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‘eb Awsociago de Linguistics Apa do Bru - Proceso Het endo 2011-2015; Membro ds Dor ta Crise Stats Nias Vice Presiden Kier Aparato Seca (Cia Hr Racha ogi Casanova Tio 3 cei SUMARIO Pri, . Vibon f Lea Apress Polen lingua do que € que se tata final? Kanavlil Rajagopalan Navigating language poles: story oferta praxis Suresh Canagariae Caminhos para 1A: pot linguistic, pola epobalizagio. Roxane Rojo : Observatrio de poticas inguisticas ao Brat metas pars a Linguisties Aplicada Pedro M. Garces Bases para uma politica lingustics das linguas inoritiis 0 Bras, (léo V. Alennofen eos de resin plies guises elnguas minoritirias no Brasil. “Tereina achadoNahce Desconeiones entre retires y prictica en a elucacion imterculeal binge indigent eh latinoameéics. Ts Enrique Lape Enso do espanhol no Bra: urna (complexs) questio de policing, ‘Xoin Carlos Lagaes A auséncia de polteas para 0 ensino da lingua inglesa nos nos inicias de exeoarzagso a0 Brac, ‘Tela Gimenes a a sl 79 Se que se formam nese mbit, lnnecessitia de publicagesestabelecidaser avaliatéio. indo a eoletinea, Nicolaides e Tito disearem sobre as cle ensino ede aprersizagem de inguas adcionas no contex- Fnulleito. Os aurores colocam a ALAB como protagonistadessas Jolticasno pas, mencionando a importineia de documentos como a ‘Carta de Peloas de Fornnspolis, alm de refletirem sobre o impactos, slo programa *Citncias sem Fronteias” para as nossa universidades. ‘Aodesenvolverem um breve relatohisttico da ALAB, os autores dis ‘eter também os documentos ofcias da educogdo bcs. Nicolaides « Tilo destacam a paricipagio da ALAB e suas interlacugaes com (© MEC diante de uma propasts de programa nacional de formagio ontinuada de profesores, chamando a stengao para ofao de que a ALAB entende que o momento politico eeconbmico do pas seja pro: Pcio a sinificaivas mudangas no contexto educacional. Os autores final 0 seu texto resaltando a necessdade de que pesquisadores¢ professoresformadores unam os seu eforgos ness desaiadora crea ile reconstracio de politics de ensino ede aprendizagem de lingua, no sentido de contrbuir com a formagio critica de profesoees e, con. sequentemente de alunos Ficaagorao conviteafetura dascapttlos desert, tonalizndo-a om plraldade local que mareaoscontextosem que cada uma dens, esquisadores,educadors e formadores de professors, ets insrido. (Que es leituras possam ser io instigates quanto inspradoras para outros olhares efzeres no campo da Linguistics Aplicada e nas éreas 4uecom ela mancém muitasinterfices, por entre as frontirs multiple «ténves que delimitam hoje asespages no mbitoacadémicn fora dele POLITICA LINGUISTICA: DO QUE E QUE SE TRATA, AFINAL? ‘BIETIVos, Pretendo, ao longo do textos seguir procurarabordara questo dda politica lingutstica com intuito de clarear algumas des nogoes Disicas sobre o essunto em pauta que, no meu entender ou sdequadamente discutias e utizadas nas discuss6es eada ver mais feequentes sobre o binémio“inguagem © r acredito que hi ainda muita confusio ov, ‘no minima indefinicao, sobre o que exatamente significa 0 pedprie terme politica ligustica. Muitas vezes, tenho a impressio de que quando as pessoas se referem & politica linguistiea, elas querem dizer algo como ‘militia linguistic’ em prol de inguas ta beta ‘de extingto,linguas ou suas variedades que so objetos de descrimi- rnago ou descaso ec. temas estes que sempre estiveram presentes entre alguns pioneiros na disciplina lingustiea, principalmente ‘entre agueles que desbravaram em condigies mais adversas para ‘studar, catalogar e classifcar as linguas indigenas