Você está na página 1de 158
BIBLIOTECA DULCE FERRAO GFERTA - 31 JAN, 2001 27 pz Janemo pe 1894 O ANTONIO MARIA I i } sy roves? LIN 27 DE Jaeimo pe 1894 © ANTONIO MARTA CARLOS RELVAS Poucas mortes to sentidas como a de Carlos Relvas. Senhor d'uma grande popularidade, ganha pela ‘raciosidade das suas manclras ¢ pela variedade das suas eptidées, Carlos Belvas era uma das mais 6a lientes figuras da nossa sociedade. Rico, era dos roros que sabem gastar intelligente- ‘mente 0 seu diaheiro, creando trabalho, promoven- 40 festas, diluindo miserias. ‘commovidamente a sua morte, ©) ERPENTING “=, UNico Depasifo 2m LISROA I9RLUZSORIANG+ 19 Amigos particulares de Carlos Relvas, sentimos Variagoes Do Algarve a Traz.os-Montes, em todas as dos, em todas as pragas ¢ em todos os adros, & som- bra dos pinheiros e d sombra dos mon imentos, cor- re uma longa e agitada alegria, om aberto desaccor” do com a atmosphera macembuzia ¢ pesada dos dias normacs, Ui grande, endoldante prazsr est& para ser dado 1 Portugal, que, a antegostal-o, estende jé os beigos Yoluptuosos: vamos ter eleigSes. ‘Velhos ¢ novos, loiros ¢ morenos, casados ¢ sol- teiros, barbados e rapadinhos, beirées e alemtejanos, trasmontanos ¢ algarvios, todos se agitam a preperar cosinhede. ‘A dominante obsessio da festanga fax de cada Jeito uma inquieta insomnia. Todo o laudanum de todos of laboratorios seria insuflciente para restabe- Jecer as relagées cortadas entre os iniluentes politi> 208 © Morphea, rei das Dormideiras. ‘As lythographias comesam 2 siar. E nos campos, 03 carnciros melancholicos, com 48 certesa d’um fim proximo, olham com olhos de pledade, os penachos verdes de suas rms no sup- licio—as batatas. ° . ‘A uma, o sisudo reeeptaculo das vontades popu- ares, tho sagrada para os velhos liberaes de 18:0 ‘como a cadcira de S. Pedro para os catholicos e & mesquita de Meca para os mehometanos, deixou de ‘ser 0 que era, uma caixa de lata ou de papelto, pas- sou 4 cathegoria de symbolo, symbolo do espirito portugues. Cada pais civilisado tens os seus divertimentos favoritos, Em Inglaterra florescem os jogos herculeos, o foot-ball, 0 crickel, o lawn-tennis; 08 francetes teem as corrides de Longchamps, sempre concorridas por tuma enorme mulvidfio cosmopolit triacos gastam os seus ocios em ar ascengées ‘408 altos montes; 03 Tus:0s patinam, os italianos bar ‘yuejam nos canaes de Veneza, 0s hespanhoes endoi- Aecem 4 vista do sangue das touradas, Portugal, pair sereno, onde os jogos herculeos so apenss cultados decorativamente por uma me duzia de pessoas mimosas; onde as corridas de ca 27 pu Jansimo pe 1894 © ANTONIO MARIA J yrallos so nm Inxosinho de importaglo,falso ¢ fro; fende a ascengio da calgada da Estrella ne far por meio... d'um ascensor, onde nflo ha neve para pae tinar, onde os barcos sfo 86 para os barqueiros ¢ on- de as toiradas se realisam com demasiada dogura, Portugal quis ter tambem 0 seu sport, caracteristico, Inconfondivel, o depois de ter examinado detida- mente as suas tendencias, o$ seus gostos, decidiu-se polo sport eleitoral. © que nos falta é iniciativa. Com um bocadinho de reclame, tres annuncios em jornacs parisienses ¢ lgons cartazes aflzados nos gares estrangeiras € tanto bastarin para que as nossascleigSes fossem tho ‘soncorridas como.s toiradasde Madrid, o hypodrom- ‘mo de Longchimps, 0 gelo do Neva e as montanhas do Tyrol. Dada & existencia deste feito as amas portugue- as estfo pedindo uma immediata transformaglo: 08, see castellos dariam logar a sete urnas, eas cinco quinas a cinco earaciros ebesantados nfo com cinco besantes mas com cinco bitatas. Eu. BIBLIOGRAPHIA A carteira d'um latino, por Emygdio d'Oliveira, Emygdio d'Oliveira recolheu em yolume a serie de impresses, phantasias, pequenos contos ¢ ballades, hha snnos publicadas com um grande suecesso na Folha Nova, do Porto. Poginas todas batidas de sol, lampejantes de eér @ de vida, E? bem o livro d'un portuguez: nitido, claro, pre- iso, como um dia de junho. Quatro cangées populares porluguesas. Ediglo ‘da case Neuparth & C* Um fasciculo excellentemen- te impresso para regalo de todos os que nutrem sym- pathias pela nossa tio doce € suggestiva musica po- polar: . Projet dascenseur entre Largo-Municipio et Lar- g0-Bibliotheca, Lisbonne; por Raul Mesnier de Ponsard, Uma lucida exposigio do projecto intelli- Bentement= elaborado pelo distineto engenheiro Raul ‘Mesnier, um benemerito que ha longos annos © ¢s- forga por acabar com as lesSes cardiacas €-05 esfel- famentos dos alfacintas. Jockos Soto ace pean deol oie saets Soe a Sonne Steere omer Sage mete cee Sl ee ee eae ee grr olf de Paeagl Sar io (GonlFenia (@ rua Nova do Carmo) Doces tio finos, tio frescos e to dignos do pa- Jadar d'um prelado ou d'um principe, que nos tiram aconsciencia, transtormando aquella pastellaria de capital, n’uma grade do convento. © ANTONIO MARTA PELA POLITICA FORA Pee alka Wd [YZ 2 4 SOF Ss “4 = 4SFpees pays ; te i AGES > we Ls ast T Fernie puss’! Tanto so mo dé como se mo dow! Vou para'o Brasileira Paneracio,.. Olaré quem brincal 27 pe Jamzmo px 1694 © ANTONIO MARTA 6 PHEATRS BG GYMNASIC : 3 be 4) Spy ew RY { 1 KG i Muito alegre a festa que ulimamente se reslisou no Gymnasio, em honra de Eduardo Schwalbach. Subiu A scena 0 Filho da Carolina, espirituosa comedia do festejado e phentasioso dramaturgo. d'Almeida © Roque, 27 px Janzino pe 1894 © ANTONIO MARTA a DIARIO D'UM GOMMOSO CONTO MOVIMENTADO (Original de R. Bordallo Pinheiro) (Conclusiio) ame ~ quraedbun® "Dia seguiate 20 meio dia: 0 mesmo... E assim ‘nos 365 dias de cada anno excepto nos bissextos.-. Abt obt Abt... Que bests de pais! ue so 366, Tal é 0 sua orapio da manhif, 27 pg Janzrno pp 1894 © ANTONIO MARTA 8 THEATRO BE 8. CARLOS Umm Oihetlo primorosamente cantado_pela gentil cantora Mendioros, por Kaschmann e por um artista de de furor e cartativa alma gue sada ha das salvoud'um desastre mortl a famosa Aida, Michele Meriacher, ‘Suja proxima partida nos deixa fondas saudades. Litwoonarma o4 Conpasmia Naciovat Eorrons, Largo do Conde Barfo, Iuonessa Mimeava, Travessa da Hspera 1a a Bilton: 1. Gansta oe Lows. Séde da Administrapio: Lasgo 90 Catania v2 1 | 19 pe Peveremo pe 1894 0 ANTONIO MARTA 9 19 pr Fevereino pe 1894 © ANTONIO MARTA rendet ‘Com 0 agradecimento, um 2 mais bonitos se tornar a 19 px Feveuemo px 1894 © ANTONIO MARIA i n Yariacoes 16s esto dizendo dos theatros o que Sa- lomo nfo disse das mulheres, Mafoma do toucinho © 0 sr, Alves Corréa do sr. Pedroso de Lima. No entender dos mais abalisados corypheus da opinifo, cada theatro € a escada do Inferno, « porta do Vicio, a janella aberta sobre a Depra™ ico, 0 te- Ihado, onde se enroscam em coitos abominayeis os ‘gitos negros do mais negro sadismo, A solicitude das mics, sempre de vigle ccencia das filhas, treme como um gelador Ir a0 theatro é, actislmente, coisa tao indecente como Iér o setimo volume de Bocage, ow mostrar as pernas a pessozs de cerimonia ¢ vergonha. ‘O conseliviro Accacio, dada a immoralidade dos palsos portuguezes, preferiria cahir n'uma cloaca astistir a0 Casamento de Olympia ov & Toirada. A.companha dos jornaes deitou raizes nas co siencias As familias honestas langaram a0 barril do lixo, como uma immundicie infecta, o costume de frequen~ tar platéas © camarotes; actores e actrizes, ultima ‘mente quasi rehabjlitados, passam a ser novamente (8 comicos d'outro tempo, creaturas perigosis © sem pudor, indignas d'um aperto de mio e de sepultura ‘em Sagrado} em breve, w policia mandaré guarnecer pellas dos theatros com taboinhas verdes Santa ¢ benefica mistdo, « da Imprensa! Deda a vehemencia da eampanha e o enthes ‘mo por ella provocado, toda a pessoa sensata dove conclvir; 1.*—que 0s palcos portuguezes so tudo 0 que hiede de menos virtuoso na vida; 2.+—que nfo existe na vida coisa tio virtuosa como a sociedade portugueaa, de contrario a depravagio d’aquelles nfo incommodsria tdo singularmentea innocencia d’esta. Um Ieproso nada tem de extraordinario entre le- prosos; 86 ¢ repugnante entre pessoas ss. A respeito, poréin, das virtudes da nosse socieda- de, tenho as mais fundas ¢ encarvoades apprehen- ‘s6es, appreliens6es. que, incluctavelmente, me trae zem 4 memoria 0 aphorisiico dizer:—nem tudo 0 que lug 6 iro Porque & que a8 meninas verias do Lisboa estio actuslmente prohibidas de ir a tel ou tal theatro? Porque # immoralidade de tal ou (al thestro cahiria sobre a candides d’essas meninas como um pedregu- Tho gigantesco sobre um erystal fragil Isto scria justissimo se a referida candides fosse completa. ‘Acontece, porém, que as citadas meninas leem quotidianamente, nos jornaes, minuciosas noticias de oubos, estupros, iofanticidios, ete. ete; acontece que muites dessas meninas méram em ruas povos as de bordeis, onde, ds noite se desencadeiam xas mals ornamentadas de palavr6es obscenos do ue as paredes cums latrina de lyceu; ¢ acontece finalmente que ax sobreditas donzellas namoram al- feres ¢ amanvenses, que, como aguelle eavalhcirs dos Maias,fazcm do atracio a grande arma do amor. Ora, com nie semelhante educasio, as suas ‘mas 6 08 seus ouvidos nfo devia picar-26 nos expi- snhos dluma situago equivoca ou d'uma phrase ex cessivamente apimentada, ‘Mas & preciso salvar as spparencias, A moclid®> de nacional permitte que se leam, iam e pratiquem todas as immoralidades, comtanto que nfo saja em poblico, Donzellinhas loires © morens podem ler no segredo das sues slcovas #3 maiores monstraos- dacs descriptas 90 Diario de otcias escondidas entre os cortinados das suas jnelis, podem escutar 2s obscenidades das sas peccedoras Fsinhas,& pas- seem d'um corredor ou descida d'uma escade, po- diem reccber os doces belise6es de seus namorados; © que, porém, nko podem é arsstir a uma represen: tagio.thestral, no porque essa repressntagao sein menor casta do que mbitos actos des su03 A questio & salvar # honra das conveniencias, dlessas respeitayeis senhoras, que flzeram da nudes ‘uma indecencia, que trazem escondido no peito um talisman em forma de phallus, ¢ caminham, sob © olhar publico, cheirando rapé e desfiando rosariosy ‘0s olhos abrigados por solemnes oculos azues, Eu. Coenuval insipido como a Avenida ao domingo. 2 gen Entre do sr. Frs 2 Collares,cuje elegancin contrastava BMA Nip fillamos dx masetrada do Gyoinasio Cloby i 's oraamentadas salientaram-s BS: Jogo Barral ¢ Adolpho Silva c a i230 ar pingto coho das us. wo celal te tte pea 19 pe Fuyeneino pz 1894 O ANTONIO MARIA % : apts por Gutae Pap © chee oat BIBLIOGRAPHIA eee ne ieee ea © Defuneto, por Filinto de Almeida. Breve volo me onde so saboreia a fina comedia tio e tantas ve~ zes applaudida em D. Maria. Ultimo amor, por Claudia de Campos, M. Gomes, editor. Romance alemtejano, tecido com grande fres- . cura de forma, clareza de descriptivos e facilidade de dialogos. Uma rara elasticidade de imaginagio € ‘uma no menos rara finura de psychologia. THEATAO BE 5S, CARLES A Hebréa Renasconsa. Revista litteraria e artistica, com de- senhos, versos, ¢ prosa «alguns novos do Porto. ls > Lp ARS) AY ‘A famosa opera de Halevy tem sido cantada d'uma mansira verdadeitamente excepcional, dando logar 4 Seissipsoider gratierslenteds taut Doe eaurcouveuspaieer ae: ciaiore Ceres a | 19 DE Fevererno pr 1894 © ANTONIO MARTA 15 PRESIDENTES E MINISTROS (Historia d’uma gréve om breves tragos) —Quem den ums hespanholita sninos, quem Foi? Agora, vejam 1 como se portam. 19 pe Feyeremo pe 1894 O ANTONIO MARIA 16 PRESIDENTES E MINISTROS (Conctusiio) 14 Ds Mango pe 1894 O ANTONIO MARIA VARIOS INFANTES DONS HENRIQUES ‘Como o comprehenden a arte: 14 ve Mango De 1894 © ANTONIO MARIA : 18 Club dos Cacadores ? Ahi tivemos occesifio de admirar a pericla @'El-rei e a dos srs. D. Manuel de Noronhe, de Lisboa, no tiro 4308 pombos, e Ferreira Miiaze, do Porto, nos alvos volantes gaahando o primeiro o premio offerecido por 8. M -2 Rainha e © segundo premio affereido pelas seahores do Porto. MATCH DE FOOTBALL Um trecho de tarde, Lisbonense, cujo goal leliciosamente psssadlo sob um sol d’apothcose. O premio d’el-rei foi ganbo pelo grupo a ‘keeper, 0 st. Guilherme: Ferreira Pinto mais uma vex mostrou os seus notavels recursos, 14 De Mango pe 1894 O ANTONIO MARIA » EXERCICIO DOS BOMBEIROS MUNICIPAES Muito bera organs; A repidex das texas o proisfo dos chronomerros, Kato os espectedores grandes com! ¢ Gomes Fernandes. «© justos elogios ao incansavei Bernas Mas A ES mI Xa Boa Vista—Cyclistwomen. Equilibrios em bicycleta com musica de circo e toilettes orientaes. Cabeliolouro e nodoa negra ‘Ai que susto, oh mene! VELOGIPED ‘. LZ Ca » sea de fees Stet cri plel lus Votepe sins do Bara re bar ma neared 9 Bk Vin, Cede Bae oa ca eae Se Hoes ie GS me Tee rerae de ‘ugal e a quinta e sexta pela st. Francisco Pinto Basto, do Porto, sobre machina “Opel,” , 0 ANTONIO MARIA 14 pe Mango pe 1804 O CENTENARIO NO PORTO 4 14 pz Mango pe 1894 ANTONIO MARIA a 0 CARRO DA- AGRICULTORA © seis ado que spparecu no corso Artsticamene desprado encentaloramcateacompanhado por freseas © moges lavradairas pittorescamente vestidas 4 mancira do Norte Exposicio agricola e industrial PROJECTO DE MONUMENTO Xm Villa Nova de Gaya Muito eurices. Algumas installagées de bom gos- - i Boldando 0s seus projectos, os esculptores Tei- Entre os exemplares expostos, sobresahiam sin- ica ee sore gularmente os moveis, muito simples e elegantes da ae ep Louie 6 esis ere om oe at pate fin Const batemiven ilewsiae | fo Pectin ud pntr cra hom engenho conseguiu tinar 0 tradiccional_sspecto, ofa andorhes ode clogantes poet de oil. ilidade of nostos liters fario una pequene ideia pelo ligeiro croguis que acima publicamos, 14 pe Manco De 1894 © ANTONIO MARIA 0 CENTENARIO NO PORTO Batrada no Porto, Antes dos festejos municipaer. Unico forasteiro possivel. RN. OF Depois de comegados 0+ festejos. Unico forastel- ro admissivel. + hoteis,—Unica bypothese de forasteiro, Hugo- lipo, professor instruc primaria. ee = ‘Municipios—Respor © pastas. Apotheose do 14 De Mango vr.4894 © ANTONIO MARIA 23 As illuminagbes—O ‘ol por conta da comntissio do centenario. Deslimbramentos ¢ ophtaltmins.. © martyrologio do centenario, O calhau heroe—Concepslo grandiosa de Patricic apis umna tempestade sob Um eranco, Sy ‘Na exposiedo agrioola ¢ industrial do Villa Nova 6 Gaya ‘Além de varios Infantes fetos de apéras de cale Jos, Camées de sabio e arvores de lata, mito apre: aves, vimos uns magnificos retratos de Fontes Pe- reira de Mello, © do infante D. Henrique, a carro, gue nko podemos deixar de reproduzir, Varios bordadinhos a missanga tambem muito finamente selvagens e particularmente interessantes. Ge bey agleQg ead 14 pe Mango pe 1894 © ANTONIO MARTA - “ TALSTATT Gra opera que Verdi esareveu pare nos mosrorque agra & compatial cam os eabellosbrancon. ‘desempenho, fer larga colheity de applatsos 0 famoso barytono Maurel, cujo trabalho—tyrico—e dra= ‘natico—deixou 0 ram:ram da vulgaridade para attingir 0s cimos pouco acessivels das maravilhas. 8 milagrosainiclativa de Freitas Brito, tivemos a rara voluptuosidade de ouvir o Fatstaf, « famosa Fir: J. Gancin px Lawn —Séte da Administra: ivwocaArma ba Coxpaxmia NACioNAL. Eorrors, Largo Tuenewsa Minenva, Travessa da Espera 12.2 1. Lance vo Causa: 12 1 ‘do Conde Baro. ee | 14 pe Amn pe 1894 ANTONIO MARIA 35 Fernando Caldeiva cere es eee Satire tcl Gunes oor at Mura woe oe Hla on tae ine a meade arth Ne Se Sn cle een! a Neer ees eee er Corea ete ee eed ssa eae Fe a ae a Aer eae ae ee BU Oe eae Fea Gta a re eae MADAME MONTBAZON Feiante-hontem quena Trindsde 0 publico de Lis oa gos0u do inestimavel prozer de ouvir a Mascotte pela'verdadeira Mascotte, pela geatilissima divette ‘quem Audran confioua ereagodo personagem, quen- doaquelta apereta foi pela primeira ver d scena, em Paris, nos Bouges-Parisiens. Um til acontecimento theatral constituio umyerdadeiro regalo para os ama- Gores € apaixonados do genero. Madame Montba- zon teve entre nso acolhimento de que é digaa pelo sen talento—e formosuras porque, come muito bem dizi o sr. Montaigne, homem experimentado em phi- osophies € compatriota de Madame Monibazon, © formosura & sempre a melhor carta de recommen- aco para as relagdes com o publico. 'E é ulvez, por ser discipulo da escola de Mon- taigne, que 0 nosso amigo A. B. costuma tambem dizer 10 primeiro dever d'ama cantora & ser bo ital. Madame Monibazon 6 olém de bonita, uma das ‘cantoros que Paris mais considera e mais applaude, ‘entre todas as estrellas da opereta francera. 14 pe Apxi pe 1894 © ANTONIO MARTA 26 Variacoes Que alegria que vae por esse pais fra! Que cone tentamento que trasborda de todos os coragdest... E’ um regabofe sem egual, em nada comparavel 80 regabofe do entrudo, E’ 9 contentamento dam Poro—do povo soberano—que vae Amanhk exercet § sua soberania, provar 4 bocca da urna que é Elle Guem governa, emquanto o Rei se limita simples” ‘mente a reinar. Nilo ha palayras que possam descrever o yubilo gue se apodera deste bom povinho, apenas tem Seante do nariz a prespectiva dumas eleigées, Os hespanoes teem como axioma da suprema Felicidade terrena:—-pan foros. Emquan‘o howver tum bocado de pio na arca de qualquer descendente de Cid, e um touro para bandarithar e matar na arena, 0 hespanhol € no sé um grande fol.. um Brande fol... um folgasio (como se dizia em tem- os.na Trindade) mas 0 homem mais feliz que hal © planeta sobre o qual temos a subida honra de nascer, viver e apodrecer. Ora 0s portuguezes podiam perfeitamente escre- vver emt grandes lettras, ao longo da fronteira e 4 en- trada do Tejo, este lemma nfo menos. plttoresco.