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Densitometria de Reflexão
(sofrendo revisão técnica por Ary Luiz Bon e David Manoel Barbosa)
http://www.itgcom.com
consultoria@itgcom.com
10/2002.
Índice:
ÍNDICE:...................................................................................................................................................................2
PREFÁCIO..............................................................................................................................................................3
O DENSITÔMETRO DE REFLEXÃO................................................................................................................5
DENSITÔMETROS / DENSIDADE:.............................................................................................................................5
O DENSITÔMETRO NA AVALIAÇÃO DA COR IMPRESSA: ..........................................................................................6
DENSITÔMETRO OU ESPECTRODENSITÔMETRO? .................................................................................8
BIBLIOGRAFIA PARCIAL:..............................................................................................................................36
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Prefácio
Querendo, como sempre, contribuir para o desenvolvimento da indústria gráfica
através da divulgação e discussão sobre tecnologias aplicadas no controle,
gerenciamento, formulação e comunicação da cor, resolvemos disponibilizar
gratuitamente nosso manual sobre densitometria de reflexão, assunto de constante
interesse quando se fala em qualidade gráfica do impresso.
Este manual foi baseado em uma experiência superior a 15 anos dos autores sobre
a matéria. São quase 40 páginas de texto e ilustrações onde estão valorizados os
aspectos práticos para aplicação dessa tecnologia.
Os autores
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A cor, a visão e o densitômetro de reflexão:
Antes de discutirmos o densitômetro de reflexão, é importante tratarmos de alguns
aspectos relacionados com o olho humano. O olho humano é sensitivo as cores
vermelha, verde e azul. Nós temos três jogos de cones em nossos olhos, os quais
são sensíveis a estas cores. O densitômetro usa filtros vermelho, verde e azul para
monitorar os valores de densidades das tintas de processo ciano, magenta e
amarelo.
O olho humano pode perceber variações de densidade e compará-las a um padrão
calibrado conhecido, que identifica os níveis específicos de densidade. O olho não
pode, entretanto, assinalar valores numéricos específicos para estas variações. De
outro lado, o impressor, com o densitômetro, pode assinalar números para as
variações de densidade que o olho percebe.
"COM OS DENSITÔMETROS AS MEDIDAS TORNAM-SE QUANTIFICADAS E
REPRODUZÍVEIS A CADA DIA SEM AS VARIAÇÕES PSICOFÍSICAS INERENTES AO
OLHO HUMANO.”
Outro fator de grande importância é que, apesar do olho humano ser a melhor
ferramenta para avaliar a imagem impressa, tem uma série de limitações que fazem
os densitômetros essenciais para o controle da qualidade no processo de impressão.
Entre estas limitações, algumas por defeitos visuais ou condições psicofísicas e
outras por condições ambientais podemos citar: idade, fadiga, memória,
registrabilidade, daltonismo, efeitos adjacentes ou ao redor, condições de
iluminação, etc.
"É INTERESSANTE OBSERVAR QUE, NA PRÁTICA, UMA DIFERENÇA DE 0.30 DE
DENSIDADE NA IMPRESSÃO PODE REPRESENTAR O DOBRO OU METADE DE TINTA
APLICADA, SENDO DE DIFICIL PERCEPÇÃO VISUAL NOS TONS SÓLIDOS.”
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O densitômetro de reflexão
O densitômetro de reflexão é um instrumento de controle indispensável nas artes
gráficas. Ele pode detectar mudanças durante a impressão e indicar variações de
tonalidade entre as amostras e a folha aprovada. Embora algumas empresas
tenham o densitômetro para inspeção periódica em um controle de qualidade
central, os densitômetros devem estar em posse dos impressores ao lado da
máquina, para um controle permanente do processo de impressão.
Para a maior efetividade do uso dos densitômetros nas gráficas, alguns
procedimentos deverão ser estabelecidos para determinar as tolerâncias de
densidade de cada trabalho. Estas tolerâncias deverão ser determinadas através
das medidas de densidade tomadas nas folhas de impressão aprovadas, antes que
a rodada de impressão aconteça.
Se as tolerâncias são estabelecidas por um departamento central de controle de
qualidade, uma das folhas aprovadas deverá retornar para a máquina usada de
forma a se imprimir aquele trabalho em particular. Torna-se responsabilidade do
impressor manter a cor tanto numericamente (com o uso do densitômetro) quanto
visualmente (comparando a folha de inspeção com a folha aprovada).
