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Art. 1° Art. 2°- Art. 3°- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” LEI COMPLEMENTAR N° 10, DE 10 DE OUTUBRO DE 2.006 Proj de Lei Complementar a 102006 Aura: Preto Municipal Dr. Exo Spra Institui o Plano Diretor do Municipio de Assis ¢ da outras providéncias. ‘0 PREFEITO DO MUNICIPIO DE ASSIS: Faco saber que a Camara Municipal de Assis aprova ¢ eu sanciono a seguinte Lei: Titulo 1 DO PLANO DIRETOR Capitulo 1 DA CONCEITUAGAO, DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES © Plano Diretor, que integra 0 proceso de planejamento permanente do Municipio de Assis, € 0 instrumento bésico e abrangente da politica de desenvolvimento ¢ expansio urbana, definido de forma participativa, nos termos dos artigos 182 ¢ 183 da Constituicdo Federal de 1988, artigo 41 da Lei Federal n° 10.257/01 — Estatuto das Cidades, e Capitulo X da Lei Organica do Municipio. Plano Diretor, aplicdvel em todo o territétio do Municipio, obriga os agentes piblicos, privados © quaisquer outros, a satisfazerem os objetivos, as ditetrizes, as agdes ¢ os programas estabelecidos nesta Lei ¢ na legistagdo dela decorrente, devendo o PPA — Plano Plurianual, a LDO — Lei de Diretrizes Orgamentirias e a LOA — Lei Orgamentéria Anual, estar em consondneia com as disposigdes nele contidas. Para maior clareza e perfeito entendimento acerca desta Lei, considera-se: I Urhanizagdo: 0 processo espontineo, deliberado ou corretivo do crescimento urbano. Il — Equipamentos piblicos urbanos: so aqueles que compdem a infra-estrutura do Municipio, tais como as redes de abastecimento de agua, os servigos de esgoto, de energia elétrica, comunicagao e iluminagao pablica II — Equipamentos piblicos comunitirios: séo as edificagdes e espagos destinados para 0 lazer, esporte, recreagdo, cultura, educagto, satide e seguranga, IV ~ Barreiras ArquitetOnicas: qualquer entrave ou obstéculo que limite ou impeca o acesso a liberdade de movimento, & circulago com seguranga ¢ a possibilidade das pessoas se comunicarem ou terem acesso as informagdes, existentes nas vias piblicas e nos espacos de uso piblico e coletivo. CAMARA MUNICIPAL DE ASSIS wcrc Nome. a3 Horan. . 1 eee tag Ca (0 Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” — Desenvolvimento sustentivel: & 0 desenvolvimento local socialmente justo, ambientalmente equilibrado € economicamente vidvel, visando garantir qualidade de vida para as presentes ¢ futuras geragdes; VI - Regularizago Fundiria: consiste em legalizar a permanéncia de populagdes moradoras de reas urbanas ocupadas em desconformidade com a Lei, de forma a integrar essas populacdes, aumentando a qualidade de vida e resgatando a cidadania, VII — Empreendimentos de Interesse Social: os elaborados, desenvolvidos ¢ implantados por entidades puiblicas, privadas ou agentes promotores, autorizados por lei, destinados a assegurar moradia 4 populacdo de baixa renda, quando caracterizado o interesse piiblico e vinculado a Politica Habitacional do Municipio, de acordo com padrdes urbanisticos e construtivos estabelecidos neste plano ¢ em legislagio especitica; VIII — Fluidez: é 0 nivel de facilidade que um modo de transporte requer para se deslocar sem impedimentos; IX — Infra - estrutura urbana: so as instalagdes que contemplam equipamentos de abastecimento de agua, servigos de esgoto, energia elétrica, coleta de aguas pluviais, rede telefOnica, gas canalizado, transporte e outros de interesse publico; X — Impacto: alteragio da condigao urbanistica claramente perceptivel em relagio 4 situagdo anterior a esta incidéncia; XI— Leito catrogavel: trecho da via destinado a circulagdo de veiculos; XIL_- Loteamento: a subdivisto de gleba em lotes destinados 20 uso urbano para edificagdio que implique na abertura, no prolongamento, na modificagdo ou na ampliaglo de vias de citculagao ou de logradouros piblicos, XIII - Loteamento irregular: 6 aquele que foi aprovado ¢ ndo cumpriu uma ou mais das determinages estabelecidas na legislagao na qual se pautou 0 processo de aprovagao; XIV ~ Macrozoneamento: divistio de caréter administrative do territério municipal, com diretrizes de ocupagio especificas estabelecidas pelo Plano Diretor Municipal; XV — Mobilidade: é a medida da capacidade de um individuo se locomover, utilizando-se tanto da infra estrutura instalada como dos meios de transporte & disposic2o; XVI — Parcelamento do solo: todo © qualquer proceso de divisio ou subdivisio da propriedade urbana no territério do municfpio; XVII ~ Unidade habitacional: edificagao ou parte da edificagdo destinada & moradia de carter permanente, com acesso independente ¢ contendo pelo menos 1 (uma) instalagdo sanitéria; XVIII — Urbanizago: qualquer forma de parcelamento do solo que implique em loteamento, desmembramento, desdobro, remembramento ou emprecndimento em regime condominial; 2 CO Art 4? = Art. 5? = Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” XIX ~ Uso misto: € a utilizagdo da mesma via, do mesmo bairro, do mesmo loteamento, do mesmo lote ou da mesma edificagao por mais de uma categoria de uso; XX — Zoneamento: divisto de caréter administrativo do territério municipal, com diretrizes e parimetros de uso, ocupagio e urbanizagdo do solo especificos estabelecidos por esta leis, XXI - Edificagio residencial unifamiliar: edificagaio que constitui unidade independente, no integrante de um grupo de edificagio projetadas e construidas em conjunto, e contendo apenas uma unidade autonoma residencial; XXII — Edificagao residencial multifamiliar: duas ou mais unidades auténomas residenciais integradas numa mesma edificagio, de forma a terem elementos construtivos ‘em comum, tais como corredores, escadas, vestibulos, ¢ etc. Todas as politicas, agdes e dirctrizes definidas nesta Lei, estabelecidas de forma participativa, complementam, harmonicamente, os dispositivos previstos no Titulo V, da Ordem Econémica, da Lei Orginica do Municipio de Assis, em especial quanto a Politica Urbana e a do Meio Ambiente. Plano Diretor consubstanciado nas €, ages € nos instrumentos previstos nesta Lei, tem por objetivo realizar o ordenamento € o crescimento urbano, estimulando 0 desenvolvimento econdmico, de forma harmonica, sistematica e continua, assegurando 0 cumprimento da fungao social da cidade e da propriedade, buscando garantir 0 bem-estar © amelhoria da qualidade de vida dos habitantes de Assis, mediante: Ia ordenagao do crescimento das diversas dreas da cidade, compatibilizando-o com a oferta de moradias, com o saneamento, com o sistema vidrio e de transportes coletivos & com os demais equipamentos urbanos; 11-2 implantagao do proceso permanente de planejamento e de um sistema de priticas e rotinas de acompanhamento do Plano Diretor, consolidado em subseqiientes revises © adaptagdes; Ill ~ a promogao de politicas setoriais, compatibilizando o desenvolvimento urbano, com @ protesio do meio ambiente, mediante sua utilizagio racional, voltada & conservagio ¢ recuperagio do patriménio natural, em beneficio das geragdes futuras; IV ~ © estimulo populagdo para a defesa dos interesses coletivos, reforpando 0 sentimento de cidadania; Y ~ a busca da compatibilizagdo do desenvolvimento local com 0 dos municipios vizinhos, visando a efetiva integragdo regional; VI ~ a garantia de implantagio de mecanismos de participagio da comunidade no planejamento urbano e na fiscalizagdo de sua execucio; VII — combater a especulago imobiliaria. 7g Art. 6° - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Capitulo 11 DA POLITICA URBANA A politica urbana do Municipio de Assis tem por objetivo ordenar 0 pleno desenvolvimento das fungdes soviais da cidade © da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais e de interesse local: I —a garantia do direito a uma cidade sustentével, entendida como o direito a terra urbana, 4 moradia, ao saneamento ambiental, 4 infra-estrutura urbana, ao transporte © servigos piblicos, ao trabalho ¢ ao lazer, para as presentes ¢ futuras geragdes; Il - a adequago do zoneamento urbano, com a previsto de indices urbanisticos que possibilitem a estruturagdo das areas em fungo da densidade populacional, da disponibilidade de infra-cstrutura, do sistema vidrio e da compatibilidade com o meio ambiente local; TIT ~ 0 estimulo a0 cumprimento da fungéo social da propriedade, assim como o incentive 4 ocupagio dos vazios urbanos em locais ja densamente edificados ¢ com infra-estrutura disponivel e ociosa, nos termos do Estatuto da Cidade; TV - o planejamento do desenvolvimento do Municipio, da distribuigdo populacional e das atividades econémicas, de modo a evitar e corrigir as distorgdes do crescimento urbano desordenado e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; V —a ordenagio e controle do uso do solo, de forma a evitar: a) a utilizagto inadequada dos iméveis urbanos; 1b) aproximidade de usos incompativeis ou inconvenientes; ©) © parcelamento do solo, a edificagio ou 0 uso excessivo ou inadequado em relagao a infra-estrutura urbana; d) a instalagio de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como polos geradores de trafego, sem a previsio da infra-estrutura urbana correspondente; ©) a deterioragao das ércas urbanizadas; f) a poluicdo e a degradagao ambiental; g) a retengio especulativa de dreas urbanas jé servidas por infra-estrutura de servigos urbanos, VI - a gestio democratica, por meio da participaso da populagdo € de associagdes epresentativas de varios segmentos da comunidade na formulagdo, execugio e acompanhamento de planos e projetos de desenvolvimento urbano: VII ~ a cooperagio entre os governos federal, estadual ¢ municipal, a iniciativa privada € 0s demais setores da sociedade no processo de urbanizagdo, em atendimento ao interesse local; Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” II — a simplificagdo da legislagao de parcelamento de solo e das normas de edificagdes com vistas a permitir a tedugdo dos custos e 0 aumento da oferta dos lotes e unidades habitacion: IX - a promogio da distribuigdo justa ¢ equilibrada da infra-estrutura e dos servigos piblicos, repartindo as vantagens Gnus decorrentes da urbanizacdo; X = a isonomia de condigdes para os agentes publicos € privados na promocio de empreendimentos ¢ atividades relativos ao processo de urbanizagao, para atendimento do interesse social; XI - a regularizagdo fundiéria ¢ urbanizagao de areas ocupadas por populagdo de baixa tenda, mediante 0 estabelecimento de normas especiais de urbanizagio, uso e ocupagao do solo ¢ edificag4o, considerando a situagdo sécio-econdmica da populacdo e as normas ambientais; XII — a integrago ¢ complementaridade entre as atividades urbanas ¢ rurais, tendo em ‘ista 0 desenvolvimento sécio-econémico do Municipio e do territério de sua area de influéncia; XIII ~ a adequacdo dos instrumentos de politica econémica, tributaria, financeira e dos gastos puiblicos aos objetivos do desenvolvimento urbano; XIV — a articulacdo do Poder Publico com a iniciativa privada na transformagio € manutengdo dos espagos, servigos e equipamentos publics do Municipio, naquilo que couber ao interesse publico; XV — a estruturacdo da Administragiio Municipal de maneira que seja garantida a implantago do Plano Diretor, priorizando o desenvolvimento sustentavel; XVI ~ a protegio, preservagio ¢ recuperagdo do meio ambiente natural e construido, do patriménio cultural, histérico, artistico, paisagistico