¢ eloquente, que 0 dos. nossos visinhos hespanhoes: — 'rda ¢ votos! Porque emavanto houyer um bocado de bra, isto &, de pio de milho, © ao mesmo tempo ‘a possibilidade de deitar wma lista na ums, com o nome d’um cidadio cujo merito_principalmente con- siste em nfo ter merito a'especie alguma, nem som- bra d'uma ideia acerca dos chamados «negocios pu- bicoss —o portuguez &e serd obbicho mais felia que Deus heuve por bem fazer 4 sua imagem e seme- than, Eu peso liceaga & Bib tos Evan- teelhos sobre os quaes se teem feito os mais falsot Juramentos;-para nfo acreditar que Deus Nosso Senhor, que eu considero um perfsito caval ‘uma pessoa de muito’ tino e bom gosto, nos feito & sua imagem ¢ somelhangs, principalmente no que respeita a senso moral ¢ a citero. Aids versme~ Ja forgado a considerar menos respeitosamente a Pessoa de Deus, por quem alids nutro tio grande espeito a tamanha venerace, que positivamente chegam 2 escapar ao metro ¢ a0 caleulo dos mals abolisades mathematicos, Quendo lho para e modo como se farem elei- es nos outros paizes e vejo a maneira como elles se fam entre nés, é entfo que eu sinto que no 56 Deus Nesso. Senhor no fes 0 portugues 4 sua ima~ gem e semelhanga, mas até-o fez 0 ente mais burro 0 eniio o mais cynico de toda a creagio, Ev prefir fazer-the a honra de o considerar vm burro—espiritualmente fillane, é clarol—do ue consileral-o tum eynico. Pela simples razio de B¢ 0 eynismo envolve a idéa de depravacio allioda 40 vil intereste, emguanto que a burrice nunca péde aproveitar aguelle que a possue em qualquer grax. =) Map ist & Se o cidadAoveleitor entre nés fosse um eynico, seria certomente um homem rica, sobre 0 qual (05 governos entornariam quotidisnamente toda a ccasta de Lavores © prebendi Mos entre nds 0 cidadio-eleitor & por via de re- gta pobre, e se Ihe chamemos burro—espiritualmen- te fallando, € clarol—é porque $6 se pode attribuir ‘1 uma incommensuravel burrice, esta sua pertinacia em se deixar constantemente Indibriar pela caterva de avariados ¢ insignificantes candidatos, que a cada ova eleicho elle'clege como seus representantes em cbrtes,—€ os quaes candidates constituem invariavel- mente a representagio nacional mais inutil ¢ mais irrisoria que qualquer paiz péde ter a desgraca de possuir. Grandissimo burrol... Porque € preciso sel-o, com duas enormes orelhas e quatro reverendissimas Patis—sempre espiritualmente fallandol—para, da cada ex que os governs 0 conyidam a exercer @ sue soherinia, 0 cidadfo-eleitor nfo escolher quem saiba defender os seus interesses, zelar 03 seus direi- tos, pugnar pelas suas liberdades. por estes € por muitas outras rasdes que ficam para d'aquia gels mezes, quando houver novas leigdes—que pedimos respeitosainente licenga i Bi- bia, para ousar por em duvida que Devs Nosso Se. hor tivesse feito 0 cidadio portugues 4 sua imagem ¢ semelhanea. Porque, se no reino dos cs, como & ve presu~ sir, tambem jase acha implantado 0 regimen par- lamentar, nfo & de suppdr que as eleig6es se fagam pelo mesmo processo porque se fazem em Portugal; € que 0s santos, 0s anjos, archanjos e seraphins ele jam depurados da mesma forca intellectual d'aquel- Aes que constituem as afortes maioriass de vid. cogptellacter © ANTONIO MARIA 14 pe Apum px 1894 BATAHA DE FLORES (0 QUE FOI) flutes ogunibaoras dete combats de oss de izes © de vile, conteram com 3 Chavs au nfo pensaram em consultarpreviamente 0 famosa satagocana, que é quem hoje em da dispbe dos destinos dos efut eda tera, melhor do que 0 pdile fazer 8, ex. 0 st. Padre Etcrao. De_ sorte quc a Chuva tamer quiz batalin¢ somo itvsse de ina, bo houre mio por mas ehapdos dus abrsem de cirque tudo molt sc. A feat foi comtado espleniida.’O que espersmos & que de futuro els se reali em epoca ris avanyaa do hao, quando Rouver mais sole também mate torese a . 14 pe Anni, pe 1804 © ANTONIO MARTA 29 BATALEA BLEITSRAL (Oo QUE VAE SBR) 2 IPSS OF ga 5 LAPHARCBURD ALAS PIHEIRE — 14 ve Anni pe 1894 © ANTONIO MARIA Saléo comico (NO BDIFICIO DA ACADEMIA DAS MALAS-ARTES) lor detaralhdes do anno passado, ado até jé be incharam os ta. 109.—Feto calgudo e chapelludo. ‘cebo, Para ser ereado ‘menino € um prodiglo de lactaglo ar- 174 —Quem vir? .. Yer ahi um homem que o hede mandar abotoar-se. daléo comico 4894 14 ve Anam, pe 44-Sprprehendida ¢ ler © Pimpfo © ANTONIO MARIA GAG BE LISBOA 2 14 ve Annit pe 1894 f BLE A 21 pe Amut, pe 1894 © ANTONIO MARIA 3 & LYOTA BLELPGRAL Srmnesonnaun inion O hercules vencedor Axxo x. 397 21 pe Apnt, pe 1894 © ANTONIO MARIA Ht Yariagoes Ha quem d@ parabens a0 governo pelo resultado as ultimas eleigdes; ha quem d€ parabens ao sr. Mfa~ rianno pela victoria da. eleigfo de Lisboa; ha quem (08 dé tambem acs srs. Eduardo d’Abreu ¢ Gomes da Silva, os campetes victoriosos do partido republica- 9. S6 nfo ha quem se lembre de dar os pezemes 40 reverento prior da Lapa, pelo liaprevisto ecclipse total do seu outrora fulgurantissime annel. Pobre sr. prior! Como este mundo é cheio de doloroses, surprezas e das mais sangrentasinjustigal Pois damoscthe os pezames; nds, sr. prior, 0 An- tonio Maria, s-. prior, 0 unico jornal que ao mundo fnteiro fez um dia saber que, na feoguecia da Lapa exitia um sacerdote, 0 qual sacerdote porsuia um snacl, o qual anne! tinha mais brilho que todos os brilhantes do Cabo, e conjunctamente a virtude de rornar vencedor © partido de Sua Revereadissime, fm todas as Iuctas em que esse partido se langasse, —* Vay Sy \ sy Esse annel era mals algums couga do que wma argola Wouro onde fulgueava den preclaro eachuchoy lum prego inestimayel, Era 0 porte-bonheur do par= tido:—era a Mascotte do sr. José Luciano! E agora, cil-o sem virtude, sem prestigio, sem brllho.,. apagado, completamente apagado! De sol ue era, nem sequer é capsx do concorrer com 2 mais debil Jamparing, com a luz morriabents da mais Primitiva ¢ prehistorica candeia, NEo é luz, é trevai ‘nfo € brilhante, ¢ calhaul... Pobre annel! Pobre sr. Prior da Lapat Os nossos sentidissimos pezamesl Mas como foi que acontecou semelhante cala dade? Como foi que d'um momento para 0 outro, 0 partido progressista ficou completamente x escuras? Como foi que um partido inteiro se vio redusido 4 \tiste situagio de ter de andar agora. posiivamente 4s apalpadellas? oer Nio se sabel Nao se sabe! Foi uma cousa que dew de repente no annel, como agora ha cholerinas que io de repente n'uma pesto, e para ahi se fica, ho- Tas ¢ horas, victina dos intestinos e des aguas do Al- viella, Come foi que aconteceu semelhante cataclismoy que tanta lagrima tem feito brotar na rus dos Na- vegantes?.-. NEo sesabel O que se sabe, 6 que einda no ultimo sabbado o sr. prior. da Lapa fora com o sen annel para casa do sr. José Luciano, para os dois tatarem das leigdes Segundo um velho uso, nas noites em que 0 sr. prior levava o annel, nfo ardia o gaz nas salas do lustre chefe progres: minar todo 0 predio. sr, prior da Lope bateu & porta do sr. José Lue siano. Quando se soube que era Sua Reverendiss ‘ma, um criado_gritou eApaguem todas 28 lusesl» Or. prior entrou’aa casa em trevas, ¢ logo se fex a luz. Exactamente como Deus Nosto Senhor Avaquelle primeiro dia d'aquella famosa semana, em que teve a pessima lembranga de fazer 0 mundo. O sr. José Luclano, vendo que a luz era tho pura € tilo intensa como sempre o havia side, exclamou Parabens, prior! A victoria & nossa. O conse: Ihelro Mattoso esté eleo deputado, O governo péde wwatar do enterro. E enilo, 0: partidaries do sr.‘losé Luciano, que enchiam as salas da rua dos Navegantes, ca yoethos em adoragio deante do atnel Nese momento, a attitude do sr, prior da. Lupa, cera yerdadeiramente sobrehumans. Se Napolelo ti- rvido de nossos dias, o proprio Napolefo ter cjaco a sobredita attitude! Deseahava:se a physionomia de‘Sua Reveren- dissima- a expressio inenarravel, has subline, dum hhomem que seate que vae. enterrar um goyerni E quando Sua Reverendissima se retirou para a sua fregueria, e de novo se acondeu o gaz em casa do, st. José Luciano, @ impressio’ qué ficara da luz do. anael era-tamanha, que todos se julgavam positiva- mente ds eseuras, ‘Ohl poder mysterioso e estranho dessa joia, caja origem € e seré sempre um mysterio, nfo um mys terio de pouco mais ou menos, mas um d'esses mys- terios aque ds vezes o sr. Augusto Ribeiro ous chemar—insondaveis!... 21 pe Asem, pe 1894 © ANTONIO MARIA ce No domingo & noite, voltou o sr. prior a bater 4 porta do sr. José Luciano de Castro, Um criado, 1é dentro, gritou com um vozeiro capaz de assustar 0 proprio rei dos bosques: —eApaguem todas as loses!..¥ E easy do sr. José Luciano eahio morgulhada em trevas, O sr: prior entrou... Deu os primeiros pae- sos... Fechou-se a porta... E a cast continuou ‘mergulhada em trevas! Mais alguns passos de o sr. prior. E xsl foi de ‘encontro a nm moyell Fa casa continuava serapre, sempre, sempre, terrivelmente mengulhada em tre- Ouviu-se a distancia uma vor tremula, a vor do st. José Luciano, perguntando ancioso: —+Prior! Prior! Que é feito do seu annel?.... No traz comsigo?. .» E 0 sr, prior, tremulo de commosio, perdido no meio da densa treva, exclamava com lagrimas na ‘Tago! trago! Mas € 0 mesmo que se 0 nilo trouxesse! Esté escuro que nem breul...» «Estamos perdidos!... exclamou o sr José Lu iano. Acondam de novo as luzesl= Eas luzes se acenderam, e o gazbrilhou, E cor- rendo 0 estndo maior progressista §, procura do sr prior, encontrou-o sem rumo, no vio da escada, querendo por forca abrir uma parede, imaginando star abrindo a porta do salio, "0 snnel! © annell...* gritou um cro afflicto, Bo st. prior da Laps, estendéndo a sinistra, deu-a para que examinassem... «~Aquillo jd nfo era sol, nem era estrella, nem era Juz, nem era brilhante, nem era nidal Aguillo néo passava d’uma rélha de vidrol Instantes depois, um, emissari porta do sr. José Luciano. O illus aeudio presureso 4 janella, & +E! 8 victoria que me annanciaes? Por quantos yotos vencedor 0 general Mattoso?. <*Sirel Ea derrots! O general Mattoso ficou ‘morte no campo, conjunctamente com 1:79 votos, entre mortos e feridos Estava explicada a razilo por que 0 anne! do prior havia perdido para sempre .o brilho de outros tempos. ‘Tinha acabado © encanto! Quipan. conseguio desembarc: ‘coberto por Dumas p: Quico Pimpaio aire santou victoria. Apesar de famoso almirante e de int'epido com- || ‘mandante do Pimp, o sr. Ferreira do Amaral no, “€ que se chima— do seu paiz, navegou por terra firme iaquale ponioide mar de ra corer wl © foi elle que wi elhior conhec o Nara | Hippodromo Wal de Lisboa 4 as ie Lf, st a Y SS Aa ae Ae wt ILL : Ma ‘Curso 7158 yotos Pn A grande corrida de!h Per 21 pe Apu px 1894 © ANTONIO MARTA Saléo comico (Continuade do numero antecedente) 244 —Vae 105.—Estudante—Ora abi estd 98 —Retrato dé Madame Vira- Jai du bon tabae 1 rao, porgue 0 menino sabio molombo- vl ee G1. — Metompshycose, ou a 100.=Gocesfas Five. oielock tea campestre: ou » me twansformagio da mulher’ da bilhs Thor maneira de desobstruir 0 nariz... pelo espirro! em cafeteira 21 pe Anam, pe 1894 O ANTONIO MARIA 40 Illusdes © desillusdes RAPHE ROR bisa PnrEIRS Em signal de profundo sentimento, cobertos de crepes, 0 annel e mais as ligas... 5 DE Maro ve 1894 © ANTONIO MARTA A Carolina apresentando 0 Bacillus 898 5 DE Maro pe 1894 © ANTONIO MARIA 8 (Os inglezes strancam-the varios pedagos do seu dominio colonial; os francezes ¢ os allemfes empal- mamlhe os rendimentos dos tabacos ¢ mais os ca- minhos de ferro... A tudo este bom povo resiste, ‘sempre com um sorriso nos labios, sr. José Dias, para Ihe demonstrar a estima em {que 0 tem, rapa-lhe 30.0]0 nos rendiraentos das ins- eripgées. E como se tudo isto ainda nfo fosse bas- tente, um Bacillus qualquer, que os sabios da terra ainda nfo sabem se é 0 virgula, o ponto e virgula, ou © ponto final, apesar de passarem dias © dias com (05 microscopios assestedos sobre vasos que antiga- mente $6 de noite eram utilisados e que presente- mente 0 sfo & toda a hora ¢ a todo 9 instante;—um Sacillus qualquer, dizia ev, introduzfo-se nas aguas do constimo, e @ crise intestinal rebentou com um Sstrondo que me nfo atrevo a deserever, ¢ sobre o qual nfo ouso insist, .. Pois at€ a isto resistio e resiste este bom pova: Por isso 0 nosso Camées exclamay: julgareis qual & mais excellente, Se ser do Mundo Rei, se de tal gente. E 0 Cases, comtinuando a fallar das vossas fa- Ganlias, © portuguezes destemidos, 6 portuguezcs d'uma conns, essrevia ainda: ‘As verdadcieas yorsassfo tamauihas Que excedem a8 sonhadas, fabulosas; Que excedem Riodamonte, ¢ o vo Rogeiro: E Orlando, indaque fora verdadeiro, Gontesso que ignore por completo 0 que, no ge- nero faganks, ficeram Rhodamonte e mais 0 vio Ro- ‘eiro, Mas ia jurar e por a minha mo sobre o f&g0, com um gesto mais bello € mais nobre do que o de Vaillant quando langou a bomba dentro. da camara franceza,—em como o Rhodamonte e mais o Rogeiro, om algumas virgulas no vente, apesar de toda a sua coragem, seriam dois cavalleiros mediocres, post vamente encravados, E 0 portuguezinho?... Sim, que pensam vossas senhorias que fax o portuguezinho, apezar das virgu las tho nadarem no veatre, com ' naturalidade e Aesinvoltara com que o pldem fazer alguns pe thos encarnades dentro dum aguarium de vidro? © portuguerinho victima das crises e agora do bacitlus, destemido como o mais destemido Orlando, indaque fora verdadciros como dis 0 nosso Ca" mées—o portaguesinho 1 vac caminho do Campo Pequeno; e all de cholerina no bandilho, sem se ime portar com deagragas nem com: vingulas, ou seja do- tmingo ou dia de semana, ou faga sol ot aga fio, & ali, a invectivar bois, a invectivar cavalsios, fn vectivar capinhas. © comimercio esti em crise? Ah! elle ¢isso?... Pris toivos! A industria esté om crise? A agricultura tam- bem?... Prés toirost Que mais temos?-—Nfo ha vintem!—E que mais? Umma epldemia de choleriaa. ..—O qué® Uma epi- emia de cholerina... Pois a cholerina atrove-so! Entao um portuguer nfo tem medo de pegar-n'um boi de cara, e havia de ter medo d'uma réles virgula que se Ihe introduzio abusivamente nas tripas?... Ja para os toiros! Eo portuguezinhs, de chapeo de aba dircita, ja eco, cinta, cabellinho repuchado para as fontes, ¢ Sigarrinho 20 canto da bocca, sac de cass, exclar mando pera o creado: —Se o cholera vier, diz-Ihe que estou no Campo Pequeno: Se tem as prosapias no seu lugar, que ap- poresa!... Eppéde ficar esrto que se Ihe faz uma pe~ £8, com todo o rigor da arte. . E ocaso é, que & hora em que escrevo, nfo ha noticias do cholera, nem a tal cholerina se tem per- rmittido grandes audacias, Ou'o portuguesiiho néo excedesse em faganhas © Rhodamonte eat? o vo Rogeiro! Qui BIBLIGGRAPHIA Recebemos n’esta redacgio: =0 Algarve (notas impressioristas) por Julio Lourengo Pinto. —E? um livro em que a par de cu- rigsas notas historicas e archeologlcas, 0 auctor nos, deixa ver uma das. provincias mais caracteristicas e menos visitadas do nosso paiz, através um estylo que ostue inegaveis encantos de colorido, ¢ que € tra- balhado com 0 escrupulo © o.amor com que 86 0 sabe fazer um homem de letiras, =0s Preciosos, comedia em 3 actos por Marques da Costa.—O auctor desta comedia em prose, pér- ddida talvex a esperanga de a ver em scona, resolveu publical-e em volume, 0 Que constituio um verda- Aciro regalo literatio para todos os seus amigos © admiradores. A ediglo € da livraria Gomes, 20 Chiado, A Obra do Infante, por Lino de Macedo, — E” mais um trabalho historico tendo por fim cooperar para a glorificagto d’uma das figuras mais nobres ¢ tltivas das passadas eras da nossa grandeza e pode. rio, Os colleccionadores do Centenario Heariquino nfo devem deixar de adquiriro trabalho do sr. Lino de Macedo. O ANTONIO MARIA 0 GRANDE TERRORISTA CORO DOS DOUTORES (Masten de £1-Rei Damnade) grande Hypocrates em caso {oi inoculada, ‘Muito promptamente foi-se ilo é 1 LSS | gis CNS & Beg E a ] cS by nbora.. ado. 5 pe Maro px 1894 O ANTONIO MARIA 40 A FESTA BOS ESTUDANTES 5 DE Maro ps 1894 © ANTONIO MARIA 7 AS ULTIMAS CORRIDAS NO CAMPO PEQUENO ee is es bx ee a Lore | Ta ee, “EL As Hh Hine 3 eg A i A ys oe ‘he ee ie 5 pe Maro pz 1894 © ANTONIO MARTA ee do cholera 17 pu Maro pe 1894 © ANTONIO MARIA iados, cue novides D. Amelia sea capital, porque A aurd ao PRs 49. cenio-AMYSICR- SCULPTOR » de Iuxo ¢ de Lion yac.em breve assistir & inayguragio d'um novo theatro, que é modelo de olegan Dea T : SW capleador devom sivalisar com 0 que 3 primorosamente ornamentado € bam de a dotar com tm teatro © theat (Os cavallicitos que compdem a Empreza, ¢ se abalancaram 398 47 pe Maro pe 1894 © ANTONIO MARIA 50 apne ~ Como titulo Palavras foueas, um dos Thantes espititos da nova geragdo literaria acabal ide dar a publico um volume de pro: tins colleges a imprensn dia- Fin, para fodermos dar aos nos. sor letores oma ideia ropa € esenvalvida do que ¢ esse lic vio, om que Alberto d'Olveira Eo fos revels ums notavel pro- Sader, endo 90 servi dasa ENTucineioa, wns olhos de ver gus rem coe eat mun. I atravéz dum. prima que ‘nfo é ro deen sitivamente o de toda a gente. ‘Palla Elis pate eee et ie ee GN eee eee pean eras So co eae a ieee ere era mene ee rer —em terras de Portugal sais bri Nos jardias do sr. conde de Burnay bres de Alcantara ¢ Belem. Vinos ali colieegdes de ross, verdadeiras maravilhss quanto & forina © quanto 4 cdr, E nfo temos sendo que elogiar as senhoras de fino gosto eos cavalnsiros. que se eatregam a uma Certamente muito mais interessante qui Nessa exposicio, Madame Louise corfeiles, que sb as mos d'uma mulher sio eapazes de semelhantes primores de graga e elezancia. Os eros parabens, 1) 4 Juoqueira, realisou-se uma exposigio de flores'a beneficio dos po- cultura que € cultura, hoje ox moda, dos bacillus mais ou menos virgalas! ,, & habllissima florista da rue do Ouro, mostroa em vari jos ramos ‘nsi05 sin 17 pe Maro pe 1394 © ANTONIO MARIA 4 © Antonio Maria, assim como 0 seu college da imprensa dati, 0 Diario Popular, nfo