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12 - IMPOSTOS
Imposto é uma fatia da riqueza da sociedade que é dada ao Estado para custear
suas obrigações.
Para poder garantir a prestação de serviços e cumprir suas obrigações perante a sociedade, o governo retira da mesma,
de forma coercitiva, uma parcela de sua riqueza: os impostos. Essa coerção significa que os indivíduos não têm o direito
de escolha: ou pagam ou sofrem as conseqüências (multas, sanções legais e administrativas, etc.). Em alguns países, o
não-pagamento dos impostos é uma coisa tão séria que pode resultar até mesmo na prisão do indivíduo.
Em tese, os cidadãos deveriam receber de volta o dinheiro que foi pago através da prestação de serviços. No entanto,
sabemos que na maioria das vezes isso não ocorre, visto que certos serviços são prestados de forma ineficiente e até
precária, por vezes.
Segundo a teoria econômica, quanto maior o preço, menor a demanda. O que isso tem a ver? Bem, os inúmeros
impostos que incidem diretamente sobre os produtos fazem com que os preços subam grandemente. Para se ter uma
idéia, segundo relatório elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), sem impostos, os preços
de certos produtos cairiam até 83,07%. Assim, com o aumento dos preços causados pela tributação, o consumo cai,
inibindo o desenvolvimento econômico.
Mesmo assim, todos nós sabemos que os impostos são fundamentais para custear as atividades do Estado. No entanto, a
grande questão é a aplicação do dinheiro arrecadado e se o mesmo está sendo empregado de forma eficaz e eficiente
para proporcionar o bem-estar social.
Base De Cálculo: Na operação interna: O valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento
industrial ou equiparado a industrial; Na importação: O valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos
tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos
cambiais efetivamente pagos pelo importador ou deste exigíveis.
Alíquota: São várias e estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI).
Fontes: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 24 ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2003. e Site: http://www.receita.fazenda.gov.br
Curso Técnico em Gerencia Empresarial
12 – Impostos _ IPI - ICMS - IR - IRRF - ISSQN - INSS - DAS
Disciplina: Contabilidade Gerencial Professor: William T. Silveira
e-mail/msn: uniwill@pop.com.br
O ICMS é um imposto de competência estadual. Ele incide (base de cálculo) sobre a circulação de mercadorias,
prestações de serviços de transporte interestadual, ou intermunicipal, de comunicações, de energia elétrica. Também
sobre a entrada de mercadorias importadas e serviços prestados no exterior.
O fato gerador é a saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte, fornecimento de refeições, prestação
de serviços de transporte, entre outros.
Cada Estado da Federação tem liberdade para adotar regras próprias relativas à cobrança desse imposto,
respeitados os requisitos mínimos fixados na Constituição Federal e pelo Código Tributário Nacional. Veja na tabela
abaixo algumas alíquotas vigentes para estados destinatários:
As alíquotas do ICMS variam conforme a maior ou menor essencialidade das mercadorias ou serviços, sendo
que, no Estado do Rio Grande do Sul, existem 7 alíquotas diferentes determinadas pela legislação: 4%; 7%; 12%;
17%; 18%; 20%; e 25%.
O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR, ou Imposto de Renda) é um imposto brasileiro,
com similares na maior parte do mundo. Cobrado desde a década de 20, durante muitos anos adotou a forma cedular
inspirada no modelo francês, considerada por muitos especialistas como mais justa. Mas a partir da década de 70,
muitas alterações foram feitas com o objetivo de se aumentar a arrecadação.
O Imposto de Renda é cobrado pela modalidade de homologação: o contribuinte prepara uma declaração anual
de quanto deve do imposto, sendo que esses valores deverão ser homologados pelas autoridades tributárias.
É um imposto federal e o fato gerador do Imposto de Renda, conforme o Código Tributário Nacional (CTN), é a
aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda. De Renda, assim entendido o produto do Capital, do
trabalho ou da combinação de ambos; de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais.
