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CCopyrighe @ 208 das sores LO Seana van 16 licles Capa “Telam Sansana Se fal Besehinals Diagramagio Eaitocs Coluna do Saber Revisio Jne Petuzo Tocono Ficha Catalogrifica dos latemnacionais de Caslonncio ns Publicscio (CIP) M55. 2 ds Sita, Edison Martin © Clausio Afonso Peres. = Saher, 2008, 194, Divessos aucaces, ISBN 975.55.61197-148 1. His #2, Edueacio 3, Pessuisn 4, Escola Historia ds edueagio: levantamenco de Fontes © insttuigoes esealazen 7 Ouganizacin de Paulino José Orsa, Ande Paulo Castanha, Jodo Cados seavel: Colyna do cpp 980 x0 530 Direitos automa reservados, no padenda ser comercilivada jv impresso sem a devids ancociengio dos autores (Lei n® 5.988/73) Obs. Lio publicado densro do Proje de Levantsmento ¢ Catslogaeto de fantes pei tins secondirias para a hiswvin da edengio do geste do Para Seeretrin de Estado da Ciéncis, Tecnologia e Ensinn Supesion inp de Bo Scuiatidee Eu oe EDITORA COLUNA DO SABER Fone (45) 3226-9000 editora@colunadosaber.com.br winwcolunadosaber:com.be ‘com apoio da SETI — SUMARIO Apresentacio, Andes Paulo Castanha Patino Jest Oro CAPITULOT Pesquisa ¢ levantamento de fontes As fontes e « problematica da pesquisa em Histésia da Bducacio, André Palo Castanba CAPITULO IL Instituigdes Escolares: Génese ¢ Desenvolvimento A primeira escola primiria de Cascavel-PR: 1932-1952... Sérgio Antéuio Thome André Paula Castatha Escolas Rurais de Cascavel: uma morte anunciada, Eilisen Santona André Pasta Castanba Aspectos da histéria das Insticuigdes Escolares de Santa Helena, Adbitla Sterchie Tea Oss Emer Expansio cafecira para o Oeste do Parand ea construgio da escola = décadas de 60/70 - colonizagao de Assis Chateaubriand - PR... Maria Socorro de Lima Joss Keéava © Papel histérico do Colégio Vicentino Incomar no Municipio de Toledo-PR.w.u Sada Inés Reisdonfer Andeé Paulo Castanba CAPITULO i Aspectos Histéricos do Ensino Superior Faculdade de Filosofia, Ciéncias ¢ Letras de Caseavel - PR: a génese da primeira faculdade do Oeste Paranaense... Editon Martin Paulina Jos’ Orso 75 AS FONTES E A PROBLEMATICA DA PESQUISA, EM HISTORIA DA EDUCACAO! Aird? Panto Casta? Inuodugio A pesquisa em historia da educagio esti ganhanda din-a-dia mais imporcéncia no campo edacacional, visto que, cada vez mais, acwos objetos estio sendo trabalhacios na sua historicidade. A historia da educagio, hoje. nfo € mais apenas legislagio c administragio. Ela é histéria de institaicdes, de Ieitura, de professozes, de disciplinas de didétieas, de métodos, de politcas, da relagio profersor-aluno, da culturt escolar, Constituicse, porsante, muna variedade de objetos que enriquecem este campo de estudio, Bsses novos objetes, por sua ves, ampliam coasidesavelmente @ conceito de fortes ou documentos relevantes 20 tabalho do historindor da educagio. As janfes ov documentos sio requisitos fundamentas part + produc? € sistematizagio do conhecimento histérico, Q trabalho de levantamenta, caralogacio, identificaeio ¢ iterpretacio des Fontes s3o elementos constants da pesquisa histérien e representa a alicerce pnen a preservacia da meméaia hhistériea. Desea forma, a compreeasio do conhecimento acumulade. hiscorieamente ¢ da prépria Histéria sio condicées indispensiveis tanto para produgio de aowns conkecimentos, quanto pars cvitar » sua mera sepeodusio, ou até mesmo sua manipulagao em favor de doterminados segmentos ét sociedade. Portanto, conhecimento & poder ‘Mas como socinlizar este saber, ou popularizar este poder? Somence ss da fartalecimento dat pezquieas © com a cx de mecanismos de difesio das mesmas é que poderemos tornar o conhecimento. mais democritico. esse sentido, nés do HISTEDOPR estamos teabalhanda para ampli as oportunidades de pesquisa e o numero de pesquisadores na repiio Cese do Parana, bem como criae espagos para a divulgagio dos trabalhos produzidos, ‘A ctiagio do Curso de Especializagio em Historia da Educacio Brasileira com Enfase-na pesquisa de cemas e problemas regionais foi uma conquista importantissima, pois esti propiciando discutir questées que antes ficavam de fora © que “nto interessam & grnduacio”, ‘A preocupacio do geupo de pesquisa em preservar a memati hiseésica regional nacional, principalmente a histéria da educagio ganhow outra dimensio & medida que alguns de seus membros passaram 2 orientr monografias sobre a historia da educacio regional, Evidenciou-se uma grande ‘TDisciasie deveavalsis a Discipina