6.1. Princpio da autonomia da vontade 6.3. Princpio do consensualismo De acordo com o princpio do consensualismo, basta, para o aperfeioamento do contrato, o acordo de vontades, contrapondo-se ao formalismo e ao simbolismo que vigoravam em tempos primitivos. Decorre ele da moderna concepo de que o contrato resulta do consenso, do acordo de vontades, independentemente da entrega da coisa. No direito brasileiro a forma , em regra, livre. As partes podem celebrar o contrato por escrito, pblico ou particular, ou verbalmente, a no ser nos casos em que a lei, para dar maior segurana e seriedade ao negcio, exija a forma escrita, pblica ou particular (CC, art. 107). O consensualismo, portanto, a regra, e o formalismo, a exceo. Pedro Pontes: prev que a forma dos contratos seja livre conforme o artigo 107, II do Cdigo Civil em vigor. 6.4. Princpio da relatividade dos efeitos do contrato Funda-se tal princpio na ideia de que os efeitos do contrato s se produzem em relao s partes, queles que manifestaram a sua vontade, vinculando-os ao seu contedo, no afetando terceiros nem seu patrimnio. Pedro Pontes: dentro da autonomia privada, as partes celebram o contrato, ficam obrigadas ao cumprimento das clusulas. Mas, os efeitos gerados incidem apenas sobre as partes envolvidas no contrato. Exceo: contrato de seguro de vida, pois gera efeitos para as partes envolvidas, porm pode gerar efeito tambm para um terceiro. 6.5. Princpio da obrigatoriedade dos contratos Pelo princpio da autonomia da vontade, ningum obrigado a contratar. A ordem jurdica concede a cada um a liberdade de contratar e definir os termos e objeto da avena. Os que o fizerem, porm, sendo o contrato vlido e eficaz, devem cumpri-lo, no podendo se forrarem s suas consequncias, a no ser com a anuncia do outro contraente. Como foram as partes que escolheram os termos do ajuste e a ele se vincularam, no cabe ao juiz preocupar-se com a severidade das clusulas aceitas, que no podem ser atacadas sob a invocao dos princpios de equidade. O princpio da fora obrigatria do contrato significa, em essncia, a irreversibilidade da palavra empenhada.