DENSITÔMETROS / D ENSIDADE:
Densitômetros medem a luz refletida de uma superfície assumindo que a luz
absorvida é a diferença entre a luz refletida e a luz que o densitômetro fornece, e
então calcula a densidade por meio de uma relação logarítmica.
A densidade pode ser definida como uma medida da proporção da luz emitida pelo
densitômetro que é absorvida por uma superfície. Entretanto, o montante de luz
absorvido pela superfície é muito difícil de se medir, não importando o instrumento.
Além disso, o procedimento aceito é o de medir a proporção de luz refletida da
superfície e assumir que - para propósitos práticos - o montante de luz absorvida é
igual ao montante de luz incidente (a luz fornecida) menos o montante de luz
refletida.
Todos os cálculos restantes que o densitômetro pode realizar usam os valores de
densidade como entrada. Os microprocessadores dos densitômetros usam os
valores de densidade para computar números práticos aplicados na medida de
outras características de impressão tais como: ganho de ponto, trap, contraste, erro
de tom, desvio de gris, contraste, etc...
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Diagrama 1: Luz incidindo na Diagrama 2: Esquema de um densitômetro
superfície e refletindo para o olho.
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da fotografia impressa do tomate é mais gris do que era quando foi impressa no
trabalho da semana passada).
Enquanto os colorimetros são os mais ideais para constatar que houve uma
mudança na cor impressa, os densitômetros são mais precisos, preditivos e
analíticos no controle do processo de impressão, pois apontam antecipadamente as
correções necessárias para a igualação de cores através dos desvios que estão
ocorrendo nas diversas variáveis medidas por eles (densidade, ganho de ponto,
trap, contraste, etc.) as quais podem levar a uma mudança na cor.
Para quem imprime a quatro cores o densitômetro é provavelmente a melhor
ferramenta no controle do processo, pela sua capacidade em isolar as
características específicas do processo de impressão.
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Densitômetro ou Espectrodensitômetro?
Densitômetro ou Espectrodensitômetro. Qual deve ser usado pelo impressor? Esta
tem sido uma pergunta bastante comum pelas gráficas.
Em primeiro lugar notamos que a diferença básica entre o densitômetro e o
espectrodensitômetro de reflexão é do primeiro ter apenas 4 filtros (para as cores de
processo – magenta, ciano, amarelo e preto) enquanto no segundo diversos outros
filtros que, em conjunto, permitem uma resposta espectral no comprimento de onda
dentro da faixa visual de 400 a 700 nanômetros para medição de cores, sendo
selecionados 4 filtros para as cores de processo.
Os vários filtros existentes nos espectrodensitômetos possibilitam também que eles
façam a medida de valores colorimétricos e apresentação de curva espectral da cor
(com, eventualmente, um custo adicional para estas e outras funções).
O principal aspecto a ser observado é que para o controle da cor, durante o
processo de impressão, o impressor necessita de valores densitométricos para abrir
ou fechar os tinteiros corretamente – tanto no caso de cores de processo quanto na
impressão de cores especiais.
As medidas e tolerâncias colorimétricas (L*a*b*, L*C*H*, CMC, etc) como também a
curva espectral, caso estas funções estejam instaladas nos espectrodensitômetros,
não vão trazer grandes benefícios ao impressor na correção do processo. Isto
porque, como dissemos anteriormente, o controle deve ser feito através das medidas
densitométricas que permitem maiores análises no que está acontecendo durante a
impressão e predizendo se os desvios no processo irão provocar mudanças na cor.
Assim, os valores colorimétricos medidos pelos espectrodensitômetros irão dizer
apenas se a cor mudou, o que caso aconteça poderá ser percebido visualmente.
Portanto, as medidas colorimétricas não informam que fatores levaram a mudança
na cor durante a impressão.
Apesar da medida de densidade não ter valores fixos estipulados – somente
sugestões de valores nos anexos das normas de Tecnologia Gráfica: Controle do
processo de separação de cores, prova e impressão (ISO 12647 e ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas), ela ajuda ao impressor a conseguir e
manter a carga de tinta adequada para atender os valores colorimétricos e
tolerâncias estabelecidas dentro destas normas. O ganho de ponto tem valores
específicos a serem seguidos, nas normas citadas.
