Você está na página 1de 3
‘Beira Interior Norte (cinco municipios) — Almeida, Ceorico da Beira, ‘Guarda, Manteigas ¢ Pinhel. Cova da Beira (dois municipios) — Belmonte ¢ Covilhd. Lisbon e Vale do Tele Oeste (dee awnicipios) — Aleobaga, Bombarral Caldas da Rainha, ‘Navaté, Obidos, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Sobral de Monte Agrago ¢ Torres Vedras. Grande Lisboa (sete municipios) — Amadora, Cascais, Lisboa, Lou: tes, Oeiras, Sintra e Vila France de Xira. Peninsula de Setdbal (cito municipios) — Alcochete, Almada, Bar- ‘eit, Moita, Montijo, Palmela, Seixal ¢ Setibl. Leviria “do Tejo (trés munielpios) — Azambuje, Benavente € Rio Maio ANEXO B Termo de responsabilidade Entidade Instalndora/montadora AC). com sade em ..., detentora da credencal ..., emitida por...» declara haver exceuiado/slterado/ampliado @) a rede de Uilizagdo de gés combustivel em ..., .° .... ...» para alimentar (5) consumidor(es) .... () 0 que foi efectuado em conformidade ‘com a leislagdo, normas portuguesas e documentos téenicos vigen- tes, sob a responsabilidade do seu téonico de gis Sr. ..., detentor a icenca 0." .-., emitida por ‘Mais declara que foram realizados os enstios de resisténcia mec tric e-de estanquidade prescritos com resultados saisfatérios de... de (@) ... (om carimbo da empresa) ANEXO © Termo de responsabilidade Entidade disribuldora .() com sede em ..., declara ter verificado que a insalagdo de wilizasao () de gases combustivels implantada no imével ..., Sito em, 6° ..., CUMPre, nas suas partes vsives, com a legis lacdo, normas portuguesas e documentos téenicos aplicdveis, que € éstanque & pressio de servico, que os dispostivos de manobra fur tionam correctamente, pelo que considera a instalacdo apta a entrar fem servigo. wee de oo de (2). () (com carimbo da empresa). (A cmc seco ou ot aa ages de bit, (8 Aetherie ov empacen emt Hp er feaizadar em confor ee ee ie : N. B. — A instalagdo de utliagto de g4s deve ser submetida a inspecedes periddicas, de acordo com a legslasdo vigente (Decreto- Lei n.* 262/89, de 17 de Agosto). Decreto-Lel n.° 263/89 de 17 de Agosto © Decreto-Lei n.° 262/89, de 17 de Agosto, que ¢ tabelece os principios sobre a instalagdo de redes de uti- lizagéo de gases combustiveis, prescreve que a instala- DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE N.° 188 — 17-8-1989 do € montagem de redes de gés deverdo ser efectua- das por entidades especializadas reconhecidas pela Direcsdo-Geral de Energi Com efeito, trata-se de uma area de actividade que, devido A sua’ natureza, exige conhecimentos téenicos adequados para o seu exerci Toma-se, portanto, necessério conferir um suporte legal aquela actividade, por forma a garantir-se 0 seu desempenho em condigdes de elevada seguranga ¢ efi- cécia. Assim: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigo, 0 Governo decreta 0 seguinte: Artigo tinico. 1 — E aprovado o Estatuto das En- tidades Instaladoras ¢ Montadoras de Redes de Gas e definidos os grupos profissionais relativos & actividade da construcdo das instalagdes de redes de gés, que cons- titui o anexo 1 ao presente diploma e que dele faz parte integrante. 2 — E aprovado 0 modelo de termo de responsabi- lidade constante do anexo 1! ao presente diploma, do qual faz parte integrante. Visto e aprovado em Consetho de Ministros de 4 de Maio de 1989. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Miguel José Ribeiro Cadilhe — Joaquim Fernando No- ‘gueira — Luis Fernando Mira Amaral — Roberto Ar- tur da Luz Carneiro — José Albino da Silva Peneda. Promulgado em 26 de Julho de 1989. Publique-se. © Presidente da Republica, MARIO SOARES. Referendado em 3 de Agosto de 1989. Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. Estatuto ‘gho dos grupos profi ‘Gases combuativels. Artigo 1.° Objectives © presente Estatuto destina-se a regular a actvidade das entida- des instaladoras ¢ miontadoras e define 0s grupos de profissionais aisociados & actividade da indistria dos gases combustives. Artigo 2.° Conceito 1 — Considera-se entidade instaladora a empresa que se encontre legalmente constituida ¢ se dedique & instalagao de redes de gAs "2 — Considera se entidade montadora a empresa legalmente cons- tituida que se dedique & montagem ou reparasdo de aparethos de es. Artigo 3.° Reconhecimesto das entdadesInsuladoras © montadorat [As entidadesinstaladoras ¢ montadoras 16 podem exerer 8 sua actvidade desde que obedevam aos sequites requisites 4) Estejam iseritas em cadasiro proprio da Diseorto-Ceral de » poscan reconkesimento de entidadeinsaladora ou monta- N.° 188 — 17-8-1989 Artigo 4.° Iuserigdo e reconhecimento das entidades inst Uma empresa interessada em inscrever-se na Direepio-Geral de Energia como entidade instaladora ou como entidade montadora de verd apresentar a sequnte documentagdo: joras ¢ montadoras 4) Requerimento, assinado pelos gestores que obrigam a em: presa, drigide ao director-geral de Energi, solicitando 8 sua Insericdo: 'b) Declaraco, assinada pelos gestores que obrigam a empresa, nessa qualidade, ¢ autenticada por notirio, do compromisso de manteno no seu quadro de pessoal nico como 0 Pre visto na allnea ©) Certidio do registo comercial de que constem os nomes dos gestores que a obrigam: ) Declaragdo escrta de que a empresa se compromete a res peitar as disposigdes legais relativas & actividade ©) Cépia autenticada da apolice do seguro de responsabilidade civil previsto no artigo 5.°; A) Cépia autenticada da lista‘de pessoal téenico de que cons- {en os nomes completo, dats Ja ads e categoria pro- 48) Termo de responsabilidade, segundo 0 anexo 1, ¢ curiculo profissional do téenico responsdvel, +n) Prova da existéncia no seu quadro de um tfenico de gs qu liicado. Artigo 5.° ‘Seguro de responsabilidade civil 1— A entidade instaladora ou montadora teré de celebrar obri- satoriamente um seguro de responsabilidade civil para cobrir danos ‘aterias © corporais softidos por terceiros resultantes das acgOes Te lativas & instalagdo das redes de gas © montagem de aparelhos. 2— A garantia do seguro mencionado no mimero anterior terd ‘um valor minimo obrigatrio, etabelecido até 31 de Janeiro de cada ‘ano civil por portaria do Ministerio da Industria © Energia. Artigo 6.° Grupos profissionais ¢ concelto 1 — Sito estabelecidos os seauintes grupos profisionais referentes, so exercicio da acividade de insalagio e montagem de redes de gas 2) Projectista b) Téenico de gas; ©) Instalador de redes de gis; 4) Mecanico de aparelhos de gis: ) Soldador 2 ~O projectista deve projectar ¢ calcular as redes de g4s, em conformidade com as disposigdes regulamentares, © assumit ares ponsabilidade técnica da execugdo dos projecios, 3 —O téenico de gis deve assegurer, com rigor, © cumprimento do projecto, acompanhar e controlar a sa execusdo material, as sim como verificar os materials utilizados, de acordo com as nor ‘mas regulamentares 4 — Ao instalador de redes de gés compete executar as redes de ‘ls, sob a orientagdo de um téenico de gas, '5— Ao mecinico de aparelhos de gis compete executar as mon- tagens € as reparagdes de aparelhos de gis. ‘6 — Ao soldador compete executar trabalhos de soldadura relat vos & actividade das redes de ais, Artigo 7.° Emissio de licengas ¢ concessio de reconhecimento 1 =O exercicio das actividades dos diversos grupos profissionais feferidos no artigo anterior fica condicionado & posse das tespecti- ‘vas liceneas. 