podem dei xar de encherae de jbilo, de. satsfagio © de orgu tho, ao verem que © dlagnostico que os do feito da epidemia reinante, apesar das opiniges em contrario da illustrs ¢ clecumspecta Sociedade das Selenclas Medioas de Lisboa, —& hoje plonamente confirmado, nfo s6 pelo illsire bactereologiste s. as tambem pelo notavel especalista, dr. Nekam, delegado da Universidade de Vieone @Avstia, para estudar 0 caracter da. auprec ‘Tanto o dr. Pestana como o dr, Nekam esto de accordo em queo Antonio Maria e mais 0 wiario Popular teem razio, & que s6 estes dois fachos de imprensa souberam yer claro, através os labyrinthos de dejecgdes em que se debatiam e em que andavam ente dis opalpadellas, os mais Mlustres © famados sabios da lusa capital, de accorda, Totervengio muito douta e respeitavel Academia das Scien ec¢fio de letiras—repartigo Jo diccionario) écerca da melhor ortographia do nome porque seri conhecido émanhi, em todoo mundo, o baci © Antonio Maria, como demonstragio de respeito ¢ veneragto pelo illustre sabio, dr. Kok que desco- brio o bacillus especifice do cholera e mais o da tu: berculose, baptisov o bacillus da epidemia lsbotta, com onome de «bacillus de Kaka.» © Diario Popular, cotendeado que nifo ha raztes germanisar o termo e que, pelo contrario,o de~ Yemos antes nacionilisar por todas as férmas, pols que Kok nada tem que ver com a molestia que, de- pois de ter produsido ume formidavel revoligfo 1n- testinal ne populeco de Lisboa, pessou a. fazer uma nffo menor revoluglo cerebral na miolelra dos iMlustres sabios da Sociedade das Scicncias Medicas,— chamou Ihe simplesmente'e cruamente «bacillus de © Antonio Maria entende que para 0 cao presente ‘que tantos sustos tem causado, Kaka se deve ot- crever com k.O Diario Popular entende que se deve eacrever com c. A nossa ortographia € um preito a Kok. A ortographia do nosso collega do largo de S. Rogue, é simpleemente ums homenagem 20 deslelxo € & porsar © que nfo impede que bacillus, apesar do ke do ¢, seja positivamente o mesmo, ¢ seja um 56, Bem sabemos que nilo ha de falter quem pretenda desdenbar e ridicularisar até a nossa descoberia. Nto faltarA quem exclame: —*Mas como ¢ que esses jornaes puderam saber que se estava em presenca, nio do becillas de Kok, tas do bacillus de Raka?... Que analyses bactereos logices fzeram, e em que Ieboratorios as fizeram, pata se aireverem a semelhante disgnostico, ¢ a se. melhante sffrmacfo2.., Que sabem esses Jornaes de hactereclogi A todes estas perguntas responderemos com a se~ fenidede com que o pode fener a nossa Sociedade de Bciencias Medicas, sepor acaso lhe perguntarem por- que motiva declarow que-a epidemia reinante era o sholere-morbus ese Ihe perguntarem que analyses fer... A RECITA al Boe he ly ny ony A retita dos quintonstas de dreito, 926 Tbandssinn, ume alegra. indescriptive, comOgE Eifieus est de rire que de larmes derive car 17 ve Maro pu 1894 © ANTONIO MARIA 5 —1Que analyses fir? .. responder a sabia Socter dade. Neshumes, meus seahores, nenhumas! Por ‘caso vma Sociedade como 2 nossa precisa recorrer {i vulgar materialidade d'um microscopio, para pre- cisar 0 caracter d'ums doenca?.... Nunes, entende- ram, nunca) Um dos membros mais illustres d'esta companhia foi atacado de déres horriveis, na regio ‘onde 05 almogos, os jantares e as cclae teem por costume decompBrem-se ¢ ds vezes mesmo descom- prem-se, com certo alarido. E como 0 nosso Mlustre socio soffresse em demasia e se julgasse atacado de molestia suspeita, n6s coneluimes que a doenga rel- nante ers 0 cholerale E assim como a illustre Sociedade declorou 20 mundo que era o cholera que reinava em Lisboa, assim nés, 0 Antonio Mariae mais 0 Diario Popular declarémes oo mundo que cutra era a virgula que inou que esta affrmaco nfo pas- tava d'uma Blague. Deus sabe como o nosio org tho seieatifico sofreu, com semelhante ¢ haraifhanta supposigfol... Felizmente que a Sciencia nfo é uma palavra vB: <# ahi estho agora o de. Pestana e ode. Nekam fenfrmand por completo © que ha oto dis oust 10s imprimir. i oe A-confirmagto da nossa descoberta, por to illus tres bactereologistas como so 0 dr, Pestcna e 0 dr. Nekam, o que vue certamente € cavsar uma grande revoluglo nos isos e costumes da nossa tera, 9 cov megar pela Companhia das Aguas de Lisboa que de hofe nara 0 futuro nfo poderd chamar-se como até aqui, attendendo a quo nfo é agua 0 que ella forne~ ‘e@ aos consumidores lisbonenses, mas sim um outro ‘corpo muito menos foe ubsolutamente na inodoro. De sorte que nds nfo sabemos positivamente 0 que se ha de pér 4 torncira dos contadores da su- pracitada companhis, se um copo ou unm bith, ‘quando ds torneira nos quizermos_servir, 6 0 vaso de que se scrvio'o dr. Sousa Martins pira as suas, observagées cholericas, E passar a ser perigoso ensinar a slguem 0 e% rminho da Companhia des Aguas, porque esse alguem pode considerar-se injuriado © responder 4 in $80 € no conselho com 6 correctivo proprio.em ca- 505 semelhantes. © que aconselhamos 4 Companhia para evitar tequivocos e semsaborias & que passe a chamar-se, nfo como devia, porque jd morreu Cambronne pare’ the eserever 0 titulo com todas as letras, mas pelo mex nos assim: Companhia das aguas sujas de Lisboa. E toe a gente ficark subendo, quando quizer mac taraséde,o que realmente bebe~que esti muito Tonge de seragua pura | Quran. BIBLIOGRAPHIA =Cortas da retigioss portuguesa, vr-Ro de Lae leno Gordeita, iltsteagdes de Mla bal, Romo edi Geb lars Gomes, a0 Chinlo— 0 nosso on fanvel Gomes, a quem podemos cbamar a creme diersiron dow rer du peninsula, acaba de ‘wuandar imprimir em Paris, numa cdigao de requin tudo bibliophilo, es cartas'de amor de Marianas Ale oforado, ¢ que foram vertvas para portugues pelo S-leieiano ‘Gordaio. sms cats, que em franea odo ror fas dado. Malsapufsonado e mais ardemte que jémals broto om regdo femininu esses cartas Ro noradas no ‘oaso pia, deviam comtodo ser para as mulheres por~ Tuguesbs como. que oseu breviero damon, 0 usico livro confidente “as alegrias © das tnstezas do seu coracio, . ‘Acompouhae,prigorosy edo alguns desenhos que ainda mats the realgara © valor e @ mimo, ed wg Casos da semana passada CHob tang aah captichosos d'um cholera quo nfo & cholera, ¢ que hasst adnitadors 0 ito do igadameato das nal se preparava a dat 4 lor uma ninhada de topos ‘© qaverao meitelbe na bocca um cateato, core us que no arrebente de desgosto—alids teremos ume nova ado cholera, que nao ¢ cholera, nem mesmo ¢ cholerina. 17 De Maro pe 1894 © ANTONIO MARIA ACTUALIBABES oxo dos conspiradores: (2 acto da Angol) 12 px Joxuo pe 1894 SS S ‘foe Sune O ANTONIO MARIA Theatro D. Amelia sooel Os principacs artistas da compankia Gargano. sail a Axwo x. 12 De Jusno pe 1894 © ANTONIO MARTA 8 be ayy ev AS yy. —$1 ye? Tiassa A companhia Gargano tem proporcionado 0 publico de Lisboa uma serie de excellentes e deslumbran- tes eapectaculos,que teem attrahido 20 theatro da moda, umerosa e elegante concorrencia, 12 pe Jonno pe 1894 © ANTONIO MARIA 50 GAGA SEM Y¥ISCO (Extrahido do Pick-me-Up) z og 5 3 Os mh? A opposigio espera o poleiro, appareceri esta gerngiio esperar. Assim dese fartade 12 pg Junno pp 1894 © ANTONIO MARIA ie eee EN De aca A morte do Amor, por Marco Sponti Eo titalo am curioso ¢ sensacional romance que vem enfilek far-se na linha das obras de ohservasto ¢ de paycho- login « mancira de Bout to apreciada ¢ lo diseatidu entre n6s- Marco Sponti ¢ 0 preudo- nymo d'um rapaz da nossa primeira sociedade, que fae o ary debstettrario com una obs doug logo, em que revela.primorosas qualidades de ex. cripiot ede artista, s A RECITA EM 8. CARLOS Os quintanistes da faculdade de direito vieram gencrosamente «Carlos dar uma recita em favor os pobres pescadores de Peniche, levando & acena a engracada revista O sr. Pellides que tamanho exito obteve em Coimbra. ‘Na recita de. Carlos tambem tomou parte Luiz Gama, desempenhendo com infinita graga uma scena comica original de Accacio Antunes—Tudo attemua- dole que damos a seguinte espirituosa amostra: Pedimos licenga ao auctor para accrescentar 208, seus versos mais estas duas quadras que nos pare- cem tambem ser de flagrante e exacta obscry TUDO ATTENUADO Dizem modernos doutores De saber vasto e profundo, Que 6 por microbios traidores Que vem todo o mal ac mundo. Em Portugal, felizmente, Cén'om cantinbo affastado, Microbio que se apresente Chega sempre Em chusma 03 novos doutores Encher o bolso exhaurido (De Peniche aos pescadores. Ea commis... nm wn recy Nem obrigado, nom nada! raha) Anat para alguns cous serra Lisbon ter sido vistada" por um hole: que moore seeees S88 Ramo Giolrinn, ¢ por tin boca ae sem pont violas nem seq pota Ee Esse cholera sem nome e ease dea 9 meng como read nove. marca de_bol lace. becils. fabrica & Pamputha, do sr. Eduardo Costa, Cons Sects no pro bal prigun, pe considerar-se o ser mals felis de toude cregeaes bee feliz que o Facadas! es 12 pe Joxno ps 1894 © ANTONIO MARIA 63 No gabinete d’um ministro Esperando fallar a §. Ex” Otha em roda... sma cadeira mas j velhinho Ena me 36 v8 um general! Por antiguidade, o snr. alferes tinha subido de postos esperando fallar a s, ex.*, 0 ANTONIO MARIA AQTUALIBABES ‘Yeridica imagem d'algumas das 17 acafates da senhiora D. Carlota Jonquina. Editor: 1. Gansta or Lawa.—Séde da Administragto: Lanco 00 Carman 12.19 Lrrookarmi a Courannta Nacional. Eorrona, Largo do Conde Barto. Turnsnsh Mingava, Travessa da Espera 12 a 14. 6 pe Jouno ps 1894 © ANTONIO MARTA @ A exposigéo de Columbano ot ZB *Y CLT To \ © céntonio Maria, por motivos de sangue que nos parece algo abuoxio termes de explicar em pulblico, porque sfo de todor conhecilos. —nao péde escrever, como 0, podoria fazer um extranho, acerca da exposiil EeColumbano, que alem de Columbens é tambem Bordallo Pinkeirol Nao sabemds se véem bem -. Niestas Spertadissimas chrcamstancias,limitamo-nos a abrayar affectuosamente aguelle que, ao cabo de quinse arnos de trabalho ede lucy eonsgue'da imprenaa e do publica as demoustracoes de apcgo ¢ de applauro ve geral ‘mente $6 s8 concedem aos artistas de fama. Anno x. sot 6 px JuLuo px 1894 © ANTONIO MARIA Companhia lyrica italiana Agora que to avariadas andam as celebridades, que © reclame faz Pattis aos centos—Iida Wandick, figura interessante e linda, por se nos annunciar mo- destamente, sem os rouguenhos trombones da Fa- ‘ma, © por nos deliciar com a sua harmoniosa vor quasi to delisiosa como a linha harmonica e geatil 0 seu todo mignon: digna é dos nossos applausos sinceros e enthustasticos. ‘Vidalrada, por -ilfredo de Mesquita.—E um dos livros mals interestantes © mois originaes que nos ul- timos tempos teem sahi © dos prelos portuguezes. Fscripto com extraordinaria naturalidade e com ex: cepcional bom humor, sem ridiculas pretenses de estylo, sem impertinentes audacias de critica, sem prevecupagées de irritar ou de ¢pater o publico,— €s3¢ livro de Alfredo de Mesquita € a obra.d'um es eriptor poderosameute equilib ado, observando sem arrebiques € rindo sonoramente dos ridiculos tidianos como 36 sabein rir os espisitos sos. D the eaviamos um reconhecido abrago, pelos delicia- 08 momentos que passimos na leitura do Vid'airada- BIBLIOGRAPHIA Lantz de Cambes, poemeto por Joaquim de Araujo —Em tomo da figura anstera do epica, 0 poets | Foo veio enlear grinaldas de fina e sentida px ‘como a sabe fazer Joaquia d'Araujo. A edigio é um bijou de bibliophilo, © Senhor de Poles, por Sanches de Frias —Neste romance novamente © estimado e apreciado homem de lettras revella as. suas bellas qualidades de enge ho ¢ de obseryayio, escrevendo um livro interes- guage clara, pitto- damente portugueza, Contos, por Laurindo e Valmi €tenros infantes.s¢ reuniram, para pi obrasiols. literaria, que dedicoram a suas mamis, ‘© mais a0 amiguinho Mizaldo, a quem ‘metro dos Ursalings, Pela leitura d'algumas paginas a sapracitada obrasinha, chegimos a esta conclu ‘sfo:—que para meninos como Laurindo e Valmiro, a rocs, a argola.de marfim, a cegarrega, 0 papagaio de papel, 0 pio, a bugalhinhs e quick o biberon, sf0 intertenimentos toais proveitosos & infancia do que a chamada Litteratars. Porque esta, é infantes, nfo & esitivamente um brinquedo de creangas 6 px Juno ve 1894 © ANTONIO MARIA C7 A Madrugada, por Fernando Caldeira ‘4 qvem os intimes costumam chamar ro unico li- vreiro da Peninsular acaba de langar no mereado tuma primorosa. edigis da lindissima comedia em verso, de Fernando Caldeira, a Madruada. A edi so ¢ llustrada com photographies feitas sobre dissimos instantaneos do sr. Babon tos 20s apaizonados da boa iteratura este li devido ao bom gosto de Manuel Gomes, o livreire da moda, José aa Silva Carvalho © 0 sen tempo, por Anto- tio Vianna.—O sr. Antonio Vienne acaba de dar a ~ lume © segundo tomo das documentos para a histo- ria contemporanea, documentos que pertenceram 20 Seu antepassado José da Silva Carvalho, e pelos uses sevé que papel notbilissimo desempeahou esse grande homem d'Estado no periodo dificil da im- plantagho do regimen liberal entre nds. sr. Anto~ fio Vianna com a compilagéo. superiormente anno- tada dlesses documentos, esti fornecendo grandes © ‘aliosos subsidios para a historia do constituciona- lismo de Portugal. Por isso Ihe enviamos as nossas felicitagées, agradecendo-the a amavel remessa do seu importante trabalho, {No proximo numero contiousremos @fillar d'ou- 1uas obras que nos teem sida enviades). CTCLISMO MO DESERTO 6 que é a Providencia Resultado: explendidos pneumaticos serpentinos. © ANTONIO MARIA PADEIRISMOS 6 pe Juuno ve 1894 © ANTONIO MARIA 7 A tourada de Guerrita A tourada de Guerrita no Campo Pequeno constituiu um yerdadciro scomtecimento para todos 0 0s aff. nados.E tho grande Toko ext scargtdo pelo tare expe ter da respects Auctoriave ncenga para touros de morte quan vi visinho reine. Nos exclamamos como oosso amigo Kamgo.-Que lo na 2 Nafleonsdesempeahaios on gusguer deseo aotavel te 6 pk JouHo pe 1894 © ANTONIO MARIA n UM TOURO AMAVEL 6 Dz JouHo pe {894 © ANTONIO MARIA UMA MASSADA i iam muito diritinhos para a gréve, quando 0 pairfo, qus no € para gragas, Ines deitou a mio © g bs amastou. Os dois ram comer Editor: J. Gansta oe Liwa.— Side da Administraco: Lanco vo Catnaniz 121° Lrrovnatmua ba Comeasit Nacional. Eotrona, Largo do Conde Bardo. Tuomrnsa BixeRva, Travessa da Espera 12 a 74. 11 ps Sarsuany pe 1894 0 ANTONIO MARIA OLIVEIRA MARTINS Maria, cumpre o dever de tarjar esta pagina de rigoroso lucto, lucto nacional, lucto de portu- nna sombra de um tamulo o rao ‘eminente d’eese homem que tanto amon ¢ Roaron a sun Fats, tho Hiionow salval-n Olivet Mart fo tabalandor Oe te Eenclexpancliidde sous goragho,o peshuun outro ey neo perorrl entre mals eapage om Hanne rier Ns era porte sestibentospropron lo aot eapritao bew-esar em frente da realidade, a alogtia de Spm A parse eu vom, qe le consigraa imo quan da alma paragnem rao fuse dn oe ‘alin. Para taes espiritos, « morta deve ser um hem. Mas que acpremo desespero este de ver eahir ¢ morrer, ean ea a es ie eat sno a vide te patrin potngness extin polerrescleststosextranhne=ot ao ae a a crt do tompern, que jisiamenta noe mattioham &eaporanga, e porventara nos darian 6 {eam pr qu, qn maleate a aca fran lr‘ ema aa Eau wo {sl gn gan gant onan cnn ran oars wenn cea sae iui ededicaplo peta aosus queridn pueda havonos de vencere-disa Oliva Marti, quand, clora sam ral cent ele dda de qual eeia n deca do pals~tendo a optar sot a edabiitapto pelo Beasts ja Jalesraar a rina Abi mas wo env morrem, de quom saperar depois dedieagioe valor? nese que ¥ Axxo x. 402 17 pe Sereunny pe 1894 0 ANTONIO MARIA 7 Bose nl tert appareide 9 Anonio Marta? Bde os ope dae el covtar gota cath bom pontasbae sumse caras assim ‘Com Vienpa das seuhoras o cao & cst : 0 velhote singel ath intonio Maria, comquanto tenks resdldo nex Caldas prosisava exoeptonr-to daa leis do Borqudpella argue Golan como st aabe ardenam que: 6 om agosto o» lapis s6 apurem, wrote ian Yh caprlalges A Nenhorts dees & le, : fomleteeae a Ca lage ve lamine, tenbam eauda, inbas ponte ‘eros mill rin do clab-tonbasa valor, ot baste enteaun quentes, Variagoes caldenses 08 touros dem sorte, era necessurio nilo nos envelvermos, embrulbar-nos, na eneralidade dos quo obedeocas & guom todo lo mia Gey ew eolep eesti nigh viens eels dala Se areca rere enna vette a eases a ious stink ate s Ps 30) tarda muito vajamos entrar por esaas Cal 0 auctoros das pyratoldes que levantados dos ‘mulor, mumificados mosmos, vem cumprimentar : © nomo Pharad das Caldas pela rus obra gigente que ta opinito da une darark. {0 sano, na. de outro 90 tovtlos, comegando om negaidn novas Obra 17 De Sersmpeo pe 1894 © ANTONIO MARIA a E ora ole agai est porquo sb apparecemos ew ee ee ee = i, embora a nobress, a muito de proposito das leis Borquépolitanss que ‘a8 vaccadas, as derri- He ag ado Sean Nbantonnecin, © pas oat amis 0 orglo, igre, 0x sins, a po- a Tiin, os jentin ovvauo do mangeridin, ; © rodriguinho, w pintura, & ‘A musica. 0 sport, 8 bydrotherapia, « meren otel, 0 pocego ’ scree Cara ec ee eRe KPa cuihgeet eo ern a ‘qnépolig, que a eonfinuar medrosa reverente como até faqut, ied quando menos o espera & taba em vex de ir sti prosporidade eomo pela nutareza day suas condi ee Bem © podia e merecis, al H © pete fit, a trovonde, as cavacas tandie. Quando o tse ane, negro, bragado, bom post, botiner diantel “route dso bolo animal Guer rita entge, sorge on alle tds a anata, toda n i combate Tune Surpresa Tncesooute 40 s0rton, pr ll pn corre, nom foge, nom vita a renpetaral raiva do asimal, hegetth ps pare, atrovent, inaltaeo,dendeaa.o, © or fin, tendo-o bom ree ‘rottido-cira in Gam da supe, oy oorece-Ihe "ann pitada! ng cosa mi dig de © sani rotay facia, gna ne eye quando rae porn tooar = pitada, ilo nto & toto! ponsn o publico-—€ vaccal @ gallinhals May nh Eipata, artogaln lho exasperado.e rub arma m marrad, @ paste contra San perio do rise comm a arta, "Tuto, ett, ae transfordn e hes 6 cancliadase obra untul quo 16 Gvora para cow Cuerrit inter o atabiliddey ft constar aos computriotan pelo 17 do um collegn, qun para elles que gastia w balla poate do era)... sorri amarello, hestte s:bre se deve acceitar on nio, mas meeeita sem iarda u boetta, e deixa-o par © boi aolta tim roneo surdo, aa ‘que tiubiam eallado A pr 0 AN MARTA, t MALMATASG | Pagina dedionda aos quo este) "48s aguas das Caldas da Rainha, (Musica pas DOrrenpacs) ae os be \ K Me vad 4 = NSAUPATAG. 