e arqueol6gic XVII — a integragio entre as areas de preservacao ambiental, rural e urbana visando 0 desenvolvimento sustentavel; XVIII - 0 acesso aos espacos, equipamentos € servigos piblicos para todos os cidadios € idadas, especialmente aos portadores de necessidades especi ‘XIX ~ a garantia de espagos para o desenvolvimento de atividades econdmicas; XX — a promogio do acesso da populagao ao sistema municipal de satide ¢ aos servigos de educagio, cultura, esporte e lazer; XXI- 0 incentivo ao turismo ambientalmente sustentavel; XXII — a previsio, em todas as agdes, dos principios da inclusto social, garantindo condigdes de dignidade e 0 acesso a rede de servicos sociais; gre gr Art. 7 Art 8°~ Art. 9 Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” {I — a garantia das condigdes necessirias de protegfo e seguranga das pessoas e do patriménio; XXIV — a implantagdo de um banco de dados municipais, de carter permanente, para consultas da populacdo e dos érgios da administragao Municipal; Fica autorizada a criagto do Instituto de Pesquisa e Planejamento; O érgio responsdvel pelo desenvolvimento da politica urbana é a Secretaria Municipal de Planejamento, Obras e Servigos. Capitulo 111 DA FUNCAO SOCIAL DA CIDADE E DA PROPRIEDADE ‘A cidade cumpre sua fungdo social quando atende as necessidades dos cidadiios e cidadas, quanto a qualidade de vida, a justiga social, ao acesso universal dos direitos sociais, a0 desenvolvimento econémico e garante acesso & habitagio. A propriedade urbana cumpre sua fungao social quando atende, no minimo, aos seguintes equisitos: I — a compatibilidade do uso da propriedade com a infra-estrutura, equipamentos € servicos piblicos disponiveis; I~ a compati urbano e natural; idade do uso da propriedade com a preservagdo da qualidade do ambiente III — a compatibilidade do uso da propriedade com a seguranca, 0 bem-estar e a satide de seus usuarios e vizinhos. A intervengao do Poder Pilblico para condicionar exercicio do direito de propriedade urbana ao interesse comunitario tem como finalidade: I — compensar a valorizagio acrescentada pelos investimentos piblicos propriedade particular, mediante a utilizaco dos instrumentos urbanisticos previstos nesta Lei; Il — adequar a densidade populacional a correspondente capacidade de suporte da infra- estrutura urbana; TI _promover 0 adequado aproveitamento dos vazios urbanos de terrenos subutilizados, incentivando a sua ocupacao dentro do perimetro urbano, mediante a utilizaglo dos instrumentos urbanisticos previstos nesta Lei; IV ~ condicionar a utilizagao do solo urbano aos principios de protegao do meio ambiente ede valorizagao do patriménio cultural; V — criar éreas sujeitas a regime urbanistico especifico. C2E(o Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Ti Jo DOS OBJETIVOS, DIRETRIZES E ACOES SETORIAIS DA POLITICA URBANA Art. 10- Art. I~ Art. 12- Capitulo T DA HABITAGAO Os objetivos da politica de habitagdo do Municipio de Assis so 0s seguintes: I = promover populagdo de baixa renda, acesso 4 moradia digna e em érea ambientalmente adequada; I1-- promover # redugio do déficit habitacional; III ~ promover a melhoria da qualidade das habitagdes de interesse social; TV ~ promover parcerias com drgios piblicos ou com a iniciativa privada; V — promover solugdes para problemas sanitirios ¢ ambientais, existentes nas areas de populagdo de baixa renda. As diretrizes relativas & politica de Habitagdo, em especial, as familias de baixa renda, sto: I~ propiciar & populagao inscrita no “déficit" habitacional, oferta de moradias; II - viabilizar parcerias com a iniciativa privada, objetivando implantar loteamentos urbanizados direcionados & populagdo de baixa renda; IIL - viabilizar parcerias com instituigdes financeiras visando a implantagao de programas habitacionais desenvolvidos em conjunto com 0 Governo Estadual ¢ Federal; IV — firmar convénios com érgaos piblicos viabitizando a implantagio de moradias populares; V — fomentar programas municipais de construgao de habitagdes sociais; VI- _incentivar a construséo de unidades habitacionais por meio de projetos de auto- construgao e de mutirao, ofertando o acompanhamento técnico ¢ logistico. Sao ages prioritérias da politica habitacional do Municipio de Assis: 1 — levantar ¢ identificar o déficit habitacional do Municipio; Il - implantar em parceria com os governos Federal e Estadual, programas de financiamento de materiais de construgao; _ 7 = a 7 \ (: \ Art. 13 - Art. 14- Art. 15- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” III - aumentar a reserva fundiéria municipal destinada ao atendimento dos programas habitacionais; IV — manter e viabilizar parcerias com Universidades, Associagdes de Engenharia ¢ Atquitetura, voluntarios ¢ érgios afins, na elaboragio de projetos e assessoria técnica para construgio de moradias, Capitulo It DA MOBILIDADE URBANA Entende-se por Sistema de Mobilidade Urbana 0 conjunto de componentes ¢ ages que possibilitam 0 pleno funcionamento do transito, dos transportes ¢ do sistema vidrio, tendo como base 0 planejamento, a educagio no transito e a fiscalizagAo, garantindo o direito de ir e vir com seguranga a todos, veiculos motorizados ou n8o motorizados € pedestres, segundo os parametros estabelecidos pela Associacdo Brasileira de Normas Técnicas. ‘Sao considerados objetivos do Sistema de Mobilidade Urbana do Municipio de Assis: 1 — garantir as condigdes necessirias A circulagdo e & locomogdo, facilitando os deslocamentos e 0 acesso a qualquer parte do Municipio; I -promover a acessibilidade, facilitando 0 deslocamento no Municipio, por meio de uma rede integrada de vias, ciclovias e percursos para pedestres, com seguranga, autonomia € conforto, especialmente aos que tém dificuldade de locomogao, em conformidade com os pardimetros da Associago Brasileira de Normas Técnicas — ABNT, que dispde sobre a acessibilidade as edificacdes, ao mobilidrio, aos espacos e equipamentos urbanos; IMI - garantir a fluidez do transito, inclus 0 desenvolvimento econémico; re no transporte de cargas e mercadorias, visando IV - garantir a seguranga no transito, com énfase na educago, 'Y - estabelecer plano de ago para o trecho urbano da Ferrovia; ‘VE compatibilizar 0 uso do solo urbano ao sistema vidrio. VI — promover melhorias nas transposigoes da ferrovia e das rodovias. Sio consideradas ages prioritérias para o desenvolvimento do Sistema de Mobilidade Urbana no Municipio de Assi Ia redefinigdo da hierarquizagdo visria, prevendo-se recuos minimos para as edificagdes, de acordo com a classificagao das vias; Il - o redimensionamento das vias de citculagdo, por meio da criagdo de ankis viérios, rotatérias, marginais s rodovias e outros mecanismos que forem necessérios; 7 Art. 16- Art.17- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” IM a implantagdo do sistema de mio tinica de diregaio nas principais vias, num sistema bindrio alternado de vias; IV — a implantagio de sinalizagio horizontal, vertical e toponimica otimizagao da sinalizagio semaférica, inclusive com a instalagdo de seméforos para pedestres; V - a instituigio e implementagio do Plano de Mobilidade Urbana Sustentivel, promovendo 0 acesso, com fluidez e seguranga a toda a area urbana e rural existente e a previsto para a futura; VI-a continuidade da implantagdo de ciclovias interligadas; VII — a eliminagdo das barreiras arquiteténicas, promovendo 0 acesso livre dos pedestres nas calgadas, e disciplinar 0 uso e a padronizagao do passeio piblico, mediante Lei Municipal especifica. VIII — a regulamentagao da fixagao de vagas para estacionamento no interior dos iméveis, compativel com o uso ¢ a demanda gerada; IX — a regulamentagdo e a fixagio dos horirios para operagdes de cargas ¢ descargas dentro do perimetro urbano; X - a priorizagdo do transporte coletivo sobre o individual. Capitulo 11 DA PRESERVACAO DOS RECURSOS NATURAIS Segio DO MEIO AMBIENTE Cabe ao Poder Pblico, juntamente com a comunidade local, a manutengdo do meio ambiente ecologicamente equilibrado, promovendo a protecdo, o controle e a methoria da qualidade do ar, da agua, do solo, da vegetago natural e da fauna associada. Sio consideradas agdes prioritérias que devem ser implementadas para garantir a preservagio do meio ambiente ecologicamente equilibrado: T- conciliar 0 uso ¢ ocupasdo do solo com a conservagao ambiental; II - priorizar esforgos para a fiscalizacao, a proteco € o desenvolvimento de atividades que garantam a disponibilidade e a qualidade da 4gua da Bacia do Ribeirdo do Cervo, por tratar-se de drea de protegdo do manancial, conforme o Anexo 1, integrante desta Lei; III - promover a recuperagio ¢ a protegio das nascentes existentes na Macrozona Urbana, respeitando os limites definidos na legislago ambiental, com a possibilidade de serem incorporadas a rede de areas verdes urbanas;, 9 yr Art. 18 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: ‘Prof. Judith de Oliveira Garcez” IV — promover a conservagio ¢ a restauragao das matas ciliares na Macrozona Rural ¢ na Macrozona Urbana; V — incentivar 0 correto uso correto do solo de forma a evitar erosio, garantir @ sustentabilidade da produgdo agrosilvopastoril ea qualidade da égua; VI — ampliar as reas verdes municipais, tendo como meta a recomendago da Organizagéo Mundial de Saiide, de 12 m* de rea verde por habitante, agregando outros beneficios, tais como a protegio a fauna, ampliago de areas permedveis para absorgio das chuvas e a methoria da paisagem; VII ~ manier ¢ revitalizar as areas verdes urbanas jé existentes, visando garantir sua conservacdo € o cumprimento de sua fungao social ¢ ambiental; VIII — instituir 0 Plano Municipal de Arborizacao Urbana, prevendo o fornecimento de mudas de espécies adequadas; IX - adotar medidas com vistas & conscientizagéo da comunidade para a importincia da contribuigdo de cada cidadio para a manutencdo do ambiente ecologicamente equilibrado; X - promover ages conjuntas com organizagées publicas ou privadas, visando 0 desenvolvimento de estudos, projetos, obras ¢ atividades necessérias para a manutengio do ambiente ecologicamente equilibrado; XI — assegurar 0 funcionamento do Consetho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA); XII — promover a educagio ambiental, bem como a reestruturagdio da Escola Aberta do Meio Ambiente, situada no Parque Ecolégico “Jodo Domingos Coelho”; XIII —assegurar a ampliagdo e a manutengdo do Viveiro Municipal; XIV - implementar o Sistema Municipal de Areas Verdes ¢ de Lazer; XV —implantar a Agenda 21 municipal; XVI - viabilizar a criagio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Segio It DOS RECURSOS HIDRICOS Sao consideradas ages prioritirias para a preservaglio dos Recursos Hidricos do Municipio: 1 assegurar 0 abastecimento de 4gua tratada a todos os domicilios da Macrozona Urbana; Art. 19 - Art. 20- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” — instituir a gestio integrada dos recursos hidricos no Municipio, por meio da formulacdo, implementacdo e gerenciamento de politicas, agdes e investimentos no émbito do sistema de gestdo de suas bacias hidrograficas; TIT — adotar instrumentos para a sustentabilidade da oferta de agua destinada a0 abastecimento da populagio; IV — combater o desperdicio ¢ reduzir as perdas fisicas da 4gua bruta e tratada e incentivar a alteragdo de padres de consumo; 'V — desenvolver altemativas de reutilizago de agua ¢ novas alternativas