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Resoluo da Hiptese Prtica de

Direito do Urbanismo
O caso prtico em estudo, apresenta-nos a pretenso de um muncipe que
deseja construir edifcio para escritrios no bairro da Sap.
Dizia Aristteles: O ser humano um ser eminentemente social, porque vive
em sociedade De facto, sim e, nesta vivencia precisa de estabelecer relaes
com outros seres e entes de competncias administrativas, jurdicas e
legislativas para ordenar e coordenar a vida social.
1- A pretenso de Antnio, ao dirigir-se Administrao Municipal de
Viana, para averiguar a possibilidade de construo representa o
reconhecimento por parte do cidado da tutela pblica do Direito de
Superfcie, como dispe os artigos 15. CRA e o art. 5. da Lei n 9/04
de de 9 de Novembro Lei de Terras, A terra propriedade originria
do Estado;
2- Mas de acordo aos dispostos no n 1 do art. 2 da Lei n 17/11 de 21
de Abril Lei de Criao do Municpio de Belas, a Administrao
Municipal de Viana, incompetente para deferir sobre aquela pretenso,
que do ponto de vista geogrfico, o terreno de que proprietrio,
administrativamente e geograficamente, se encontra no Municpio de
Belas. Que para efeitos de licena de obras, deve dirigir-se a sede do
municpio onde o mesmo deseja construir o seu edifcio de escritrios.
Nos termos do art. 200. CRA, de acordo ao principio dos direitos e
garantias dos administrados e da alnea c) e e) n 2 do art. 26. do
Decreto Que Aprova a Organizao e Funcionamento dos rgo da
Administrao Local do Estado na Provncia de Luanda.
3- Quanto a impossibilidade de deferimento do pedido de licenciamento por
se prever para aquela zona Espao non edificante
Est aqui assente uma iniciativa do executivo para a requalificao daquela
zona, nos termos dos artigos 3, 4, 16., 17 e 18.. Da Lei do Ordenamento
do Territrio e Urbanismo e do art. 28. da mesma lei que dispe sobre os
Planos Territriais, alnea c) sobre os planos municipais, e do art. 32. por
se tratar de planos Urbansticos.
4- Portanto, restar ao Sr. Antnio uma justa indemnizao nos termos do
n 3 do art. 12 da lei de terras, que dispes que a expropriao por
utilidade pblica, extingue os Direitos fundirios constitudos sobre os
terrenos e determina a sua transferncia definitiva para o patrimnio do
Estado ou das autarquias locais, cabendo a estes ltimos pagar ao
titular dos direitos extintos uma justa indemnizao.

DIREITO DO URBANISMO E AMBIENTE

3 Ano/ Direito Noite - Teo Silva

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