3 oGRROPA OSteERUS Vendo pervs e peruue Berepecto retrero 0 te, ‘Rodrigo pit surpreso E on aus lengows jh se Jalga. F Ello, que ha pouso ae achava © Roirigo, branco e lotro, Repeat, Elo O e apee Ero ma ene yes keer meet | Come ey Entre ov mogos que eu conhego, Pequeno como sn polgal’ —|-—Bor eer colsa que nio tem. Bde gent 6 Bom ox ma Gr foregone om edo ao ao encontra mais travessot —Porventura pensas t Que has de xombur dium pera ‘Sem reocber corrective?» ‘Um dia, andando no campo, © tragainns do Rodrigo, Por aciso di comsizo ‘Entre um rancho de perus; Gritando 0 batendo palma, de pobres aves aconnn, E com sorricos de trogs Solta eatridentes griegriis im polos oa ee Reena a is marta ver 0 Paser alto rosistit Setalapea bYatttrenc. 17 pg Sermupao px 1804 © ANTONIO MARIA Pp by ‘ S E98, Seay S SS yn Sat) Aypelia Barros, Alfredo Bet. Tudo por vito tos- 17 pe Sersungo pz 1894 © ANTONIO MARIA 80 Caldas 1894 — Reminiscencias yo & — Séde dat Adminisiragho: Lanao bo Catwanir 1a 4 a Naciowat, Eorronay Largo do Conde Lando. va, Travessa da Espera 12 a 14. 4 pe Ovrusro pe 1894 © ANTONIO MARIA a Maria Gonzalez (a Portuguezita) ‘Tames « Boor ptroten do ambos os eros, de vox apresenta a vera ofigie Tums ibe d'Elvay, porters Roigoitie amar cose peor pubic’ olsun cutie do tapi « quojtrenas sae get(e inde 2 rake w= salvos parr ape nue ule spat opr slo gu pin Gataulen ge h rn 0 sar na iter beelasinioae alias as Gunialquri-=erve best hu pertagescar que fossven's coud de uaravitar tonglstar, peta fornonura, pols graga o polo talets, E Masia. “Gonsales antes de congustar eeu pals regoiven Seogeltors Hentai, 4 ‘mae Lisboa tarrogda com os louros da. tomeda de Madrid O exito que estt obtendo Seedecinte vueato D“Arelis, € doo tanls mereddes ¢ jutifeades, an mulheres portaguosts devsm, coda ay nol espace i el is el ee a ele ei ae een Schathanos soy ml Soue @ pracons 0 alice ple: iE viva Portngal > Anno x. 408 4px Oorosno pe 1894 © ANTONIO MARIA sa Variagoes Estou Berquolisado meus senhores. Salta rapidameate de magalipatfo « fino, som pat tar pelo meio grosso. -Até 0 Ribbes so encarrega de pir-me o babsiro, caldenses D. Rodrigo deixou de ser para ser © Rodriguinho do eampo enamorndinho todo serio ¢ requebradinho, Chega mesmo a pare quando no 1 acto ext extn oper fer lipatio; @ assim em vex Moyaés, 4 pe Ovrusno ps (894 © ANTONIO MARIA 83 ‘cantar-nos antes o ritornelio ‘que era en o proprio Mazalipstilo coin todas as insi- Goins pharaonicas, Ji diziamos umn para 0 oatro Elle 6 0 PA, fen sou 0 Chit ‘nba souioe 0 Chit ss neste momento apparece ete reclamt—Chi Orn se do agro nasce a florea» segundo Forte Gatowte nie Son grace oo wunirat Que Maralipatio ejx 0 exmnipotento, o eu volto & minha inhaluglo, porque sou dos que as torium € nto como Pharas quevas tom e as dé gencroauineate, ito ‘= ponto de eu ter descoberto ue ts do pocinbo svbstituem pola modiea quentia. de Motos o mals aveculenteahaogo. Neste tempo ‘rao ser easo muito para ntender. Inialss e almoger rasan «por sehen roo bm au wa arnt 0 MB Ry rth a eS 0 hi FRONDS Faxsnpo ‘Tigociwio hEBAIK? DY? = MCHDE _Tenerniig aSSRUR CASTANKA A’MOUA 8 ‘ou BEIRA-EM MAGUSTO IFAZ MUTA ESTALLADA =*Gasto tno 0 Tempo a berrar que nto'ha melhor cota pr 6 fet cath pd, is meron cesta fesea Disem elles que dpi Wai on oo Temporsnse | om et ae laa Astana cosibA ional tarabom se esperam nto monores remesaua de castal™? © patriote, POLINGA tnnieevs—0 aan DOME wes pa catayEa cet | CASTANHAT AS5A No FaRVo poswaveGmNTES A SORTE A: 20RE0 E'BAR com o PEDO ME US SEMHORES — FTLAR COM ODED jam HERVA. UOCE Grande meroado de S. Bento. Vao ser concorrido © # to eostumn alegrar Vi, froguczes! B’ vir, & aproximar, 5 16 to coin odédinho!.... Podem’ sabir muttas, uma ¢ podo tambem nfo aahir nenbumn. B hart Vé, freguezes! E vir, 6aproximar!...« uv SF Reflexdes do bem conbecido Pelle Tolles de Moirel- es, natural de Sal e Pimenta, “ Axxo x ABORT RENE a 404 Ui ve Ovrupeo pu 1894 © ANTONIO MARIA 90 Variagoes Hida ineperada.e quigdviolealt, do. reino de Posts- I, do D. Nicos Salmenbn, ex=prosidante da x-repn Tiga hepa ein cnt noma favor pura quelvoeabsolvain de semelhante fala cp reper” Engent Une della € 0 facto, ass contest, do An tonto Maria 96 ao pablicar’ to com que As vere! nto ehegue Tica dos Ganon oreorron nos do«ingos. Neato ponto onfemnmoe que nav polomos luctarcom o Diario de “noo aa ae,0 nom prnoroo incon parnvel servigad@ toforomgdo nox permite, €entrar~ Ros tin promtiores"qus.cin 0 Nes York Herald, no pi Sess ear de ober ant de ‘Assim, por exemplo, pergunton 0 Correio da Noite ‘hoo do patrotier ancledal, asa orgtos oicioses do abet, Gunn ian loo wr grav olrminaram w espuludo do ar. Salmorans Bota mgoveranmentves, apesss fe quotidinnaieute be- Berea do anorsuady uc pales, Pa enya pro aio coon em trie conjectures; E ninguem'acerta com o eriel eaygma. Bede ods n gonte pola tr adeinld, coin step Teitara das gauetae mais noentuadanieate republics : ‘abe tanto preoe: Abramos, por oxemplo, a Betathe; que, apesnr do apres o'pretay nem por Inno deiza dbo mostra en public cou um vermefio ead ver mais vivo, mais re- Finto e mais rabro, Pereorrendo 0 seu numero de 2. flr, 8 de oatubro, am parte em que tats de olds, © do almogo quo Ihe queriam offerooae Gum! Yapor que devia dosser o Teo até Caseaes,— Tete owegainte: MENU Déjeuner du 7 octobre 1894 et ese Pilota de sole da Zorlly TAA ROI acaloppes de posdreass & ta Combes Tanbun'de Wentphale tla Caldera, ROTE lonneaux trafes ance Periguoux Salade 4 la Russienne ae LEGUMES Harleote vorte « Vespagnole ENTREMETS Poudng & ln porta montéer bisetit lee ntti he scene tied Ora agut tem o Correia da Noite.» verdadcira cx sencin ton emotivor graven»—ou. ane, +08 otivon raven propane ton cnt goverao, fone elle 0 mais eredalo on 0 ‘na pupalvo dos. governos, no chegarlie. mis eee ‘ment sabinmentecomposto. pela chan Ferra odin tm inetante acreditar no que eetava lsedo, Pais quol..+ B'1A possivel_ quo homens que todou con tiae Verto ingriman de eangue sobre wx deepragas, wovor peinatlares, Wittens homens eonaideram como : i sua vitant de fan poitieas conbecidas e por conhecer, & Ik posivel que Telos homoue; que tanto nofrem oom 0 dolaroso espe: incl dow doiv pueblos hermanos vctinas da mie Sgn, drimete eoraidiy fete tn pa 0 tile do ej, como quueaguer spiourstus sem pudor, owbar do'mlscria dx plebh, saboreando dindonneaus teugfes, de mistura com excelente salada, ruse, 6 tudo {itd regudo com bow burdeas e melhor champagne?! 5h’ Id ponevel queeasee homens tiyentom cucammen— Ando esealoppes' de perdeaue d 1 Camles, © anit. fossa injurtar a secorin d'un grande poeta quo tod Agonte stbe que nfo. fol d'umu.Tadigeatto do perdi tes que’ elle morreu—autea pelo contrariol TIE ome qe to ferns os som princlpion democraticos, padessem trogur a sangve Moe. publicanente.salade d fa rassienne, quo ¢ 0 tmanjur prlileeto de todos os czarey, o que € otsesio odor o symbolo mais bom temperado da atocra~ cine do despotismot!... Seo, nfo paula ver! Beso mens, muito mnis de Bal thaver’ ou, Ge. Sardanapalo, do que de Mora oi d& Rosbeeplerre, milo. era Gutrd egush senda a mascara ‘que devia encobrir wu borevel tragedin. piteccamenta da casa Vera par lay do erederiey Guhernie partum varine Wises de. riy tex de gibier eo jamb de Wohaie, 0 overt, dy Gre tous inside Fae pore: Render pel patie uima das remessns, © tuto 4 erame para 9 laberatorio mnnicip 32 foealeulavel a quantidade. do nieo-glcerin nite; de dyonnite, de ponelatite, de polvora w Erde polvora sein fom, que #6. encontro dita fon Aletor de Tingsndoy ‘em cas Runtes em pigees monices e em Paseo yhantaaia infernal digon de RRuvachl fa dae. iikstres ehimicos que procedoram & an lyse doa falooscomestivels, que aida encontrios 00 Shar gabiacte, tremalo de. Sommoglo © pulido de ter< for, farourace pela meaorin de Cheoreal o de Wor ue examinara'uin aloyan' de auf onde Invis eu ever extn ar ebentanly fue joergucr wipe isomba agua capex de inunlat todas parte buiza da cidade. rs “aniline ern almogn era 0 dia do Julzol de manda Se ctv almogoinfernal s iveae reaisado, Li exh san Som oe 758 em sStguide to fssono terzenoto. Bam and pol, © go" ‘verno, poupondo-nos # to grande cataclysino, + 11 pe Ouronno pe 1894 O ANTONIO MARIA o rv peer gue ofover andes eee een ean TAPE a paces ae ene eon tala eee Pa feu ase teton io soa Uns waeeerante Scioto eos eee mites eas Oar Es eters Peco eens rary atte ie Ge ‘ida Se se" vitae tantra» ra ee eee seni seit tr erunacna Se eae Perrari?.. _ i Seca eas seat eee eae tage See emaeane es rec oe aetna de 48161 Quan. THEATROS Apezarde meia Lisboa ainda andar pelas praias dividindo o seu tempo entre os prazeres ma- tutinos © refrigerantes do mergulhio ¢ as com: ‘mogies noeturnas ¢ febris da roleta o do mon. te—o que deixa suppor que Lisboa & uma. ci dade de marmore do viriude encravada n'um iz de batoteiros—apeaar de meia capital ain. la andar ds turras com 0 Oceano eo double zero, nem por isso os theatros, que ora se achim abertos deixam de ter numerosa con- correncia, W verdade que 0 inverno 6 entre nbs é officialments inverno, quando esto abortos 8. Carlos e D. Maria. Mas S. Carlos, desde qui © ar. Jos6 Dias Ihe supprimio 0 subsidio, 26 abre as suns portas a 15 de dezembro, enten- endo 0 nosso amigo Freitas Brito q paiz a quem o mesmo sr, José Dias ti tergo dos juror, seria cruoldade di bater-ce no numero integral das antigas © in. fernaes tentagbes. Meu Portugal! men bergo @’innocentes! exclama com, vor caridosa o emprezatio de S. Carlos. Nio serei eu que to obrigue « por o ultimo lengol no prego! No podes pagar 90 re- citas de assignatura; nlo?... Pois aqui tens 86.60... ¢ nllo chores! © nlio te enforques!...» E aqui estd como—grogas a Freitas Brito nem of pregos tiveram de elargar a dependencias ¢ as suas caixas-fortes, nem boa deixou de ter a sua opera favorita, = Quanto s D. Maria, que tinha por uso ¢ costume abrir portas no dia 1.° deou- tubro, se 0 no fez este invorno com egual pontualidade, foi porque o Ministorio das Obre Pablicas entendeu quo a sala precisava de re pparos, 05 dourados de novo onto, o8 camsro- tes dé novo forro, ¢ 0 tecto d'um novo teoto. Para_o tecto se abrio concurso ontro artis. tas nacionaes, sendo esto trabalho confindo a0 pintor Columbano Bordallo Pinheiro, A abertura de D. Marla, para os. primeiros dias de novembro a+r pois esta epocha da- plamente interstate p fromos a um tempo a dois espectaculos novos—ao especta- culo do paleo © ao espectaculo do tecto. Esta dupla exhibigio, uma no sentido hori- sontal, outra no sentido perpendicular, nto dei xu vomnludo de trazer preoceupados certos ha- Bituée do D. Maris; — pois ainda nfo atinaram com a melhor posigto para ao mesmo tempo gosnr das sensegves oculares que the venham do. prossenio coneumitantemente com as que The venham dag alturas em links vertical 20- bre 9 toutiga. Nressa noite da abertura sto aerd decerto 0 fautevil orchesire o melhor lugar para se go- gar a um tempo o que so passa em cima © 0 que se passa om baixo, ‘por um termo a esta horrivel anoieda- de em que se debatem os jé citados habitués, ns” ousamos lembrar & arrojada empreaa de D. Maria que para a noite de abertura subs- titta as cadeiras— por trapezios collocados a meia altura da sala, E! a unica eoluglo que n’este momento se unos affigura mais facilmente realisavel, mais facilmente realisavel, mais original e’ menos, dispendiosa, a No theatro D. Amel yo de. ovagSes, que nto hesitamos em classifi- car de calorosas, a graciora tiple Maria Gon- zalez, entre parenthesis, a Portuguezita, Nreste paiz onde floresce o patriotismo © onde toda a gente exereo « profiseo de pa- triota, reclamando cada gual a honra de ser descendente do Cambes e do Gama-—foi pre- iso que uma cantora nova, bonita e com mui- to talento exhibisso a eua cortidfo do baptis- mo, para entfo a considerarem portuguesa dos quatro costados. Parece que o talento em for- mosura cerrem a jorros pelaa valetas, para ag- sim se duvidar da palavra.de quem to gen- filmente se orgulhava de ter nascido em Por- tngal, Essa cortidito de baptismo, pela qual se fi- cou sabendo que Maria (Goncalver para os lu- sos © Gonzoles para os castelbanos) 6 filha @um modesto latociro d’Elvas, sendo padri- nhos da neophita o mestre harbeiro José Fol- gado © 0 mestre carpinteiro Joaquim Baplis- continua sendo al- : Sana Para nbs, que a lla estamos eezetumados ds Para et quo o.stean- Assi, por exeinploy ‘ivi nda eavion mah feta dat, eeve" apes do etn moe ee oewMmPGENE Renate dogeal cmon e ELV Fon To te los, dos seus empurrdes, das suas ordes, ¢ do « Se at . i de chic 8 2 des so ea ee at sagan pow? pote don sun chest” i ae ey Polo que pedimos se ent . ti e is iva nt Iment ec vecial de alta policie mui Dionde concluimos, que um governo elyil d’uma’ es Rat Ser tudo quanto © chofe.d'eaaa policis ideal esta sural mente corpo expeca) Salt policy on pitied as eines ERE GLO™e TU aisreeer ll dat ceccesantis wae OR GecccvciEs es. iden igi ear anges aig Sr A GC ee oe Parmar 42 wtaciea do strangar, como éLiy- off vriadao imprevitay wat até innit tito f dlecondasie os. part Ho expintone ae ap do Lesa elegancia © ‘trangeizos de quilate © mares. sem um guards-roupa x ‘eomo o do pois urgente um eorpo do. policia pera eatrangel- trangei Si paseo ds mi- al-o dedanga 6et ss ono do Clo Goan nfo se cimprehinde, Fs, main gractowo ale que 0 orpe de baledeS. hel ing gg papeeanjes +) Ae Tenses, E.R Mose a me allo ee admitte, nilo se tolers, tromxae © Antonio Maria. 11 ve Ourunzo pe {894 © ANTONIO MARIA - ta, tocando esto com a prenda de Nossa mo, tocante de simplicidade © de bondade que de dar uma mulher omrevidencia pela graga e pely sou talento, Ihoeiros queriam aparentar de bardes © de ronceas ja se satis os Pancracios pelejaram sob os mouros de rusalem, e descendem em linba recta de Magno. Este snobismo aristooratico que 4 pouco azul & 0 om & mesma bonhomia e—quem sabel— da terra que nfo é mai hesita um instante em fallar do tempo em’ simples marmitoa’ levava o pllo a case fregueres, Liquidad certos espiritos cionados—consideravam com uma simples * peculagho (santas almink Pasou sor a Sur pr questo da necionslidade, ta da compa Dlieo’ a bisar com phres pres de cada zarzuela, 08 trechos pri rtiz, ser 0 alvo de grandes ovagbes, 0 p Se- ahora da Conceigto—essa certidto de baptis- jamos nés, e a sua publicagto em to- dos os jornaea de Lisboa, & » exemplo mais sua Diz o Garrett que no seu tempo os baca- ba costureiras. Hoje ha tal que nem z com a corda de marquez, © que daria um thesouro, a quem Ihe provasse que dee Rie cardo Coragiio de Leo, ou do. proprio Carlos endo implacavelmente © espocialmento as mercea- fias e as lojas de panos, felizmente que ain- da no atacow os filhos © as filhas dos Iatoei- tos d’Elvas... E Maria Gonzales para provar que & portogueza nflo hesita em dizer quXo mngue que the corre nas veins tal- Yea até com 0 mesmo orgulli, com que 0 nos & amigo Coquelin costuma dizer aos grandes do que o filho d'um adeiro de Boulogne-Sur-Mer. B nem eequer tos que que chamaremos bem inten- ex —Maria Gonzales hia inoi- 0 cartaz do D, Amelia annuncia, por exem- plo, uma representagio dos Africantetas, em que & nossa compatriots, mais 0 distincto co- mnico sr. Nadal, © 0 tenor sr. Gonzslez, sto primorotos de graga ¢ de bora humor. Pois 6 mais que certo que nilo 6 a wma representa- glo dos Africanistos quo so assisto, mas sim 4 duas—de tal modo a pega ¢ bisada, Se nlum restaurant, quando devoramos um peito de perdiz, nos toma o desejo de. repetir 4 dose, que nos aconteee ao fim do banquete? © pagarmos dias dos je fumamos um charuto © nos apeteco fu- mar segundo, que succede? Pagamos dois ao ‘estanquciro. Por isso achamos que o publico lisbonense vac além do que Ihe concede o prego d’um lov gar, querendo quo Ihe sirvam todas as noites dois espectaculos—quando apenas pagou um 86. © que estd suecedendo com os Africa nistas ¢ tambom com essa obra-prima da- moderna garzuella, primor de graga @ de pit. toresco, pega que é um prodigio d glo e ‘de critica de costumes, musica que é uma jola de factura musical @ de earacter po- pular, © que se chama Za vorbent dela Pa- loma. Na Trindade o Sal e Pimenta, a engraga- dissima revista do revisteiro-mérd’estes reinos, renovada e refrescada com novos quadros, cor- ye a todo o vapor, com uma odocidade de mil espectadores por noite, a caminho das com (aio tei se leram bem) das com representa- 68, Diestes prodigios, mesmo em pleno vero, sé tem 0 segredo Sousa Bustos, gragas a0 dom especial com que 0 dotou a Natureza, de ver as cousas domundo por um prisma alegre e prazenteiro, © das coisas mais triviaes @ até somaaboronas, tirar pilhas de graga para fazer rir o publico a bandeiras qual d’ellas mais des- pregada, © Gymnasio, com tim ruudeville cosinhado do frances, com os temperos para que temde- do Gervasio Lobato, estd fazendo as delicins dos sous frequentadores. B agui eaté 0 estado moral dos theatros lis- bonenses, na presente semana. A sorte a to: dos. bafeja. Quando 0 resto de Lisboa tiver entrado na cidade, os emprezarios passearko pela Aveni- da, ostentando o ar feliz de verdadeiros, ge- nuinos ¢ legitimos millionarios. 