de captagdo para uusos que nao requeiram padres de potabilidade; VI-—assegurar a recuperagao ciliar dos corpos d’dgua do municipio, Capitulo IV DO SANEAMENTO AMBIENTAL INTEGRADO- A politica de saneamento ambiental tem como objetivo manter o meio ambiente equilibrado, alcangando niveis crescentes de salubridade, por meio da gestdo ambiental, da coleta e tratamento do esgoto sanitario, da drenagem das aguas pluviais, do manejo dos residuos s6lidos, promovendo a sustentabilidade ambiental do uso e da ocupago do soto. A politica de saneamento ambiental integrado deverd respeitar as seguintes diretrizes: I~ garantir servigos de saneamento ambiental a todo o territério municipal; II - ampliar as medidas de saneamento bisico para as Areas deficitérias, por meio da complementago e/ou ativagdo das redes coletoras de esgoto € de 4gua; III ~ investir prioritariamente no servigo de esgotamento sanitétio que impega qualquer contato direto no meio onde se permanega ou se transita; IV — complementar a rede coletora de éguas pluviais e do sistema de drenagem nas éreas urbanizadas do territ6rio, de modo a minimizar a ocorréncia de alagamentos;, 'V - elaborar e implementar sistema de gestdo de residuos sélidos, garantindo a ampliagao da coleta seletiva de lixo ¢ da reciclagem, bem como a redugdo da geragio de re sélidos; VI — promover a recuperagdo ambiental, revertendo os processos de degradagdo das condigdes fisicas, quimicas ¢ bioldgicas do ambiente; VII — assegurar 0 saneamento bisico com correto tratamento dos efluentes no Presidio, localizado na Rodovia Assis — Platina ¢ das Estagdes de ‘Iratamento de Esgoto da SABESP; VIII - elaborar e instituir um Plano de Controle de Zoonoses na rea do municipio, aie Art 21- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Seciol DO SANEAMENTO BASICO E competéncia do Municipio, por meios préprios ou por meio de concessiio, 08 servigos de captagio, tratamento e distribuicio de égua potivel, coleta € tratamento de esgoto, conforme dispde a Lei Orginica do Municipio de Assis. Pardgrafo ‘nico ~ A opedo pela manutengdo ou nfo da concessio deverd ser antecedida de discussoes Art. 22- Art. 23- com a comunidade € de au Poder Legislativo, conforme cias piiblicas por convocacao do Poder Executivo ¢ do stincias apontadas no artigo 125. O gestor do servigo piblico de 4gua e esgoto do Municipio deverd implementar agies visando: 1 ~ minimizar os odores emanados das estagdes de tratamento de esgoto, mediante a dogo de alternativas ecologicamente viaveis, IL-0 estudo de viabilidade e a elaboragao de projetos e parcerias, buscando quantificar € qualificar os residuos decorrentes de tratamento de efluentes, com a finalidade de utilizagdo agricola; IM — participar ¢ promover campanhas de conscientizagio para evitar a impermeabilizagao do solo, ¢ garantir a protecdo de nascentes e de cursos de égua; IV — assegurar 0 abastecimento de agua, coleta ¢ tratamento de esgoto em todos os domicilios da Macrozona Urbana; Y - dotar de equipamento de gerago de energia autOnoma, todas as estagdes elevatorias instaladas no Municipio, garantindo o funcionamento continuo das bombas de recalque; — promover 0 efetivo tratamento, de acordo com as normas vigentes, dos efluentes domésticos existentes nas éreas nao servidas de esgotamento piibtico. . . Seciio I DOS RESIDUOS SOLIDOS E LIMPEZA URBANA Constituem-se diretrizes e estratégias para a politica de saneamento ambiental integrado, cm relacdo ao sistema de residuos sélidos e limpeza urbana: I — assegurar a coleta, 0 wansporte, o tratamento © a disposigao final dos residuos domiciliares em toda a Macrozona Urbana; 11 organizar a varrigao urbana por setores e seus bairros, estabelecendo prioridades; ir Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” I — incentivar pesquisas e adogio de processos ambientais sustentiveis de coleta, processamento, reciclagem e decomposigao do lixo; IV — elaborar o Plano de Gerenciamento Integrado dos Residuos Sétidos da Construglio conforme Resoluggo n° 307/2002 do CONAMA — Conselho Nacional do Meio Ambiente, V - viabilizar os incentivos fiscais, tributarios e crediticios aos setores privados, puiblicos ¢ individuais para a incorporagaa dos principios © objetivos preconizados pela politica municipal de residuos s6lidos e principalmente pela adesio aos programas municipais de Coleta Seletiva. VI — implementar a certificagdo ambiental as empresas e instituigdes que aderirem aos programas de Coleta Seletiva do municipio; VII - disseminar informagdes sobre as técnicas de tratamento e de disposigao final de residuos sélidos; ‘VIII ~ implantar a Agenda 21 Local; 1X — implantar a Agenda Ambiental no municipio a partir de medidas restritivas & produgdo de bens e servigos com maior impacto ambiental, considerando: a) as campanhas educativas e os programas especificos; b) a cducagiio ambiental; ¢) a difuusio de tecnologias limpas; ) allegislagao, o licenciamento ea fiscalizaao pablica e comunitaria; ©) aaplicacdo de penalidades competentes ao Municipio; f) 0 aporte de recursos orgamentarios € outros, destinados as priticas de prevengao da poluisio, & minimizacao dos residuos gerados e A recuperacdo de Areas contaminadas por residuos sélidos; 2) a reserva de areas para a implantagdo de novos aterros sanitérios e de residuos inertes de construgao Civil, respectivamente, no Plano de Gerenciamento de Residuos sélidos eno Plano de Gerenciamento de Residuos Sélidos da Construgio Civil; h) © estimulo a implantagdo de unidades de tratamento ¢ destinagao final de residuos industriais; i) a introdugo da gestio diferenciada para residuos domiciliares, industriais ¢ hospitalares; J) a ampliagao da abrangéncia e a garantia da aplicacio dos programas de coleta seletiva, ‘em parceria com a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicliveis garantindo a inclusio de catadores, bem como o estimulo as associagdes de moradores, condominios, ONGS, escolas clubes para desenvolverem em parceria o trabalho educativo; i) aimplantagdo de pontos de entrega voluntiria de lixo reciclavel; k) 0 estabelecimento de indicadores de qualidade do servigo de limpeza urbana que incorporem a pesquisa periédica de opiniao publica; 1) o estimulo ao armazenamento ¢ a coleta especial de dleos domésticos utilizados, para garantir a sua correta destinagao. 13, <6 4 git g2°- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” — instituir Férum para discussio sobre a destinag3o adequada dos residuos sélidos, com representantes do Poder Publico ¢ dos demais segmentos da sociedade civil, podendo também envolver os demais Municipios da Regio do Vale Paranapanema; XI —promover a instalagao de novo Aterro Sanitério Municipal, somente, quando restarem esgotadas todas as possibilidades de utilizagao do atual Aterro, em local fora da Zona de Amortecimento da Estado Ecolégica de Assis. XII — planejar a localizagio de novo Aterro Sanitirio Municipal de modo a nao comprometer a integridade dos recursos naturais, as bacias de mananciais de abastecimento piiblico de agua, as reservas ¢ as Areas florestais, as reas de protegio ambiental e as de preservagio permanente; XIII — implantar 0 novo atetro sanitério com a apresentagio de no minimo um Relatério Ambiental Preliminar e ter audiéncia publica conforme artigo 125 desta leis, © Plano de Gerenciamento Integrado de Residuos Sélidos deverd ser elaborado considerando, no minimo, a seguintes atribuigdes e responsabilidades: I — Do Gerador de Residuos Urbanos Industriais: 0 manuseio, o acondicionamento, a coleta, 0 transporte, 0 atmazenamento, a reciclagem, o tratamento € a disposigao final, inclusive pelos passivos ambientais oriundos de suas atividades ¢ a recuperagio de arcas degradadas; II - Do Gerador de Residuos de Servigos de Saiide: a segregacio, tratamento em sistemas licenciados e a disposi¢ao final dos residuos de satide; III - Do Gerador de Residuos Especiais: a recepeo, 0 acondicionamento, o transporte, 0 armazenamento, a reciclagem, o tratamento ¢ a disposicdo final dos produtos. Entende-se por residuos especiais: os agrotéxicos e afins, pilhas, baterias e assemelhados, lampadas fluorescentes, de vapor de merciirio, vapor de sédio e luz mista, pneus, leos lubrificantes ¢ assemelhados, residuos provenientes de actoportos, terminais rodoviérios e ferroviérios, postos de fronteira e estruturas similares, residuos de servigos de saneamento basico & residuos da construcao civil, A claboragio do Plano de Gerenciamento Integrado de Residuos Solidos, visaré, no minimo: I-a prevencio da poluigdo ou a redugdo da geragio de residuos na fonte: II- 0 adequado acondicionamento, coleta e transporte seguro e racional de residuos; III - a recuperagio ambientalmente segura de materiais, substncias ou de energia dos residuos ou produtos descartados, IV - 0 tratamento ambientalmente seguro dos residuos; V - a disposigao final ambientalmente segura dos residuos remanescentes em dreas licenciadas; VI- a recuperacdo das dreas degradas pela disposigo inadequada dos residuos ¢ eventuais acidentes ambientais. (C=_> a Art. 24- DA PAISAGEM URBANA, DEFESA DOS ASPECTOS PAISAG Art 25 - Art, 26 ~ Art. 27- Art. 28- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Segao III DA DRENAGEM URBANA Sto consideradas ages prioritarias para melhorar a drenagem de iguas pluviais do Municipio: I — garantir o funcionamento dos sistemas de drenagem de 4guas pluviais por meios naturais ¢ construidos, em toda a area ocupada pelo Municipio, de modo a propiciar a recarga dos aqiifferos, a seguranga o conforto de seus habitantes ¢ a preservago das vias urbanas ¢ rurais; II ~ estimular a criagio de areas permedveis nas calgadas com critérios definidos pelo Plano de Mobilidade Urbana nos lotes piblicos ¢ privados, principalmente em locais propicios a ocorréncia de inundagdes; IH] ~ instituir o Plano de Macro Drenagem Urbana, objetivando solucionar, de forma integrada, os problemas de drenagem existentes no Municipio. CAPITULO V STICOS, HISTORICOS E CULTURAIS Para a preservagao de locais com atributos panoramicos e paisagisticos, a Prefeitura podera exigir adequagdes, condicionando a aprovagiio de empreendimentos imobilidrios ou de projeto de edificagdes, até que sejam implementadas as medidas corretivas ou mitigadoras, necessirias 4 sua preservagio, além da aplicacdo dos instrumentos urbanisticos previstos nesta Lei. ‘© Conselho Municipal de Defosa do Patriménio Histérico, Cultural ¢ Artistico examinaré € indicaré os locais em que deverdo ser adotadas, como medidas preventivas, as providéncias estabelecidas nesta Lei, bem como analisard e fiscalizaré os projetos Para a defesa e preservagdo dos aspectos paisagisticos, dos seus panoramas, das construcdes e dos monumentos tipicos, histéricos, artisticos ou tradicionais do Municipio, © Poder Piblico Municipal poderé valer-se dos instrumentos juridicos c urbanisticos previstos em lei, especialmente o do tombamento, e da transferéncia do direito de ‘construir. CAPITULO VI DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL A politica de desenvolvimento econdmico e social nortearé o comportamento do Poder Piblico Municipal, em consondncia com as demais legislagdes aplicéveis, na busca do desenvolvimento econdmico € social sustentével. E>) oN Art. 30- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Sao objetivos da politica de desenvolvimento econémico e social: I — estimular a atragio de novos investimentos