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Taxas de crescimento: métodos de estimativa ilizagdo_da taxa percentual de Geseimento nos trabalhos. deseritives de economia é muito comum. HA diferentes formas de se calcular tima taxa. de crescimento, sendo tima delas 0 métodos de rearessao linear. © emprego de um metodo especitico de célculo Gepende do caso particular em analise. O objetivo deste trabalho 6 discutir os distintos métodos de célculo da taxa de crescimento e, em especial, 0. método de rogressio Dado seu cardter didético, 0 trabalho abrangera a discussao da diferenca entre capitalizagao discreta e continua de juros (ou rescimento) e © uso do papel mono-log Provavelmente, 0 melhor ponto de partida para a discusséo proposta Sela o seguinte: uma quantla a de dinhelro @ depositada & taxa de Juros 1 (ou 100 1% anual), sendo a capitalizacéo dos juros realizada anualmente. Assim, depois de t anos, @ quantia a de dinheiro teré crescido para: ) Yy= a+ ot Este € um caso de crescimento discreto. Tome-se um exemplo numérico para ilustrar a proposigéo, de acordo com os valores abalxo. Os resultados estéo dispostos na tabela Te no grafico 1. @ = Cr$ 1.00000 0,065 (ou 6,5% anual) Ot, oa 18. Note-se que, quando representada raficamente, essa “funcdo” esté formada por uma série ‘de pontos. Neste caso, se se desejar unir esses pontos, a maneira correta de fazé-lo seria aquela mostrada no grafico 1. A quantia de dinheiro de um ano qualquer permanece Constante durante todo 0 periodo e 8 ao final do ano, ela incrementada quando os juros correspondentes a esse periodo so capitalizados Se os juros (ou crescimento) sao apitalizados duas vezes a0 ano, a relago (1) muda para: mace Generalizando as equagées (1) (2) Pera o caso de m capitalizacées por ano, tem-se: e oo yeast) ‘A equacdo anterior pode ser escrita ‘como segue: @ nee fed eaetinngos Km es) [oy Mas pode-se demonstrar que: lim (Qs LY werteze =e kK co Entéo, no caso limite, onde capitalizacdo de juros (ou crescimento) 6 felta em forma continua, ou seja, em cada instante do tempo, tem-se: @) Yy= eet A equagéo (4) corresponde a0 caso da capitalizacéo continua (ou Instanténea) de Juros, da mesma forma que (1) correspondia ao da capitalizacao discreta (anual) Contudo, hé uma diferenca importante entre (1) e (4) que deve ser esclarecida: sabe-se que uma mesma quantia de dinheiro, depositada & Fundagio J. P., Belo Horizonte, 8(8): 17-22, ago. 1978 [Andlise © Conjuntura] Antonio Aguirre Técnico da Diretoria de Pleneiamento. de Fundapto dot Pine toosma taxa de juros, cresceré mals répido quanto malor for 0 numero de vezes que os juros se_capitalizem, 20 longo do ano. Deduzir-se-6, entao, que a equagao (4) produziré, em t’anos, um montante maior que produzido por (1) em igual periodo de tempo. Mas, é possivel encontrar uma taxa percentual b que seja equivalente a 1, de forma que o montante produzido em ambos processos seja 0 mesmo, apesar da slferenga no ritmo de cepltalizagao Ou soja: 2 +,it = a ebt Da igualdade anterior deduz-se que: 6) ise 4 No exemplo da tabela 1. do gréfico 1, Cr$ 1.000,00 depositados & taxa de Juros de 6.5% anual, com capltalizegéo anual, converteram-se em Cr$ 3.106.65 depols de 18 anos. Para produzir 0 mesmo montante, no mesmo periodo de tempo, essa quantia de Cr$ 1.000,00 poderla também ser depositada num rocesso de capltalizac&o continua, sendo que, neste caso, a taxa de juros deveria ser de 6,2975%. Note- Se, entéo, que | > b na operagao de equivaléncia Esclarecido este ponto, a equacdo (4) poderd ser expressa da seguinte forma () Yt = aot ae 4. Quando se tem uma série de t observacdes anuals a, a. ..., af @ se deseja calcular sua taxa de crescimento, geralmente utlllza-se a seguinte férmula: yt wie 17 Verificase, entéo, que, se t ¢ 0 numero de observagoes disponiveis, t — 1 corresponderé ao numero de anos transcorridos entre a primeira e a tesima observacao, Aplicando-se a formula (A) aos dados da tabela 1, 0 resultado sera: 1 = 0065, ou seja, o valor aqui efetivamente utilizado para construir a série Finalmente, deve-se notar que a formula (A) pode ser escrita de diferentes maneiras, sendo todas elas equivalentes: al t=1 oF -1 4 exp TABELA 1 EXEMPLO DE CRESCIMENTO DISCRETO t Ye MUDANGA RELA (anos) crs TIVA (%) ° 1.00.00 65 1 1.085,00 85 2 4.134,22 65 a 1.20795 65 4 +. 