11 pr Ovrusno pe 1804 0 ANTONIO MARIA 95 0 SUPREMO ARCHITECTO DAS CALDAS bs " ui ascia weste lib, Ag teem um palacio! “ Acsim,... um collarinho! E assim... um hospital! Assim... é um home! Assim.s. 6 umn eavallot 1e aperfel- fou as aguas?,. Sou eulll ooo Sees We 5 Se) | Ali Se ON) A agua ba de ter a temperatura que eu wuizer: O gol, a chuva, as mosess, tudo bade fazer 0 que eu quizer Eo outro Supremo Ar- ‘hitecto, hei de scr eu queohei do reformar, Para que sou eu o chi, 0 Pé, 0 Gro, 0 Grio ainda ew que o hei de substituir! Paché Mazalipattol. © ANTONIO MARIA 11 pg Ourunno pe 1894 CASCAREJICES ge 0 ARSE CY £ é IN y TRAD 28 Stenting C198 Aaa Rap i Ai ’ res 4 Wes compere AWN ‘ ey oh = 2 j iy A W/W ‘! 31 Io a) i BOG & : 8 i i \ : o canine AO x \ ato x : Editor: . Gxncin on Ua Sele da Adminisvagtos Usnco no Canaane va «> Lrroosariea oa Courssnma Nacionat Borrana, Largo do Conde Tanto Twente Mucnes, Travessa da opera 12.214. 18 pe Ourusso pe 1894 © ANTONIO MARIA 7 0 futuro ministro de Portugal no Brazil a jaho de paw wm meio de transporte iopropeto para tm diplomats quo we aoih gulgar u diataacla que separa torre do Bele do bem 8 18 De Ovtunno pe 1894 O ANTONIO MARIA 8 Variagoes (Or, Thames Bibles tam tte van ‘as Senereneas "ewe ls de negcie (ati ge mule reve stir (Wbeiiat ae elahar sees (tare stipe) E incaleolavel o numero de possoas que n’este mo- a ee foe. eee ee ‘sinda k foram restabelocidas as nossas relacdes com Ningiem o aube t Nio 0 sabe a Europa; alo o sabe a Raion in Mo ob a Kye ao ¢ abe SEP S gerne op senior a Seen Por esto numero de excepcional importancia diploma: Se ee Serene apn ne eine Soe se Te a eee mainte foe Bogen a alr cies nt seers rome poeta sr, Thomas Wbeire, ses nes ainudioneis 9 Pe ge, dee ge adic todos os modos 4 altera do D. Jayme. Seen 2 eee ora oa © theatro de D. Maris ainda nko ‘bras a que se oath ‘gis am peonae eat, as cetens weostasdinaeccaag eee eae Aenean tener iter iriuiis oeesa Spee eae ses ae fea ape ete eerie a inclaoee) Euan vaaio wali; cupula alien; eect ae coir eee na eeieeeee oleae ‘etpentions de pace on veda roan; Atabra braslcre eatlonss Apenss introduxido n'esto sallo onile vee ter Ingar waudiencia,o posta do D. Jayme erciama se +0 veahor Floriano Pelzoto}+— Eu sou—ihe dis 0 nocto; wanta.te © eortaja— Feito coniesimento, conforms ax praxes do cerimo- nial wsado em eireumstnnsias d'estas, 0 mareclial Flos Hano aflm de,mostrar on seus bons deasjow e sympa. tia pars com © noaso pair, exelama: sia nuns ri Lisbon e teaho pena; tale do eho, d heoot eine © vind, fo de rao ¢ és, que ore serena Sorcrasteeee te cane fas O sr. Thomas Ribeiro logo reoponde: ‘De Lisboa os monumentos {quem vos podera pintar! © Tejo, as torres, 0 maar ordado de naus nos centos es mall diversus bandaizas! , (0 poeta transportado e commovido) a ‘variado jardita do adoleseent, a fmm Ade sempre adorante, Tinka tarde do nmory ton dis ardonal ide ieepes A Uae eee ESA jando eabor noticius do movimento e-+Que novas nos dale da Hespanba’, © POETA, fagiado & armadllba. ‘moreoas, athow do lume, ‘solos de'fogo, amor profundo. . Hil ewe godto ver 0 geito om que tala at Chutes fandango male perf gee Deas detzou reste uns} 18 pe Ourunuo pe 1894 © ANTONIO MARIA a8 Dblomas europeus. +E a questo social? 0 POETA, tremulo de indiguagto. —+0 Jantar social & ums orga fads logar, um leito de imparera; ada rao, um baldio! ‘onde fax ds bucthante uma Duquess; ‘onde faz do ccmparsa a mediania; E um Ret fas de histridol (Floriano escuta espavorido,) «Preside & meza o sordide egolemay Cortajando ns paixBea dos sous eonvives ‘2a torpe l onde transborda em gotta corrosivas 0 veneno lethal do mundaniama, das tapas de cryatall FLORIANO, mudando de convorss, <=oB gue non me_ dls deseo Visi dS 0 PORTA, eravando os olbos no tecto sha foc ama ge alia bela ingella, orvalhadas, vives, Puritattromea oo tals formoaat ‘Gav as pobros roe, num Jardim ceptvaa!» ‘FLORIANO © PORTA +4 hers, fhe do muro, foiene encoetando, © cresceay ‘cada cantinho éxcuro ‘am rais ge prendeut Be pen chaae omer FLORIANO =eB qu mais fends para me dees? + © PoETA da & o mar: hises fonforions "agua; tal bundeiras ‘ao norte ¢ 90 wul; d’auras li do mar & for, bando sutil. Debaixo, ocotltos, monstros horridos; dios mortaes, sangrentas guorras; fabuizo inals, rochas ¢ serra ‘ean todo 0 finde, 0 lodo vill. «+ FLORIAN, querendo informur-re dos grandes pro- ! * ® Sagano ax norma informacion protlile itoge Marques to pas de amigos los.¢ comparsas de sir Juhn Ball, primorosae™ 18 px Ovronso pe 1894 O ANTONIO MARTA 102 THEATROS A semana foi mais fertil om cargas d’agua do que ‘em movidades theatenes. ‘Os Barceys sertancios muito pouco tiveram que fa- era nio ter rogiatar na rua’ doa Condes 0 debate Gam joven actor comico que, segundo todas as poba- bilidedes, tem diante de af um largo futuro. O nove ¢ festejado artista chama-se Lolz Pinto, Fi- ‘camde fasendo votos aos ebus para que Deus o livre ‘Gon mans eriticor ¢ dos maus ensaindores. No lyase het D. Arai Masia Gonsalen, ta partition n Portnguesita, contigs sendo ¢ avo ti toto on Binocalos, mais de todas as ovagoes. O po- When inde shea eaogon de a vr ga ita Pancha, bor Zagolotines, sx Verbena de. la Paloma, © 208 eifricameas LOSE hoje ako ba a mals lgeira davide dcerce da ann eteipnalidnde (o mesmo mle piste dizer er. conde emo, gus ind mourn yr on ee bills ‘itn totre parenthesis, © Portgosrto)—h com ae ao-daviin's Gulls, chin desea da voucldate de seus etbelon ‘Apeaeom ait pram vm, Misia Gone ae sain fue Sabla” &patara: a lune ave Jovor de forectan expiiares alfraam que aquelles ca- Eads ou ste arufclees, ou obtidor com e uso fnne- derado do Oleo do Egypte. st peud constitea exon comminedo de abelis- oa earoons encarregados de deremn sobre esto ‘exso, que eath apaixonsndo meia Lisbon. A oatra meia pho se pide spaizouar, porque ainda se acba a ba- ‘oboe em Cascaes..- Na noute de 8° flea, no seam theatre D. Amelia, tivemon a prémiire Waco nda sarencla n'a sto © oie quadlon-~ Madre” de corderoaue em tempo ox Minos! om grande. add. ©” papel prin nie telnave com tent nena, que poe tutes, 6 nfo moreea porque © publico a6 tmowifoe em extrem cadena.” e Dinia tm espoctador noaso wsiabo, ao cabir do wari porque nfo yao st + Bayous cantar Bayon’, iver We eoteaamece oo ‘Divsemos no passado numero que a revista Sal ¢ Pi Dinca epee mer acer om en erence? Poitou dite meu fetal O Anfonto Maria acaba do re- Tn di aa lO rr rate do cba agement, Slestie eer etaiee id alee ener aaa ‘Bettccnlna represeatagio do Sal e Pimena, qua Sette erent Sagan an ier ta de th aco ee wee ie ago le nal, a St oa aa eae na «eget Sarai a tects Allens Goeets been oe eect Sade gs 10 ey rem *Yaudn distribuir pelos uonaon pobres os blketes que chase darter rere ate Seat a Soe tame ar ee ee BXPOSIGAO D’ARTB ros Ribrivo expe epeuracs qo Sk teeram a beara de tos no. Salon de Ba: ogy ati evela nay ven Gul ade muito aprosiovan do talento 0 de saber, dignas fe todo 0 clog. = MAIS VALE TARDE... © Antoni Mari sia, coma a0 conte wen, ad mls nagrado € até t0 move snerooanty don de ech temo eplonumey peta "que tardies Zane’ qualquer bom. comboyo. expreseo, que nun howe £ hora-o miccesno de eurlonidade obtido pela ‘Galeria Moose, no Koco. ‘O tr. Vieira di Crom, vex sympathico proprietario, péde ligaments ogulnarese de" que a-abertura da Eau cana foi aoontechnento do xi monta que. aber: ture do pariamento, “18 pe Ovrupeo pe 1894 © ANTONIO MARIA ie O FAMOS NADADOR GLIVEIRA E SILTA £0 SEU UNICO COMPETIDIA co op ey se all a3 a A a ie i — ae ath atndo & eapas dox(Ao Antonmo Moria deacon 0 eberslten' ale ciraondis} har algun sorte eed on Bin 6 heroe aa far com as povans, Tho agradese, ‘0 Antonio. Maria ijue nada] tomo vai prego. do Jundo| SS Se Se SSS Porque wslor & 0 tour farce de Mazalipatie. $6! elle nada & geunde Silva ao pense gums. mare nas Chldas, 18 pe Ovrvsno pe 1894 _ © ANTONIO MARTA TOURABA EM CASCAES {> a Y \ 2 ! s e eoy jE] Se ak etter ferroa es Ne 3 fea slamalnsins o aninafivina vacade a gerapto de os me eat fre oto @’Atmeldn, & an prod raceas, que mals parr = de. hem a nobresa ¢ © povo ‘ehcdistansente fam © cog Editor: 1 Gano Lona. — Se de Adminisiragtos Lance 99 Gasamn 2 1 vrosnarai 04 Counimus Nacional Bowron La ie Bora. Turnevsa Misenys da Espera 12.0 bg. 25 px Ovrusxo pe 1894 © ANTONIO MARTA Uma distraccdo da segunda mocidade We — Se an a= eee Fir aa in sua primeira, mocidade- os livros do 6: melhor 2 prssagem, fol que o pagem, chegado & Asxo x 25 pe Ovrusno pe 1894 © ANTONIO MARIA 106) Variagoes His rasito quo a moves policishavia sido pola pale de Parse te Londo, n oa ater iso ansrehate proaraveenablote om oreo i propaganda om Lis isboa, pong mon fa tentagéen do kone Shield «pin arching, pol be oan ropictas, prégu a deetraigdo don governos don pe betes du talals eosbde entorsnda’ Ore dee {fair eater olemeater de equilibria politico Go exo ‘que dlaar acabe-e tambor com elles, «por couse= ainhelre, nem ‘s_ajulem, porgae ard mais barato © ea recebr do fry dae sepesivas ntriten 0 simoge, 0 Jantar © todas jes ot” Jasuoens, conforme & fortuna de “Neste 10, justo & confessal-o para Lonra e glo- Soares pee meee or ieee erate coe ten eer ae SFr acai scine asset neta EEE EEE alll 26 pe Ouruso pe 1894 © ANTONIO MARIA 107 cosinor. Serpe Frege ee tees "TA invenglo de vasindosmachiniumoe aproveitard a eso, para Tavar a baizella para operat fecha fay ofreato panels one froseciro ¢ repellente, que hoje ical Imeeticidade, Nto direon ‘quo lato te obterk Aman, {nn ba do chter-seinftlivelmento- num fotaro pera {ue estames cumfibandos ‘Ora aqul teom @ ideal um conseTbeiro d'Estade: —nlo fase nada, abaclutamente mada, ¢ que mia Todt Se Siya Bono , eal Coon Stmaadete, qe ater ae Galan do Victor AMI quit ext dou Dernerien faire Quand tout sagite autour de nous! © ah © se Antonie Beye Ambit Vom. taro mnito pro: Thomem aio seja mais do gue ame 2 pals evolucionando so eapeicho da clo pela manhi, o Homem earregs n'um corde Seaeie ames stimeneaaiescelaers bes ce tro d’am banho, Diagui passa para o vestiario mechanieco quo Ibe cealga aa ineias, Ibe vesta as ceroulas e x camiss, The enfin o fato e Ihe far um nd de gravata como 06.0 ‘ube fazer a mulher que now ama. Nova mola que impelle 0 Nomem para « cuss de anlar Ant, watiudor muchininace metton’ioe tet ide na boces, dlo-Ike de beber, preparam-lhe 0 ea(é, facendem-Ihn 0 eharuto, we Bie, simoge um bao amarado jain ark o eonselheio d'Batado, do mun casa pars o Te ‘bunal de Contas. se a machina qh pe tira du nary pant do papel nt, © quem 0 or. Serpa ond im artigo de fondo para x Tarde, bre foan- O's. Serpa fechs ov obo e recalho-se com o wu {caguanto «machina trababa,vrl Css pace ener eae do ee ee Contas pera o pelea de 8. Beat oe cae eerie Se ee ee ibros locomotores, atten es rece Se acectars cs bees um bom suicidio!.. eee fan o OS PREGAD MARTA S DA SEMANA =— ay Ci NINN SE = oi mt M AM % Todos yoots dizem coisas muito bonitas, mas el o que ellos dizem ¢ nio 0 fazes! Ow Mang Bite & LEITURA BOS JORNAES 2 5 oj assim que Felisherto, ¥ fot matin que Felsbero _Apenas cbepou. + Lisboa « para so informa do es Magee see tadldo oo pls Feber cobpo oe fosaoe, oe \ a ee east © Iilustrado prolongou-the esta dove illusko, pois patria, endo'aié vi- 2 ins da balls dveavameatde de care : a. tidus de lanu-tennis. Pimplo oath ssimento “impo dea-lke © convencimento de quo o vex sti procisando d'uma folha de vinks. Pola. Tarde fcon sabendo que tudo ia bem, Mas 0 Tempo affirmava-Ihe que ado maa. pe 25 pe Ourunno px 1894 © ANTONIO MARIA nt BIBLIOGRAPHIA eeira o Silva reosbosnos quel ua fxquccendo frmoto sar edo exereiio, nat doe movimenten 'Na parte bistorica do tou livre no eapitale em que teata dow mergulhadores celebrex eat hos o x. Oli els Br tn conte yp, duno resistinos 0 Drazor de transcreyer e de illustrar. nd bys By a ihg Oe mene SN! Sateen se ‘sKatando Marco Ant eee ame eae suaaee Seer eesee een ee — Cea tiesto, seattu un estiodee Entdo, Folisbert, repentoa ¢ matutou, © Wrnuetatente da agua © penton, repennoa 6 “um pelae preao 0 anol: tanto penson no futuro da pati que porlea s aaude tra um aronguo quo um nalador egypso tibia io cle fdoe atabave de recuperas Tovar por ondom de formosa Malu» CD tata Net eras Bese ieee eae teas a AW! eres ae a ag hear if © mergulbo nie era ignorado no Egypto. Get ois nd gto Pees coat 1) "ac algo ve \ ) Do mioso lyrioe ar. Joaquim d’Aranje roses owen ulti. vel Foret iq mate, 30 sal dentacamon 0: ‘gnc isto 6um paix per= framaute encrayaddwe 26 pe OvrusRo pe 1894 © ANTONIO MARIA ie @ INVERNG NAS CALBAS empaniirado, cow seiseentos dia ‘i . iat Aa 26s eat ats Pain pst rer Done 12 8 pe Noyzunzo ve 18904 0 ANTONIO MARIA : 1 © MONUMENTO A SOARES DOS REIS i we negipente 2 SmMSA® soe warren fch APA Tey / ae gatag BA ESTATUAL sores. Je sep G pon Temas PRS 25 ee EE ay us ya paced "isan olf \2 AN e Ikigy 9 7 ee Sct perne ari pd mr oman ets a ha ie, uranic, deacane esis tran alr sendimento. © in dow nous com patriotus, nada foi—nem mesmo ¥e boca y pe inspit est i ingiete® on tho alte bomensgum 4 ume bent Nes Eeciguor Telelra Lape, © 6 inpirado da extatun do Dex <=. O mantanento & obra "9 Dieiierrado 407 8 pg Novemao pe 1894 © ANTONIO MARIA Yariagoes RA eh acti er Abe mesa eres Soren errs: a te ee acetic eee aa nee, CRT A a Sa ee Sarai ene eee aes a SL a eerie a Mee eee eee ee ‘Ora dignm-mo s0 4 postvel supportar a eangue-feo o oie roglnen de exeepslo a e—segundeas pro pestae de fazends do af) Hintse~ acer vorad's ‘A ieca, a yelha isea, foi a Ilha satyadorn de todos os furares, do todoe guationentendoria dover ro featur contra a epoliego de que eran victinae por ‘ionopoliedora da’ fabrieagio gama EEmteauisl gaia bice eae ton meas sade ec epi ein can SOR eer ace Sa seen naan ae, sar ao commereianto, encontravis death te Stain do opereoptivsi pare de eabege a feabepa taba por costume eabir spooks fi ‘yam wo do leve, de eneootro a uma mupertisVigelea yate aspera, reste: modo, para acender nim cigar, ora reeks uses uo. oxiau, Paru acoder um ehatato—paatar Pastou ner to caroofamar, nfo por exutn do ta hc, mas jor enue do conatino\ dou phoaphoxor— aque "0 ar marquez de Franco povle restr a este ‘Tod: on demain femadores do pais oe arruiuaram Fotpor isso que nestor tempos 0 Diario do Goverro aandiva chet le nunelos execs Saeaeh. oisee da velba, eequeeita go do 185), que 80 ® ramantismo, Nasceu coin Chit dewenerlvendy. eon Lamartin, otor Hugo. ‘Quando’ apparecou 0 Genio.do Christianigmo era o phorphoro de caboga, o chamado phosphora de frseto, ty "prbien’ aig Gudea Com doi «Rota omopou a ter wnls alguna eonaKderagte, Coto Ruy Bias pansou user o rel da rola. 4 Que havia entio, que te usava entio, muito antes do romantisno lnflamade e aflaanuayel, mito antes tn Yor do Propheta edo Alfagene de Saniarom. ci vollamos & ise... exclamaracy om ofro o famadores portuguesce, no nobre into de protee= tarem ‘ontra adfoso monopole até quein diga ae # propo e angasto Chole da Estado fo dos’ p= feiros’n dar o exeinplo da revoln, preferindo a. oea, Gif om poereis,& mystfeap ca tal casa ds © que. & facto & que a isen do novo reapparccou trinmpbante, © tho teiumphante, que até deu logar & ttn ebro nn vovinta Sal Pimenta ‘Ov seu reluado parece comtudo ber ephemero...0 sr, Hintze detlarousie guerra on toxte. Plue novaa propostas le fazonda, ufo 26% probibi dia a impoctagho Be inen esteaugetts, mas até te pro: hibe qu a nsblonal soja vendida as poves, ‘lack a6 poderd yor vendida teas, do- uma meleb; cada etra fen aujeto xa imposto de 50 isl BP Gepois dato to quorbm gv bai ansrhictas, que o auatchisino ae espalhe pelts difleronten classes fheiaen, chegando até a eauwasinar © proprio eoneelbo Estat! ‘depois d'eto nfo querom que baja odio uo Bate- do, aon governos e ace governtes! jue a0 esd descendo de anno brabo tafeulo, sem renultado poate. : Seo. publico deixou de comprar phoephoros — fot porque 6. publico se acuta defraudade pela Compe- {hiny se retowegou servirve da laa, fat porque tio tatava disponto © conseotir que 0 ldibrinssem. Mas fs tra iuets culro' comprador e a Compa- hi Wir agra o Fata atv abe pee ue. spe da policin ¢ da guarda-muatsipal, ea Ghr-se ao lado do capital uaueario explorador, © di —sD'agui para o futoro, metros, e cada metro moio tostto de impostol. que’ excedo ‘tale quanto inaginaran, Matias’ Halevy, pans ser posto em musiea por Offenbach Sime 1 Hintze esquecen-se dima coi que 4 isca om cordlo ¢ uma invengio deste seculo, pols antes della havia a isea em fio; ¢ antes do fusil ida pedemeira, havin lonte, © ora ao gol que a isca fe acenia. fugtr 6 isca em cordto, tidus jeu om fo da lente, E {ane 0 st. Hhutee tambeo sobre estas car eon no- Yon teibutos—resta_ aon fainadorespertuguezes 0 £2 sod fase Tuo om faa hen ds veraas e coma ainda f Wragent.e=freeio- nando dois bocades de mai ae iE nto querem que as e neo para neender un {eli de tudo trbutar, & precio pelo menos arene tet di Banco de Dovtigal ou alte ead ver Nese quizeraeonder uin ebarato, » Providencia ci re deste patel... D'aqui i eigarro, com este sy anti foeron) win billete premindo na loteria, Quan. 8 pe Noyusno pe 1894 O ANTONIO MARIA THEATROS lo bom ree a oman A Grado Ut para da, om gua inesetivel ai OAM OS GRANDES PRUAS NACIONARS co 7 8 pe Novemano pe 1894 © ANTONIO MARIA o3 eee moe & famosa commenore imu reprosentuplo da revista Sal eect ms parte os arias, Gaguelletheatro. Nultos applaasos: para todos © grandes ¢ enthusiasticus ovagies u Sousa Bastos. ERRATA Expediente Sinn Sia te ¥ sie tea ee ee ; Area ee gta se reine fons Ba porn ee ae arn et an ES es ee ae eee as Sonho: paron-me o coragto, de fio. No convés comegarain a rezar, ‘As ondas weealteinm 0 navio, Noite escura, gelada, sem Luar. Soluga 0 vento-um eantico sombrio... Mor ali! ue adates do men a Os watson 0 ey prental esguio. EF tip distante aint @ bei oat! Sonho: sigo, boiando & toma d'agoa, See eater Das rages, que me embaan, fact Mas comes mints amada im bei O belo della wae nn mini Tace allmia o camino aon arcane... Joaquin v'Anatio. GarHnes Boone PVH NR 3 pe Novemmno pe 1894 © ANTONIO. MARTA. ng NA PRAGA DAS CORTES ALTERNATIVA 0 primoito expada zopublionio. Abreu mais oTrupo da oictorier--o com toda a #0 4 para as halls do novel matador Silvita o espadido da eloquencia fe'deacja muita arto uo nove eollega. 