e a organizagdo de associagdes & cooperativas populares, visando a geragio de trabalho, emprego e renda; II - ocupar de forma ordenada 0 espago urbano em equilibrio com a preservacio ambiental; Il — fortalecer a imagem do Municipio ao contexto regional, nacional e internacional; IV — integrar o desenvolvimento econémico local no contexto regional no qual o Municipio esta inserid« V — incentivar pesquisas, estudos ¢ foruns de debates objetivando colher subsidios para 0 ineremento do desenvolvimento econémico ¢ social local; VI_— criar programas, espagos ¢ atrativos culturais para criangas e adolescentes distribuidos nos bairros (cursos, salas de leituras, entre outros). Sio diretrizes da politica de desenvolvimento econdmico ¢ social do Municipio: 1 estimular ¢ incentivar parcerias com entidades piblicas ¢ privadas; 1 — priorizar 0 uso de areas com localizacao e acessibilidade privilegiadas em relacao as rodovias para a instalagdo de atividades econdmicas; I - incentivar a instalagio e 0 desenvolvimento no Municipio de empresas que ‘empreguem mio-de-obra local; empresas ambientalmente ndo impactantes ¢ nao XII baixa incidéncia de nicleos habitacionais; Art. 49- Art. 50 - Art. 51- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” XIII - presenga acentuada de equipamentos de publicidade e propaganda. ‘A Zona 1 tem como diretrizes: I- garantir a diversidade de usos, restringindo os conflitos de vizinhanga; I1- equacionar 0s conffitos de use ¢ ocupagiio do solo; III - ordenar e permitir o adensamento populacional construtivo, onde ainda for possivel, de forma a garantir 0 melhor aproveitamento do solo e 0 cumprimento da fungio social da propriedade; IV - disponibilizar, a partir do adensamento populacional, os servigos piiblicos € os equipamentos, em especial nas areas de recteagao ¢ de lazer, Y - complementar o sistema de drenagem nos pontos deficitérios; VI - evitar a saturagdo do sistema vidrio, adequando ¢ oferecendo altemativas para o deslocamento de veiculos e pedestres, com seguranga; VII - promover a ocupagio de glebas ¢ lotes vazios e de iméveis vagos e subutilizados; VIII - promover a preservacdo do patriménio hist6rico e arquiteténico urbano; IX - respeitar os usos consolidados; X- promover o controle da permeabilidade do solo; XI - estabelecer que os novos parcelamentos garantam o provimento da infra-estrutura de ‘acordo com o impacto que sua implantagio acarrete nas imediagées, além das exigéncias previstas na legislagao que trata do parcelamento do soto; XII - promover o controle da poluigéo visual; XIII - promover a climinagdo de barreiras arquitetdnicas, Seco II DA ZONA 2 A Zona 2 é composta por éreas com predominincia de uso misto do territério com grande diversidade de padrio ocupacional A Zona 2 apresenta as seguintes caracteristicas 1.- uso misto com predomingincia do uso habitacional; IL baixa ocorréncia de lotes nio edificados; Art. $2- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” IM - ocorréncia de bolsées com deficiéneia de éreas pliblicas ou de equipamentos servigos publicos; IV - a infra-estrutura é regular € necessita de adequagdes e complementagdes em especial ‘quanto a drenagem em pontos localizados; V- predominancia de média densidade demogrifica; VI-baixa incidéncia de conjuntos habitacionais; VII - localiza-se parcialmente as margens da Rodovia Miguel Jubran - SP 333; VIII - presenga de glebas urbanizaveis; IX - oconéncia de barreiras arquitetonicas, X - presenga de equipamentos de publicidade e propaganda. ‘A Zona 2 tem como diretrizes I - prover areas infra-estruturadas para uso de habitagao popular; II - garantir a diversidade de uso; TIT- equacionar conflitos de uso e ocupagao do solo; IV - viabilizar a construgao de marginal junto & Rodovia Miguel Jubran — SP 333; V - adequar o sistema viario urbano nas regides que apresentam morfologia fragmentada; VI- complementar o sistema de drenagem nos pontos deficitarios; VII - respeitar os usos consolidados, VIII - promover o controle da permeabilidade do solo; IX - compatibilizar © adensamento populacional com a rede de servigos puiblicos ¢ © sistema viario; X - promover a eliminagdo de barreiras arquiteténicas; XI-- estabelecer que os novos parcelamentos garantam 0 provimento da infra-estrutura de acordo com o impacto que sua implantacdo acarrete nas imediagdes, além das exigéncias previstas na legislaco que trata do parcelamento do solo; XII- promover o controle da poluigdo visual. XIII — controlar a fim de evitar 0 adensamento populacional Art. 53 - Art. 84 Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Secio IIL DA ZONA 3A E ZONA 3B ‘A Zona 3A ea Zona 3B da Macrozona Urbana apresentam as seguintes caracteristicas: - uso misto com predominancia do uso habitacional; IT- ocorréncia maior de conjuntos habitacionais implantados; III - ocorréncia de éreas topograficamente desfavordveis e geograficamente proximas de nascentes ¢ de margem de cérregos; IV - predominancia de média densidade demogréfica; 'V - a infra-estrutura é regular e necessita de adequagdes e complementagdes em especial quanto & drenagem em pontos lacalizados; VIL - ocorréncia de bolsdes com deficiéncia de equipamentos piiblicos urbanos © comunitarios; VII - existéncia de areas de preservagtio permanente junto as nascentes € ao longo dos cursos d* agua; VIII - abriga os Parques Ecolégicos “Joio Domingos Coelho” ~ Parque Buracio, “Manuel Vieira Junior” e “Francisco Antunes Ribeiro”; IX - localiza-se parcialmente as margens das Rodovias Miguel Jubran ~ SP 333 e Raposo Tavares — SP 270; X - presenca de edificagdes em érea de risco, com topografia desfavordvel (talude situado na Rua Circular); XI- presenga de glebas urbanizaveis. Na Zona 3A devem ser observadas as seguintes diretrizes: I — controlar os processos erosivos € promover a recuperagio ambiental nas dreas de preservacao permanente; IL - garantir a diversidade de usos, IH - definir parimetros urbanisticos que sejam compativeis com as caracteristicas mencionadas; IV - promover as medidas necessérias para assegurar as condigdes ambientais urbanisticas adequadas; Art. 55 ~ Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” ~ equacionar conflitos ¢ disciplinar 0 uso e ocupagdo do solo para protegtio das nascentes e dos cursos d’ agua; VI - complementar o sistema de drenagem, inclusive no interior das éreas de proterdo permanente; VIT- evitar 0 aumento do adensamento populacional, VIII - promoyer trabalhos de educago ambiental junto 4 comunidade; IX - viabilizar a construgo de via marginal junto & Rodovia Miguel Jubran — SP 333 Rodovia Raposo Tavares ~ SP 270; X.—assegurar a manutengio da permeabilidade do solo; XI- promover 0 controle do uso ¢ da ocupagio de reas néo utilizadas e sub-utilizedas; XII - promover a desocupaglo © a remocio das edificagdes em area de tisco ¢ reurbanizagao do local; XIII - respeitar os usos consolidados; XIV — promover a eliminacao das barreiras arquiteténicas, A Zona 3B apresenta as seguintes caracteristicas: I - localizagdo dentro dos limites da bacia hidrogréfica do manancial de captagio superficial do Cérrego do Cervo; TT-- uso misto com predomindncia para 0 uso habitacional; III — predominancia de baixa densidade demografica; IV - a inffa-estrutura € regular e necessita de adequagdes ¢ complementagdes em especial quanto & drenagem em pontos localizados; 'V « presenga de areas de proteso permanente junto as nascentes ¢ ao longo dos cursos d” Agua; VI- abriga o Parque de Exposigdes “Jorge Alves de Oliveira” e o Centro Social Urbano; VII - ocorréncia de empreendimentos habitacionais de interesse social; VIII - localiza-se parcialmente & margem da Rodovia Raposo Tavares - SP 270 e Rodovia Rachid Rayes ~ SP 333; IX - presenga de edificagGes em Area de risco, com topografia desfavordvel (talude da Rua Circular); Art, $6 - Art. 57— Art. 58 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” situa-se parcialmente dentro dos limites da Zona de Amortecimento da Estagio Ecolégica de Assis; XI abriga o Cemitério Municipal. Na Zona 3B devem ser observadas as seguintes diretrizes: I- promover 0 controle do uso e restringir a ocupagio da regidio como eixo de expansio; II - equacionar conflitos e disciplinar 0 uso € a ocupacdo do solo para protegio do manancial superficial, inclusive com a criagdo de um novo Cemitério Municipal; IIL - promover trabalhos de educacao ambiental junto a comunidade; IV - viabilizar a construgdo de via marginal junto as Rodovias Raposo Tavares - SP 270 ¢ Rachid Rayes — SP 333; V-cvitar o aumento do adensamento populacional; VI- implementar a legislagio especifica de protegao dos mananciais de Aguas superficiais, VII - complementar o sistema de drenagem, inclusive no interior das reas de especial interesse ambiental, por meio de solugdes técnicas ambientalmente adequadas, com emprego de bacias de retens0o e dispositivos de dissipacao de energia; VIII - adotar p: mencionadas. etros urbanisticos que sejam compativeis com as caracteristicas Segio IV. DA ZONA DO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DE ASSIS A Zona do Centro de Desenvolvimento de Assis abrange 0 C.D.A. I ¢ Il, ¢ apresenta as seguintes caracteristicas: I - situada as margens das Rodovias Rachid Rayes — SP 333 ¢ Raposo Tavares - SP 270; IL uso predominantemente industrial; TIT - a infra-estruture & regular © nocessita adequagdes e de complementagées em especial quanto ao saneamento bisico; IV - ocorréncia de lotes desocupados; V - possui um bolsdo de mata nativa no extremo sudeste. A Zona do Centro de Desenvolvimento de Assis tem como diretrizes: 1- prover o municipio de areas infra-estruturadas para uso Industrial; Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” IL - promover o controle da permeabilidade do solo; III - promover a instalagaio de empresas visando o desenvolvimento sustentvel do municipio, observando-se as normas estabelecidas nas legislagdes aplicaveis. IV — dotar © Centro de Desenvolvimento de Assis de saneamento basico com correto tratamento de efluentes. . Capitulo 1V DAS AREAS DE ESPECIAL INTERESSE Art. 59- As Areas de Especial Interesse encontram-se inseridas nas Macrozonas ¢ compreendem as porgdes do territério que exigem tratamento diferenciado por apresentarem determinadas especificidades, pois cumprem importantes fungdes no planejamento e no ordenamento do tertitério, classificando-se em: 1- Area de Especial Interesse Histérico e Cultural; II - Area de Especial Interesse Ambiental; Il - Area de Especial Interesse de Transporte Aéreo; TV - Area de Especial Interesse Industrial; v - Area de Especial Interesse Social; VI- Area de Especial Interesse Institucional; Vil — Area de Especial Interesse para Area Verde e Lazer. Pardgrafo Unico - Demais normas ¢ restrigdes urbanisticas sobre 0 parcelamento, uso, ocupagdo do solo, referentes as Areas de que trata este Artigo e Capitulo, serio regulamentadas em legislacdo propria, respeitando as diretrizes da Zona Urbana em que estiverem inseridas. Segio I DAS AREAS DE ESPECIAL INTERESSE HISTORICO E CULTURAL Art. 60- ‘As Areas de Especial Interesse Histérico ¢ Cultural compreendem as porgdes do territério que necessitam de tratamento especial para a efetiva protecdo, recuperagio ¢ manutengo do patriménio histérico e cultural do Municipio, protegio esta que sera conferida por meio de instrumentos juridico-urbanisticos, contidos na presente Lei e nas demais legislagdes pertinentes. Art, 61- As