Blin, Hie (Curso de Espaciaianeso ara Mite ds Bducutio Brriins th Unisene ~ Campur de Crzeovs, ss anor de 2004 « 2006 £Praferear de Colegio de Pedagopin dt Unioeste = Camps de Carsnvsl Membra do geupa de [peiqurs HISTEDOPR - GT local de HISTEDBR, onde derenvolveposquia a Link Histon, Sacedade ¢ Educasio, E doutoeda um Edveagio pea UPSCAR, once de t,t 0 fo pel Calegiado de Bedagogs are 16 ciréncia de acervos documentsis selativamente organizndos na regito. tém se preoeupade com a recente dh memvua, Esse ¢ um problema grave na eegio,pricipalmeate Diante do fato de a regiio moscrar uma despreocupacio com ameméria hist6ries, @ grupo também vem desencadeando atividaden que vieam consciensizat as autoridades publicas, diretores de escotas, associagSes © demnis Graos para que procarem arganiaar a documencacio pertinence asus instituicto em arquivos adequados. Além disso, também estamos nos empenhande para fact am levantamento ¢ catslogacio de fontes primisias € secundiniae para a historia da edueacio da regito com o objetivo de criar condicdes favorivele B atividade de pesquisa Fazer um levamtamento e estalogagio dessas fontes é fundamental Para preservac a historicidade da educagia regional. Histéria de eecolas Gastituigdes de ensino), trajetsrias de professores, projetos pedagogicos, Priticas edvestivas, politicas ecueacionais, educacio mural, educaeio indigena, educaclo especial, ecucacio a distincia, pesquisas rematicas, segistros ‘conogrificas ¢ outros so slguns temas que devem ser buscados, catalagados © preservados. O objetivo é fazer do resgate e da catalogacio dessas fontes un instrumente pata preservar histSris, bem coma abrie eaminho para a vealizagse de novas pesquisas, produzindo, assim, novas conhecimentos, presente srabatho € apenas um ensaio inicial, que visa estimular 0 debate ¢ colnborse nas discusses sobre as questéies dat fontes e da pesquisa bistériea. © testo peocura discutir na primeisa parte vitios aspectos concemsntes as fomtes, abordando questées conceituais ¢ referentes a0 tabalho de anilise « interpretsio dos documentos, Na segunda parte apresentac-se-i algumas informagdes bisicas para quem vai se dediicar & pritica da pesquisa em historia da educacio. Por fim o testo faz algumas eonsideragdes sobre a necessidade de Preservagio da meméria histdrica Manieipios, escalas, sindicatos, assoeingdies, ete: As Fontes ¢ a Problematica da Pesquisa As foates ou documentos sio indispensiveis para a sistematizaglo de tado conhecimento histérico, O trabalho de identificacio, do uso ea interprecagio dias fonts sko clementos constituintes do eariter ¢ da qualidade un pesquisa historiea. As fontes nio falam por si, como afirmam os positivissas, mas sto, de fato, 08 vestigios, as testemunhas © manifestam as acdes do homem no tempo, por isso Fespondem como podem por um alimero limitado de tates Sepundo Savini apoio da canstrugia historearifies que € + rleonstrorse ae Penn de cenhecimento, do objeto hintoriea estutads. Assn iene pee ‘io sio 3 fonte da hisowa, om sea, nib € dels que brota e Beg eee las. enquanto tegintos, enquanio ‘estemunlos Bos ares Mienioa Foncé do! nassa sanhcetinente bistsce, ive oe dela aue Gees hat Lombardi segue © mesmo taciocinio ao afirmar que, 2s footes tesultam da acto bistéricn do fomem e, mesmo qae nse tentum Sido procusidas com meencionalidade de resisrat a nie Mids Ce ee mundo, acaham festemuahando 0, mune dos hwuaeus ent sate selochoe om, nutras homens © como. munch citeandanes, 3 naturcey de Soe gus Produza © reproduze as condisbes de esistencis'e de wale Cabe portanto ao pesquisadar a tarefa de localigé-las, seleciona-las € intertogi-Ias. O sucesso da empreitada vai depender da qualidade das pergun:as que forem feitas aos documentos. Como afin, Ragazzini, fe consitet om arpa denominscho.