3:pe/Novemano pz 1894 ANTONIO MARTA LA VERBENA DE... 840 BENTO 10 Dk Noveunzo pe 1894 © ANTONIO MARTA wt Axxo x APP elas RESPOSTA AO DISCURSO DA COROA 0 Terreiro do Mir denn 3 fm apoindos, emquanto-«msforia dé signace is rejabilse'opposipto que ns desotranta ext a coin duas presidencias @ 1,0.que seria motivo de jubilo periaunenta ‘Page. 408 40 pz Noyeunno pe 1894 O ANTONIO MARIA — a — Variacoes Pestaa‘podus’ a daveu sostentar a meni Be Contastts ‘Quo ha do inetho® que Lisboa? 1B sahie de enan, por estes dias radiantes do oxtom- 0 com umn aol quo inata parece m ieradiagio de throno da’ Magestads Divinn de que falla Mahomet no sou iso € com um az arrancada todos on aati 6 a 3s. a8 poreclanns do Coleste Iperin=—é ear de fara, por estes die raliautea de outro, abrir bom fs olhts, ever, c pasmarye adanrar, 0 qued walegria ae viver, Fllidade ubsolta,iavogray lua pops ingdo pow Rd - ne por ordem do governo nko ve~ nm. para a.rua—a preterto de que se va> euler ® mrad rte dan laren no uo de ftrodasirem mo ouvido das mastae.o gosto 0-4 pai. io pela musien—setn a museca dace por lass Astin que talves an expe nruzio porque totbs os fnot Augenontam do B0*/s 08 entendodores nx platen ‘hp linha do 8. Caos A felicidade o riquers so tamaahas n'oata tore, qugge Serer lframente ent que deien 8 hindo, @ wu Jo Altaada volic poin tia do 26 0’ Hotio, notark com surprceh que os donor ¢ Gaizciron dow’ estabolecinanton,pasaain 0 din cura {usando encosindos pelos hubracs na coupetkin tinlgos ¢ conbecifor quo passim JA viram_alguem trabalbor, max o que se chema teabalbar, de sol a sol, em Lisboa? Eu por mim, na ‘area das iminhas relapses, nunca yi. E muito gostava, sarndo, flmsndo, passeando, nara gato, lo, Mas quem & oe trabalha, porque afinal ha colses que apparesem feltas—ccisas © pessoas’... Quem fo Se net aaste ene oes fernal, mals aqullé mening? Nia no tabet Mystik vbre zs cugeniaal ‘coisas ¢ das pastors continua sem. Ree elcandoinoudavel, © prtunda, © inpencce- . oe pie grante puodoga!—esclama 0 Augusto no Sate Esth claro que tndo isto é uma grande pandega, tanto, male que ba quateo annoe a esta parfe que os aminiatros da farenda estto w dizer a0 pained Europa, ‘que lo temos vintem, que estamos arruinnion, que Ber, sis “uma we tes eatado 6 Deir da hone ‘NiO. temos item ab 4k femod obra, nem nem o6To, 08 nae Efi0"S feghmen do rotons Ba Obs un Sasi ene ‘casa de extamparia. Por signal que so estampa muito pedr do que no tompo de Gattemberg, gue es To mds ‘que se puede decir! como dix 0 alcaide dos Africanis- as. ‘Bis aposar de rotalos¢ mal estampados, ato deixa de haver quem d8 por essa papelads 6 que euttora st fe dara froce do boas libras com a fig de Soa Graciosa “Magestado, On pls. de meia foram subst: full por archivos: Antigimente, abriaas @ bah, © to pl de msn extavam na economias, em bom ¢ Log timo caro. Agora mo; agora as esonbaine passartn & tofar ou pasta, dentro de estantes, ‘A ahi fated Bsnco de Prtaga nfo wn alka forte, mas ‘uma papellarn como'1 dos Ver Simos Amigon” © Danco deisou de ter cito em DatTy Shara ter iro ds reamas ie grande pandegal —sMas vive we! oxslama Pangloas) Mas gora-so, ‘como nunea se goz0u tanto em Lishoal «i Antigamenta—na edade de ouro--quindo wm com- ‘merciante ousva abrir uma Ioja com tres portas, todo 0 arruamento puniia as miton aa eubegn, Os 10 gistas uma porta 45, assombrados com @ loucura, Bora, dizi elie, Lisboa alo dave para tanto 3 claunaven: ~-aHstd aqut. eath falltdo!s Quanto © Grandella pratioon 0 arrojo que todos eoneoem, em plona raaido Ouro, Disbot inteira ox- lava, como we ssintisse. @ uma grands catastrophe: i Nilo so sustental...+ Chino, tudo’ se ha de ir sustentando, upesae da mi youtide doy idolenten 6 dos retrogradoa, « apestr dia falls ‘de’ dinhcira apontadn dy eataras’ por toto 4 tinistros da fazend ‘Tambetn'a praga do Campo Pequeno era grandioss ‘mnt par aera inportivel que swe facto} Eentiy oD. Amelia? Bom de muls, grande de mais wate Lisbon... JL6 ontade do goviae tanta soma fo contos de Fie n'a thawtro que a) we compre Ais em Paris ow es Londres, Devo-ae aocresconttr 4 fos qua isto dit ipalmonte aguoles a ‘Bune sinha posta ov pes, nem en. Paris, nex i —conforane wns caleulO# reli ainda etn sey ‘sentia @ goso inetfavel (pars 1) de dizer da pessoas que Ihe pediam ct io hal ae qu tke pediam lugares de platein © de o hal. A pasos ge Ihe pediam lngaron de gromenir © isieneNfo bal sa hall nto ales» Eon miniateos da fazonda a dizerem dy eamar que nto ‘ha vintem; @ on jomten da opposipdo = G08" ‘revere com eres sombrias a miseria. qué 1avr8 pO foto o pale © principalrmnte pola eapitat; © certs Jorioes extrangelros, notaveis mattres chantewrs ® de Nuromberg, como on do Wagner, mas dX Paris ¢ de Londres, » gritargay que nomos wm P fale ¢ ainda po citi sorpltamnatearrioadl, ,F eala vex ae goad win, nxn mais, 96 ie Aishotro. Quo a digam as eoriatas da eompanhia Ga gano ¢ da, companhin Ortiz quo, no dizer dos indlt- bbaatidoresy tovarn dcerca da capital & of! iz maravilloua de que ¢ cidade, no do mAh ore '¢ do granito, cowo disia o Herculane, MAS ole e pedis precloan tha Vintom, Que grande pandogal..- quipatt. 10 vg Noyempro pe 1894 © ANTONIO MARIA 193 Na ultima semant, por extrordinasios eaprichos a mais tranaoondenta Inbutagio. Intellectual, e que 86 0 lho matreiro da Providencia 6 capas de srular, tum cariesturiata do Antonio Maria ¢ wm co. featatistn do AMierabio, Jonge tum do outro, oposito de Gem rolutanente iden oe due carentarita nto ae Ono nce Butane quo o caso era natura Tissimo.¢: que: até se pode repetir mals vezes, poraae 0 dois artistas xo simplesmente—duas pessons de trando a cofncidencia, aproveltamos a ovea~ sitio para dar as boss vindas srobio © desejar- The um eonstante caudal de prosperidades. Xarope Sal ¢ Pimenta (vide SECULO) Desde Galeno 4 Lombroso, ¥y io ee inventow nom oo futoata Elixir oma o famnoso Karope Sal e Pimenta{ De Galeno hasta Lombroso, No se hay iaventado ni invienta Elixir coino ol famono Tasabe Sal y Pimienta | ‘Ail: Galen to Leibrows, Howth else famous, ‘he Sal and Pepper sop | Popo Gueno a Lombroxo, Quanto dl esi fastens, TW eciropo Sale ¢ Pope 1 & a PUI Moss2 Yo Sb ys. CPF Se She wMonsayF Be OSH) barks sala I Cres el Cle sin, Mbtsh saan Gohesagease US Mpa esuaeans “yj PRLEM AAAS Quinta feira 15 de Novembro. Realisa-se hoje a abertura do theatro de D. Maria. A immensa cutiosidade que lavra entre as camadas ‘mais caltas da nossa cociedade para assistir a ests recita de Inauguragio, explica-se pelo facto de no 6 subir & scena um novo drama original de-D. Toko ‘da Camara, mas tambem de se layer procodide a uma transformagiio goral na decorapio da yala de especta~ culos, para eujo tecto, apdz concurso, Columbano Bordallo Pinheiro executou wma pintura docorativa de largo folego « arrojada composigio. Diessa nova obra do artista, € que representa o cearro do Apollo seguido das nove Musas, damos um rapido eroguis pura que 08 nosvos leiteres possum f= ap wun Higa ei da importa wa compos ‘Nilo nos desentcauhamos em palavras de elogio a Columbano, porque 0 artista sabe de he muito 0 ele- ‘vado aprego em que temos 0 seu grande talento, um doa mais originses ¢ mais poderosos que illustram modems Arte portuguess. 410 pe Noveusno pe 1894 O ANTONIO MARTA 336 _ REAL GCOLYSEU DE LISBOA Ve ont € ony Ww rentriloquo; os iro Casznell fallar-ma eelebridade da altims, ‘mais azougue nas velas que Segundo referem as gactay ow smadores de sense fortes deseohriram que para Ik de Algés oer. ais Veiga deiza de ter jaise pasta 8 ver, como toda a gene, um simples mortal, E ansim xe expla w raxto porque x0 et- ‘agora mais eatros para Algés do que para Bellas, om dia do Seahor da hir da noite 10 pe Noviarnno pe 1894 © ANTONIO MARTA at TRITAO DA SILVA @edicndo 4 TARDE) Source te uno dopa por Li Girncrer nave pe OO aS SSS SSS = SSaee Vina folha hespaahela fallsudo do diseurso do ar. Gomes da Silva ¢ pintando 0 otador republican, ds, qua emo lobo ono bios am Eu at niettre uma fntar A Tarde Heajana 2; para resyondgr uo alfo uprepo em que & tido pela folha republicana do viinho rein isk subwodae, BH lenbretke que un bow Tvido nko deve dear chapéa alla, pois Cason ‘in nim, ao que parece, que tlnta ua cabspa sua mul geinde casen de lagostas. Satisfazondo aos desioe da Tarde yu deizamis 0 figuriae, e que a camara se transforme em piscina paja oo demais Tritbes nadarem & vontade. 10 pe Noveunno pe 1894 © ANTONIO MARIA COLLEGIO DE S. BENTO 16 pe Noveauno pe 1894 © ANTONIO MARIA 129 Theatro famada compen! nario oxi fe ‘Amise-en-seene é $0.0 Antonio Mari Sipadamente as noites teaas deste valle de lagri molde 6 ecguer. temporaes em coragoes frageia e dar volta a9 miolo n0s cer D. Amelia.---Companhia Tomba Sy) e ~Z be eh FAY — Gori ey LE We 1 MAM Rine® & Nizar (Go™ VARY /\ Fi ANG Tod! (renew) Fe) ( batey sue) hia ‘Tomba fex a sua estreia no maid olegante dos theatros de Lisboa, alcangando extraor— entre nds nunea fora tho bem cantado, A compaubia Tomba possue artistas de gran. Pasquali, Marchetti, € 0s actores Misi, Pong las mais lusuosas. Eo peasoal feminino pela opute wblieando 0s retrates alguna dos prinelpaes artistas da Companhia, agradecethes ante bom humor gus tensionam tacernos pasar —listrahindo-nos dus! meluneholias © trs= ‘mas, vulgarmente couheeido pelo nome ANNO 409 | | | | 16 pe Nuyemnno pe 1S8 0 MARIA 180 Variacoes (Impressoes da primeira do PANTANO) 2 Ze capi Er noite... Nowe fria © teste: 0 thoatro. Normal esti mergulbade em trevas. Oh eamo a notte fin oo theatro Norual erth mergulhado em trovas " poilel Chores. Os morcegn: raj ven Longer de encontro i ipoiae quo cetucionam a0 longo do Racio TE poite. noite fia © eheaten Normal eatd wmerguihado em trevas !-. Ohi folutir diaguelle rio, Um deteonbvehido absira-se. i'm espretador do Pantano, passeando ao longo do Rocio, em attitude tonbiadoray traziea ¢ auciosa Descotti nita, beim?! Gr to ECTADUIE (tendo ainda nos ouvidos o riso de ilsay—-Abl.- Able. AbI_.. A pega! a pegal Bonita, heii?! Abi... Abi... Abi... Nilo! nioly . Bu guardo esse cofre. .. Mas ox meus olhos fike bio de ‘ver essus cartval Os meus oltios nio bio fle. ver esse retratat... Mulhercal,.. Mulheres! ‘8 pega bonita, hei Aut... Ait... AML. DESCONUECTDO. “Br entio una tragei? ESPECTADOK. —Uma tragediaz... LA sobe phantasmas do. pautano! Como ellos sobom, on plian- fastas do pata! Vain deafaseran de en muros do Unie tragedia?.., Ab!. by ‘Mulberes!. i? que tal & a-popa? Bo- © Eapectador afastacse © 0 Desenihedido dirigo-se 40 Martinho para tomar um capilé. Numa. Tato € ennrme\ algazarrn dos ertticos, Te CRITICO.—Nao senhor! nko 6 1 poga da escola allemtt * CRITICO,—Oh! que. eiral Uma pega allema! ies ORETICO.—Como 0 Fim de Sodoma eo Amigo Frity 'B/ ORITICO—Péra 0 brato! gE QHITICO.=Mas ent 0 que 6 diga Ik yet, eo 8+ CRITICO. Ora abi estd! oe CRITIC ote? * GRITICO—O Thsens & um autor dramatico que ro do Macterlinci O=-Nio € ta * yma papa como a do Tbuene! Mas quem 6 0 Tbsens? Ta jie fim autdr do genera {COO qut® Do. Tolstoi?.,. Oh ! que CRITICO.—Sitn aeshor, do Talstoi! O''Poisak tambern th symbolistal fhe CRITICO—Mas 0 Toles (sto, 3000} mall Nie sabe o que & 8 © ORITICO a2" sdovgraphiea de totus as aensighes © cugltagies, tanto nee come aflectvas, que um symbolista expo ae quo sos, aymboli tas © Tendon, sone «-xpresin, pol © spmboliao um ext favomprebonsivel para 0 basa, Gloria in excels Deo! TODOS. ieayo! bras! Viea 0 3 boltsayo 0-cRI pearey do. Mol apehais to. Vie O CRITIC 2027.—Thde iso morren, to io Jssou de modal. Actorvs vulgares © banaes que ey Treverams pers que o publice do seu tempo ebmpre: Hlevden Toro a jeimotea role. Kenn gen ip oe atores’ sa vnlga dazam to bared do Tisut suit que 00 symuottci ei0""on watores dof Piro ne autores dae amas © dos capiitos requ 0 symbotismo? 10. wnitnal! Pera 0 ani Syuibolisno! 6ral fra faxir do Shake ile, do B ODOS, -Fora coin os ittos! Viva Miterlinck! © Desconhecido. sae do Martinbo.. E noite fris © trig, Ob! como w noite @ frla’ Ao longe tive Saturn =. ‘0 Deswoneeia foi a rige-so & fila, DESCONHECIDO—Eatlo, anstiste da peca®., Que iinpressio te fez? . BE boni ‘A FILA. DO DESCONTE ollie 4 stinha Yonesal .. Agora ‘lua para raim, e we faze ui entra em casa. A familia tambo PeBoecn Tem els, DESCONHECIDO.—Nen te aiijast . Doucte dma nhientra honeea... B que tal du pecai.. ‘A FILHA DO’ DESCONHECIDO.— Quo fama boneen com cabellos de oiro 6 olhios n Fallon, 16 ve No viet DE 1S © ANTONIO MARTA 181 DESCONHEGIDO.—taso 6 que nto ser facil! Ha olhios azues, © prelos, @ eastanhos. Mas olhos ama~ ellos ¢ que ato ba, muha fila. ‘A-FILHA DO DESCONHECLDO.—Pois com olhos amavellos que quero! Tenlio tanto friol Vou-me sSeltar. DESCONHECIDO.-Di ci. um beijo! A FILHA DO DESCONHECIDO.—Um bejjo & gue. utol.,.. No possol... Levaram-me a0 comiterio. dei um beijo n'uma pedra fria, e os meus beigos estto fies. Jd no dou beljow | ‘apparoce, de ollar incerto, pasos hes antes, sisivel DESCONHECIDO.. ‘Vumo-nos deitar! A MULUER DO Di Deise-mel., Preciso ester 48! Que quer do mim? Deu-me o ect home, # son honra, & si fortuna, por wma hora do noute!,.. Brilbam os teus olhos como na primeira nite do nosso. ance! ‘A MULHER —Deixe-me! deixe-me | DESCONHEGIDO (agarrando-a ¢ levando-a com- igo) B's minha, Vem! Vera! Gloria in excelsis Deo). LaRiR is, EXCELSIT, Entro. pessoas enltas, nfo @espirita, extrachns 20 Mirtinio'® k erties iimifadoras do tar lento. di 50. ia do Gremio. Sio hun ors da onadeada Benio?. Sti: tim drama inesherent, com toon 8 ‘rics Wo. velip, melndrnma, com amt ncgho confisn, Gin perannagent confasoe, fora db tofa'aTozica e de fide verde hunni, wa draue symbolisa, dma net Priceline fo Torus ene extra vagantee preteneioeo Macte ap so VI, 0 Alacer Ki- S Mas qlee excrevell © A ie abanifone a verda “alenta, que lie pro- sados triumphos, park ppeendo-payehologiens eee cides ae cere Be eri ae lode i ean nok Y Pantano, wie hulle nagto ravlodramuticn, vm. sate se deye consiuir?.. ‘Drone devenos eoneleir que © genio tem que fu ete pos da tyraunin dis escolas © das seltne It terarins e urtisticns: Quipax Decilitrando. .. Em louvor de 8. Martinho, Que € santo de devorio, Houve enorme borbarisho; No taberna do Quinto, Chegou h ucabar-se 0 vinho. anu desiitrar lero, a nobreza, 0 povo, Grande brodio houve, wo eatrat Um casco de vino novo, No tasco.parlamentar. Houvet ¢ banat tijo peda palaves, Abrin a nove agus pe, ‘Que me dizom ser da iavra Bolevador de Burney. 5 copos salam na. mesa, Gorrea das pipas almudes, Hi brodio e pandeg: tesa. Fasem medoahas siudes Opovo, @ clero, a nabresa. Um fegues damnado ¢ fro Faz ap baleio o dabo, ide ensiery oe Nee ab cheguram as do cabo Rirobirers s maiso clsro Foi tio medonho o bers Entre gs dos, tado-a gitar, ‘Qual delle isis chintrneio, Que teve, pra os separa, Be'seutiry ulverntco. Um marujo. que costume Ins tardes dlocanda, Sarin asst En sh, Houie seen a gular, Camo nto houve nent. Foi tio craenta’ a bernarda, (Que otiviram cf fora os gr Houve doestos em burda, $6 faltaram uns apitos alguns dramos a0 da guards Ando ado cm erinato, tos, copes e tislits Fol um combate erveato, Subia ve preco v Bocells Ro rotirode 8, Bente. Que tambon tie taba. gli, lia de S. M Payot Nio ficar tudo desteito: “De gue serviriso visho, Be cite nie teesre effeno > Bscuyane SCENAS DA VIDPRLAMENTAR Y; = Aisin, ' \ aN “Gi i, = Ai i) Ds \ = Jie ; iiss py Wy Z s i, wt pa es ib Vy AN (\ Wy ie . | ZW 2 d yy Z Ve py . = vie L f L, | I A S t iS 5 & a LE a BEE LZ OO 7 bona lla war sesig Mirande de bade Clavrinde a» faceeta Oy Dv cou nirnorade, DL iain lala seen Ge onal wa ae, Defer de a fr gir al pe . ti tha babod, Y Mel covtas phe dey ae ce 7 Die grande nary, Se ee ea 16 pe Novewmun vn 1894 O ANTONIO. MARTA (ay © -PANTANG:._O0 DESEMPENHO apenas um por-pourri de ivan o meladratne, Dina lo O' Kill. Fstard isto a ultra 16 pe Novewsno pe 1894 0 ANTONIO MARIA 136, ® PANTANO:.