Areas de Especial Interesse Histérico e Cultural sao os iméveis dispersos pelo territério da macrozona urbana, que possuem caracteristicas arquiteténicas da época da fundacdo do gre g2°- Art. 62- Art, 63 - Art, 64 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Ynunicipio e parte daqueles utilizados pela Ferrovia, que incrementou o seu desenvolvimento. Os critérios para autorizagdo de reforma, ampliagio, ou qualquer outra intervengao nos referidos iméveis serdo definidos em legislagao especifica. Sio consideradas Arcas de Especial Interesse Historico e Cultural as éreas indicadas no ‘Anexo 4, integrante desta Lei, a seguir especificadas: I- Centro Cultural “Dona Pimpa”; IL- Casa de Taipa; II - Teatro Municipal Municipal “Pe. Enzo Ticinelli”; IV — Sede do Batalhio da Policia Militar, V-EMEF “Joao Mendes Junior”; VI- Cine Municipal “Piracaia”; VII — Estagao Parada das Artes (antiga Estagdo da FEPASA); VIII - Edificio “Dr. Tércio Baldi”; IX Sede Social do Clube Recreativo de Assis. X — Prédios da antiga oficina de manutengao de locomotivas da Estrada de Ferro Sorocabana ¢ faixa com extensio de dez metros no seu entomno; XI — Imével pertencente & antiga Estrada de Ferro Sorocabana, situado na confluéncia da Rua So Pedro ¢ Avenida Vereador David Passarinho, anexo aos trilhos da ferrovia, ‘em seu marco quilométrico de n° 547; XII — Escola Estadual “Prof Carlos Alberto de Oliveira”. Os iméveis definidos como Areas de Especial Interesse Histérico e Cultural poderao ser beneficiados por instrumentos de incentive a sua conservagio, por meio da aplicagao da Transferéncia do Direito de Construir. ‘As futuras areas a serem consideradas como Areas de Especial Interesse Historico Cultural serio definidas pelo Consetho Municipal do Patrimonio Historico e Cultural, vinculado A Fundago Assisense de Cultura “Foshey Lao”, cabendo ao Conselho a adogo das medidas pertinentes, conforme legislagao propria. | Segdo II DAS AREAS DE ESPECIAL INTERESSE AMBIENTAL, As Areas de Especial Interesse Ambiental sio porgées do territério municipal destinadas a: Art. 65 - gre grr. ga. Art. 66- gre gre gz. Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” - proteger ¢ recuperar os mananciais, nascentes e cursos d’égua; II preservar dreas com vegetacao significativa e com paisagens naturais notaveis; III — preservar dreas de reflorestamento ou de fragmentos vegetais nativos; IV - conservar parques ecolgicos ¢ fundos de vale; 'V - recuperar as éreas ambientalmente degradadas. As Areas de Especial Interesse Ambiental apresentardo diferentes niveis de restrigo do uso do solo e dos recursos naturais nelas existentes, indo desde a proibicio do uso até a permisso para manejo ou, nas areas de dominio piblico, para uso recreativo, educative ou turistico. Toda atividade ou ocupagdo que esteja contida na Zona de Amortecimento da Estacio Ecolégica de Assis serd submetida A anélise do érgio gestor daquela unidade de conservagao, atual Aterro Sanitério Municipal, localizado no interior da Zona de Amortecimento da Estagao Ecologica de Assis, terd 0 seu funcionamento encerrado assim que se esgotarem as possibilidades de sua utilizagio, implementando-se 0 processo de sua recuperagio ambiental, © Atual Cemitério Municipal, localizado dentro da area de manancial, deveré ter suas atividades adequadas quanto a forma de sepultamento e sua area ser totalmente monitorada, através de pogos de monitoramento, conforme legislagao federal vigente. As areas considcradas de Especial Interesse Ambiental, localizadas na Zona Urbana, sio aquelas constantes no Anexo 4, integrante desta Lei. ‘Sao consideradas Areas de Especial Interesse Ambiental: 0 Aterro Sanitario Municipal atual os desativados, os Cemitérios ¢ as Estagdes de Tratamento de Esgotos. © Poder Executive, por meio do érg20 municipal competente, deverd elaborar 0 mapeamento de todas as éreas consideradas de Especial Interesse Ambiental existentes no territGriu dv Municipio. ‘As novas reas identificadas como Areas de Especial Interesse Ambiental deverao ser fixadas por meio de Lei especifica Seco TIL DAS AREAS DE ESPECIAL INTERESSE DO TRANSPORTE AEREO Art. 68 - Art. 69 - Art. 70- Art. 71 - Art. 72~ Art. 73- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” ‘A Area de Especial Interesse de Transporte Aéreo compreende as areas das imediagées do ‘Acroporto Estadual “Marcelo Pires Holzhausen”, que requerem tratamento diferenciado quanto A sua ocupago e & instalago de usos, visando a seguranga aerovidria, preservando as caracteristicas ambientais e rurais na qual se encontra, ¢ a compatibilizagao com as normas federais estaduais especificas, Os limites da referida area bem como os critérios para sua utilizagdo sero definidos em Iegislagio eapecifica. | Secio IV DAS AREAS DE ESPECIAL INTERESSE INDUSTRIAL As Areas de Especial Interesse Industrial so parte do territério que oferecem condigdes propicias para a instalagdo de industrias, em especial aquelas pés-incubadas, considerando a infa-estrutura, a existéncia de iméveis subutilizados e a localizacao estratégica. ‘S80 consideradas Areas de Especial Interesse Industrial, as areas localizadas anexas aos trilhos da ferrovia, a partir da Rua Senhorinha de Souza até a Rua Sdo Pedro, indicadas no Anexo 4 integrante desta Lei, e que apresentam as seguintes caracteristicas: I~ existéncia de iméveis subutilizados, IL - proximidade com a Incubadora de Empresas do Municipio; IL ~ infra-estrutura regular que necessita de adequagGes e revitalizagdes urbanisticas. As Areas de Especial Interesse Industrial, definidas no artigo anterior, tm como diretrizes: I-prover o municipio de éreas com infra-estrutura para uso industrial; II — promover o controle da permeabilidade do solo; III ~ oferecer condigdes para a instalagao de empresas oriundas da Incubadora de Empresa outras, visando o desenvolvimento econdmico e sustentavel do Municipio; IV — promover as medidas necessirias para assegurar as condigdes ambientais e . Segdo V DAS AREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL As Areas de Especial Interesse Social sio porgdes do territério destinadas a proporcionar acesso 4 moradia & populagiio em condigdes de vulnerabilidade social, classificadas em AEIS 1, AEIS 2 ¢ AEIS 3, ‘As areas definidas como AEIS 1 sio aquelas que abrangem as ocupacdes espontineas, loteamentos irregulares ou clandestinos, carentes de infra-estrutura urbana e social, ou situados em rea de risco, na qual se pretende a implementagio de programas habitacionais, podendo contemplar: I- reurbanizagao; IT- remogao com reassentamento. Art. 75 ~ Art. 76 - Art. 77- Art. 78 - Art, 79 ~ Art. 80— Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” "A Area de Especial Interesse Social definida como AFIS 1, localiza-se entre a Rua Circular ¢ a Rodoyia Raposo Tavares — SP 270, e se encontra indicada no Anexo 4, integrante desta Lei As dreas definidas como AEIS 2 séo compostas por empreendimentos de iniciativa piblica ou 6rgio institucional, ja constituidos ou em implantagao, destinados as habitagdes de interesse social, dotados de infra-estrutura e de servigos urbanos ou que estejam recebendo Westimentos dessa naturcza, As Areas de Especial Interesse Social definidas como AEIS 2 encontram-se indicadas no Anexo 4, integrante desta lei, sfo as seguintes: I Conjunto Habitacional “Romualdo Camocardi"; IL Conjunto Habitacional “Nelson Marcondes” TIT - Conjunto Habitacional “Irma Catarina”; icional “Hermenegildo Rizzo”, V — Conjunto Habitacional “Parque das Acécias”; VI— Conjunto Habitacional “Orestes Longhini”; VII - Conjunto Habitacional “Dirceu Gomes Servilha VIII — Conjunto Habitacional “Nova Assis”; IX — Programa Habitar Brasil I, situado na Rua Avaré e Rua Pompéia e Programa Habitar Brasil II, situado na Rua Maria José Trevisan, na Vila Progresso. As dreas definidas como AEIS 3 sao compostas por iméveis nio utilizados, nao edificados ou sub-utilizados, preferencialmente dotados de infra-estrutura e de servigos urbanos ou que estejam recebendo investimentos dessa natureza, adequadas a implantagdo de programas habitacionais de interesse social. ‘As Areas de Especial Interesse Social definidas como AFIS 3 encontram-se indicadas no Anexo 4, integrante desta Lei. Poderio ser identificadas novas Areas de Especial Interesse Social cla ou 3, por meio de Lei Municipal especifica. jficadas como 1, 2 Poderdo solicitar a delimitagao de novas Areas de Especial Interesse Social classificadas como 1, 2 ou 3: © Poder Executivo; II- 0 Poder Legislativo; Art 81- Art, 82— Art, 83 Art. 84- Art. 85- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” {I — as associagdes habitacionais; TV - as associagdes de moradores devidamente constituidas e localizadas em dreas passiveis de delimitagao; YV ~ 0s proprietarios de dreas passiveis de delimitagao, a serem destinadas a AEIS 3. Fica 0 Poder Executive Municipal autorizado a regularizar os assentamentos em AEIS 1, cujas ocupagdes no apresentem riscos ou, quando couber, reassentar a populacdo moradora em outras ércas. © empreendimento destinado a regularizar loteamentos, favelas ¢ ocupagées de areas piiblicas ou privadas, deverd ser precedido de Plano de Urbanizacio Especifica de Interesse Social. © Plano de Urbanizagao Especifica de Interesse Social deverd possibilitar: I~ a preservagdo, no que couber, das caracteristicas locais dos assentamentos, garantidas as exigéncias técnicas minimas necessérias execugio de unidades habitacionais, de infra- estnutura basica ¢ circulagdo de pedestres ¢ de veiculos; 11-2 regularizago urbanistica, fisica e fundisria; Ill - a garantia da participagdo efetiva da comunidade envolvida ¢ 0 usuftuto da valorizagao urbanistica. O Plano de Urbanizagao Especifica de Interesse Social deverd definir e estabelecer, no minimo, os seguintes parametros técnicos: I- dimenstio da moradia, do lote minimo do lote padrio, em fungao da especificidade da ‘ocupagao jé existentes II - larguras, declividades € dimensionamento das vias de circulagdo intemas do assentamento, garantindo-se, a citculagdo de veicutos, de transporte coletivo e de carga em pelo menos uma via, com distancia compativel para acesso de todos os moradores; III - dimensionamento das ércas publicas; IV - indices e pardmetros urbanisticos de ocupacdo do solo; 'V ~ adequagiio da implantaglo ao relevo, visando otimizar o sistema de drenagem. Nao serio objeto de regularizagdo em AEIS 1, ou parte delas os assentamentos que apresentarem as seguintes caracteristicas, devidamente justificadas por laudo técnico: I - ocupem areas improprias a urbanizagao; 11 - ocupem dreas onde o nivel de poluigao impega as condigdes sanitarias satisfatorias, até a eliminagio dos agentes poluentes; 3 a> Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” IK — localizem-se em Areas de risco geotécnico; IV — ocupem éreas reservadas & construgio de obras piiblicas; 'V — ocupem areas de uso comum do povo ou de interesse e de preservagio ambiental e da proteco de recursos naturais, comprovados pelo érgio técnico competente. Pardgrafo anico - As ocupagdes descritas nos incisos anteriores deverio ser objeto de um Plano de Urbanizagio Especifica de Interesse Social, em que as situagdes de risco sejam superadas por meio da remogfo ¢ da recolocagao da populagdo que devera ter um atendimento habitacional adequado, ou pela execucdo de obras necessirias para eliminar 0 risco, . Segio VI DAS AREAS DE ESPECIAL INTERESSE INSTITUCIONAL, Art. 86 - As Areas de Especial Interesse Institucional compreendem as porgdes do territério do Municipio, destinadas 4 implantago de equipamentos pablicos comunitarios, ou para abrigar servigos puiblicos. Paragrafo Unico - As Areas de Especial Interesse Institucional compreendem as areas da antiga estrada de ferro sorocabana, anexas aos trithos da ferrovia, a partir da Praga Walter Mansoteli, até a Rua André Perini, indicadas no Anexo 4, integrante desta Lei. Art.87— Os critérios ¢ normas para utilizagdo das areas de que trata essa Segdo serdo definidos em legislagdo especifica. Titulo IV DO USO E OCUPAGAO DO SOLO Capitulo 1 DAS DIRETRIZES GERAIS DO USO DO SOLO Art.88- Os.usos urbanos a serem desenvolvidos na Macrozona Urbana, ficam classificados em: I- Uso Habitacional: destinado 4 moradia unifamiliar ou & multifamiliar; II - Uso Nao Habitacional: destinado ao exercicio de atividades comerciais, industriais, prestagdo de servigos ¢ institucionais; II - Uso Misto: admite a diversidade, podondo ou ndo ocorrer restrigées em relagio a algum deles; IV — Uso Ambiental: destinado ao exercicio de lazer e bem estar da comunidade, como as reas verdes, areas de lazer e Areas de preservagaio permanentes (APPS). 