De outro lado, a função colorimétrica existente nos espectrodensitômetros pode ser
bastante útil no controle de qualidade ou no laboratório de tintas quando é verificado
se a cor da tinta está no padrão – o que tem de acontecer antes do início do trabalho
de impressão ou quando o impressor formula sua tinta na máquina. Esta função é
importante também no sentido de confirmar se as cores foram impressas dentro das
especificações estabelecidas pelo cliente.
De fato, cada um desses instrumentos tem funções específicas para cada aplicação
seja na pré-impressão, impressão ou controle de qualidade. E, na maioria das vezes,
um custo a ser pago para cada função adicional, o que faz com que a escolha e
decisão de compra entre o densitômetro ou espectrodensitômetro devam estar
compatíveis com a aplicação e trabalho a ser realizado.
Também é fundamental a boa assistência técnica pelo fornecedor além de um
treinamento adequado a todos os técnicos da empresa de forma que os
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instrumentos operem corretamente, com os operadores em pleno conhecimento da
tecnologia envolvida, tanto nas funções colorimétricas ou densitométricas. Ainda
mais que esses equipamentos podem representar uma mudança de conceitos
industriais dentro da gráfica, pois trazem com suas medidas a previsibilidade da
qualidade a ser alcançada na produção da cor, atendendo a máxima do “fazer certo
na primeira vez!”.
E, como garantia maior antes da compra, fazer pesquisa junto a outras gráficas que
adquiriram este tipo de instrumentos perguntando se eles estão em plena atividade
e, se não estiverem, por qual razão. Quanto mais instrumentos em atividade na
gráfica consultada melhor será a qualidade na resposta.
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Das medidas densitométricas
DENSIDADE DE REFLEXÃO
A medida de densidade de reflexão é uma das mais importantes características para
medir no controle do processo de impressão. Tecnicamente, as densidades de
reflexão dos sólidos indicam o máximo de saturação que é obtida na reprodução de
um trabalho impresso. Entretanto, desde que a densidade de reflexão dos sólidos se
relaciona com a espessura do filme de tinta, a medida de reflexão também controla o
restante da reprodução, mesmo em áreas de não sólidos.
Em adição ao controle dos níveis de saturação tanto das cores primárias como das
cores sólidas sobreimpressas e tonalidades de sombras, o balanço das densidades
de reflexão de sólidos das cores primárias determinam o tom das sobreposições (por
exemplo, as densidades do sólido do amarelo e do sólido do ciano determinam e
controlam o tom da tinta verde sobreimpressa). A maioria das outras características
de impressão, tais como ganho de ponto, contraste de impressão, trap, balanço de
gris e outras dependem da densidade de reflexão para estabelecer se estas
características representam ou não condições normais do processo.
Por exemplo, um pequeno ganho de ponto pode estar apropriado, ou ser
considerado em controle, desde que a densidade esteja dentro da tolerância ou mais
alta do que o valor colocado como alvo a ser atingido. De outro lado, imprimir com
uma densidade mais baixa e um ganho de ponto mais alto do que o desejado
provavelmente indica uma situação anormal - mesmo que a reprodução esteja
visualmente aceitável. Neste caso a densidade de tintas dos sólidos precisa ser
otimizada para o melhor controle do ganho de ponto.
Enquanto outras variáveis independentes da impressão, tais como exposição de
chapas, ajustes de pressão de rolos, etc., tem sua participação tanto na reprodução
de tons da imagem e cores produzidas por estes tons, a densidade de reflexão
(carga de tintas) é a única coisa que o impressor pode ajustar, aumentando ou
reduzindo o montante de tinta enquanto a máquina está rodando.
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Principais variáveis do processo
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DA RELAÇÃO ENTRE DENSIDADE E ESPESSURA DE FILME DE TINTA:
A espessura do filme de tinta é a mais significante das variáveis do processo sendo
a única facilmente ajustável na impressão. A espessura do filme de tinta influencia
todos os atributos e providencia mecanismos para regulação do resultado global.
C
M
A
ÁREA DE PONTO:
A área de ponto se refere ao número que usamos para comunicar medidas dos
reticulados impressos.
Quando, por exemplo, dizemos que o alvo na área de meios tons de 50% imprimiu
com 72% de tonalidade, nós na verdade estamos dizendo que a área de ponto
daquele alvo do filme impresso é de 72%. Os números de área de ponto são
baseados em uma relação do valor tonal do reticulado com o valor tonal do sólido.
