] 70 [100 Contras de aquocimento ealaliieo agis | 200/10 | 1,0 [1,0 [1,0 [1,00] ~ Centra de aquecimento a distancia 200/10 Lo} 12-113 [1.00] ~ oI Centrais hidréulieas sof 08 10} 12 [12 [1.00] (Gontris hidroeléericas ao a6 [1.0 | 10] 10 [oss] 7 a (Ceniraistérmicas Bol tot to [42 | 12 | 100 1 (Geni comerciais oo) $2 [12 | 2 | 10 11,007 I (Gera = 3400] 12 {12 [1.0 Joss Cera, artigos em. i300 7 [TS | a2 | 10 [760 — 2.00] 12 [1.2/1.0 joss (Gora, venda de artigos em 2100) 17 | 42 | 12 | 10 [100] [Cerdmica, artigos em 200| 0 }10 [10 | 10 fa.00 | — Cervejanas| 80) 08 | 10 [19 | 10 | 100] — ‘Chapa, artigos em “tool 08 0 [1.0 [10 Fa.00 | — ‘Chapa, embalagem de artigos 200] 0 | 12 [4.0 | 10 [1.00 | - Chapelarias 30073 [13 [40 | 10 1,00 | - Chapeus-de-

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