€ em nts aeburde de sesedor & wee possivel com o passado que pevtnie Farinas de veriieneie. Fath macsie con tits opera rien Prndridy no ‘revenceyreicanade a preest conlecimento histgeo acum A oats proven ce peed Ee pcaas Bias no est mais no pasado quando £ iniivogsda A fonte £ uiny pom passed pee 4 veicula, uma cestchunka, wm lugar de erlficacicy ope clememna apes 4e propicia: contieimentos aeertades sobre m paender? Os documentos que provém do passado ceramente mio foram claborados pensando no trabalho dos fuaruros histociadores, mas sim visavam atender is exigéncias ou necessidades especifieas de wim determinada momence historic. E evidlente que nem todas as agdes humanas ficacam regiseeadas pars 4 posteridade, pois a grande maioria seabou se perdendo no tempo © nie poderio mais ser recuperadas © contadas. Mas os “homens produzisam (¢ ainda prodozem) arcefntos, documentos, testemunhos, monumentos entte foutros, que tornam possivel o emendimento da homem sobre sua prépsia teajerdria'* Os registros hist6ticos sio_as pegas usadas pelos historlador: paca produsie determinadas explicacdes histrieas, Fiea claro, portato, que a qualidade do conhecimenta histérieo depende da relacio dos historiaclorss com as Fontes -A pesquisa histiriea surge de “achados” de novas fontes, de novis conexbes entre as mesmas, de comparacbes,releiturts, ou de inquietaedes eon fs acontecimentos ou expliceedes existences, insatisinedes que, por sua ver slo provocadss pelo aparecimento de novos pontos de vitin, de Novas “teoriae", ou de novas formas de wibalhar com 1 documentaeao” Segundo Andstegui, ume pesquisa histériea tem um “tema, mas a problemisiea de tal ema nio se sesulve, evideatemente, na colets de smformacdes sobre ele”. Para tanto, os historiadoses devem se preocupas com 0 come articular sua pesquisa, levando em consideragio as fences, n organieagaes Jnformacdes,« upologia e seu uso, asim como a zelagio com putras pesqise SSAVIDND, Desmeval "Brovesconsidetagoes sore entes pan histin da educieha’ {LOMMARDI, ).C."Histrae hstoiogeais dy eeucnein:atentando pes 2 Fontes” py SRAGAZZINI Dis. "Pars quem e a qe zxternnam ae Fontes ta heasca dn odocace SCC LOMBARDI, J. Op Cit p. 18556, 7 Ch AROSTEGU, 2 pee hie seora © metodo. p 47D Pi WAS 18 sje defini elas de problemat, 4 fmmungte ge Hpaeren. casita de mecanismos para “provzs’ comparativamente a adequacio de suas explcagns"s| sees Nit eres, Ragin esubelee ws stl de leo ce 2 i podem ser causais ou intencionaisy tle fr aos documentos? Lin srabalng comsstente com a documenta de documento, refletir sobre 05 motivos de laboragac ‘ le sua elaborngo, soe quem foram sens motores por que foi conservado/preservado, ou sein, dove-se leo dentra de seu comtesto, H : ne Mas mesmo tomande css cadados os historiadores devem ter elaeezn de gue a arelt deeconar thsi & sempre minds, pos grande pare on fore ise perder ae ea putin por un slg, Een eto deizaram que os doctmentos fossem destmnios (intencionslmente ou nie) & pelo priprio tempo, "Nesse sentido € que 4 historia sens sempre. tn Eonhecimento matiado", poi #8 poderemos saber e conhecern par do que sealidade inapreensivel”.! ‘a ae fel € .o accitar que nio € possivel compreender o passada em plenitude, sempre € bom lembrar que slo as pesquisas e/au of pesquisadores que seletionsm a8 suas fontes por tui temivons ou de méiodos, Por isto € importante enfacizar que sto as perguntas que o pesquisedor faz 203 documentos que Ihes conferem sentida ¢, no limite, respondent a determinados faros, "Neste sentido € que se diz que uma fonte nunca est esgonada © que a hs ¢ Sempre eesti na medida em que depends. do problems proposto 1 set enfrentado e, portanto, do tipo de pergunta que Ihe € formulada”."" Essa idéia & reforgada por Ragazzini, quande afiema que, Ab representaeinay teabao.storogrfien como een ponte ents 0 presente eo pssido ~ que gdquice 2 tm erabiiade 7 medidalque cenibelece Ee Eeccmeno adc Snr leazmzoy ers en eas de ont de umn pte, determinaio dos probes hints onstrigio ep fico dos asquemar imerpretadvas = chepymos 9 comelaes sie que relacio do histostlor com 3s fines & una dae cance Esc de Mort ‘dee bates, win abeasee Ao tomarmas esta perspectiva, como suporte de trabalho devemos contestar a concepgio que considera a abordagem das fontes © 0 set uso Tem p 10a, “CE RAGAZZINI, Dati. Op Git p14 > LOPES. Eliane M. T's GALVAO) Ana M. de OL Hinde de », "LOE. ALAC, Ana M. de OL istins rears 7 “ RAGAZZINI, Dino. Op Cit p. 15 19. historiogeifica de forma absoluramence objetiva, subestimando os componentes subjetivas do trabalho do historiador. Nessa corrente se enguadra ft coneepelo positivists, que considera rolevante para a historia aquilo que esti Gocumentada, Diance disso ganham importincia as faros da politica institucionalizada, tais como: os atos do governo, atuagia de grandes personslidades, questoes da politica internacional, as guerras, ete, Para os Posirivistas as Fontes fakim por si!" Do mesma forma, contemporaneamente também devemos contestar a concepedo iaversa, que enfitiza demasindamente © papel subjetiva do intérprete na abordagem e no