296.47 65 5 1.370,09 65 6 1,459.14 65 7 1,553.99 85 8 1655.00 65 9 1. 762,87 6s 10 1877.14 65 " 1,999.15 6s 12 2.129,10 85 13 2,267.49 6s 14 2.414.987 65 15 2.57184 65 16 2.73901 65 7 2,917.05 65 8 3,106.65 A taxa produzida pela utilizagéo da formula ‘anterior, como ja foi visto, & correta. Além dessa, os métodos Utilizados @ seguir produzem, neste ‘caso particular, os mesmos resultados: (8) A média aritmética das mudancas relativas dos valores da série. Na Ultima coluna da tabela 1 aparecem as mudangas relativas de nossa série, as quais podem ser definidas da seguinte forma: 18 Mudanga relativa =. Neste exemplo, todas as mudancas relativas 40 Iguais, por construgao da série. Logo a média aritmética desses valores continua sendo identica. Can a, — in a, ) aia (C) A média geométrica das mesmas mudancas relativas. (0) Ajustando-se pelo método de minimos quadrados uma tendéncia linear a série transformada da seguinte forma: in Yt = Ina + bt, © utilizando-se 0 coeficiente de regressao b na equagao (5), chegase a9 mesmo resultado, ou seja: i= eb — 1 = 0065, No ponto anterior mostrou-se que, no caso de uma série como a do exemplo da tabela 1, existem quatro métodos diferentes para caloular a taxa percentual anual de crescimento, onde todos produzem 0 mesmo resultado. Mas as séries da vida real nao sao pré-fabricadas, com aquela do exemplo. Assim, os métodos anteriores produzem resultados diferentes, sendo que ‘cada um deles apresenta vantagens e desvantagens préprias. Considere-se, agora, a série de producao anual de soja no Brasil, no period 1956 — 1976. A tabela 2 mostra esta série, a mudanca relativa da mesma, e 0 logaritmo da base dez da producao Os resultados obtidos no célculo da taxa de crescimento desta série, utilizando-se os quatro métodos antes mencionados, sdo os seguintes: ai (8) i 25,74% 27.89% (C) no foi possivel utilizar este método porque a série apresenta algumas mudancas relativas que sao negatives. (0) 1 = 26.59%. Neste caso, as taxas de crescimento calculalas pelos diferentes métodos no S40 Iguais, embora as diferencas entre elas no sejam considerdveis Considerando-se os dados da produgao anual de soja no Brasil apresentados no gréfico 2, observa-se que 0 crescimento da produgao no periodo 1956-1976 pode ser aproximado por uma fungao exponencial do tipo: Yt = a ebt. Deve-se observar, também, que os logaritmos desta série apresentam GRAFICO EXEMPLO DE CRESCIMENTO DISCRETO t i 3000 ~ | 2500 + — | | 2000+ | | | | | 1500 +— | | | | | | | | | 1000 | | ee + + —> t ° 5 15 ANOS | rma tendéncia aproximadamente near taxe percentual constante (ou aproximadamente constante) 6 a uti- série. Considere-se a seguinte Outra maneira de mostrar o da transformagio logaritmica tums ‘série que eresce a uma equivale Vizagao do papel mono-log. Com fungéo: efeito, se a série da produgao & Fepresentada sobre papel mono-log, (7) Y = a ebt ‘como no grafico 3, ela passa pela mesma transformagéo de quando s&o calculados os logaritmos da série De acordo com estas observagdes, 0 (8) in ¥ = ina + bt. tem-se: alustamento de uma tendéncia exponencial por minimos quadrados, aplicados @ uma série qualquer, justar-se uma tendéncla logaritmos da mesma Tomando-se logaritmos naturais, Estimando-se os parametros da equacdo (8) por regressio linear, terse-ia uma equivaléncia com & estimativa dos parametros da ‘equagao (7). Em particular, 0 coeficiente de regressio de (8), que 6 a inclinacdo da reta, 6 a taxa Percentual (média) de crescimento continuo da série. A utilizago da férmula (A) para calcular @ taxa de crescimento equivale a forcar a reta pelos Pontos extremos da série 19 TABELA 2 PRODUGAO DE SOJA NO BRASIL, PERIODO 1956-76, EM TONELADAS MUDANCA\ 10% ANO PRODUGAO, RELATIVA (%) PRODUGAO. 