GANHO DE PONTO:
Os números de ganho de ponto, também chamados de ganho de ponto total, se
referem ao crescimento aparente percebido (ou aumento tonal) do reticulado. Ainda
usando este exemplo, o ganho de ponto aparente na área de reticulado de 50% é de
22%. Mais precisamente o ganho de ponto significa a diferença entre a área de
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ponto obtido no filme com um densitômetro de transmissão ou na chapa através de
leitor digital de chapas CTP, e a área de ponto aparente obtido na prova ou impresso
com um densitômetro de reflexão.
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Tem que ser salientado que, para os clientes, a tonalidade é mais importante que a
força da cor. É o ajuste da cor e não o montante de tinta que é depositado na folha
que é o importante, segundo eles.
O ganho de ponto pode causar uma perda geral de definição e detalhes da imagem
além de mudanças de cor e problemas de contraste, tonalidades de tinta e trap. Os
processos eletrônicos na pré-impressão deram algumas soluções para compensar o
tamanho do ponto, mas o controle do ganho de ponto continua como essencial para
manter a qualidade durante a impressão.
Temperatura da tinta 6%
Pressão chapa/blanqueta 8%
Tipo de blanqueta 6%
Tipo de papel 6%
Tipo de máquina 5%
Sistema de molhagem 4%
Exposição da chapa 5%
Sequência de impressão 2%
O ganho de ponto sofre seu maior efeito na faixa de meios tons entre 40 e 50%,
podendo alterar bastante a tonalidade na reprodução. Nesta faixa existe uma boa
correspondência entre o ganho de ponto e a densidade de meios tons. Na realidade
o olho humano não vê o ganho de pontos de um meio tom, mas sim sua densidade.
É possível verificar a conformidade de um impresso, quanto às especificações de
ganho de pontos, através da medida de densidades de certos meios tons.
Igualmente, a preparação e o controle da impressão podem ser feitos usando-se
densidade de meios tons em lugar de ganho de pontos ou densidade de chapados.
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Na sala de impressão a medida do ganho de ponto nas áreas de 25%, 50% e 75%
em cada cor é uma indicação rápida da qualidade da reprodução de tons.
Ganho de Ponto Aparente
Enquanto o ganho de ponto mecânico é influenciado por muitos dos fatores citados
anteriormente, o ganho de ponto ótico é afetado em sua maior parte pelo tipo de
papel que está sendo usado. A absorção de luz, a capacidade de absorção de
líquidos e a lisura (porosidade) dos papéis são os fatores principais de como o olho
humano (ou densitômetro) irão perceber o impresso reticulado.
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Obs: A lisura dos papéis tem uma influência no ganho de ponto aparente porque
papéis com mais aspereza ou porosidade, caso de jornal, por exemplo, tem uma
superfície desigual se comparados através de lupas, com a superfície de papéis
recobertos. A lisura do papel afeta o ganho de ponto óptico porque a luz quando
incide na folha impressa bate nas fibras individualmente e nas partículas de
cobertura de sua superfície e se espalha dentro da folha. Assim, quanto mais
áspero o papel, maior o espalhamento da luz.
Substrato papel
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IMPRESSO EM CHAPA POSITIVA IMPRESSO EM CHAPA NEGATIVA
50% 50%
Filme Filme
-2% +2%
Chapa 48% Chapa 52%
+8% +8%
56% 60%
Impresso Impresso
+12% +12%
Impresso 68% Impresso 72%
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A área de ponto aparente é calculada usando-se a equação de Murray-Davies:
% área de ponto aparente = 1 - 10 (-D) t x 100
1 - 10 (-D) s
Onde:
Dt = Densidade do alvo impresso menos a densidade do papel
Ds = Densidade da porção sólida menos a densidade do papel
Por convenção, o ganho de ponto aparente é um aumento adicional na área de
ponto. Como exemplo, 22% de ganho de ponto não quer dizer que um ponto de 50%
foi aumentado em 22% e agora está medindo como um ponto de 61%. Quando se
usar a equação de Murray-Davies o densitômetro deve medir um impresso reticulado
de 50% como tendo uma área total de pontos de 72%, havendo desta forma um
ganho de ponto aparente de 22%.
CONTRASTE DE IMPRESSÃO:
O contraste de impressão é a medida do contraste de sombras, que é o grau no qual
podem-se distinguir visualmente as tonalidades impressas nas áreas de sombras de
uma reprodução. Ele controla as áreas mais prejudicadas com o ganho de ponto
(entre 75% e 100%) que perdem detalhes na imagem, pois tendem a fechar devido
ao pouco espaço existente entre os pontos nesta faixa. O contraste de impressão
indica o entintamento ideal para que o ganho de ponto não prejudique a definição da
imagem. Quanto mais definidos e consistentes os pontos, maiores serão os detalhes
nas áreas de sombras e, portanto, melhor o contraste de impressão.