use das Fontes, ou as gue cansideram samente os aspectos macros, superestratzais, sem anise Gar mai impostineia aos documentos. Se do primeira sisen estamos, hoje mais advettidos, quanto 20 segundo permanecem presentes os riscos de se estabclecer correlagdes enganosns entee as fomtes e as interpretagdes ou entre as imerpretagdes € 08 problemas contemporincos, as ideclogias © os interesses politicos on cedricos imediacos. Para se precaver de tais equivacos, Ragazzini enfitiza sobre a necessidede de sc fazer um retorno as diseussdes sobre as fontes, respaldado nos coshecimentos recentemente praduzidos no ambito da merodolog epistemologia da historia. Segundo ele, todas as relagdes que, compiiem, a ext 1EEGE tna da passado ao signe, A rigmfeacto, 4 ineeeprerseto dx hina, RES eesti wna discussse sobre os problersa: das hos tana do ponke de vista (erica Neves sero, RASS pen ame Hiscéna as Edveny pono Qn pratiea de pesquisa. Discutir as fontes, fazer uma critica dos documentos sio requisicos fandamentais para avangar com seguranca no campo da investigacio histszea, ‘Depois dessas consideracdes € prudemte recuperac rapidamente a relagto centre fontes e escrita da histéria no campo da historin da educaeio, visto que teste esti em plena expansio ¢ cada vez mais vem incorporando pressupastos a iste "Ate os primeitos tsinta anos do séeulo XX, apenas eram conside:sdas como fontes documentos eseritas, tidos como confiiveis, ov seja, documentos olieiais. Na Historia da Exiveagio nfo foi diferente, pois durante muito tempo 86 exam consideracdlss como fantes as oficiais, prineipalmente as eserieas, além Geseas, também tinham importincia obras que os eduesdores ow pensadores ‘mais eminentes da época eserevinm. No entanto, aos poucos ampliou-se o tuso das fontes, pois as oficiais tornaram-se insuficientes para a compreensio de aspectos fundamentals do processa educacivo. A ampliagao de eoncsito ¢ tuso das fontes foi um legado do grupo dos Annales. Eles passaram a defender que os documentos nfo falam por si mesmo, snas sim necessitam de pergantas adequadas, Nesse sentido a intencionalidade passou a ser alvo de preocepario TEE VIERA, By PEINOTO, M. e KHOURY, VA pesguisn em hides, p14 HCE, Ragen Op Cit p16 VIERA, M. PEINOTO, Me KHOURY, Vi On Git p. 15 “LOPES Eliane MT. ©GALWAO, Ass Mi Op Cit p 801 20 por parte dos historindores, “num duplo sentido: a inten histérico presente no documenta © a intengio do pe: desse documento”. Av mesmo tempo em que tivemos uma ampliagio da conceito de fontes, sivemns, mambém um alargamento dos temas abordados © pesquisados pelos historiadores da educacio e, conseqientemente a incorporieio de novos documentes. Segunda Lopes © Galeo, do agente isadlor a0 se aceseat Epsom, orores om patos dominog de Biscs,os hited tage ou venlgh dcisado pela soetedades parade queen munee eee Gaile, por exemple, sento ipossivel: pansies ne cotldinne ae eects A une! potas somente atraver dt legtlgho ou de selucsi sacra hy De certa forma essn ampliacio do uso das fontes acabou prewacanda, entre os historiadores uma cerea deseonfianca ¢ conseqiientemence um abandono das fontes oficiais. Esse abandono tem levnda muitos Pesquisadores a entrar nom certo modismo da histerin cultural, que em muitos casos valoriza demasindamente as fontes ¢ as relacdes internas da escola, em elacio a0 processo mais gersl da sociedade. Trabalhos dessa natureza podem set importantes da ponto de vista metodoldgico, mas aio respondem adequadamente para uma compreensao mais ampla da telacio historia, sociedace e edueacio. Ragazzini cham: par a necessidade de se articular melhor as fontes mais geruis da educacie ¢ as fontes especificas do intetior da escola. Segunda ele, Been oe of MRO ae acti Siege Bees Ss Scores E necessirio e fundamental pensar a historia da educ com as quessies mais gerais da sociedad. deve-se Jevar em conta as relacdes complesss © ampins do contesto cultacal @ dizer de Ragazzini, “estudo € explica a edweagio cscolar a medida que estabelego as suas relagdes com a h istoria da familin, da infincia, do trabalho manual, das profissdes, do mercado de trabalho, da polities ¢ da politica educacional”. Ele ima ainda, que “as fontes provenientes das priticas escolares io represcatam as jinicas possibilidades para 05 eatudos hisiririeas-edueativoe, portanto nio sio auro-suficientes, ainda que sejam fundamentals ¢ sSignificarivas”."