1956 114.998, 571 5.08 1957 421.501 773 5,08 1958 130.893 15.80 5A2 1959 151.574 35,74 518 1960 205.744 31.95 831 1981 27h 408 2714 5.43 1962 345175 ~ 645 554 1983 322.915 = 558 351 1964 304.897 7159 548 1985 523.176 1372 5,72 1986 594.975 2027 S77 1967 715.608 — "854 5,85 1968 654.476 61.44 582 1969 1.088.607 4277 1370 1.508.540 46.98 1971 2.217.000 60,49 1972 3.558.000 40.85 1373 Sion 614 57.16 1974 7.876.209 1975 9.892.299, 1976 11.226 545 Fontes: Anuério Estatistico do Brasil, 1956 a 1976 Logicamente, se a inclinagéo desta reta 6 diferente daquela de minimos quadrados, a taxa percentual de crescimento resultante também serd diferente. Além disso, como a posigao da fungéo como um todo 6 diferente, isto tem Implicagbes no caso de ‘sere realizadas projecdes + da série utilizando a reta como estimador. Identifica-se, assim, @ principal desvantagem do método (A) comparado com o método da 10 regressao: @ formula (A) s6 considera 0s valores extremos da série, sem levar em conta a. informacdo 5 proporcionada pelos valores intermedisrios. Dependendo dos valores extremos utilzados, a taxa | de crescimento calculada pode varlar consideravelmente Outra vantage do método de regressao 6 que ole. proporciona uma medida da bondade do fe ajustamento ("goodness of fit"), 0 | coeficiente de determinagao log, pnooucio 5 No exemplo da soja definiuse a varlével t da seguinte form: 4 Ano t 1956 1 % 1957 2 a r 2 1976 2 Posteriormente correlacionou-se 0 logaritmo natural da produgéo com a varidvel t, obtendo-se (9) 19 Yt = 10961229 + 0.235816 t P= 0956432 20 PRODUGAO DE SOJA NO BRASIL PERIODO 1956 -1976 Tomando antilogaritmo em (3) chega- se & expresséo equivalente: (10) Yt = 57.597,20685 e 0.295816 t. Qualquer uma destas expresses Pode ser utilizada para estimar a produc de soja correspondents 20 ano 1980. Para isso, a varidvel t deve tomar o valor’ correspondente a 1980, de acordo com a definigéo da variével dada. No caso, seria t = 25, resultando o seguinte: Y1980 = 57.597,20665 e(0,235816) 25 20.928.483 toneladas Note:se que 0 valor do parametro utilizado para fazer a projecdo, 6 0 intercepto da reta de regressio Logicamente, distintas definigoes da varidvel t produziram diferentes valores do parametro a. Contudo, os valores be F ndo mudam. Assim, © ajustamento da tendéncia da série de producéo de soja foi prooucio 976 ra 10000 tooo + 100 -j— | 1960 1956 repetido para as seguintes definiches det: Definigdo ——_—Definigao ‘Ano tdet 2det 1956 55 = 10 1957 37 ='9 1958 58 8 1975 15 8 1976, % 10 onarico 3 PRODUCAO DE SOWA NO BRASIL * PERIODO 1956-1976 | (ESCALA LogaRiTMICA) | | | | 1970 1976 Os parimetros estimados em cada caso foram os seguintes: para a definicéo 1 da variével t: 2 = 0194172; b = 0235816; & P = 0.956432 @ no caso da definicéo 2. a = 770,813,698; b = 0.235816; e, F = 0.956432 ’ Utilizando-se a fungio Yt = 0.194172 ¢ 0.235816 t. para estimar a produgo de 1980, logicamente o valor de seré 80, de acordo com a definicéo 1 desta varidvel Do mesmo modo, utilizando-se a fungao Yt. = 770.813,5698 © 0.235816 t para estimar ¥1980, 0 valor da varlével t correspondente a 1980 devera estar de acordo com a segunda definicao, ou seje, t = 14 Em todos os casos, o valor V1990 resultante 6 0 mesmo A taxa de crescimento percentual também pode ser estimada no caso de regresséo miitipla. Nesse caso, ela 6 interpretada como um Coeficiente de correlaggo parcial, ou seja, 6 2 taxa de crescimento da varidvel_dependente, permanecendo todas as outras varidvels explicatdrias constantes. Deve-se sallentar que, para que 0 Coeficiente de regresséo parcial da variavel t possa ser interpretado como uma taxa de crescimento, @ variével dependente deve entrar na regresséo linear transformada em seus logaritmos. Dessa forma, o coeficiente de regressao parcial Poder ser interpretado como a derivada parcial Biny Bt que & uma taxa relativa Siny 1, dv). Bim |CY(it Do mesmo modo 6 necessério frisar que a varidvel t nao 6 transformada Algumas vezes, os pesquisadores transformam todas as varidvels de uma equardo para seus logaritmos Esta transformacao dupla logaritmica € comumente utilizada pelos econometristas e 6 correspondente 80 suposto de elasticidade constante entre a variével dependente e cada uma das independentes. Além disso, a simples aplicagao de métodos lineares as varidvels