O contraste de impressão é calculado em uma forma que compara as leituras de
diferença de densidade entre a área de reticulados de 75% ou 80% ( ¾ de tom) e a
área de sólidos.
A fórmula de contraste é:
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Os compradores de impressos usam o contraste de impressão como um indicativo
de qualidade de impressão mesmo sem saber que é isto o que estão avaliando
visualmente. As folhas impressas com alto contraste de impressão apresentam
áreas de sombras profundas além de meios tons definidos e áreas de 75% ou 80%
(3/4 de tom) parecendo ter características tridimensionais, fazendo,
conseqüentemente, a página saltar visualmente.
Contraste Relativo
Gráfico de contraste.
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BALANÇO DE GRIS:
O balanço de gris se refere a combinação de pontos reticulados ciano, magenta e
amarelo que leva a uma tonalidade cinza para um determinado conjunto de máquina
impressora, papel e tinta. O entendimento do balanço de gris é importante já que ele
alerta o pre-press e aos impressores, quanto a correção de cores necessária para a
seleção de cores.
Os alvos de balanço de gris também são importantes para os impressores e
supervisores já que eles indicam visualmente mudanças no processo tanto no caso
de haver tendência para uma das cores ou se eles ficam mais escuros ou mais
claros comparados a tonalidade percentual do preto - que fica ao seu lado na escala
(esta percentagem do preto é também chamada de valor; em ambos os casos se
referindo a uma densidade visual da tonalidade). Se houver desvios de tonalidade o
impressor pode fazer medidas adicionais traçando a fonte da variação.
Ganho de Ponto
30
20
10
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Área de Ponto do filme
As curvas das três cores ciano, magenta e amarelo, da figura acima, indicam um
resultado muito bom em termos de balanço de gris pois elas estão virtualmente
sobrepostas.
Embora o balanço de tinta seja distinto para cada máquina, para cada papel e para
cada lote de tinta, pesquisas e experiências mostraram que valores gerais podem
ser utilizados.
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Luz Branca
Tinta Magenta
Papel
Uma tinta magenta pura deveria absorver completamente a luz verde e transmitir
toda a luz azul e vermelha em montantes iguais como indicado na linha pontilhada
da figura anterior.
Neste exemplo a tinta magenta além de estar absorvendo toda a luz verde está
também absorvendo porções das luzes vermelha e azul. Assim ela parece mais gris
do que a tinta da esquerda.
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ciano parece ter sido misturada com alguma tinta magenta e com um ligeiro e menor
montante de tinta amarela; o magenta parece ter sido misturado com uma porção de
tinta amarela e com um pequeno montante de tinta ciano; o amarelo parece ter sido
misturado com alguma tinta magenta e um menor montante de tinta ciano. (o fato de
todas as 3 tintas serem contaminadas com as outras duas criou o fator de desvio de
gris). O resultado é que o pre-press precisa ajustar o tamanho dos pontos, de forma
que quando impressos eles pareçam naturais (pontos impressos do mesmo tamanho
para as três tintas irão produzir uma cor amarronzada). Já que não existem também
papéis ideais, o papel utilizado age como um filtro adicional, refletindo menos do que
100% da luz que é transmitida através da tinta transparente.
0.05
Diferença de densidade de uma referência
0.07 0.04
0.00
0.00
0.05
0.08 0.01
0.00
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TRAP
Trap (ou trap aparente) é uma indicação relativa da capacidade de uma tinta de
processo úmida assentar e segurar uma nova camada de tinta úmida nas áreas de
sobreimpressão, fato que ocorre normalmente na impressão a 4 cores.
Os valores de trap são úteis como valores comparativos de quão bem as tintas estão
aderindo e não como valores absolutos. A razão para isto é que os valores de trap
não são afetados apenas pela qualidade da aderência de uma tinta a outra mas,
também, por outros fatores tais como espessura do filme de tinta e transparência de
tinta.
A medida de trap pode ajudar a monitorar o processo pela comparação de quanta
tinta está sendo depositada no substrato com relação ao montante que está sendo
depositado sobre outra tinta úmida.
Outros fatores que influenciam o trap incluem o tack de tintas, viscosidade,
seqüência de impressão, configuração de pontos, balanço de água e tinta,
velocidade de impressão, temperatura da tinta, etc...