* Na produgio do canhecimente hiswirien € impetstiva o uso graduada as Fontes, pois os "dados de uma escola nao explicam 0 conjunto da pedazogia “40 articulada Na producio de uma pesqit RAGAZZINI, Ditin. Op Ch p. 1 emp. 20, 21 geral de uma época e, muico menos, o canteste histeitico geeal e a legislacho vigente”. Ao enfatizar 2 necessidade de uso gradual ¢ bem articulado das Fontes, Ragazzini contribui efecivamente paca qualificar a pesquisa histdrica na educagin, Segundo cle, Existem fontes especiticas para 9 estado de um autor, de um professor exctpeional Existem fontes paa'o-tstudo de us tneduicho Wbea args scoh, um lasae, um ainbiense Ns histona ioral sapectica de amen easel, Esida dispostos todos os. problemas conesos A biboria desse local, nie bbstante hey ganhem signitieacto somenre quando coloeados sin Comeacte factonal® Nesse sentido, deve-se levar em conta os contestos operacivos para esplicar cada tems. Muitas vezes, fontes tidas como indiretas/secune mais reveladoras ¢ petmitem articular melhor o singular com o geral, A rele entre 0 estuco da escola como uma instituigho singulat e 0 processo getal da educagio, necessatiamente, deve ser feito. Por issa € fundamental graduar adequadamente o uso das fontes de informacio fazendo @ comparac hiscoria das escolas singulares com os estuclos de histéria geral da eseola e da edueacio. Dessa forma, é possivel ir além do estuda das fontes singulares, possibilitando a comparacio e a seringio das mesma. Ima das questdes que incomeds muitos pesquisadates nos tempos. atuais rofere-se 4 questio das fantes das ¢ inditefas que podem ser defincas também camo primérias ou seeundirias, Como estabelecer a diferenea? Esse € tum problema clissico da histosiografia, Segunda Aréscegui, lio fone slaesifcada de dirt se up eaesio on relay de alums festemunla presencia We sm Estoy "Se im provagonistay de aso documentzciey se veaes, que emanaea dircamente Go sé cm cua, Ue fonts odio crn ue fone modinds og megidzedn, sa inforinsto Bisenda, por sua ca em outra informagies nse testemunhais, Foe seins ttazarase de um erty clssifeador aplicaeel ot egertos cen ferns oe ccm doc de feprtage 3 orcs cam deo ot ps feyundo! a forma como a infermsezo org Ieaniday seule 9 Spronitnidace™ Gs Fonte em talaeSo aoe Fos naetados. : Mas hoje, segue © mesmo autor, "s eategorizscio diteta/indireta, sem abandonar de todo essa nocio seferente ao geau de originalidade da informagio”, que pode ser de “primeira mio ou ado, deve atender psimordiaimente & funcionalidade ov idoneidade de uma fonte em relagio a0 tipo de estudo que se pretende”. Dessa forma, o que define @ narireza ds fonte ov informacio ¢ 0 tipo de pesquisa que se pretende, nfo mais asun origem. De acordo com Aréstegui ainda, as “Fontes podem ser diretas para um determinado assunto ¢ indiretas pars outro”. Com isso, ganha mais destaque na classificacio das fontes 2 “pertinéncia metodolégien da que Farma de reunir s informacio" Ragazzini vai nesse mesmo sentido, quando "idem, p26 2 empectramemts > ARGSTEGLI, Jao. Op. Cit p 1D, Idem. p. 8. 22 afiema, que “uma fomte oficial ¢ uma testemunha oral aio tem 6 mesmo yale, mas, ateneao, o valor d2 ama ou de outta s6 pode ser corrctamente dererminado em rela Ao ap problema pesquisad”. E complements: 0 bijsseriador precisa ser capaz de desvelae e0 eondane da ‘ate aoe econ ga dn soe Ho‘ feceteaias wats metciloga e ama Teo os, 8 passagers 9 ‘8e utisae se fotos © na graduacla. Puen 1 ‘sroningeifen spools Depois de radas estas consideragiies, no tenho divides em afirmar, que € necessirio fazer ums ctitica aos documentos retornar a determinadas situag6es, pois 88 & possfvel definir tipologieamente ¢ estabelecer fo: niveis de generalizagdes relativos nox contestos estudados quando relacionados com outros contextos historicos, politicos. pedagdgicos, aaivos, ete. Portunto, nio se deve descartar previamente a8 fontes, mas sim problematizé-las, discuti-las, levandlo em consideracio 0 contesta em que foram produzidas, para quem se destinam e com quais objerivas foram produzidas Fontes em As Fontes e a Pritica da Pesquisa O objetivo da pritica da pesquisa € produzir um conhecimento que supere © senso comin, por isso ela deve ser precedida de am tera, de um problema. Desta forma, 20 adentrar na pesquisa historiea € necessirio um projets, se nfo bem formulade, 20 menos um esboco dos procedimentos Glementares para abordi-te, Cabe ao pesquisor estabelecer um “desenho ov itinevivin de maneira esplicita, que sitva de guia para seu trabalho e de oxientagio tna busca de conelusdes sabre um objeto hist6rico bem definido”. Um bom phinejamento deve se basesr om “és niveis: o do que se quer coahecer, 0 de como conhecer @ 0 da camprovacto do conhecide”.