33 K Art, 89 ~ Art, 90 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Fica admitida a diversidade de usos ¢ atividades na Macrozona Urbana, observando-se as restrigdes especificas ¢ as demais legislagdes aplicdveis, garantindo-se a implantagéo de ‘medidas mitigadoras para as atividades geradoras de incdmodos. Os usos ficam classificados por meio de categorias de atividades, segundo o grau de incomodidade em: I- Nao Incémodas: atividades que nao causam incémodo ao ambiente urbano, por no se ‘enquadrarem nos parametros de incomodidade estabelecidas no artigo 91 desta Lei; IL Incémodas 1: atividades getadoras de incémodo ao ambiente urbano, compativeis com ‘0 uso residencial, podendo demandar a adog3o de medidas mitigadoras; TI - Incémodas 2: atividades geradoras de incmodo ao ambiente urbano, toleriivel com 0 uso residencial, exigindo a implementacdo de medidas mitigadoras; IV - Incémodas 3: atividades geradoras de incémodo ao ambiente urbano, ndo compativel ‘com 0 uso residencial, exigindo a adogdo de medidas mitigadoras. Pardgrafo anico — Deverio ser consideradas as Resolugdes do CONAMA — Conselho Nacional do Meio Art. 91- Ambiente e da ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas, com as normas brasileiras compativeis que regulam as atividades. Consideram-se parimetros de incomodidade os seguintes efeitos, para fins de classificayao das atividades: 1 - Poluigio Sonora: geracdo de impacto sonoro no entomo préximo pelo uso de maquinas, utensilios ruidosos, aparelhos sonoros ou similares, ou concentragao de pessoas ou animais em recinto aberto ou fechado; I1-- Poluigao Atmosférica: uso de combustiveis nos processos de produgo langamento, na atmosfera, de quaisquer materiais particulados inertes acima do nivel admissivel para 0 meio ambiente ¢ & satide publica; III - Poluigdo Hidrica: gerago de efluentes liquidos impréprios a0 langamento na rede hidrografica, de drenagem, de sistema coletor de esgoio, ou contaminagio do lengol fredtico; IV - Poluigdo por Residuos Sélidos: produgio, manipulagao ou estocagem de resi s6lidos, com riscos potenciais para 0 meio ambiente ¢ & sade publica: V - Vibragdo: uso de méquinas ou equipamentos que produzam choque ou vibragao sensiveis para além dos limites da propriedade; VI - Periculosidade: atividades que apresentam risco ao meio ambiente, a satide piiblica e & seguranca das pessoas em fungio da produgio, distribuigdo, comercializagso, uso ou estocagem de materiais perigosos compreendendo: radiagao eletromagnética, explosivos, Gas Liquefeito de Petréleo - GLP, inflamiveis, t6xicos e equipariveis, conforme normas téenicas pertinentes e legislagio municipal especifica; Ca> Art. 92- gr. gr. Art, 93 — gi. gz. ge. g4- Art. 94— Art. 95 ~ Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” VII - Geragdo de Trafego Pesado: pela operacdo ou tracdo de veiculos pesados, tais como caminhdes, 6nibus, carretas, maquinas ou similares que apresentam lentiddo de manobras com ou sem utilizagdo de cargas; VIII - Geragao de Tréfego Intenso: em raz4o do porte do estabelecimento, da concentragio de pessoas ¢ do nimero de vagas de estacionamento criados ou necessétios; IX - Poluiggo Visual: pela inadequada veiculayau de faixas, cartazes, outdoors, lum e publicidade em edificios. 0 licenciamento das atividades classificadas como Incdmodas 2, promovidas por entidades pilblicas ou privadas, deverd ser precedido de Estudo de Incémodo ou Impacto & Vizinhanga (EIV). Estudo de Impacto a Vizinhanga (BIV) é o instrumento destinado a andlise e & avaliagao de empreendimentos que sejam potencialmente incémodos ou impactantes a0 meio ambiente urbano ou rural. © Estudo de Impacto de Vizinhanga sera tratado no Titulo V, Segdo IX, desta le. © Ticenciamento das atividades classificadas como Incémodas estardo sujeitas ao cumprimento das medidas mitigadoras a serem estabelecidas em lei especifica e analisadas pelos érgios competentes da Administragio Municipal, a partir de normas téenicas pertinentes ¢, quando couber, a obtengdo de aprovagao junto aos érgdos estaduais € federais competentes. ‘Uma atividade poderd ser enquadrada em mais de um tipo de incomodidade. Nas edificagdes existentes, poderdo scr instaladas as categorias de atividades Incémodas, desde que sejam cumpridas as medidas mitigadoras, incluindo-se as adequagdes da edificagao e a compatibilizagao com 0 zoneamento. ‘As atividades Incémodas jé licenciadas e em funcionamento, que gerarem reclamagdes por parte da vizinhanga, deverdo ser submetidas & uma nova avaliagdo para regularizagio da atividade, sob pena de cancelamento da licenya, © imével utilizado para mais de uma atividade deverd atender cumulativamente as exigéncias mitigadoras para cada uma delas. As catcgorias de atividades Incémodas 3 somente poderdo instalar-se nas Zona de Influéncia de Rodovia, situada na Macrozona Rural, descrita no inciso III do pardgrafo 1° do Artigo 42 desta Lei, nfo estando isentas do cumprimento das medidas mitigadoras. Nas Areas de Especial Interesse contidas na Macrozona Urbana, o licenciamento das atividades estar condicionado 4 anélise de restrigdes urbanisticas, conforme Parigrafo Unico do Artigo 59, desta Lei, pelo drgao piblico competente e & observancia das medidas mitigadoras. Art, 97- Art. 98 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Poder Executivo regulamentara por meio de uma Lei especifica as atividades consideradas geradoras de incémodo ¢ sua classificagdo, as diretrizes ¢ medidas mitigadoras, os procedimentos necessirios ao licenciamento, ao controle e a fiscalizagio destas atividades. CAPITULO I DA OCUPACAO DO SOLO Seco I DOS COEFICIENTES Ficam adotados no Municipio de Assis, os seguintes coeficientes de ocupagdo, aproveitamento, permeabilidade dispostos na Tabela I, considerando as seguintes definigbes: 1 ~ Coeficiente de Ocupagdo (CO) é a relagio existente entre a area de projeydo da edificagdo no solo e a area do terreno; Il Coeficiente de Aproveitamento (CA) é a relagio entre a area edificavel ¢ a area do terreno; Ill — Coeficiente de Permeabilidade (CP) é entendido como a relagao existente entre a drea permedvel e a area do terreno, TABELA I - DOS COEFICIENTES ZONA | Coeficiente de ocupagao Coeficiente de Coeficiente de do solo - CO. Aproveitamento - CA permeabilidade - CP za 0,70 070 2 0,70 0.10 Z3A 0,70 0.10 238 | Até 450,0m*: 0,70 10. > 150,0 m? < 300m 0,60 0.15 - > 300,0 m?: 0,50 0.20 ‘Chacaras: 0,20 04 0.50 Zona ‘Conforme Legislagao, Conforme Legislagao 0,20 CDA | Municipal Municipal | Para as areas de expansdo urbana contidas na Bacia do Ribeiro do Cervo deverdo ser adotados os coeficientes definidos para chacaras da Zona 3B. Pardgrafo Unico ~ Para as dreas de expansio urbana, que ndo se enquadrarem no disposto neste artigo serdio adotados os cocficientes definidos para a Zona 3A. Titulo V DOS INSTRUMENTOS DA POLITICA URBANA (CX> (/ Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” ‘ara_o planejamento, controle, gestio & promogio do desenvolvimento urbano, 0 Municipio de Assis adotaré os instrumentos de politica urbana sempre que forem necessarios, em consonancia com as diretrizes da politica urbana, previstos no Artigo 4° do Estatuto da Cidade, Lei Federal n° 10257/01, em especial: I~ regulamentagao do parcelamento, do uso da ocupagao do sol I1- gestiio orgamentéria participativa; IIT ~ planos, programas e projetos setoriai IY - Imposto sobre a Propriedade Predial ¢ Territorial Urbana — IPTU Progressivo no ‘Tempo; Y - contribuigao de methorias; VI -— incentivos ¢ beneficios fiseais ¢ financeiros; VII - desapropriagio; VIII - serviddes ¢ limitagdes administrativas, IX - tombamento de iméveis, conjuntos urbanos, sitios urbanos ou rurais, acompanhados da definigdo das areas envolt6rias de protegao ¢ instituicao de éreas de especial interesse; X-~ instituigdo de unidades de conservacaio; XI - instituigdo de areas de especial interesse social; XII - concessdo de direito real de uso; XIII — concessio de uso especial para fins de moradia; XIV — parcelamento, edificagdo ou utilizagdo compulsérios; XV consércio imobilidrio; XVI ~ direito de superficie; XVII — usucapiao especial de imével urbano; XVIII - direito de preempsa0; ‘XIX — outorga onerosa do dircito de construire de altera¢do de uso do solo; XX ~ transferéncia do direito de construir; XXI- operagdes urbanas consoreiadas; KS> iC Art. 100- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” XXII - regularizagio fundiaria; XXIII — avaliagio de relatério de impacto ambiental e estudo de impacto de vizinhanga; XXIV — zoneamento ambiental; XXY - referendo popular e plebiscito; XXVI - assisténcia técnica e juridica para as comunidades e grupos sociais em condigdes de vulnerabilidade. - Capitulo 1 . DA APLICAGAO DOS INSTRUMENTOS DA POLITICA URBANA Segao I DO PARCELAMENTO, EDIFICACAO E UTILIZACAO COMPULSORIOS, Sao passiveis de parcelamento, edificagdo ¢ utiliza¢4o compulsérios todo solo urbano edificado, sub-utilizado e nao utilizado, localizados na Mactozona Urbana, indicada no Anexo 3. Pardgrafo Unico — Aos proprictarios dos iméveis de que trata este artigo, fica facultada a proposigao a0 Art. 101 - Art. 102 - Poder Piblico, do estabelecimento de Consércio Imobiliario, conforme disposto no artigo 119, desta Lei. Consideram-se solo urbano ndo edificado, os lotes com area superior a 600 m? (seiscentos metros quadrados) ¢ glebas com érea igual ou superior a 1.000 m? (mil metros quadrados), incluidas as areas contiguas pertencentes ao mesmo titular do imével, ainda que tenham identificagéo cadastral distinta, localizados na Zona 1, Zona 2 ¢ Zona 3A da Macrozona Urbana, quando 0 coeficiente de aproveitamento utilizado for igual a zero. Consideram-se solo urbano subutilizado, os terrenos com dra superior a 600 m? (seiscentos metros quadrados) e glebas com Area igual ou superior a 1.000 m? (mil metros quadrados), situado na Zona 1, Zona 2 ¢ Zona 3A da Macrozona Urbana, quando 0 cocficiente de ocupagio nao atingir 12% do coeficiente definido para a zona onde se situam, conforme Tabela I, constante no artigo 97 desta Lei, 0 - Ficam excluidos da obrigagao estabelecida no artigo 100 desta Lei, os iméveis: 1 - utilizados para instalagio de