As mais conhecidas equações de trap são as de Brunner e a de Preucil, sendo esta
última mais usada. A ITG recomenda o uso da equação de Preucil para melhor
comunicação dos valores de trap. Abaixo fornecemos a equação de Preucil:
Onde:
Todas as medidas são feitas com o filtro principal da segunda camada de tinta (por
exemplo, o filtro vermelho para a tinta ciano, o filtro verde para a tinta magenta, e o
filtro azul para a tinta amarela).
Dop = densidade da sobreimpressão de duas cores
D1 = densidade da primeira camada de tinta
D2 = densidade da segunda camada de tinta
Dop = 1.60
D2 = 1.30
D1 = 0.45
Gráfico de trap
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Valores altos de trap são também vistos em rotogravura, prova de prelo offset, e
impressão plana monocolor, onde é impressa uma cor por vez.
Valores de trap abaixo de 70% em impressos produzidos em máquinas planas são
considerados inaceitáveis. Embora um valor alto de trap seja importante é ainda
mais importante que o trap de tinta das folhas impressas produzidas se igualem aos
da folha aprovada. Qualquer mudança no trap da tinta causa alterações na
tonalidade, na saturação e no grau de claro ou escuro dos sobreimpressos. Tais
mudanças podem ser detectadas na cor sobreimpressa da barra de controle em uso,
quando comparada a cor sobreimpressa da barra de cores da folha aprovada.
Use somente tintas que estejam corretamente balanceadas para a força da cor. O
trap é melhorado se a espessura do filme de tinta aumenta ligeiramente de uma
unidade para a próxima. Em ordem de aumentar a espessura do filme de tinta a
força das cores das tintas de processo devem ser ajustadas de acordo.
Use um jogo de tintas onde o mais alto nível de tack seja aplicado na primeira
unidade de impressão, o segundo mais alto na segunda unidade de impressão e
assim por diante.
Esteja seguro que o balanço de tinta/água esteja correto e que o sistema de
entintagem esteja operando de forma apropriada.
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DESVIO DE GRIS:
O desvio de gris (cinza) descrito como percentagem, é uma medida relativa do gris,
densidade que esta contida nas tintas de processo, por razões de contaminação dos
pigmentos, assunto já tratado na medida de balanço de gris.
A formula usada para desvio de gris é:
% gris = L x 100
H
Onde:
H = A densidade do filtro principal da tinta primária sendo medida (por exemplo, o
filtro vermelho para a tinta ciano, o filtro verde para a tinta magenta, e o filtro azul
para a tinta amarela).
L = A densidade do filtro com menor valor da tinta primária sendo medida (por
exemplo, o filtro azul para a tinta ciano, o filtro vermelho para a tinta magenta, e o
filtro verde para a tinta amarela).
DENSIDADE
1.4 R G B R G B R G B
1.2
Dh
1.0
0.8 Dm
0.6
0.4
D1
0.2
0.0
MAGENTA IDEAL ERRO DE TOM GRIS
Gráfico de erro de tom e gris.
ERRO DE TOM DE CORES DO PROCESSO:
O erro de tom é uma medida usada para comparar o tom (ou cor) da tinta de
processo em uso (ciano, magenta ou amarelo) com o tom de uma tinta de processo
teoricamente perfeita.
O valor do erro de tom é um bom número de controle da qualidade do processo para
monitoração da consistência das cores de tintas de processo.
O valor do erro de tom calculado é uma forma relativa contra um número absoluto,
significando que este não pode ser colocado como representando um padrão de
tonalidade.
O erro de tom juntamente com a função de desvio de gris são normalmente usados
para monitorar a pureza das tintas de processo no seu recebimento. Entretanto,
estas medidas podem auxiliar também no teste de trap para assegurar que as cores
das tintas não mudem durante a tiragem.
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A fórmula usada para erro de tom é:
% erro de tom = M - L x 100
H - L
Onde:
H = A densidade do filtro principal da sobreimpressão de duas cores sendo medida
M = A densidade do filtro principal – menor
L = A densidade do filtro menor
Estas densidades são determinadas pela medida do sobreimpresso com todos os
três filtros do densitômetro. A mais alta densidade indica que o filtro usado para
conseguir este valor é o filtro principal; a mais baixa densidade indica que o filtro
usado para conseguir este valor é o filtro menor; a densidade média indica que o
filtro usado para conseguir este valor é o filtro principal – menor.