* Um fato é inquestionavel no trabalho de pesquisa. O methor camiaho para o aprendizada é 0 dia.a-dia da peitien da pesquisa. No entanro, algamas labservagées poderio contsibuir para tornar trabalho inicial dos pesquisadores menos angustiante e ralver despertar 0s iniciantes @ gosto pelo mundo dos documentos histsricas."' Segundo Lopes ¢ Galeao: (© trabstho com as fomtes esige, sates de tudo, packéncia, Quantas veres Ficamos hors, dins ow semana pars cacontsar am ow cols documentos fqur interessin pesquisa? Eggando.o(@} encontramos, quanto tempo fhmbém despendemos até darmos sigatieaedo a-uma palsvra, uma fon simbolonel(s) conto, que insstentemente nos tncomods, nos remete 3 um mundo que desennhecemns @ da qual sind mio nos apropriamos? A fasiedade parece ser ama dae priseipsis inimigss do historiacon FAGAZZINT Divo Op. itp 21 23 sepeetiormente B AROSTEGU, Iolo, Op Crp 6 = Ch, BACELLAR, Cass. “Foates documents us € mat uso dos ae LOPES, Elane MT. ¢ GALVAG, dna ME Op Cis p 92-98. BACELLAR, p2t ids Op Cie p53 23 |Afirmou-se anteriormente que as fontes testemuahas que possibilicsm entender o mundo e a vids dos homens”, e que so muitos os tipos de Fontes que foram produzidas 20 longa da histéria, na telacio dos homens com os proprias homens e com a natureza, Material “litico, cerimico, documentos eseritos, testemuahos orais, prodvedes iconografiess, audiovisuais, cletrénicos, ete.” Todos testemunham a8 agdes dos homens no tempo e, parsanto, podem ser usados na producio do conhecimento. Cabe ao pesquisador seleciond-los e fazer as correlagaes que forem necestarns, ‘Mas € precisa ir além. Segundo Bacellar ao inicias a pesquisa doeumental, E preciso conhecer # findo, ou pelo menos da melhor mancita possivel & faftden daqucls peea doenmenrl que so tema em maios. Sulv yusis cundicdes Rauele documerta fol sedigido® Com que propasites Por quem? Tea pusgunas ste biscas © puinrine na pesgeisd dacumensal, mas surpreende Foc snd deem de lado is preocuparnes, Conteaiiny © eumento que se colets & fundamental para 0 oftio do hitoriador™ A pesquisa empitica é algo centeal nos dias de hoje, principalmente quando esta voleada 205 estados regionais e em especial se o objeto a historia da educa Jnstrumentalizar os pesquissdores e enfisizar a importincia dos documentos Gabe 20 historindor descobarir os loeais onde pode encontear os papéis que Ihe ide fonees para seu objeto. Muitas vezes ele vai se Geparar com “pbsticulos burocriticos ¢ a falta de informagio organizada, mefmo om se mmtando de arquivos pilblicas”> Para quer vai pesquisar a regito Oeste da Parand, certamente 28 dificuldades serio moitas, pois ela carece de quase tedo ro que concerne § preservagio da meménin histérica Apesar de levar em coma as cavéncias regionais ¢ preciso destaeas que se deve conhecer preliminarmente a esteutura administativa que sera abjete de investigacto, of que guards os documentos. Conhecer aquilo que se pode Genominar de onganograma das instincias administrativas e governamenais, com seus desdobramentos 10 espaco ¢ no tempo, permite entender, em Tinhas gerais, quais 08 cargos, as fureées © 08 papéls da instituigo a0 Tonge do tempo Em utras palavtas, cabe a0 pesquisador “conecer 9 fancionamento Ga miguina administratiea para o period que pretende estudar”.” "Ao chegat 20 Joeal de pesquiss, o procedimento usual é drigi-se 20s foncionisios em busea de esclatecimentos. Poucos consequetn ajudar, pois aio tem uma formacko arquivisties adequada, ou estio ocupando aquela fancio de forma temporiria, Geralmente oferecem os instrumentos de pesqyis quando tem, sem oferecer as adequalas orientagdes subre us problemas de a. Assim, deveese chamar a ateng3o para a necessidade de Rezercenea"W paca ama ea bisa do pequisador em asi paces pana desoabai ‘edocumenoa qe esp, panels ptt pater semanas, quando nko meses vanes, wabalando Seats de eudadoss rior eranscie2 das informagdes encased" STOMBARDI, | C Op Cit p 156 P DACELLAR, Carlos. Op OF p68 idem. pe 6 © Mem ps 24 oxganizagio do cero, Mas isso nia deve desestimula quem inieia um proceso tle peseuisa, Uma infoomagio obtida através de am professor, colega, ot de tum funcioniria mais atencioca, antigo ov experiente, pode sex 0 inicio de um trabalho vito prodativo. Ao