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A METAFISICA DOS COSTUMES Immanuel Kant FUNDAGAO CALOUSTE GULBENKIAN, 1] QUADRO DA DIVISAO DA DOUTRINA DO PIREITO Primeira parte (© Dict rivad en rlagoaabjectosexterines (conjans ds le que io neceatan de promulgate) Capito prime Dna de er algo exterior como seu Capitulo segundo Do modo de adit algo eaerior Divito da agus exter Pekan sora Dodie rel Sepunda seis Do direiopessal Tere scpio edit pessoal de eter ral Seco pica aqui ideal Capitulo erect Dr api sujeetivamentecondiconads pera ua juraigio Segunda parte © Ditciopublco (conjono ses que erent de promlgasso pbc) Prieta seep50 (© Ditto etal Segundh seep30 © Dito das gents “Texciasopto O Disetncoumopolca INTRODUCAO A METAFISICA DOS COSTUMES L Da relacto das feuldades antmicas hhunanas com as leis morais A faculdade de desejar & a faculdade de sex, por insetmédio das suas proprias representagdes, causa dos bjectos dessa reprsentagBes. A facade que um set tein de agr em conformidade com a propriasrepresen- tages chamacse vida ‘Com 0 descjo ou 4 avenso esto sempre conexio~ navdos 0 prazer 08 o desprazet, a cua tecepividade se Chama venimento, Mas o inveso nem sempre é verda~ ‘lei, porque pode haver im prazer que nio esta cone~ ionado com nenhuim desejo do objecto, mas com thera representagio que do bjeco x aga (independen- Temenne de existir ow na 0 bjecto da mesma) Ens se- tzndo luga nem sempre o prazer ou desprazer conexio~ miadg com o objecto que se deseja precede sempre 0 dejo nio deve assim considerar-se em todo ox cs0s fam causa mis também com efeito do mesmo ‘Chama-se, prém, sentiento& apace de sentir prazer ou desprazct perante uma representacio, Porque Timbos eontém o meramente subjectivo em relagio com 4 nossa representagio, sem qualquer telagio com 0 ob- {ecto em vista de um possve conhecimento do mesmo! * ode castrizarse em geal senstildade como o aspect sleet das nso repent, pos gue een re 5 feu) [212] (nem sequer para o possvel conhecimento da nossa si- ‘aga; pois que as préprias sensagBes, com a excepcio da qualidade que thes € inerente em virtde da const- tuigio do sujeito (por exemplo, do vermetho, do doce, ‘caments a tn conto posta, Spoders Tet a ‘ents w seguint: ue, embers © homer, como eat sealeh ‘most, deacon coma experiencia, una fcuade J eo" Ther mo w deacon const ma mbm em A cla, com iso no pode, todavia, definite a ta lbetde oto ene intligiel pois que os fenémenos lo pe > ‘hr compreenvel nenfum object spe-senail 0 sibisi re) e que a iberdade une pode consti ie "jet exconal pou ecaber bem em conta com 4 sus sao (legladora): ainda que a expetiéndn demonste ‘com grande fequéncia que asst corre da nlp povetos ‘oncther al posse, Pos que una ei € ate ua ropescto (da expeiéni); outa converts em principio Eaplicatee (do cone de abso hee) « em caracerti, ‘Gs geral (rm elec 20 abs bt om) pong nO a primeira caso nto se aims que acacia pertenga ne= rearement no conor, o gue € poet, rycrida os ‘gundo asa. Verderament em telaco en elo n= {emma da ririo 3 lberdade somente uma fcuk; 3 posnbildade de dela aE, una icapaiade, Como pode nto explcarseaguela a parr desaf Seria uma defiicio (gee screcets a0 concn pico et exerci tl coe 2 xperiéncia o ensina, uma dfinigto adulterada (fio ls), qu presenta o cones sab um ponto de va a Lei (prtico-moral) é uma proposicio que contém um imperativo (mandado) categorieo. O que ondena (i= evans) através de uma lei €o legislador (La). B autor (vio) da obrigatriedade da lei, mas nem sempre autor dale. Nest timo caso, ali seria positiva (comingente) « arbieiia A lei que nos obriga a pare ineondicional- ‘mente por meio da nossa prpia raz pode também ser cxpressa como procedendo da vontade de um legislador supremo, quer dizer, de um legslador que s6 tem dire- tos ¢ nenhuns deveres (ou sea, de uma vontade divin), mas isto 6 significa a ideia de um ser moral, euja von tade & Ici para todos, sem que, todavia, ele sja pensado como autor da le Imputacio (impuiatis) em sentido moral € 0 juieo por meio do qual alguém é considerado como autor (cas lib) de urna acco, que entio se chama acto (fc- fun) e esti submetid a les; se 0 jutzo, por seu turno, acarteta comsigo as consequéncias jurdicas do acto, é ‘uma imputagio com forga jaridica (impala iudidari valde), em caso contririo, somente uma imputagio de awvalagio (inputatiodiudicaori). A pessoa (Bsiea ou m0- ral) que tem a faculdade legal de imputar chama-sejuiz cou também ribunal (ders fo). 38 -E meritxio (meu) aguilo que alguém fiz em con- formidade com o dever para além daquilo a que pode scr ‘brigado de acordo com le; aquilo que faz apenas em conformidade com a lei € 0 devido (debian); por siimo, aquilo que fiz a menos em comparacio com o gue a lei exige & demérito(demeriun) moral. O efeito juridico de tum delito€ a pena (poena);0 de um acto meritrio, a re compensa (pracmiun) (na suposigio de que esta, prome- ‘ida na Ie, eenka sido a causa da aecio}; a conformidade da conduta ao que é devido & desprovida de qualquer feito juridico. A retribuicio benevolente (eomumeaio 5. repensi bog) no se encontra com o acto em qualquer relago juridica que se. Asboas ot is consoguéncis de uma aco devi — a= sim como consetnc domo de wna a0 mertia Ito pdr mpatir-se 20 jt ma impuaton’ tla). "A boas conequencts de uma 280 meritiia ~ asim ‘como at mis eonsequéocas Je uma ep ita ~ podem et input 20 sj (ws input pone (© gra de imptailiae (paths) das aghes hi- de valoranse subjectivamente segundo a magnitude dos ‘dsdeuloe gue vera gue st soperados. Quanto maiores ‘So 0 abstrulos nturis (Bs serbia) e quanto menor ‘© obstcle morl (do deve tanto mais a oa ago € ced faa como merit: por excmplo: se salvo de grande cic (dale 2 ens de considerivel scifi pesoal uma peso ‘que me € completamente esas elo contro, quanto menor € o obsticulo naira quanto maior 0 cbadealo Fandado no dever nto mat € ituptivel a infact (om calgon). Por onset, oe tad dees do seo, ele prac 3 acao em estado de excitagao ou com fia premeditago, impli uma dife- ena na muta, dferenga esa que rem consequncas 2” (228)

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