assim transformadas produzem diretamente uma estimativa daquela elasticidade Nos casos em que a relacdo dupla logaritmica inclua a variével t (tendéncia), e se quer interpreter seu coeficiente de regressao como uma taxa de crescimento, ela néo deve ser transformada, Se a variavel incluida no modelo para representar a tendéncia fosse 1n t, 0 seu coeficiente de regressao nao seria uma taxa de crescimento Nesse caso, 0 coeficlente seria igual a zinY Bint e carece de interpretacéo econdmica. Este ponto é levantado aqui porque é comum encontrar este erro em trabalhos econométricos Para ilustrar @ proposi¢ao deste trabalho, mostra-se aqui um exemplo de uso indevido: em um estudo da procura de fertilizantes no Brasil! estima-se a seguinte funclo de demanda: tn Dt = 0,009 — 0,282 1n Py — 1.772 1n Rey + 0,196 tn t + 0,55 tn Dt onde: Dr = consumo aparente de fertilizantes, no Brasil, no ano t Pt = indice de precos de fertilizantes, em termos reais Rt-1 =indice de rendimentos fisicos t = tendéncia A interpretagago dada pelo autor a0 Coeficiente de regressao da variével tn t 6 a sequinte: “O cosficiente desta variével, estimado em 0,196, sugere a existéncia de um aumento de aproximadamente 2% 20 ano, no consumo de fertilizantes no Brasil, explicado pela referida variével”.2 TSOUZA, W.V. de, op. cit. note t, p. 41 BIBLIOGRAFIA 1 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA. SIL — 1959, Rio de Janeiro, v. 20, 1959. 2 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA. SIL — 1958, Rio de Janeiro, v.19, 1958. 3 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL — 1956, Rlo de Janeiro, v.17, 1956. 4 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA SIL — 1957, Rio de Janeiro, v. 18, 1957, 5 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL — 1960, Rio de Janeiro, v.21, 1860. 6 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA: SIL — 1965, Rio de Janeiro, v.26, 1965 7 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL — 1962, Rio de Janeiro v.23, 1962. 22 Esta interpretagdo 6 totalmente errénea: primeiro, pelo fato de a varidvel t ter sido transformada a seus logaritmes e segundo porque, ‘caso isto ndo ocorresse, a taxa de crescimento seria de 19.6% a.a. em vez de 2% Repetindo, para que o coeficiente de regressdo’ da variavel tendéncia possa ser interpretado como taxa de 8 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL_— 1969, Rio de Janeiro, v.30, 1969 9 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL_— 1968, Rio de Janeiro v.28, 1968 10 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL _— 1964, Rio’ de Janeiro, v.25, 1984 11 ANUARIO FSTATISTICO DO BRA- SIL — 1968, Rlo de Janeiro, v.27, 1986 42 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL — 1967, Rlo de Janeiro, v.28, 1987 13 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL — 1963, Rio de Janeiro, v. 24, 1963 14 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SiL_— 1961, Rio de Janeiro, v.22, 1961 15 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL_— 1970, Rlo de Janeiro, v.31, 1970 crescimento numa regressao multipla, ¢ necessério que @ varidvel’ dependente seja transformada para seu logaritmo, enquanto que t entra na regresséo sem transformacao. As outras variaveis explicatorias podem estar transformadas ou nao, dependendo do modelo, embora seja comum a transformacio de todas elas para seus respectivos logaritmos 16 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL_— 1975, Rio de Janeiro, v. 36, 1976 17 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL — 1972, Rio de Jeneiro vy. 33, 1972 18 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL — 1974, Rio de Janeiro, v.35, 1975. 19 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA. SIL — 1976, Rio de Janeiro, v. 37, 1977 20 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL — 1973, Rio de Janeiro, v. 34, 1973. 21 ANUARIO ESTATISTICO DO BRA- SIL_— 1971. Rio de Janeiro, v. 32, 1971 22 SOUZA, Waldemar Vieira de. A procura de fertilizantes no Brasil, 1950/70. Vicosa, Uni- versidade Federal de Vicosa, 1973.

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