atividades econdmicas que nio necessitem de edificagbes para exercer suas finalidades; U1 — exercendo fungio ambiental, recreativa, social, turistica e cultural, tecnicamente comprovada pelo érgio municipal competente; IH ~ de interesse do patriménio cultural ou ambiental 38 oO) Art. 103 - Art. 104- Art, 105 - Art, 106 - gr. gr. ge Art. 107 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Considera-se solo urbano iio utilizado todo tipo de edificagio que esteja comprovadamente desocupada ha mais de dois anos, ou obras paralisadas por mais de dois anos, ressalvados os casos de iméveis integrantes de massa falida © com processo em curs. Os iméveis que se enquadrarem nas condigdes a que se referem os artigos anteriores serdo identificados ¢ seus proprictérios notificados, 03 quais teri os seguintes prazos para regularizagdo, nos termos de Lei Municipal especifica a ser editada pelo Poder Executivo, que disciplinara as demais disposigdes atinentes a matéria: T~1 (um) ano a partir da notificasao oficial para apresentagio de projeto a Municipio, 2 (ois) anos a partir da aprovagdo do projeto para iniciar as obras. Segao I DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO Ao solo urbano nao edificado seré mantida a aplicagao do Imposto Progressive no Tempo, nos termos do Cédigo Tributério Municipal vigente. Para 0 solo urbano subutilizado ou nao utilizado, decorridos os prazos definidos no artigo 104 desta Lei, 0 Municipio procedera a aplicagao do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana — IPTU Progressivo no Tempo, mediante a majoraco da aliquota pelo prazo de 5 (cinco) anos, respeitado 0 percentual méximo de 15% (quinze por cento).. valor da aliquota a ser aplicada a cada ano serd fixado na Lei especifica a que se refere 0 artigo 104 desta Lei ¢ ndo excederé a duas vezes o valor referente a0 ano anterior, respeitada a aliquota maxima de quinze por cento. Caso a obrigagao de parcelar, edificar, ou utilizar nfo seja atendida em cinco anos, 0 Municipio manteré a cobranga da aliquota maxima, na forma dos artigos 105 e caput deste artigo, desta Lei, até que se cumpra a referida obrigacdo, garantida a prerrogativa prevista no artigo 107, desta Lei. E vedada a concessio de isengées ou de anistia relativas a tributagdo progressiva de que trata esta segdo, Seco III DA DESAPROPRIACAO COM PAGAMENTO EM TITULOS Decorridos cinco anos de cobranga do IPTU Progressivo sem que o proprietério tenha cumprido a obrigagdo de parcelamento, edificagao ou utilizago, o Municipio podera proceder a desapropriacdo do imével, com pagamento em titulos da divida piblica. 39 <> Ly { Art. 109 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” “As demais disposigdes atinentes 4 matéria sero disciplinadas por meio de Lei Municipal especifica, com base no artigo §° da Lei Federal n° 10.257/01 —- Estatuto da Cidade. Segao IV DO DIREITO DE PREEMPCAO © Poder Pablico Municipal poder exercer preferéncia para @ aquisigao de imével urbano ‘objeto de alienag&o onerosa entre particulares, em area a ser fixada em Lei Municipal, conforme 0 disposto nos artigos 25, 26 ¢ 27 da Lei Federal n° 10.257/01 — Bstatuto da ‘idade. Pardgrafo Unico - O direito de preempgio sera exercido sempre que 0 Poder Publico necessitar de areas Art. 110 - Art. 111 - gr. gr. para: 1- regularizagao fundidria; II - execugdo de programas e projetos habitacionais de interesse social; IH — constituigdo de reserva fundiaria; IV - ordenamento ¢ direcionamento da expansio urbana; V- implantagao de equipamentos urbanos e comunitarios; VI- criagio de espagos piiblicos de lazer e areas verdes; VII - criagdo de unidades de conservasdo ou de protegdo de outras areas de interesse ambiental; VIII — protegdo de areas de interesse hist6rico, cultural ou paisagistico. O direito de preempgao deverd ser exercido em dreas a serem delimitadas por meio de Lei Municipal, a qual devera enquadrar cada area em que incidiré 0 direito de preempgio em ‘uma ou mais das finalidades enumeradas no artigo anterior, e fixard 0 prazo de vigéncia, no superior a 5 (cinco) anos, renovavel a partir de um ano aps 0 decurso inicial de vigéncia, independentemente do nimero de alienagdes referentes ao mesmo imével. proprietirio deverd notificar sua intengio de alienar o imével, para que 0 Municipio, no prazo méximo de trinta dias, manifeste por escrito seu interesse em compré-to. AA notificagdo mencionada no caput sera anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado na aquisicao do imével, da qual constardo preco, condigdes de pagamento € prazo de validade A Prefeitura Municipal fara publicar, em drgio oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de grande circulagao, edital de aviso da notificago recebida nos termos do caput eda intengao de aquisigo do imével nas condigdes da proposta apresentada 40, hn iC gsr. go Artl12 ~ gr. gz. Artli3- Art. 114- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipai: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Transcorrido 0 prazo mencionado no caput sem manifestagdo, fica 0 proprietario autorizado a realizar a alienagio para terceiros, nas condigdes da proposta apresentada, Concretizada a venda a terceito, o proprictitio fica obrigado a apresentar 20 Municipio, no prazo de trinta dias, cépia do instrumento piiblico de alienagdo do imével. A alienaco processada em condigdes diversas da proposta apresentada é nula de pleno direito. Ocorrida a hipétese prevista no paragrafo 5°, a Prefeitura Municipal poderd adquirir 0 imével pelo valor da base de célculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior aquele. Secio V DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E DA ALTERACAO DE USO DE SOLO O Poder Executivo podera autorizar o direito de construir acima do limite fixado pelo Coeficiente de Aproveitamento na Zona 1 e na Zona 2, definida no Anexo 3, desta Lei, nas seguintes condigdes: I- Até 0 limite de 50% (cinglenta por cento) acima do Coeficiente de Aproveitamento, mediante o pagamento de contrapartida; TL - Acima do limite de 50% (cinqtienta por cento) do coeficiente de Aproveitamento, mediante o pagamento de contrapartida, observando-se as condigdes do Estudo de Impacto de Vizinhanga. Fica permitida a alteragdo de uso do solo, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficidrio, na Zona de Transigdo do Perimetro Urbano, indicado no Anexo 2A. Serio estabelecidas, em Lei Municipal especifica, a contrapartida e as condigdes a serem observadas para a outorga onerosa do direito de construir e de alteracdo de uso, respeitadas as determinagdes contidas nos artigos 28,29 ¢ 30 da Lei Federal n® 10.257/01 - Estatuto da Cidade, Os recursos auferidos com a adogdo da outorga onerosa do direito de construire de alteragdo de uso, comporao o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, a ser criado € serio aplicados em conformidade com o pardgrafo 2° do artigo 131, desta Lei Seco VI DAS OPERACOES URBANAS CONSORCIADAS Considera-se Operayiio Urbana Consorciada 0 conjunto de ages coordenadas pelo Poder Piiblico em parceria com proprietérios, moradores, usuérios permanentes ¢ investidores privados, objetivando promover transformagées urbanisticas estruturais, melhorias sociais, e ambientais, notadamente ampliando os espacos publicos, organizando o transporte coletivo, implantando programas habitacionais de interesse social e de melhorias de infra- estrutura e sistema vidrio num determinado perimetro. 41 EN NU cy Art. 115 ~ Art. 116- gi. gz. Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Poderdo ser previstas nas Operagdes Urbanas Consorciadas, dentre outras medidas: 1 - a modificagao de indices caracteristicas de parcelamento, uso ¢ ocupagio do solo € subsolo, bem como alteragées de normas edilicias, considerando o impacto ambiental delas, decorrente; IL-- a regularizago de construgdes, reformas ou ampliagSes executadas em desacordo com a legislacdo vigente; II — a implantagdo de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano; IV - a otimizacdo de éreas envolvidas em intervengdes urbanisticas de porte e utilizagaio de 4reas consideradas subutilizadas; ‘Va implantagdo de Programas Habitacionais de Interesse Social; VI- a dinamizagio de éreas visando a geracdo de empregos. ‘A aprovagio da Operagao Urbana Consorciada deverd ser realizada mediante Lei specifica, a qual devera prever o Plano de Opera¢io Urbana Consorciada, contendo, no minimo: I~ definigao da érea a ser atingida; IL— programa basico de ocupagao da érea; III — programa de atendimento econdmico e social para a populagao diretamente afetada pela operacao; IV ~ finalidade da operagso; V-—estudo prévio de impacto de vizinhanga; VI ~ contrapartida a ser exigida dos proprictarios, usuarios permanentes ¢ investidores privados em fungo da utilizagao dos beneficios previstos nos incisos I If do pardgrafo 2° do artigo 32 da Lei Federal n° 10.257/01 ~ Estatuto da Cidade; VII — forma do controle da operagao, obrigatoriamente compartilhado com representagio da sociedade civil. Os recursos obtidos pelo Poder Publico Municipal, na forma do Inciso VI deste artigo, serio aplicados exclusivamente na propria Operacao Urbana Consorciada. A partir da aprovagdo da Lei especifica de que trata o caput, so nulas as licengas © autorizagdes a cargo do Poder Puiblico Municipal expedidas em desacordo com o Plano de Operagdo Urbana Consorciada. 42 CSS i 5) a Art. 117- gr. gr. Art. 118 - gr. gz. Art. 119- gr. Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” A Lei especifica que aprovar a Operagdo Urbana Consorciada poder prever 2 emissto pelo Municipio de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construgo, que setdo alienados em leilio ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessérias a propria operagao. Os Certificados de potencial adicional de construg3o serio livremente negociados, mas conversiveis om dircito de construir unicamente na area objcto da opcragao. Apresentado 0 pedido de licenca para consttuit, 0 certificado de potencial adicional seré utilizado no pagamento da area de construgio que supere os padries estabelecidos pela legislagdo de uso ¢ ocupagao do solo, até o limite fixado pela lei especifica que aprovar a Operagdo Urbana Consorciada. Segio VII DA TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR A Prefeitura poder autorizar o proprietirio de imével urbano, privado ou piblico, a exercer em outro local, ou alicnar, mediante escritura piblica, 0 direito de construir, quando 0 referido imével for considerado para fins de: I~ implantago de equipamentos urbanos e comunitarios; IT - preservago, quando o imével for considerado de especial interesse histérico-cultural, ambiental ou social; III ~ servir a programas de regularizagdo fundiéria, urbanizagdo de areas ocupadas por populagio em condigdes de vulnerabilidade social ¢ habitagdo de interesse social. ‘A mesma faculdade poder ser concedida ao proprietirio que doar ao Poder Pablico seu imével, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput. As condigdes relativas & aplicagdo da transferéncia do diteito de construir deverio ser estabelecidas por meio de Lei Municipal. Secdo VII . DO CONSORCIO IMOBILIARIO © Poder Puiblico Municipal poderé facultar ao proprietario de area atingida pela obrigacao de parcelamento, edificago ou utilizagéo compulsérios, a requerimento deste, 0 estabelecimento de consércio imobilidrio, como forma de viabilizagio financeira