-IMPRESSOES ASOy, lity 3 Dy \(fill Faz pelle de gallinha e volta’ valytica que faz gente do avésso 5 canhotol E drama de aga ha. sta idiote que dew proprio para ver em dis pedra frie... Trias. frial ef tergacfeira, Arripia Inlvea que’ a todos intraja, © faz Figael com que © Dague ndo tenha mais crealos, no chame um medico que rao mals preeiso © urgent, 6 mio mde de casa, #6 para conservar 0 aris em cima de pentano, Ir Até a distincta’ actriz Lucinda parece os raps E* drama pora ser visto entre um zarolbo ¢ tm sign malcreuda, a fager caretas a0 PUbliCO, & €@F RES corgumda, Bo ausin oe quebrarh 0 eoguigo. tos de pessoa’ da. rus, e a concorrer ao premio do ‘baile do muscaras do Justino, vestida de F legend. Cruzes eanhoto! Perio, meu que crn ete Seca aia Note wrciayteme emi Otee sieaeee Gera Bo grande talento, Editors). Gascia or Lawn, Sade da Adminisinagao: Laka bo Cxtsianin 13.1? Lyrooearsia ba Coueania Nactovat Eoir0aa, Largo do Conde Bardo, Tuonesa Mhineivs, Travassa dt Papers 12 a tf. 24 pp Noveumno pe {894 © ANTONIO MARIA 437 ABERTURA DA ESCOLA DO EXERCITO ANNO x ¥ 410 24 pe Novennno pe 1694. © ANTONIO MARIA 188 Variagoes an fua atime Tea eae pees cca eee ee Sr eae nme geen cet eon fpietientes whcceee ctace Soot bea Sah ipo na SO niceieuea mie Bee eee Seeger oases eaters cou aoe fee eect ra ee eee ney one ea oeethertoer sie ao Te eae aera 2 at ER Settee ease re a eee an ean ere Parent ate sae ere gtarltes | cy cite aaa nese wl sh Ta Sl Sea eee es ape reaps auloce See rh SP ir Santen ae iat ates: Pee ae ee ae eee ene See ese Dineontees canons = pL permet eee Cate w cme des ire See ener aan gene oe eee ca pee ae ee: Sle ue ane eee spe fe eee ea eee a fe eee Seeing, sete Se al fee meee soe se eeeia eter et eae eee eoneee Be ee ae a carcendo Pee pice ae camara dos deputados, iicerca do syndieato de Sala. as i FE eer econ ee ae ee ee ac oe oe ae Seon aes seer es Ue ca ae a ta dee Bee eee eee ating: pare aa oot Set gc steer cae Ss Ore ee eran ee eee oeamres Se dem, eee OS cor See Sea meray eee ean We Rouen eananden ee” ie ace een een aa ae ony Smee cenme rae ona) Ree eae ere a ape eee Pee ee Ragen eee Pea eercineen ay seer a eas eee sone ate a ceearc nea ina ya Nt Be Bale a itor (OR eioh dat ouaid cE Bee eee aa ae Sie eee ee aot oa ror ta @ ter 50 contos, 50 contos ds nossas ordens, para Sh Shere Sees ene a Saranac a ens ote eee aaa is, © desde © momento que ealga- Até ao folheto do ar. Kendall, 69 contos sigutGox- vam para n6s uma viagem 4 volte do mundo, alguns objestos diarte comprados em Paris, alguns mavels comprados em Londres, ¢ uaia linda ‘casa n'uma cole lina donde dominasse todo 0 Tejo. He ojto dias a nossa ambigio 6 oatra. Ter 50 con- tos s6 para metter uo balsa e nilo sahir de S. Bento, @ acompankar discassbes. Nunca tivomos tant desejo de ter 80 coutos! Ditoso ur. Vieiral Ventitroso sr. de Castrol. ‘rts De resto, S. Bento continia onda yer ms tefessante—mesmo para quem nfo tenba 50 coutos na cartein ‘Na ultima 8. feira, tipemos 0 debute oratorio dum Joven allucinha pourri de cic, que ha dois anno: tava a envernizar em Londres; @ quo a grande ro: ria dos eleltores de Miraodella on de Tra,icoso, s¢ Serie Siete Se ears aes ce reese naa Set Rese gees ee emer Hea ©. myrterio! O ar Cynlo Macht felon, explleou-so eau, sabeada amare, Mirandella ew’ Baropa iateira, porque rasio £. ex Tes vlagom de Londres a Lisboa’ O wom pour Fide chic nec firey delaragies expres © fermiaautes; neceesftava dies a0. #cu pals, paca rine geste pare evil ulvon gure Ci ach evtar--qutmtaabel—alyma,condayragao e Fopeia—nqae ¥ Hberal.*. mat no ¢ democratal ‘Tullo, menos isso! Libera, quanto quizerem! Agor emocrita ¢ que nde; democrata € que 6 impossivl! iberdade, quanta pedirem, quanta ae Ihee dy mas democrats tenham pacienci, wae 0 povo eatarede ara ella, nem sequer dans ongast ‘Coven Cyclo, em paities, quer-noe parecer que ap ostd vestindo delo figucao 'daquclies arisiocratas So tempo de Luts XVI, plenamedts d'accordo com todos os prineipion ds 89,"ohf quate. isto, plone Imeite’ duecordol~mas’ comtiagando” as coleas tl ¢ tual como no ancien régime, som uet preciso supriais tin 36 privlegiol A tbirdede tle 0. fren Gyro vem, gare Tiberal oer. Gladstone; 8 tambem liberal rd Roaehery, Péde-se portanta ser liberal som doa Aoaro pare fail © som tina peste ear mal com o'scu monoculo e as’suse polainss, No fundo, Dem no fundo da sua sobrecassee, © que ell &, 0 joven Cy— filo, €tim conservador‘enrage, da escola de lord Balitbury. ‘Mas ton paizes latinos nfo. convém remar con Ag eare Fapomon, pol profato de fe liberi ‘Mas democrara?... Ohl néol Que horror! que nau~ seal... Um homem que. acaba de jentar no Café Royal de passa a noite agan ci de Tal all, pode if ser democratal 85 de. pensar em se mean foots tan wan a ena com fchatpagae, © um janote ente que o-vomito sabe bere vats nan en Rapuel.., as um baldo para 0 ar, Cyrillo Ma iia Quipa. 24 py Novewnno pe {894 © ANTONIO MARTA 189 ABERTURA. DA ESCOLA. DO, EXERCITO ‘ j " Z = Zale Aspecte = i TaRIO- I es } Le AERO (oniwenrfed af Tact Brant) | 7 EL-Rel presidio na quinta-feira 4 abertura da Hscola do Exercito, agora tranaformiida em internato, para o que foi constraido um quortel sob a direcgdo do sr. Renato Baptista. Entre as novas edifieaghes, déstaca-se a fi jean carrera de tir, inteiramente reconsttuida pelo tenente coronel Feliciano Bordalla na, € no mos permite thon emo devaera crater ac como da oF ace para a reeepgro de sind, ent, fasendo ite juan amet.” Niw iapdo-os «ths Tapion erga ilar, Warente-"porgue Lisboa posade npora tina Escola. do Bxercito respoudendo « todas an exigenclas tare porgve ain Bordallo Pinheiro tambera Ie delzou a marca da familia.» : 25 DE NOVEMBRO ‘Anda aGlisto, axdendo em braze O'Z6 Poyinko, coitado, Abi 2 pensar, o doogengat Riffatal feuds da cue. (Um inferno verdadcito tal dia vinte © cineo Veen o trata em til saithos, Em medonbe entelladels, Drum tay a srl, of ion Por outo lado, «farpells Sileeu nombres de Tandon Bi ea examin ata infernal, quando gente Vive feliz, senao mean, Now ussita ds repente O tenhorf, bafandon © sur nos cae em bags, Bim metonha Tofe-lotay ‘Tuco na gente ae alage, Que elley ation, 6 query bate Bia gente # sempre quem page! Exculapio 24 pe Noyemmno pr 1894 © ANTONIO MARIA r 340 | NO TANQUE DE S. BENTO SS= CHF HRELBoRnALLaP NHETRO Aina de conton odo conta, as grandes questtes nacionses resumem-se i lavagem da roupa sue. Nie é um paslameuto, 6 tanguaO pals presi manduc ls para donis lpusie atobes de pone 24 ve Noveupno ps {894 ANTONIO MARIA 141 & ARIA BAS BOCKAS (APROPOSITO DE 50 CONTOS) Ved, Revd APHEELE ORTRULS FNNEIRO Por tosis qu 36 porgunte onde estZo o8 0 contos, quem tem os 60 conto, onde para os 50 cont, o ca~ plier costed de ncmponhar a dita, sapondsinvetareinents como 0 cnoedo mane eeego Gaspar dn viol PMCENEH nda... de lor expis.. ris. tds 24 pz Novemmno px 1894 0 ANTONIO MARIA ua GRANDE B HORRIVEL CRIME Despachos de Cabo Verde Fazer grande espalhafato Sobre um certo assassinsto, Em que pensar causa horror. ‘Mestre em molhos @ potisoos Que, 4 traigto, perdeu a vida Sob’o punbal homicida De certo governador. ‘Toda » gente barafusta B o assassino 4 tratado tal se {Ora 0 Escangalhado, Jue anotor d’um crime jé foi, Quando te soube, por teagan De individuo linguare Que era vivo 0 cosinheit E 0 fallecido era um boi. A dar firos de Guerrita ‘A quem o bicho matou. ‘Commissiio de ma; E’, n'um prompto, nomeada Para arraojar uma espada ‘A quem tanto se esforgou. Cambes do seu monumento, Em verso, canta a fagaohs, Na Russia, pola Allemanhs, Tanta coragem se nota, A gente da Mouraria Hontem aquillo cantava Diaquelle homem que levava O winko & Ribeira Mota. Eis como o mundo & contrario, Vario, intriguista ¢ mofin ‘Trata um heros de Com tudo © mundo ae mette, Quando se mata um eabano De um sé tiro de escopeta, ‘Tal e goal como o Bacto, Co'a ponta do canivete! Esccnario. BIBLIOGRAPHIA ie. Mex de. Setembro - see tag lei da contribnigto industrial, do 28 de ju- io ultimo, exsin como muitos outros documentos of fine de grande erese pars» lst dos commer inntes e industrises wa A conteibuigio Industrial @ ss assovingbes dl- obvi "e de lucien I Gavioan e assax picante exposigéo pela Commissdo installadora da nova Assoct {mercial de Lisboa. sim A contribuicéo industrial.—Tabellas compara tidusfany leis de 1885 ¢ 1893 com o deereto dictatorial fis 98 de junho de 1894,—Justifcaclo © protesto dos: Contributes contra o sggravamento, das taxus. Pu Bliceyfo feite pelas commissdes installadoran das As tociagres Commercial, ae Todustrial Portu= uezn ¢ Commercial dos Log ‘Pelo que acim tribuigdo industrial © a dissoluglo da pelo menos fex augmentar o consumo da tinta Bol afeste Uelieioto puiz onde floreece a rheto NOVOS PRODUCTOS Da Companhia Colonial, com fubriea em Alcanta~ ra, recebumoe algumas saborosissimas amostras do scu chocolate e do seu cncau 80] fe primorosa qua— dade, o alimento mais barato © caais facil de p jue © conheoe. Um pat chocolate, on um: Ncste cucat, teom mais virtude que a celebre fonte ide Juvencio, « fonte de oterat mocidede. Esse cho- Colate e esse caceu esifo destinades « por os botiea ‘a pediresmola. So. saude em pacotes e s gram- SaaS ELEPHANTE 24 pe Noveunno pe {894 © ANTONIO MARTA 143 FE VICTIS! UMA ESTREIA PARA... TAMBNTAR Dizem que este carnaval, ‘Tempo de slegres pinotes Do chéche sacratucsl, { ‘A probibir an cocotes s ‘Vas sair novo edital sis, por esse Chindo, Ells tsttsfos fart Governador Segurado Embirrou, disse qu ao, Quom as tiver ¢ multadd, tro barbaridade, fa berra, idiguidade, Qu Assim declararem guerra ‘Aw cocottes da cidade! anise an apees! ‘Que ba de ser dos franchinoter? Diz um marques eonbecido, Respondendo a taes dichotes, Sejam ch do meu partido, ‘Quo & todo contra as eocottes! 2 wee aa bi BEER, | TEATRO POLITICO Certo marquez de dinheiro n Burr de Gener Aisi £ Que o dona Amelis frequenta, oa > YB Gi das damas anda 60 cheito, jottendo no paleo a venta, ‘Tem-se visto strapalhada . Sem saber o que he de dar ‘Accerto rosto rosad Que pensou em conquistar, ‘© marques tem por costume, Se couguista alguma actriz, Darth coisa de chorame, Runce vista ‘no pals. Di carrades de rlhiantes, ulselras, dé envallos, ieadie te btee cares ‘De mimos e Ue regallos, Ora 0 jf citado r ‘Tem brilhantes a fartar, Tem um mén TAISGA REPURLICANO «Ah! Pego perdio Se dlgums am pase dav memes Correia Ta pr set 24 pe Novempro pe 1894 © ANTONIO MARIA 144 ENAUDE B AS QULTRO oe 2=125. 1953425 a iD E ron geo prvi a, Cai, No Ings cada. Es dlaco mina ae 6 pe Dezewpro pr 1894 O ANTONIO MARIA 145 METAMORPHOSES PARLAMENTARES = SNP, on Ley Re ES SS LG O tempore, 6 mores! .. Axxo x 41 6 pz Dezewmno px 1894 0 ANTONIO MARIA 6 Yariagoes aque digam, por mais que fuga, por mate que. barafustean, nem "6 pair a6 indigna, nem 0 povo Protesta, nei w RevologSo ver para o tasio da Fuk, ‘Ar nites esto fina e chuvosna, ¢ wane Revolugio que s¢. constipa, who tuna resoldgho-—& ume papi evra, una grandiesima pep ‘io chasnem to poudo a este indiffeentismo popu- lar pelas colses pessoas da poitiquice sertaacia, Syria ‘Go apatha on de morte 0 pov nem eth puthion, nem end moro. O que elle este, & completa ‘nte’desilnlido de vorsas senhorin, daa vosts in Aiguaytes, don yous palaradon cds Wom come Por mais que os seuhores ao esfalfom representando. pola millessima vex o famoso drama da Liberdade op- iiimida pelo inais ferox e involito Absolutismo, por ais quc of sculores agitem « velha ¢ veneranda the toricu liberal, segundo. estylo 1880, ninguem extra rho. politiquice corriquelra ¢ correntia ve interess. © Se apnizona com 9s vorsis indignagdes, uem tho ouce com os vossos clamores. : ‘Mas porque. se interessavam se apaixonavam ols tron, © a8 nfo interesium e apaixonam boje?—per- guntatdo talver v eee historiadoz ze ts © BO oer Rota ocean i elt ep pe eteeal begs eae Se ee AS ahs Bee aL Sere ere, a are ee Sentara ca se eee, poe ee eb Sopot aie retort sts sere : eR Eee in ait ee ee ome ie a oer Se eae Se a scent rake atc een sees ee en ee ae Penne te cte se ee Eid pes meas Ser ee aera we geen chi a a ee aataten oes ce Poi se a vossa camara, desde que ha constitucions- ite apron eee ey eer testo Pois imaginam que ha povo to télo ¢ tho parvo: Sen aan Sense poe pe ce ea eae nr eaters reer See eee oe Pe ee ea ee een pte rae Sateen poe ee sme a oa oe a per ea ree Weare oo ean oe See Sc eae as rada do sullragio, ccompesta de in- dlividuos que conquistarem e seu mandato apés uma val ccd, apis oa ict de ide rogrammus politicos @ eesnomicos, efendidos com [eRhtnumo e com sinceridade, ue fndividuos fora do proteeciouismo e do compairio offal de adividuoe Eompletamente atheloe &meza do orgamento, = que peas eetayam ea) 8. Bento represeutando 26 forgas vas dn nugioy para fcallsncem os actos dos gover- howeentao eofoprehendia-se que o ovo viesse pari Anta, quo.o povo se revoliasse contra o modo porque 6 execativo trataya os seua Fepresontantos em crtel Fino. comprshonds-s que appareceme aur qu ews desompentar 0 papel de Nlrabena fimde-aesa- io, para grtar 49 sr. Jono Franco: Ee dizer voso amo qs estamon aqui pela io do. povo. © que ob eatinemor pela fora das Hist" gual don on aearae ahi otto afo Jn vontade do povo, aa pelos accondos © consor* datas da Arcadal " atte os seuhores imaginatn’ que o paix & to cogo spaz irda gue vBenp ou oa Se pan 80 epreira do Bago, por oveasifo de qualquer eleipor Ge" Sahores a al mado dsseedram ic lisaramo systema parlamentar; com tanto Impudor brio carats tobre camry com tata Re nia, tauguraramh 0 regimen deshoneatoe avilante, para o eleitor, da candidatura official; com tanta ai: Tiere eoram tlegor por accom ing, isto 6 pela von They nin diam eircalo prey que-os in woe pootapés, tmat_detnJo.o pals, os mais iluetres © preclaros des ouhocidony-—que pois advo, ndepenttente# rua Tudor, que Conhect todos os cordlioios dessa. fur~ fila, olprimelra a nr #-bater a palias 29 a {fo gue teve o bom sento de ndo dat ouvidos& ber tu dow politicentesdespettato, efechar d'uma vet §, Bento, para sa se sbrir quan ee Jalgar opportuno! Bu 'sinto deveras que 0 st. Bllveira we veja agora fovgado & embarear an suas botas @ mandalcas para filing; e que oar Eduardo. Abreu deiae de fazer i hn evtian,panand a anlar ina gente, com os péa pelo chfo, Binto de eras que'o terivel deereto Jo adamsento, os tivespe rranctdo “a tHo,cutlonos quunto ruldoses exerciics Pedestres ‘Mas devemos coofesear que ha una coisa wm quasi nada supetior aoe agrauavels-chinfvins de 8. Bento— noe doctro em face do esteangoiro. tanto. nbs pagavames regulurmente a nossas das Meu, poe se importa Barapa ate ns tiversemoe uma orgeninagio parlamentar 6 constitu tional para sic Sa att quizesedmon, ate foriamos ido Srfeubsen’ para now ple tudo em muses, e ser dee pois cance? pala companhin dx Trindade. Ming deen momento qu ni diario & Haropa noise’ eredora, que.nto Ihe podiamos pager, ae ju rom mesh capital a Europe comegou a tratar de olhar Mtebneamente pata nds E nbs deviemos, para qve toe nfo tratassem do co- wmediantes 0 ainda por citma de ealoteron, dar mostras ‘oma absolute seredado e_cneumspeegao no ctudo at aaiyae don main gravee problemas, Essa avalyse esse estado deviam soe feitos cia 8, Bento, Senga do eorpo diplomatiea.acreditado x aque aden on das doa. ‘ aque ae fer, eabeco 0 povoy saberoinflizmenta 8 Europa inteira, cuja consideragho por nés vae dimi- ‘indo a olbos vitos ‘Simla queram ver isto on cegos © of igooranien. & ainda "se imiram que 0 povo aio vonha para a rus! O'povo ae vier pare atu € para lovaatar as mios one © dsr gragan a Devs por ter 8. Bento fo ota wo de\§, Beato é que mos tem vindo todo 0 Quisam. 6 pe Dezesano pe (894 © ANTONIO MARTA ay GYMNASIO fre gta hie onde eatery peice, Wingy ae re easter aa esr rea oe hems ees ae Go peat ae Se nese tact nears oats corer Comers crac ran HOMBNAGEM A TABORDA ACFESTASDO SARI ANNA © meu cunhado Aparicio E 6 meu compadro Gervasio, jf Li foram ao beneficio Do Sant’Anna do Gymaasio, Eepectaculo falado Que se fez, se bem me lembro, No theatro jé citado, No dia tros de dezembro, © pas, 0 diabo a quatro, A mie, a afilhada, a mana, Tudo Ik foi a0 theatro Felicitar o Sant'Anna, Esculapot tnanifestar em hona do grande artista. © ANTONIO MARIA 0 OLYMPO POLITICO JuPiTER, QW), A Be Ze < Nyy We y) 3 EZ SF { ry Ve f em > wee ; \ Wy sy W Wy (Maven BA 6 pe Dexempxo ve 1894 © ANTONIO MARIA 150 Desordem na tasca Rebenta a Perna de Pau nes b froguerts, O.do temo no 6 inan, Chove O ebgiinbo eatrrapado, Que a 2 Risto vinta on ‘Tireds yoihe ome na rela um sovilho, A gallus afaga os pinta, 4 Fonar une grtos de milho Quatro malteats retintos Sogam d'risea 0 chinguilho Typas de saia engommada, Camendo déses de tripas,, Farem enorine ehiada, Com dois sucios de farripas, Que eheiram logo a fucnds. Nei lb, on bom Cow, em mangas de © qu eo come om Ucn poli, ume petizy, Op dels eomendo por tree, Um ruesinante indolent Caminha, de elhos tapatos, Maite pachorrentamente, ‘ira &'nors ons sons voladoy, Numa toada dormente N'isto, um jogador de malba Déum tenio no parceiro, Logo a coisa se embaralhg E vem detrez um terceir Com ponteaguda navalhs, Dentro em poueo, um de bellesas, ‘Do gablo fazendo'escudo, Parte of copos, parte as mezas, Ensarilhs aquillo todo, Os Trsguezes e as freguezay Este quadro, ew movimento, Mas passado em maior gram, Teve lopar em 8, Rento, Naquells Perna de Paw 4 que chamsm parlammento. ant a coi cetera tty eo governoy ue en Das detordeon it wn hort, Pos a andar frogues Mandou pir tanens na porta B: Fouve Muita 0 CHAPED D0 TRIDDWO Quando nas edries havia Desordem, bulha, escarcéu, Certo tribluno trazia Um desusado chapeu. Chapeu de fellro lustrado, Embirrento ¢ desordeiro, Um chapew predestinado, Um chapeu camsroeiro, Toda a muioria, ao vel-o, Sentia frio © calor, Pona ce em pé 0 eabello, Mudava a gente de cbr. Nio era um chapew armado, Nem tim chapew bysantino Simplesmente um chapeu find Isto intriga toda a gente, Vou perguntar ao Abreu Se 0 penants foi presente Quo alguma braxa Ihe do Bsoulapio| Escursno No hy: Houve Ze Deum © matinas, Tantum ergo, Indainha. CRESCEI E MULTIPLICAB-YOS! Frei José, no parlamento, Canton de pontifical, De vermelho paramento, ‘Toda a Sé Patriarchal Comparecou em 8, Bento. Cheiro de incenso e morrinha inha, a, houve Sermo, ia 60 rezon, Com musiea can Nem um s6 padre fal Nio falhon ui eachietio. Pois que as mitras: poderosas Querem mater a Mafoma Com ordens religi Ja mandaram vir d Um eaixto de pavorosas, Nas galerias, 0 Zé Diese, a0 ver todo baboso Discursor a Santa Sé, do pan caruinchose Libra nda ¢ domind! My Esculaplo Nem um chapeu desabado, «Vj a1 6 pe Dezeupno pe 1894 © ANTONIO MARIA DOIS CASOS Dois casos de sensagho, Do Caramello x pristo ” E os festejos de uma eaonu //4f Da nossa Restauragao. //, “Hf ‘Toda a noite me persegue” Hun ga ga desafinado, ‘Tocando, sem que eu socegue, Portuguetes b chegado 7 Eo