localizar um documento, # fundamental anocar a referéncia comple, Dados do autor, destinatirio, tipo, di ro arquivo, Se for uma fonte bisien & importante transcrever, copiar seu conte, sempre respeitando as condigGes essenciais para sua preservagio. Nem todo 0 documento pade ser serocado, eseaneado, mas o uso da maquina divital gernlmente & aeeito. Ao toniar todos estes procedimentos, o pesquisacdor Colaborande pain a preservacio do pattimdnio histérieo e ao mesmo tempo permitinds que outros possam checar a informacion sem esquecer de sun localizacio no. fate oiginal ‘Ja salientei anteriormente que a pesquisa de vm determinado tema lo pode ser empreendida com gxra © conceitualmense bem definida vias clentiiens se nfo estiver insteumental claro que 0 objeto também vai sendo consteuido 20 longo do processo, mas o avango seguro somente aconteceri quando 0 pesquisador estiver consciente de quals so seus objetivos, seus ‘meios ou instrumentos, Nesse sentido, Aeostegui afiema que, pot mis sumisin que sei, um projero de pesquisa deve tet uma estzuura Eittar mas aber, © natsrshnente pestecival onde seam, fzados ubjetvos ‘bade te possh ir inrmdufinde divetate eh ee elferenchae Manisa dos preeaucdes dispostas anceslormeate; ¢ de conhecimenso piivio sabre o assunto, fata de wins boa pesquisa bibliog seferente co period esiadado, o pesquisador estari embasado para prosseguir no levantamente da dacumensagio, na andlise © an interpretagie de sins Fontes Ele “ji pode cotejar infosmagées, justapor documentos, zelacionar texto ¢ contesto, estabeleces constantes, identificar mudaneat © permanéncies © produait ur iabalbo de Histécia”.!* No caso da pesquisa sobre temas recentes deve se consiceene que sho muicas as Fontes vilidas para o encendimento dos problemas 4 serem cestudados, Diante disso, volto a sepeti, privilegiae este ot aquele tipo de fone vai decorter do objeto de investigacio, Una dus grandes opgies de fone para a estudo de temas recentes & o emunho oral, mas sux utilizagio necessica de cercos procedimentos metodoligicas. Lopes e Galea afirmam que pempoisdases, pple, fa varlade, uma sine de pooblemas, lncalteate ‘gue requer do pesquitacor-1 Gposiglo ea habilade pata a eseuta Em SROSTEGUT Jala Op Ep BACELLAR, Garhi pC p ee EG ABS PucteImtesiocatoreepecicoy sobre_ Steal city coats ESpectareas £40 qual swlbueoy determmados valores 10 ha dhividas de que a subjetividade esti presence em todas as Fontes histdriens, mas na histéria oral acredita-se que ela esteja mais explicie. For isso é importante que 0 pesquisadors procure perceber 0 significado dos fatos destacados ¢/ow amitides, preocupando-se mais com a qualidade e nin com a quantidade das entrevistas tealizadas. Além disso, no deve se limiar & respeitando sempre a velocidade © as formas de se expressar de cada individue, No desenvolvimento de am projeto de histéria oral dew cuidado de elaborar fichas biogrificas a partir do. curriculo dos entrevistados, desticando os aspectos significasivos de sua trajetSria, © sateiso deve levar em consideracio a origem, formacilo, influéncias, mareos significativos, mas nfo deve baver igidez nesta ordem eronologien, pois cada depoente segue ramos mais ou ‘menos seqtienciais, embora, em algumas ocasibes, quem lacunas que tém a intengio cde esconder slaums petiodo ov situzeio embaragosa em sun vida, ‘Nunca se deve esquecer que uma ensrevista € uma toca de experiéacia coue duas pessoas, na qual © cnereviseado sempre espera que o pesquisador faca alguma pergunta, Se isso no ocorver, @ enteevistado ficara perturbado, surpresu © assustada, nfo sabeado © que fazer. A entrevista puramente espontines nio existe. Uma regen bisica em histéria oral € que nunca se deve interromper um depoimento © aunea demonstear desinteresse pela faln do entrevistado. Uma das grandes virtudes do pesquisador que trabalha com esta metodologia é saber ouvir” Com elagio 20 uso, uilizacio ¢ esculha das fontes € preciso destacar gue cabe ao historindor eleger, organizar e interpretar em conformiclade com suas opedes metodoligicas ¢ tedicas. Sobre isso Lombardi afitma o seguinte: cexcio que tanto entem como hoje 0 prvitegiamento de vm snieo ino de Riote Bo faje'e eaminno rrerodoldgien mais adeyudo qu fazer ciensfice hit, Bs cute pan, to deve» peli eka nar SPescresadas’ dar relagbes do Homes, que sea com outros homens o: Some mea em que vive. Quanto maior for a diversidade de fontes, mais rico ¢ mais confiive pode sex 0 trabalho, desde que o autor consiga explori-las adequadamence Lopes ¢ Galvio lembram que o “crazamento € 0 confronto das fontes poder: também ajuk no console da subjetividade do perquisador”. Por isso. « conveniente, sempre que necessirio, voltar as fontes © “problematizar ¢ problema a luz da literatura que Ihe € pertinente, propor questdes, Eusea Fontes, rever a literatura diante dos dados obtidos, checar as questdes « LOPES Elone Bh Te GALVAO, Ana M. Op Ci p. 8. 