do aproveitamento do imével. Considera-se Consércio Imobilirio a forma de viabilizagio de planos de urbanizagio ou edificagio por meio da qual o proprietdrio transfere ao Poder Publico Municipal seu imével, e, apés a realizaco das obras, recebe, como pagamento, unidades imobilidrias devidamente urbanizadas ou edificadas. gx. Art 120- Art 121- Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: ‘Prof. Judith de Oliveira Garcez” valor das unidades imobilidrias a serem entregues ao proprietario serd correspondente ao valor do imével antes da execugao das obras, observado o disposto no pardgrafo 2° do artigo 8° da Lei Federal n° 10.257/01 — Estatuto da Cidade. A Prefeitura poder promover 0 aproveitamento do imével que receber por transferéncia, nos termos deste artigo, direta ou indiretamente, mediante concessio ou outra forma de contratago. Segio IX DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANCA Lei Municipal definiré os empreendimentos ¢ atividades privados ou piiblicos em area urbana, o qual deverd ser devidamente regulamentado pelo Poder Pablico Municipal em até 90 (noventa) dias, apés o sancionamento ¢ publicago no Didrio Oficial do Municipio, deste Plano Diretor, © EIV seré executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto qualidade de vida da populagdo residente na dea & suas proximidades, incluindo a andlise ¢ proposigao de solucao, no minimo, das seguintes questdes: I~ adensamento populacional; II - equipamentos urbanos c comunitirios; TIT — uso e ocupagao do solo; IV - valorizacao imobilidria; V — geragio de tréfego demanda por transporte piblico, condigdes de acessibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque; VI ventilacdo ¢ iluminagao; VII ~ paisagem urbana e patriménio natural e cultural; VIII — poluigdo sonora, atmosférica e hidrica; IX - vibragio; X~periculosidade; XI- geragio de residuos sélidos; xi impacto sécio-econdmico na populagao residente ou no entomo. Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Att ‘ara climinar ou minimizar impactos negativos a serem gerados pelo empreendimento, 0 Poder Publico Municipal deveri solicitar como condigéo para aprovagao do projeto alteragdes © complementagdes no mesmo, bem como a execugo de melhorias na infra- estrutura urbana ¢ de equipamentos comunitérios, dentre outras, as seguintes medidas: I- ampliagdo das redes de infra-estrutura urbana; Il ~ previsio de Grea de terreno ou érea edificada para instalagdo de cquipamentos comunitarios com percentual compativel com 0 necessério para o atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento; III - ampliago © adequagao do sistema vidrio, pontos de énibus, faixas de pedestres, semaforizagio; TV - protego acistica, uso de filttos ¢ outros procedimentos que minimizem incémodos da atividade; V - manutengao de iméveis, fachadas ou outros elementos arquiteténicos ou naturais, considerados de interesse paisagistico, histérico, artistico ou cultural, bem como recuperagdo ambiental da area; VI cursos de capacitagio profissional, geragao de empregos e outros; VII — possibilidade de construgdo de equipamentos comunitirios em outras areas da cidade; vi ‘manutengdo das areas verdes; 1X ~ campanhas educativas; X ~ reas de estacionamento. gi. As exigéncias previstas nos incisos anteriores deverio ser proporcionais 20 porte e 20 impacto do empreendimento. §2°- ‘A aprovagio do empreendimento ficaré condicionada assinatura de Termo de Compromisso pelo interessado, em que se compromete a arcar integralmente com as despesas decorrentes das obras e servicos necessdrios 4 minimizagdo dos impactos decorrentes da implantacao do empreendimento e demais exigéncias apontadas pelo Poder Executivo Municipal e parecer do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. §3°- © Cerlificado de Aprovagio de Obra ¢ 0 alvard de funcionamento s6 serio emitidos mediante comprovagao da conclusio das obras ou das medidas previstas no pardgrafo anterior. Art.123- Ser dada publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficardo disponiveis para consulta, no érgio competente do Poder Pablico Municipal, por qualquer interessado. SOS cS fo ( Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Aw ®\ elaboraglio do EIV nflo substitui a elaborago e aprovagio de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislago ambiental. Titulo VI DA GESTAO DEMOCRATICA DE POLITICA URBANA Art.125- ica garantida a participagdo da populago em todas as fases do processo de gestio democritica da politica urbana do Municipio, por meio da realizagdo das seguintes instancias: I~ Consetho Municipal de Desenvolvimento Urbano; 11 — Conferéncia Municipal de Desenvolvimento Urbano; III — audiéncias puiblicas; TV — iniciativa popular de projetos de lei, nos termos da Constituigao Federal; 'V — assembléias territoriais de politica urbana; VI-plebiscito e referendo popular. _ Capitulo . DOS INSTRUMENTOS DE GESTAO DEMOCRATICA DE POLITICA URBANA Segao I DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO Art.126- ica criado 0 Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, érgio consultivo, deliberativo e de acompanhamento em matéria urbanistica ¢ de politica urbana, vinculado 4 Secretaria Municipal de Planejamento, Obras ¢ Servicos, composto por representantes do Poder Piiblico ¢ da Sociedade Civil, de forma paritiria, a ser regulamentado em Lei Municipal especitica Art.127- A Lei Municipal de regulamentagdo do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano devera prever, no minimo, as seguintes competéncias: — acompanhar a implementagao do Plano Diretor; II — deliberar e emitir pareceres sobre a proposta de alteragdo da Lei do Plano Diretor Participativo; IIL — deliberar sobre projetos de lei de interesse da politica urbana, antes de seu cencaminhamento a Camara Municipal; Art. 128 - Art, 129- Art, 130- Art. 131 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” IV — gerir os recursos oriundos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano; ‘V — monitorar a aplicagao dos instrumentos urbanisticos de politica urbana; VI-- deliberar sobre situages nfo definidas pela legislagao urbanistica municipal; VII - convocar, organizar e coordenar as conferéncias e assembléias territoriais; VIII - claborar e aprovar o regimento interno. © Poder Executive Municipal garantirt o suporte técnico e operacional para o pleno funcionamento do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. Seco IL DAS CONFERENCIAS MUNICIPAIS DE DESENVOLYIMENTO URBANO As Conferéncias Municipais de Desenvolvimento Urbano ocorrero, ordinariamente, a cada dois anos, ¢, extraordinariamente, quando convocadas e serio compostas por representantes do Poder Pablico, de entidades académicas, entidades e associagdes piblicas e privadas, representativas de classe € setoriais, por associagdes de moradores, movimentos sociais ¢ demais movimentos organizados da sociedade civil. A Conferéncia Municipal de Desenvolvimento Urbano, entre outras fmgdes deverd: I~ apreciar as diretrizes da politica urbana do Municipio; II - sugerir ao Poder Executivo adequagSes das agdes destinadas a implementago dos objetivos, diretrizes, planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; III — propor alteragdes da Lei do Plano Diretor Participative a serem consideradas no momento de sua modificagao ou revisio. Seco TIT DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO Fica criado 0 Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, composto dos seguintes recursos I—-recursos préprios do Municipio; II - transferéncias intergovernamentais; III ~ transferéncias de instituigies privadas; /fs IV - transferéncias de pessoas fisicas; grr g2- Art, 132 - Art. 133 - Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” ~ receitas provenientes da aplicagao dos instrumentos urbanisticos da politica urbana; VI- doagoes; ‘VIL outras receitas que Ihe sejam destinadas por lei; VIII — receitas provenientes da aplicarao financeira dos seus recursos proprios. 0 Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano seri gerido pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. s recursos descritos no inciso V sero aplicados em: I — regularizaco fundiaria; II execugio de programas e projetos habitacionais de interesse social; ILI - constituigdo de reserva fundidria, IV - ordenamento e direcionamento da expansiio urbana; Y - implantagio de equipamentos urbanos e comunitarios; VI- criagdo de espagos publicos de lazer e areas verdes; VII - criagdo de unidades de conservagio ou de protesto de outras Areas de interesse ambiental; VIII — protegio de dreas de interesse histérico, cultural ou paisagistico; IX ~ na recuperagao de dreas degradadas. Titulo VI DAS DISPOSICOES TRANSITORIAS E FINAIS Capitulo I DA REVISAO © Plano Diretor Participativo deverd ser revisto, pelo menos, a cada cinco anos, ou sempre que for considerado necessério, observando-se os procedimentos previstos nesta Lei e na Lei Federal n° 10.257/01 — Estatuto da Cidade. Capitulo It | DA EDIGAO E REGULAMENTACAO DE LEIS ESPECIFICAS © Poder Executivo Municipal elaborari, apis a entrada em vigor do Plano Diretor Participativo, os seguintes Projetos de Lei: no prazo de 20 (vinte) meses: Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” a) revisto do Cédigo Municipal de Obras ¢ Edificagdes; ) consolidagao das normas edilicias; ©) revistio da legislagdo de parcelamento de solo; 4) complementagao ¢ detalhamento do zoneamento rural; €) revisdo da Legislagdo do Perimetro Urbano; fixagio de dreas para aplicagao do direito de preempgao; g) estabelecimento da contrapartida ¢ de condigdes para a outorga onerosa do direito de constnuit ¢ de alteragdo de uso; h) definigao do uso e ocupagao do solo da rea de manancial II — No prazo de 20 (vinte) meses, os seguintes Planos Municipais: a) de Mobilidade Urbana Sustentivel, 1b) de Macrodrenagem Urbana; ©) de Arborizacdo Urbana; d) de Gerenciamento de Residuos Sélidos; ©) de Gerenciamento de Residuos Sélidos da Construgdo Civil; ) de Recursos Hidricos; {) de Desenvolvimento Social e Econémico; h) de Redefinicao de Hicrarquizacio Viéria; ide Mapeamento de Areas de Especial Interesse Ambiental fixadas em lei especifica; J)de Mapeamento de Area de Especial Interesse do Transporte Aéreo. k) Plano de Zoonozes. Paragrafo tinico — Todos os Projetos de Lei ¢ Planos Municipais listados neste Plano Diretor, deverio passar por audiéncias paiblicas de acordo com as normas da Camara Municipal de Assis. Capitulo TIT DOS ANEXOS CS> 0 Prefeitura Municipal de Assis Pago Municipal: “Prof. Judith de Oliveira Garcez” Art.134- Fazem parte integrante desta Lei os seguintes Anexos: I Anexo 1 - Bacia do Ribeittio do Cervo, Area de protegao do Manancial ¢ Zona de Amortecimento da Estagao Ecolégica de Assis; Il —Anexo 2 - Macrozona Urbana e Macrozona Rural; If — Anexo 2A ~ Macrozona Rural; IV - Anexo 3 ~ Macrozona Urbana ¢ Zoneamento; V- Anexo 4 ~ Areas de Especial Interesse Social, Industrial, Ambiental, Histérico- Cultural e Institucional Capitulo TV DAS DISPOSICOES FINAIS ‘Art. 135- Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicagao. Art. 136- Ficam revogadas as disposides em contrario. Prefeitura Municipal de Assis, 10 de outubro de 2.006. ____ SAULO FERRFIR) SECRETARIO MUNICIPAL DE SILVA JUNIOR . 0 E NEGOCIOS JURIDICOS Publicado no Departamento de Administragdo, em 10 de outubro de 2.006. 30

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