2 — Os cursos de formagdo pata os grupos profissionas a que se refere 0 nimero anterior serio promovidos pela Direcgdo-Geral de Energia, a quem compete 4) Emitt licensas para os diversos grupos profissionais; 9) Conceder reconhecimentos pata as entidades instaladoras € montadores. 3 — A Direoglo-Geral de Energia pode delegar as competéncias seferidas no iimero anterior em orgnismos reconheridon os ter ‘mos do artigo 11." DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 3343 4— As entidades reconhecidas devem enviar, mensalmente, & Direosdo-Geral de Energia a listagem das licengas emitidas 5—O reconhecimento concedido serd relirado pelo direciorgeral dde Energia sempre que se verifique alguma das seguintes situaydes 4) Falta de capacidade para efectuar ou promover acpes de for: mario; +) Falta de disponibilidade para ajustar os seus programas de Formacio, sempre que seja considerado de interese; ©) Falta de disponiblidade para ser examinado pela Direeglo Geral de Energia, sempre que exta 0 julgue convenient. com (© objectivo de verifiear se 0s procedimentos utilizados per ‘manecem compativeis com o feconhecimento concedide, 6 ~ 0 reconhecimento seré suspenso desde que se verfique o no ccumprimento das condigdes em que 0 mesmo foi concedido, sendo nto o organismo reconhecido informado, com a especificagio 635 ‘anomalias detectadas, e fbando-se he um prazo para que sam cust Dridas as convenlenies correcgbes 7 — O reconhecimento seré retirado se nao forem cumpridas as correcpbes determinadas no prazo a que se refere 0 numero anterior, ‘8 —0 acto referido no nlimero anterior produzird os seus efeitos 30 dias apés a sua notificapdo ao interessado. 9 — Dos actos praticados pelos organisms no exercisio das suas ccompeténcias cabe reclamagdo para o director geral de Artigo 8.° Requistos para o exercilo a actividade de projectista A autoridade para 0 exerciio da especialidade de projecista de- ppende de 0 candidato reunir os Seguintes requisitos: a) Ser lienciado ou bacharel em Engenharia; 1) Fazer parte dos departamentos de engeraria do gés das em- presas'distribuidoras ha mais de seit meses. Artigo 9.° Requisitos para o exereiclo da actividade de técnico de gis © candidato ao desempenho da actividade de técnico de gas de- verd reunir 0s seguintes requsitos: a) Ter mais de 18 anos, 1) Possuir 0 curso geral das escolas secundarias ou cquivalente, ©) Ter frequentado, com aproveitamento, cursos de formacao adequados 4 especiaidade, Artigo 10.° Requisitos para o exerciclo das actividades de instalador de redes ‘de ghs, mecinico de aparelhos de gis ¢ soldador 0s candidatos ao exerccio das especiaidades de insalador de re des de nds, mecinico de aparelhos de gas e de soldador devem teu ric os Seguintes requisite 4) Ter mais de 18 anos: ) Possuir a escolaridade bésica obrigatéri, ©) Ter frequentado, com aproveitamento, cursos de formasio adequados a especialidade. Artigo 11.° Requisiios para o reconheclmento de organiemos 1 — Para efeitos da delegasdo de competéncia a que se refere 09." 3-do artigo 7.°, so poderdo ser reconhevidas entidades que, compro- vando os perf de formardo escolar e profissinal lepalmente exis dos, sejam consideradas iddneas pela Diteccdo-Geral de Energia 2'—0 pedido de reconhecimento ¢ dirigido ao direcior-geral de Energia e-deve ser acompanhado dos seguintes documenton 4) Prova de capacidade téenica e administratva para a realiza lo dos cursos de formasdo, com especificagao das respect: vas areas; D) Organograma e¢ exemplar dos procedimentos na actividade desert na alinea anterior, ©) Deserta pormerarizada dos seus programas de formato 3 — As entidades reconhecidas deverdo constituir processos com- pletos dos formandos, conservando os mesmos durante um periodo ‘nunca inferior ses’ anos para eventuais consullas por parte d2 Directdo-Geral de Energia. 