diabo que 0 carregue. / Jig imeruentas pri mello, 0 moedei Se ou mandasse n'isto cd “ E me dessem a escolhier, ‘Tinha-o posto 4 solta ja, Porque, prender por prendor Eu prendia o fun ga ga! oir oo pais aa ratdens, DAMEUS : sedi tisoee eeatinCis Sr eee oa ara ae aa See rere arene piealenecn titan Wane A vassoura ministerial | 168 Taborda no -Medico 4 forca- 18 pe Duvempro pp 1494 zg z % 2 2 es Zz & 412 ANNO x 13 pe Dazmtro pe 1894 © ANTONIO MARIA 164 Variagoes © que principimente sorprebondou e indignou os defensoret di Liberdade opprimida, que no domiogs Se seuniram ea praga. da Campo Pequen, aim de Protesterem contra 9 beto dese nefasio governo fe Shand as tomneirus da rhetorica parlamentar fe a attiode do Padre torn Spree data deahlgem naberi eee See aera nae pel itis rane eed ee cee Eee Price an cae ote cr auCR ac Sricteiaa ae matty iuscanarinete eee ce sgurates i cp ee ae ee Tyee Si oa | een canis races artes ae, Sea aa SBI algae chet, eo ene eae ary Sue ies orients eee iebee ann eee eee Seca te eel Seeded BG Cae ee aaa Sel caetay ase sean rane Brace eles canes te ioe pees sees Soa cn eee aera oa cams Serre ee tiger hin oie mene eas momen cae eecereal ae Ae ‘De todos 08 episodion do commoveu € que foi ‘orgilos das opposigaes colligadan, que pedio w palavra para uma questa pre- Este anarchista, seguindo 4 tisca 0 ¢xemplo de to: dos os deputados opposicioni Pog 'B is reunidos no Campo Beato esti abertor=apenn tn. tanestes 0 parlamento ponalan, imagined que longo, da tyrannin de Monsenhor Santos Viegas, finba o-direito de petir mw palayra pira'n fal qussine préviai—eque' palavra lie seria immnediatameste con Eodidn Oh Ingenio ¢clgo onan Dreste engano. alma, bdo e eto, apenas lr bocca e fee tty geato,=-o'vieraim srrauedr varias bon st om seta, Stee 0c jad, © amare Shistn chou se tira do. paslamento poptler, fade on tros_companheiros sec ‘ello eompartilham dos mesmos ideaes politicos, « com’ ele compart. esi s5Fu—aumpre em nome day Nbordades publieas e dua franquine popalars! ratte shes. arnt com oto anarchist fa-me_ pensar ne worte que espernra qualquer cide Ais alheo poten, quo! no edmisto ue dottegerne: ‘lise s palavta para apresenlac a souinte opis? pose Lies round hctaca nh raga {40 Cuinpo Pequeno, conniterand qua 6 rogimea’ pas lament om Portogal to pan Uiama fcato 9 he & eit» inangurar a. tpoen da moralidade condita: anal, convidn os pares © deputados que adberiram a fate comicio a redigir um prajecto delet que send pre Sento na proxima reabertura daa elrtes, palo quil ss. lo convidaos a eptar pelo sen luger‘ae deputado pelos aus cargos publdon on deputation gut exe. gam fanegdes do Estato, a nde poderomn to future ter Astonia nia comara, nem os alice de terra ‘ode mat ém activo ecrvigg, nem on funcelvnarior,publison come aconiece erm todos ox patars ende'» Rousset Sina eigmene prado, \ +0 pove de Lishoa convidn.os menos paren edepit= tados a redigirem um projecto de incr meio do ‘qual serio. stveranvente Castizton os fenccionstios Publicos que defendam eandidaturns, espalien lisas Feconimendom candidatos, 0 que em todos on paises de ‘regimen pariamentar & eonsiderado come avi ‘mento oppressio do sufragio uoiversals A. julga pelo acoutecio an pobre anarehista, que nem sequer chegou a expir o sentido du sua queside prlsls, 0 cidadio que aprecentusee tal mogh> po {er '« ctrteza_quo, depois de sovado, sri felts em sto 6m menon' de ume bora serviao eon mlho ic mantelgn, c trincads wm honra de todes ay liber dlades,—ndo’exquecendo a do. pensamento Fol talrez para nto andar « entaa horas, come do~ na, patseando, vezuido dium eortejo de ecbolas ® ‘eitonas, dentro de batriga alga liberal, que et pisfor ler em casa coneultando 4 orgenisago par= uientar de outrm paises, mens divertidon, ee com certera mate bem egilibradoe do que'e worse, Quipam. 18 pe Dezempno pe 1894 ‘=Farame um favor, un fom. malor prazor. Era o touro de mais pé Que se corren na corrida, Fez mil tratos de polé, Pois foi a rez mais sabi Foi um tunente, olar Era lindo 0 seu focinko, De perfil o toiro pondoy Redondinho, redondinho, ‘Muitissimo mais redondo Do que @ pedra do moinho. AINTSS OO Gowrrcxra O RBDONDINHO © ANTONIO MARIA 155 ‘iio! Pega-me tudo quanto quizer, que 20 @aque nto péde ser. Tenba Era um soberbo animal, Lindo de férmas ¢ tudo, Era um boj oriental, Rem fornido © membralhudo E mais e coisas e tal. Da mais pura raga brava, De todos 0 mellior foi, O que melhor se prestava, Que era yacca em yex de boi Muita, pessoa ateimava, Ao ver-Ihe bem as feighes, ‘A mesma idein me ataca, io sou homem de’ quosid Quem disse que elle era LA tinha as suas rasdes! 13 De Deveunko pe 1894 © ANTONIO MARIA OS HOMENS DA REVOLUCAO Wh, XE ‘nano \~ YU ty iy a4 18 pe Dezempno pe 1894 © ANTONIO MARIA 187 © 2. Bernabé Macedo Franga E! sapateiro de escada, Coso desde.» madrugada Os tactos da yisinhanga ; Os jornaes costuma Jer, * Ao dar bisegre nas botas, BH € um d'estes patriotas De antes quebrar que toreer. Yae discutindo e cosendo, So com freguezes se pilha, Ao governo do Fervilka ‘Tem um azar, mas tremendo; Emquanto as sodas enfia, Bate que bat Bmquant Discuto 0 caso do dia, Neste domingo passado, Bornabs, o remendio, Vesti 0 rico gibto Para os domingos guardado, Deixou 4s muscas 0 officio, Comprot um cortado havano, Meiteu-so no amerieano F fol até a0 comicio. Chovia se Dens x dava, Que o tempo no era ameno, Por todo 0 Campo Pequeno, © cho de agua se alagava, Mas'o chumeco de escada, Calgando esticada lava, Toi seatar-se meamo, 4 chuva Na barroira numerada, Sereno, supporta os pingos Quo Ihe caein no penante, Expondo, todo chibante, seu gibto dos domingos, Rennit magno consellio De visinhos esturrados E sobre os casos falados La foi miettendo 0 bedelho. 0 comicio By O povo nobre e viril Occupaya a redondeza, Constituira-se a mesa, Sobre.a porta do toiril, Os oradores olhayam A curva do redondel F, n'uns quartos de papel, O seu discurso estudavam. Mas n'isto, um certo anarchista Entron a fazer desordem, ‘Tado gritava: Ordem! Ordemt 4 Nos camarotes, ma pista, —Foi medonha a gritaria E acabon tudo, por fm, Por um tremendo chinfrim, Que jt ninguem se eutend De repente, o sapateiro, Main branch que’ eats papel, Deu um salto ao redondel, A correr, muito ligeiro. De ventas & porta foi, Deu n'um typo um tropesto, Cain redondo no chito, A gritar: 0 boi! 0 boil Conton depois que, ao ir dar No tal desordeiro um murro, 22% ‘Viu das profundas do curro 29S Dm bicho grande avangar. \ ‘Vendo bem que o animal Nio orm mosca on bezoiro, Que saira do curral, Logo © motim serenou, 1 falar, oeagada, a0 wou legar sapateito volton. Soube depois dn quetto ‘animal enorme, Que a tal coisa dosconforim Era o nariz do Beirfo! Esculaplo. Tmaginon quo era um toiro ay 13 pe Dezeusno pe 1894 O ANTONIO MARTA 168 BIBLIOGRAPI As uitimas freiras, por Lino d’Assumpgio, —Mais um livro de curioss investigacho his- , devido & penne d’este distincto escri- ptor, Lino d’Assumpgo tem nos ultimos tem- pos passado as horas inyestigando velhos © poeirentos archivos, © é d’esse trabalho de pio- cheur e de benedictino que teem resultado para a bibliographia portuguezs prociosos estudos fuels cote tein cktes ete pelea com ee thusiasmo. As ultinas fretras trazom uma car- ta-prefacio de Antonio Ennes, dcerea dos con- vontés, da sua influoncia nos costumes, ¢ deer- ca das melas religides, © que parcee destinada suscitar polemica, attentas as ideias mcder- was em materia de catholicismo. * ~“ * Amor 4 antiga, por Caiel.— Da soreditada livraria Pereira recebemos este romance da autora da Filka do Jodo do Outeiro, uma es- criptora cujos trabalhos a critica tem sempre apreciado com elogi A Seandinavia, apontamentos d’uma viagem ua Suecia © Noruega, por Francisco Braga. B! um eurioso livro, escripto com a simpli cidade propria de quem conta 0 que vin sem preocoupagiies nom vaidades littorarias que pre- Judiquem « virgindade das sensagtes recebi- Mas. A codigo é primorosa, illustrada com optimas phototypins. A impressio 6 da acre ditada Officina Occidental, com a sua aéde no Porto, Toda Deide Desde Anda a meter no Preciosa descoberta Grglipadi Use dig isboa em tropel, Belem ao Beato, Alfama aS, Miguel, ipato 7oXS ‘As palmilhas de papel, Zo¥ Sto pa Para di Que se arrombam Sto vordadeiros regalos, Palmilhas abengoadas. Assentam como uma luya, Nao dai Sio mais doces que uma uva, Fazem Quer a0 sol on quer 4 chuva. No Olympo tudo se move; Sem que mais nome Use-as —Rua Vinte ¢ sete © vintee nove. RUA. Imilhas invontad lar cabo dos callos calgadas, bo dus tates, grandes sonsagios, invoque, ‘mesmo 0 proprio Jove. larga de $. Rogue, Esontapto, UY, YY, Vy PALMILHAS DE PAPEL A. WELLS ZB (Prirllegio de Invenio) J. 7 CARDOSO PEREIRA LARGA DE S. ROQUE, N.% 27 ¢ 29 LISBOA ira a cadeia ou para Hamers siar eopos, Os deagestos quo ninor proveca condusom gore ‘Aspecto dum condernalo trate annoy de cxdeia On pues 00m pasielos ao amp Hii seel apmpestet cece Hts ¢ acorrentado polo naris dx podras da ensoy chin azamodot ets pees, sobre os quae alo ‘ros, 08 profeasores nfo roca dente de ligeiros eae tigoe corporace Editor: 1. Gancth oe Laua.—Séde da Administracto: Lanco vo Gatwaniz 12 1° ‘Liyroonaraaa Da Couraniia Nacionat. Enrrona, Largo do Conde Baro, Turnexta Mineava, Travessa da Espera 12a 14. 20 pz Drzeunno ve 1894 © ANTONIO MARIA 161 CONSUMMATUM EST! sFisboa, a. sua quer da Tnbou ‘oate mince, fnandow. disor a0" Porto ae, quer entendoree. som ie, Witbon fume cidade feminine, oom 10> dor er vielos da cirto. Mandaro ojo dete 00 Erte, joven “e_wgorony ue. qute um ‘enlaee, que Sita TTecanants, para defexa naci 0! que coisas tio ae “Tao ue ee disserat Peaaasiaue eas Quando ouvi ler nos jornase/} As coisas pyramidacs Que se disseram no Porto: |} Fizeram 08 oradores ‘omes da Silva casou, Casa 0 Porto com Lisbon, Varins flores Arranjou Esta @ boa! De rethorica Limbids, AY cidade 0 caramento, 0 Gomes sera padrinho, Pae da vida! Que. pertento! Coitadinhat ‘Tndo ficon assombrado, 0 decidido, JM compraram vama fof, Fieow o Porto innandado Ficou ali resolvido 0 Gomes serviu de aleafn, De rethorica lambida. A’ cidade 0 casamento! O Gomes sera padrinho! Feenlayi PARA OS COMICIOS E? um andar e’ desandar, em todas as dir erdade revolvers montar ex velocipedes, para Villa Real de Santo Antonio. Avante, poctugueres Mama canual.. sul, de leste a oeste, Os illustres eaudilhos da Lin larem ho comufeio de Melgago, © noite no comicio de Anno x 418 20 bu Dezeusno pe 1894 © ANTONIO MARIA 162 Variagoes Maoifevos sobre mnifentort Sew esta horas 0 meu pin tinda no eabe porque e para que € que tanta Fonte come, bebe, anda, falls, pestiuta, o de tempos 1 tempos tamberh re permite 0 laxo Us pensunyo ‘meu pais ha de peralitt que Ih’ diga com eata fran: queen “que € o'mu sais belo defeto: 0 meu pale 6 Pestivamente tapado. O mea pate & uma rocha! nto -manifestos! Quantos appallan & opinizo publical Ha abt olguem que ainda nfo eatju sutlen- femente.esclorecito solre os desinoe da patria 3 bre‘o pensamento dos seus divigentos? Had.-. Bois no hha, gue cese alguem se convenga de qus, apesur de ada om 8 mos appedentoes pela em ves Ae andar com eles polo eta, e-ee alguety mio passe ‘lama reverendinsini eavalgadare,—sem desfazer ‘que por neuso possum entar preseites. Znterto no lobsve ituito do orientar © eaplrito publico! Eu conto polos dodos: —manifesios secrinior dh olga beat, doi: avifenin ft jos du mean lligagie, im no Cainpe Paguéao, ‘tro, no Porto, dois; manifesta excripto © sank fest6 fallao do se.’ Passhini, dots; manifesto eacripto do govern, sto) eactipto da act Lueld Ui; manifesto dos estudantes, San Total: nove toa EOS ae a 3 ue mais deseja o povs?... Sabe tudo quanto t- nan saber dcerea da lberdade, desren lax feanquinn Patlamentares, acerca do Ibseny dceren do socaltoo Collectiviets, Acerea da eontriboigto industria, tsivea 20 manor ‘modo. de representar » Casa de boreca, eerca do Mirabeny edn Revolugdo francesa, herrea, ieereas Que’ tania quer o rover... Agora 06 he compete decidir, exeolhen, por tado no seu agar, Quer ber. ade triphante oS. Reale aberto de par em par? Depoaha o sr. Hintze 6 proclame 0 sr Jose Luciano Quer assist a uma reprocentagio altamente sugees tiva d’cma pega do Tosen? Expulee do theatre Maria a epreza Rosas & Brasio, ¢ entregue 0 thes: feo.a D. Ltcinda, para que altim sabames, nés ou fros quo vivemos tan’ trevas « ni igvoraacin a grat de Arte, como se canta 2 Niniche ecomo se represen: tm a Cosa de boneca, Quer 0. povo inaligurat 0 rein. fo do woetlismo collestivistay quer o povo etitrar Posse de. todos ox predios que bordam «Avenida io hoje propriedade de afames buriruorss & de anes Va Tiga Liberal rapho;€ insalleo pura gus elieapesie, Gonsosiamene, artatounnnt, a Coos 5 Indons0 oferocems spuddes,ntelligencay Inergas. “tow & pordi attrahindo, sedi, caifo 0 otbo an pis, Todos eshibiogs suas prendus 6 Un fompo, e eautmaida on ede Examincel Que isto & be ye 2" bom de lei E porgue eapera o pas? Todos Ihe oflereeem & eal acho, Porgue se ko salva? “Teri modo de expesimontar?... Ea se forse 0 Poxoy se fosse.0 Paiz, no caso presents comegava por tent i exporicnein que se me aligurs mata barat 104) Harmonia com s catada nigo aneiaico da algtciea sional Deisava por emquanto,o moll, a experient politica e.tmals'a finanetra’e vinha para o melo da fa, de bucamarte ea punhoy fotimando todos 0s po~ dérgs do Estado, para que ab senon ae fentate 8 €x: etievela artisica ‘So. fowee Povo abrigava.o governo a expulsar tom Dorariamente do theatto de'D. Mariny 08 Hossa emis Branao, 0 eorsegava o Normal aD, Lateinda. Eats distinct actriz altri ter deseobere 0 vegroo dus anes hepas artic iy co Sn Gypriano Jardim imugiow ter deseoberto 0 myster 4&3 direogda dos bale. ‘Ao’ st. Cypriano. Jardim proporsionou o govern portugues ‘dos ox clementor fadlapenenvels pars se tonvencer Uk ineflostis do seu invento.. Porque no Jus de proceder de eguil mofo coin a sr 1. Lcinda Davactbe, gor algun tempo, 0 theateo'de D, Mush fara’ cxperienelan A. or#D. Laueinda fabrieaya Hh dentso t sua ailimosphera artistiea, cou 0s guzes gi lst main coreionen arunira snd arte Com os ingretientes de que dipse ede que Si ella tem 0 segredos depoin de tudo farieado # Acranjado, segundo an uitmas desebertas dh scien teria h capital na nana ropreseatngbea da Casa de Soneea, do extraordinerio™dramaturgo scandlaeo, sr Toven Porque epee eee actor drammtien, quem pove dau ap priv de so fala etialigest yess ene ee eeipe ea ear tec) dur ds iam diploma de imbeulinde ene Sans ies ‘Quem nip conhees olfbven nelaret wo diver da nena pela tnplicidicer pele erated @ pele forma como obeerva ns palinn Snaps, Em soil, mona ge por aca ik fron its pla resign aia Shem Toca a Peder tuo Casamena de Oba Pane trey mestete mhoscuanane fe Gb. ae ar mre Theatho‘do tbeens O mks 6 tudo Eaveara iE vordade que. por so mtndo de Christo wind sailor ehetiti gue acai pee bee ae pecuendere feprsenta! pops du Copia, de Sha lpeure, de Calderon, de fxcive, de Moligr, de Gar the, de Schiller, de Vietor Hugo, de Musset, de Gar- de Augisy da Dates fipo.eda Sundae, as tanta abe fee stolen misroroy ats que trabmlinat nieamente parc vlgo som cul tha peo ea odo deta, tng tage Ge ssirigy¢ atime sthmosphete ae syepetiia pee eae 4 oss eathegoria nin pertence a ilasce interpre fe dh OGinche, 'D. Lacie prometio- nos pers (adh toatl eho roy eestesoenta Arey bm thearo para) as raros apenasyne onde seit Frnido expe. tdaailai grofetta! quo conta a ergonbs eu dostonts Wo Theatso Norhals Polo qos euvinor os nowos parabens n Lishon, ree cer acearwey : auipam. P. S—Consta-nos d-ultiwoa bora que a distineta aciri portird om breve para Bayrouth a tim de to- Gyo pige modelo eat. 0 teatro de Wa Da Beyreuth aeguirh para Svockolmo em pro: fra de’ Theea, aim de regular com 0 fosomparavel Gramaturgo, a’ mise-en-seone Wa. Cast de boncea. Bn on domed ho din di ene repeats 0, haverd um conboyo. a preyon reduridos entre Btotkolmo e" Lisboa, yara o que fd andam enn nego- lagden ‘as sompeatias doa “priasipnes caminhor de ferro da Buropal—-Q 20 pr Deziksno pe 1894 © ANTONIO MARIA 168 @BIBLIOGRAPHIA Pence Si eters oa JET ecole eer ieee et tet le celia Set peers nates og tee ee et ea Se ea ene Ee fos aie phon stn ale Heat on, a valde main se hicks san See Reema caren Serene Bee ee ee Etat ence: eae ay dare ee spain ete Se ae, Dareecie oie oh ieee nae Bese anette ates SULTOS, critien Me coisas portuguesas, por Gue- ESS ULIUS int is ror rox Ge, ‘pampbiete Geclaramn previamente ao publice ‘ag edo Vorige vein o seu espirito que para chegar al ee een or 2 a rere sia Sa otha ake at nine tome ‘ee con os auctores dus Jnsultas tinham neceasa- Be ao eck a fondo ce as cube one teas Regi {quem conteste, comaremos notn. Fallendo da Academis Real das Scionsns, chamam- the--yyelho casnrio, cushetieo ban telpde mbiareliteratn de cote esta pout pediaosliconga para protester, porque nos lenbsanes de Theophilo Braga, de fea, ae Qe: Tore de alguns. outros quo o velbe carsrdo conte em rete CONEIDENCIAS, por Delfin de Brito Guinerdes. =Unr pequene volome de verson enrolios ama ge- ado prbiundn’ melacolin, c onde's slo do ego prota cb destann, pallida, detolada, amorteei, abe in eée de splten ede cruel Watesn. 0 melor Sleapl Segue ete ling melanins fortran, Shas bade bn’ palitao Sum talento oxpootancy © Feel, b' seguine soneto que tem por tsla” TEM DE SER Ao encarar de frente a Adversidade, ‘Peguatel ey sino, rnndamente al 0 motive porque, cusadameut TArebulay e minis mocdadet Qual a rasto porque, na lor du idade, Thilo ena en, como tom muita gente “Uma vide felis, surluzente SOhein de paz edo feliciduder Ella Gtousme rir depois, no expeco, Onsi a an vox vibrant, de go Responder @ perguata que ine Be:

Você também pode gostar