DENSIDADE DO PAPEL:
A medida de densidade de papel pode caracterizá-lo dentro de uma forma bastante
objetiva.
Tonalidade: indicada pelo complemento do filtro de leitura mais alto (a leitura do filtro
principal).
Alvura: indicada pelo filtro azul de leitura (usado para medidas da cor amarela
refletida). No papel quanto maior o valor medido neste filtro indica que o papel é
mais amarelado, quanto menor o valor, indica que o papel é azulado (mais alvo).
Obs: Usando a medida do filtro azul, a tonalidade de papéis brancos pode ser
determinada, com valores baixos indicando alto brilho.
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Procedimentos gerais de medidas
densitométricas:
1. Verifique se a calibração do densitômetro está de acordo com as instruções do
fabricante.
2. Coloque o densitômetro na função apropriada, isto é densidade, ganho de ponto,
trap, etc.
3. Coloque a amostra a ser medida sobre uma superfície plana. Posicione o alvo ou
área de abertura do densitômetro em cima da área da amostra a ser medida.
4. Realize a medida.
5. Registre a medida densitométrica.
ÁREA DE PONTOS
Os cálculos de área de pontos podem ser realizados manualmente usando a fórmula
de Murray-Davies. Para fazer os cálculos meça a densidade relativa ao sólido e a
área reticulada sendo avaliada. É importante que a área de sólido e de reticulados
da mesma cor estejam próximas uma da outra.
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TRAP
CONTRASTE DE IMPRESSÃO
O contraste de impressão é uma medida normalmente usada para indicar a
capacidade do sistema de impressão em produzir detalhes nas áreas de sombras.
Para resultados melhores uma área de 70 a 80% deverá ser usada na medida.
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Da calibração do densitômetro:
Verifique periodicamente a calibração para assegurar dados confiáveis. O padrão de
calibração de reflexão deverá ser mantido de acordo com as recomendações de
cada fabricante.
A re-calibração não é necessária a menos que as leituras do instrumento tenham
uma diferença maior que +- 0.01 de densidade, comparadas com os valores de
referência lidos na placa de calibração do instrumento.
A calibração ajusta o densitômetro para os valores específicos de reflexão
escolhidos pelo fabricante. Em geral, valores altos e baixos são escolhidos como
pontos de calibração.
Obs: As empresas que possuam os densitômetros fabricados pela Ihara poderão
utilizar uma só placa de calibração para todos os modelos e unidades desta marca,
pois os instrumentos Ihara permitem correlação nas medidas de cores (ajuste na
calibração entre densitômetros), inclusive para compatibilização nas respostas com
outras marcas, desde que tenham os mesmos tipos de filtros.
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Da barra de cores
Barra de cores
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OS ELEMENTOS OBJETIVOS:
• Reticulados de 3, 5 e10% de tom (altas luzes)
Estes alvos são úteis para avaliação visual do processo de gravação de chapas,
pois sua sobre-exposição em uma chapa positiva poderá queimar ou eliminar estes
pequenos pontos de altas luzes, como também para medir estes pontos durante a
impressão.
• Reticulados de 25% de tom (1/4 de tom)
Os valores de ¼ de tom estão em uma faixa que vai de 20% a 40%.
• Reticulados de 50% de tom (meias tintas)
Os valores de meias tintas estão na faixa de 40% a 60%
• Reticulados de 75% de tom (3/4 de tom)
Os valores de ¾ de tom estão na faixa de 65% a 85%, sendo importantes para a
determinação de contraste de impressão
• Área de sombras
Os alvos para medida nas áreas de sombras têm seus valores acima de 85% (até
98%). Estes alvos são úteis para avaliação visual do processo de gravação de
chapas, pois sua sobre-exposição entupirá as áreas de pontos abertas nas sombras,
como também na medida de sombras profundas durante a impressão.
• Área sólida de uma cor
Passos sólidos de cada cor de processo levam a medida de densidade de tinta das
cores sólidas e cálculo de ganho de ponto e contraste de impressão. A medida
destes alvos permite também a avaliação do erro de tom e desvio de gris das tintas
de processo.
• Sobreimpressão de duas cores
Os sólidos de sobreimpressão de duas cores levam a medida de trap além das
medidas de erro de tom e desvio de gris das cores verde, azul e vermelha
sobreimpressas.
