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KEYNES, J. M. (1936) A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. 3. ed.

So Paulo:
Nova Cultural, 1985. (Os economistas). (cap. 17)
Define-se a taxa de juros como a soma de dinheiro contratado a uma
entrega futura, existindo diferentes taxas de juros para cada mercadoria.
Destaca-se os atributos intrnsecos a cada bem:
i)Rendimento ou produo medidos em termos de si mesmos.
ii) os bens(exceto o dinheiro) sofrem desgaste ou acarretam alguma
despesa pelo simples fato do correr do tempo.
iii)Premio pela liquidez: montante que os agentes esto dispostos a
pagar para ter a segurana de manter a forma mais liquida de riqueza em
seu poder.
A moeda se difere dos outros bens no fato de seu prmio pela liquidez
ser muito superior ao seu custo de manuteno.
Em termos de equilbrio, desaparecer qualquer vantagem entre as
alternativas de portflio, tendo em vista que a EMgK tende a se igualar. A
produo de bens de capital se baseia na EMgK pois quando no houver bem
algum cuja EMgK seja superior a taxa de juros, h interrupo de
investimento.
A suposio de que a taxa monetria de juros importante para
determinar a produo se d em funo de a moeda ser mais resistente
baixa quando a produo aumenta, visto que:
i)a moeda tem elasticidade de produo igual a 0
ii)no h motivao ou tendncia a substitui-la por qualquer outro bem
iii)sua oferta no absolutamente imutvel
O acumulo da moeda at pode gerar decrscimo no rendimento, mas
muito inferior se comparado com outros bens. A estabilidade dos salrios
contribui para a atratividade do prmio pela liquidez (o qual geralmente
comparado com os custos de manuteno). importante ressaltar que a
noo do que contribui para a liquidez em parte vaga modificando-se com o
tempo e depende das praticas sociais e das instituies.

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