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SANTO ANDRÉ
2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC
EXPERIÊNCIA 2 – CINEMÁTICA
SANTO ANDRÉ
2009
Sumário
1. RESUMO .............................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO .....................................................................................................3
3. OBJETIVOS .........................................................................................................5
4. PARTE EXPERIMENTAL.....................................................................................6
4.1. Materiais .......................................................................................................6
4.2. Métodos ........................................................................................................6
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...........................................................................8
6. CONCLUSÃO ....................................................................................................13
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................14
8. ANEXOS ............................................................................................................15
8.1. Anexo 1: Questões......................................................................................15
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1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
As propriedades gerais do movimento estão restritas a três formas:
a) O movimento se dá ao longo de uma linha reta apenas. A linha pode ser
vertical, horizontal ou inclinada, mas deve ser retilínea.
b) Forças (empurrões e puxões) causam o movimento interferindo na
velocidade do objeto, permitindo um estudo relacionado à mudança da taxa
de variação de espaço em um intervalo de tempo.
c) O objeto em mudança pode ser tanto uma partícula ou um objeto que se
move como uma partícula. 1
Para um objeto em movimento, é importante localizar a sua posição. Isto
significa determinar sua posição relativa a algum ponto de referência. Uma mudança
de posição para outra é chamada de deslocamento.
Uma forma compacta de descrever a posição é através do gráfico da posição
em função do tempo. A inclinação (ou o coeficiente angular) da reta que liga dois
pontos particulares sobre a curva é a velocidade média, assim fica claro o quão
rapidamente o objeto se move. Na verdade, várias quantidades estão associadas
com a expressão quão rapidamente, uma delas é a velocidade média (vmed), que é a
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razão entre o deslocamento (∆x) e o intervalo de tempo (∆t) durante o qual esse
deslocamento ocorre 1:
∆x X 2 − X 1
vmed = =
∆t t2 − t1 (1.1)
Uma unidade usual para a vmed é o metro por segundo (m/s). Uma maneira
diferente de descrever ‘’quão rapidamente’’ uma partícula se move é através da
velocidade escalar média (smed). Enquanto a velocidade média envolve o
deslocamento da partícula, a velocidade escalar média é definida em termos da
distância total percorrida independente da direção e sentido, ou seja 1:
∆xtotal
smed =
∆t (1.2)
Em caso de observar a velocidade em um instante, calcula-se a sua velocidade
instantânea (v). A velocidade a partir de qualquer instante de tempo é obtida a partir
da velocidade média reduzindo-se o intervalo de tempo fazendo-o tender a zero. À
∆x dx
v = lim =
∆t → o ∆t dt (1.3)
Quando a velocidade de uma partícula varia, diz-se que a partícula sofre
aceleração. Para um movimento ao longo de um eixo, a aceleração média (amed) em
um intervalo de tempo ∆t é:
v2 − v1 ∆v
amed = =
t2 − t1 ∆t (1.4)
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3. OBJETIVOS
O experimento tem por objetivo estudar o movimento de um objeto num plano
inclinado, registrando com um cronômetro o intervalo de tempo de cada
deslocamento realizado pelo corpo e assim verificar qual tipo de movimento foi
realizado, como o tempo relacionou-se com o espaço e como a velocidade variou.
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4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1. Materiais
Os materiais utilizados neste experimento foram:
- 1 Tábua de madeira de 1,35 m.
- 1 Esfera (bola de gude).
- 2 Réguas de 15 cm.
- 1 Cronômetro.
- 1 Objeto (apontador) para inclinar a tábua de madeira.
- 1 Trena (5 m).
4.2. Métodos
Para se obter uma inclinação da tábua de teste, colocou-se embaixo dela o
apontador de lápis, dessa forma, o cateto vertical do triângulo retângulo se torna
conhecido. Entretanto, o apontador deveria ficar na linha central da tábua para
manter esta equilibrada, o que tornaria muito difícil mensurar o cateto horizontal do
triângulo.
Para que fosse possível garantir uma correta dimensão do cateto horizontal,
sem deslocar o apontador da base da tábua, decidiu-se por encostar o apontador no
batente da mesa e, a extremidade oposta da tábua no outro batente, conforme
Figura 1:
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela 1 apresenta os valores de tempo gasto, marcados com o cronômetro,
para que a bola de gude percorresse o espaço determinado na tábua de madeira,
começando a partir do ponto zero (∆X = 0 a 120 cm) e estendendo-se até a marca final
(∆X = 90 a 120 cm), variando a posição inicial em 10 cm a cada nova medida.
Tabela 1 – Variação de tempo até a posição final, alterando-se a inicial
Pelos dados da Tabela 2 a média do tempo foi 0,6 ± 0,1 segundo. Quando as
variações de tempo são inseridas em um gráfico e visualizadas junto à média de sua
distribuição, nota-se que os pontos flutuam ao redor desta média.
10
0,80
0,60
tempo [s]
0,40
0,20
0,00
0 2 4 6 8 10 12
Medida
50,00
45,00
Vm [cm/s]
40,00
35,00
30,00
25,00
20,00
0 20 40 60 ∆X 80 100 120 140
-0,250
0 20 40 60 80 100 120 140
-0,300
a [m/s²]
-0,350
-0,400
∆X
0,6
0,4
0,2
0,0
1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00
t[s]
Outra técnica para avaliar o grau de um polinômio é analisar o gráfico log x log.
Conforme a equação (1.8).
2,2
log X
2 Linear (log X)
1,8
log X
g sin(θ) -0,464
a -0,327
a – g sin(θ) 0,137
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jear. Fundamentos de Física,
7.ed. Rio de Janeiro, LTC, 2005. V.1. p.16-21.
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8. ANEXOS
8.1. Anexo 1: Questões
1. Qual hipótese você utilizou para calcular as acelerações (qual hipótese
foi formulada para se chegar na fórmula utilizada)? Os resultados
obtidos são coerentes com suas hipóteses?
Resp.: Para que a fórmula fosse utilizada no cálculo da aceleração esperada,
precisou-se tomar a seguinte hipótese:
O corpo em movimento deve comportar-se como uma partícula movimentando-
se em uma linha reta numa superfície plana e sem atrito.
E assim após o experimento, ao comparar a aceleração esperada com a
aceleração encontrada, esta deverá ser um pouco menor que aquela uma vez que
forças de atrito atuaram. Portanto os resultados obtidos foram coerentes com a
hipótese.