• Sobreimpressão de três cores
A sobreimpressão de três cores reticuladas são compreendidas de áreas de ponto
iguais para o ciano, magenta e amarelo. Este alvo é usado para verificar o balanço
de cores e, ao contrário do balanço de gris, deverão imprimir com cor amarronzada.
A sobreimpressão dos sólidos de três cores levam a medidas objetivas do tipo de
densidade máxima que pode ser conseguida na impressora usando-se as três tintas
de processo. Alvos de sobreimpressão dos sólidos também permitem medidas
objetivas e subjetivas com relação ao trap de tintas.
• Alvo preto com quatro cores sobreimpressas
A área total de pontos, também referida como cobertura total da área ou densidade
total é avaliada usando estes alvos os quais contém percentagens de meios tons
com valores totais dependentes do tipo de trabalho, sistema de impressão e suporte.
Na área editorial costuma-se especificar no máximo 300%. Lembre-se que 400% é o
máximo para a impressão dos sólidos das quatro cores.
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OS ELEMENTOS SUBJETIVOS:
Balanço de gris
O balanço de gris pode ser avaliado tanto objetivamente através do densitômetro
como de forma visual. Os elementos de balanço de gris são alvos feitos de
sobreimpressão de meios tons reticulados ciano, magenta e amarelo que são
intencionados para que pareçam um cinza neutro. Eles são tipicamente impressos
ao lado de reticulados pretos com valor similar para levar a uma rápida avaliação
visual da tendência da cor.
Microlinhas
Os alvos de microlinhas compreendem linhas finas de espessura variável que fazem
deles particularmente sensíveis a mudanças na transferência da imagem. Se linhas
finas positivas desaparecerem ou não forem reproduzidas a transferência da
imagem é reduzida. Se linhas negativas entupirem a transferência da imagem é
aumentada. São alvos muito importantes para avaliação da gravação das chapas.
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Observações:
1) Estudos tem demonstrado que todas as estratégias de controle densitométrico
relacionadas com os meios tons são consideravelmente melhores do que a de se
manter a densidade dos sólidos constante, a despeito do que acontece nas curvas
de reprodução (imagem). Aparentemente não é relevante se a medida está sendo
efetuada nas áreas de meias tintas (40 ou 50%) ou nas de 3/4 de tom (75 ou 80%).
2) Outros estudos, que foram desenvolvidos em rotativas offset demonstraram que o
tempo de resposta da máquina é inversamente proporcional ao montante da
mudança no entintamento; isto é, uma pequena mudança no entintamento toma
mais tempo para alcançar o equilíbrio da máquina impressora do que uma mudança
maior no entintamento.
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Software para controle densitométrico de
processo para medida, calibração e
controle.
O software densitométrico pode providenciar as seguintes e relatórios e gráficos:
Densidade
Ganho de ponto
Tendências (CEP)
Hexágono de Cores
Etc...
Veja as figuras abaixo:
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Bibliografia parcial:
1) O densitômetro da fotografia à impressão; Boletim Gap - Tecnologia Gráfica:
Novembro, 1986
2) Quality and productivity in the graphic arts, Miles Southworth; Graphic Arts
Publishing:1989
3) Fogra Praxis Report no. 38, Germany; A comparison of control strategies in
offset printing, Friedrich Dolezalek: 1989
4) Introduction to densitometry; Graphic Communications Association: 1992
5) Introduction to color bars; Graphic Communications Association: 1992
6) Colour control in lithography; Kelvin Tritton, PIRA International: 1993
7) Graphic Technology - Graphic arts reflection densitometry measurements -
Terminology, equations, image elements and procedures, ANSI; CGATS.4:
1993
8) ISO/DIS 12647-1 " Graphic Technology - Process control for the manufacture
of halftone color separations, proofs and production prints - Part 1; Parameters
and measurement methods: 1995
9) Densitometers Today, GATFWorld; April: 1995
10) Dealing with dot gain, GATFWorld; june: 1995
11) ISO/CD 14981 "Graphic Technology - Process control – Optical
12) Geometrical and metrological requirements for densitometry for graphic arts
use": 1997
13) ISO/CD 13656 "Graphic Technology - Process control - Application of
measurement made by reflection densitometry and colorimetry to process
control in the graphic arts": 1997
14) Densitômetro ou Espectrodensitômetro? - Carlos Monteiro - Revista
Fornecedores e Custos da Indústria Gráfica, maio de 2002
15) Manuais de especificações técnicas para diferentes processos de impressão,
ITG (1997-2002).
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