O contribuinte do imposto é: Pessoa física (IRPF) e Pessoa Jurídica (IRPJ).
Possui o conceito descrito no item 12.3, com a particularidade de ser retida na fonte pagadora, ou seja, quando
se recebe algum valor já, o mesmo, já sofre o desconto do IR. Neste caso a fonte pagadora é responsável pelo repasse
no imposto ao governo federal. (Ex. Prêmios de Loterias)
O ISSQN é um municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para instituí-lo. A única exceção é o
Distrito Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e dos municípios. O ISSQN tem
como fato gerador a prestação (por empresa ou profissional autônomo) de serviços descritos na lista de serviços da Lei
Complementar nº 116 (de 31 de julho de 2003).
Como regra geral, o ISSQN é recolhido ao município em que se encontra o estabelecimento do prestador. O
recolhimento somente é feito ao município no qual o serviço foi prestado no caso de serviços caracterizados por sua
realização no estabelecimento do cliente (tomador), por exemplo: limpeza de imóveis, segurança, construção civil,
fornecimento de mão-de-obra. Os contribuintes do imposto são as empresas ou profissionais autônomos que prestam o
serviço tributável, mas os municípios e o Distrito Federal podem atribuir às empresas ou indivíduos que tomam os
serviços a responsabilidade pelo recolhimento do imposto.
A alíquota utilizada é variável de um município para outro. A União, através da lei complementar citada, fixou
alíquota máxima de 5% (cinco por cento) para todos os serviços. A alíquota mínima é de 2% (dois por cento), conforme o
artigo 88, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal.
A base de cálculo é o preço do serviço prestado.
A Previdência Social é um seguro para todos. É só contribuir para a Previdência Social e o segurado tem direito
aos benefícios oferecidos pela instituição por meio do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social.
A única coisa que muda são as categorias da contribuição. Assim, quem trabalha com carteira assinada
automaticamente está filiado à Previdência Social. Autônomos em geral e os que prestam serviços temporários podem
se inscrever e pagar como contribuinte individual. E aqueles que não têm renda própria como estudantes, donas-de-casa
e desempregados podem ser segurados e pagar como contribuinte facultativo.
Fontes: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 24 ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2003. e Site: http://www.receita.fazenda.gov.br
Curso Técnico em Gerencia Empresarial
12 – Impostos _ IPI - ICMS - IR - IRRF - ISSQN - INSS - DAS
Disciplina: Contabilidade Gerencial Professor: William T. Silveira
e-mail/msn: uniwill@pop.com.br
A Previdência Social oferece 10 modalidades de benefícios além da aposentadoria. Conheça agora as formas de
seguro com que o cidadão pode contar, quando se torna um segurado do INSS. A finalidade da Previdência Social é
proteger e oferecer segurança aos trabalhadores nos momentos cruciais de sua vida: Aposentadoria por idade /
Aposentadoria por invalidez / Aposentadoria por tempo de contribuição / Aposentadoria especial / Auxílio-
doença / Auxílio-acidente / Auxílio-reclusão Pensão por morte / Salário-maternidade / Salário-família.
A Lei Complementar n.º 123, de 15 de dezembro de 2006, foi editada com o objetivo de, num só diploma legal,
concentrar os mais diversos assuntos pertinentes à micro e à pequena empresa, no sentido de lhes facilitar a
operacionalidade.
O principal aspecto da lei que é Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos
pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, conhecido como “Supersimples”, que, na
prática, é uma ampliação do Simples Federal, instituído pela Lei 9.317, de 5 dezembro de 1996, com a inclusão do ICMS
e ISS.
Para facilitar a compreensão, abaixo algumas perguntas e respostas, contemplando as principais dúvidas já
apresentadas por empresários, contadores e auditores fiscais.
EXERCÍCIOS
Fontes: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 24 ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2003. e Site: http://www.receita.fazenda.gov.br