5G}, FREITAS, Sinn Mars de, Honian ost possuldedese proeediencos LOMBARDI, | €. Op. Cit p 158 26 seformul for © enso"** Sempre € bom reforear que ws documentos isolados t2m set valor, mas nin se devem fazer generalizacSes das intormagies para o restante da sociedade, som levar em considerari os procedimentos apantados anteriormente, ‘Um outro aspecto importante aa prisien de pesquisa rafere-se & fonma, de se onganizas pata desenvolrer o unbalho. As experiemtes pesquisacors Lopes € Galvdo dio étimas dieas, as quais conenelo plenamente. Segundo clas, 1 precio, anres de mit nada, ae ¢ pesquisndor invente” um mécode indo figeione pata exp 1 aia doeamento ey am mesma tempos Conny tow documenten & peccisn que o pesqaieadcr sala ldar con 3 Geinde dose de inprotabibeate que sempre! nenmipanta 0 fazer hisebriee hoch méwdne infalivess © eda histodadar tem a ses: ha aoucles que rete» so sl dow Josue, oe ota Hess: Ge pibtiey tcchor eifekonnds de cores diversas, of que elabormm qusdios. cs Bae fatip fda sso an gocama campo. O. iapeependivel, ¢ der iRetgdiifiad 0 material Ue ue se diapoe ems dae fersamentas mals Impactantes pasa tue ieto wears € 0 mocestinio ertabelecimente de eaegorian Rigor, método, seriedade, disciplina e paciéncia sio atribuios necessisios para quem se aventurn na dificil empreitada de produzir ¢ sprimozar os conhecimentos histéticos sobre a educacio br ileiea © regional Consideragées Finais A regio Oeste do Prind, na qual estamos inseridos, 6 rclativamente ova se tomarmos comb referéncia 4 histéria do Parani e do Brasil. Emiretanto, pouco conhecemos sobre essa histésia, pois grande parte dela tem sido perdida em faneio da auséncia de acecvos documentais que possibilitem sua preservacio e/oui reconstrucaa, Se persistirmos neste caminho, também acabaremos petdendo a histdria que ainda esta por ser realizada, Si0 poucos 3 6 regio que se preacupni com @ preservacio ca meméria, Instimicdes /Gngios dessa narureza geralmence 1: priotitisios aos olhos governamentais, ¢ as existentes sio tratadas como “instituigdes de segunda categoria, verdadeiros depésitos de papéis velhas e de funcionirios pmblemiticos”. Arquivo moro Ga cxpressio utllizada para definir os setores que euidam da documentacio.” Se as fontes so 0 ponto de origem, a base € o sustenticulo paras producto do conhecimento historico em educagio brasileira ¢ regional, cabe a ‘nés, enquanto individaos, geupas ou insticaigso eriar, oxganizar, mancer formas ¢ insteumentos para 9 preservacio © disponibilizacto das maltiplas formas de Fontes para a historts ca educacio. Da mesnia forma, € de grande importincia trabalharmos para desenvaiver uma consciéncia e uma pratica documentirin de individuslizacio, caralogagio © conservacio dos documentos nas diversas instituigdes repionais, sejam elas: profeitueas, escolas, associardes, sindicato: STOPES, Eline Ms he GALVAQ, Ant M. Op. Gr p98 > tasem, p94 © BACELLAR, Carlos. Op Cit p49. cooperativas, ete. Por outro Indo, es nio poder se desenvolver sem as instrumenios adequados de difusio © cirevlacio das informactes, mis como: catilogos v coletineas para a divulgacio, dos dadas ¢ das resultados obridos nas pesquisas hisi6ticas, Preservar a memévie histériea € um geande desafio que precisimos, cenfrentar, pois um pova sem meméria & um povo sem Histéria, E um pov. sem Histéria € um povo sem Identidade. ova culturs arquivistica-documenticia Referéncias bibliogrificas AROSTEGUT, Julio. A pesquisa histética: woria © metodo, Bavra: Eduse, 2006, BACELLAR, Carlos. “Fontes documents: aso ¢ mau uso dos arquivo’ In: PINSKI, Carla B. (Org). Fontes histéricas. Sio Paulo: Coniexto, 26. FREITAS, Séain Maria de, Histéria oral: possibilidades procedimentos, Sao Paulor Humanizas, 2002. LOMBARDI, José Clandinci, “Historia ¢ historiogratia da eduengio: atentande para as fontes”, In; LOMBARDI, |. C. ¢ NASCIMENTO, M. 1. M. (Org), Fontes, Histéria e Historiografia da Educagao. 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