3344 Artigo 12.° Flscallzagto A compettacia para a fiscalizagto do cumprimento das disp e0es constantes do presente diploma cabe & Direcelo-Geral de Ener- Bia e ds delegarSee repionais do Ministrio da Indistria e Energi Artigo 13.° Contra-ordenagies 1 —A violagto das condigdes prevstas nas aliness a) ©) do ar- tigo 3.° constitu contra-ordenagio punivel com coima até 1 500 0008, "2 — Const: contra-ordenaedo punivel com coima até 3 000 0008 a infracglo 20 preceituado 10 n° 1 do artigo $.° deste diploma, 3'E puntvel com coime até 100 0008 2 infracclo a0 disposto no n° 1 do artigo 7." . "4° Contudo, #e 0 agente for uma pessoa singular, os limites mA- ximos das coimes previstas nos n,”" |e 2 reduait-sedo para 0 mon- tate de 200 0008, S—A negliggncia € punivel. Artigo 14.° ‘Tramltapo processual 1 —A inicimiva para a instaurapo ¢ instrupto dos processos de contra-ordenaglo com) dudes a que, nos termos do ar- tigo 12, flea cometida a fiscalizacto. "2 — A aplicaglo das coimas ¢ da compettacia do director-geral de Energia e 0 produto dun mesmas constitu 40% receita do Et- tado, sendo o remanescente repartido em partes iguais como rece tis da Direcgdo-Geral de Energia e das delegacSes regionals do risteio da Indistria e Energia @ DIARIO DA REPUBLICA Deposit legal n.° 8814/85 ISSN 0870-9963, IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, E. P. AVISO Por ordem superior ¢ para constar, comunica- -Se que no serdo aceites quaisquer originais des- tinados ao Didrio da Republica desde que néo tr gam aposta a competente ordem de publicagdo, assinada ¢ autenticada com selo branco. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N° 188 — 17-8-1989 Artigo 15.° Sangies aceasérias 1 — 0s reconhesimentos concedidos serdo suspensos ou retirados pelo director-geral de Energia caso se verifique 0 ndo cumprimento posterior das condigdes que originaram a sua atribuido. 72 — Verficado 0 disposto no nimero anterior, a entidade ser in- formada da suspensto do reconhecimento, devidamente fundamen- tada, sendo-Ihe concedido um prazo para proceder As necessérias ac- ‘Bes correctvas. 3 — Decorrido o prazo a que se refere 0 n.” 2 ¢ constatado, por suditoria, que a situagdo que oiginou 2 suspensfo se mantém, serd fentdo © reconhecimento retirado. ANEXO I Eu, abaixo assinado ... (nome), tudor do bilhete de identidade n.* ‘quivo de Identificagho de ... em ..-, com 0 ndmero fiseal de con- teibuinte ..., domiciiado em ..., declaro assumir as fungdes de tenico responsdvel pela instalacdo das redes de gis e ou montagem de aparelhos ao servigo da empres ‘No exercicio da minha actividade de técnico responsdvel, comprometo-me a cumprt ¢ fazer cumprir as disposigdes regulamen- tres aplichvels ‘Declaro também que esta minha responsabilidade durard enquanto feu entiver ao servigo da empresa supracitada (data), (assinatura reconheci (categoria profisional), po " pasiado pelo servigo do Ar s), PORTE PAGO 5 1 — Prego de pigina para venda avulso, 4850; preeo por | Tinha de aninci, 938. i t 2— Para of novos assinantes do Didrio de Assembleia da Replica, 0 periodo da assinatura serd compreendido de Janeiro a Dezembro de cada ano. Os nimeros publicados em [Novembro Dezembro do ano anterior que completam a legis laura serto adquiridos ao preso de capa. 3 — 0s prazos de reclamacto de faltas do Didrio da Repu ‘lice para 0 continente ¢ regides auténomas e estrangeiro so, respectivamente, de 30 € 90 dias & data da sua publicaglo. i i t PRECO DESTE NUMERO 216500

Você também pode gostar