em diferentes continentes. Sem sombra de dévida, a militéncia faz parte daguilo {que chamamos de politica lingufstica; mas € importante fisar que ela faz apenas uma pequena parte, ainda que vital. O campo de politica linuistica encobre muito mais que a militincia linguistics, E, com certeza, no se restrnge, 20 ativismo politico em prol desta co daquela causa envolvendo a questio linguistic, Vi de regra, os lingustas que se dedicam ao estudo de lnguas ‘em fase de extingio sio levados a estud-las, movides pelo deseo de Th tc ht pri de pon 389208-5 9 reservar asobreviveneia desas ings minora arenes ‘de definharento e total desaparecimento.€ sabido, por exemplo, ue nin um dos mais concetuls estado do sinserito da antiguidade ‘cat da obra Asay, oi impulsionado pelo desejo de paronizat 0 uso da lingua para fins feligiosos em todo terrro indiano—uma ‘eta de cunho indubiavelmente politico, pois objetivava asseyurar sr unidade de una nagdo. Lutar em favor dos direitos linguisticos de ‘inoris em paises ao recor do mundo & com eerteza, uma obrigaio, ‘uma mets muito nabre Mas, politica lng, como dss, € um tema muito mais complex. pei pracurar entender quns sus peculaidaes en- squanocampa de saber atuagi e quis as dsciplinasacadémicas que prem conti ara seu aprimoramento POLITICA UNGUISTICA ALGUMAS CONSIDERACOES INICIAIS (© que 6 entio, « politica lingubtica? A primeira coisa que se ‘precisa compreender ereconhecer€ que ela & um rame da politica ©o paleo ideal para o seu estudo é a cgneia politica (RAJAGOPALAN, 2004). A despite do seu nome eem contramso do que muitas pessoas tendem a acreditat a politica linguistics pouco ou nada tema ver coma Lingutstiea, uma eidncia que se constitu, mais ou menos nos meados da século XIX eating plena ebuligio na segunda década do século XX, com a publicagio do vo Curso de Liu Gera de Ferdinand Saussure (1916). confusio em tomo da naturezaexata do que vern ‘seer politica linguntica se deve ao ermprego da palavralingstica tera ‘politica lingtstcal- palaera gusta no caso & um ajetivo ‘que signitia “elaiva (6) lngua(s". Ela no tem nada a ver com a ‘isciplina gue se convencionos chamar pelo mesmo nome. A melhor prova disw é que quando tradusdo para uma lingua no rominica onm0 0 inglés a palavea linguistic do Inga para language e o resultado "language pois” “pols of language” (en linguist politics). De forma anon, ‘planejamento lingustico se tradus gralmente como, “Lmguage planing » LINGUISTICA: CIENCIA VS. ARTE? futra questo que surge desde o inicio die respelto hse: questo politica linguistica & uma ciéncia ow uma atte? Sem fm grandes discusses sobre os dominios de arte ciénela, sender que diferenca se resuma i posibilidade ow nio de ‘politica lingustica o uma série de regras executiveis com nga e sem ersos. Se aresposta for airmativa,teremos af uma 1 Caso contério, coneluiremos que se tata de uma arte, umn fai por ras ue nfo term or 0 nae deterministic. ‘Ora, dentro da perspectivaadotada acim, a politica lingustien ‘uma cigncia; muito menos uma citctaexata. Uma eignicin ;com0 a matemtica, sia ou qutimica é regia por tegras ou lls nticas. Onde impera alien certeraeinalivel, os resulta Ae cleus sio cem por cento previsives. A polities lingustien to mais uma arte Se a politica em seu sentido geral pode set ferizada como a arte de eondusir a governanga ou a adminis de assuntos pblicos de um estado, a poiiea linguisticn € a le condusir a reflexdes em tormo de linguas espectficas, com 0 cle condusit ages concretas de ineeressepablico relativo Ms) (3) que importam para 0 povo de uma nago, de um estado ou Instincas ransnacionais maiores. Meu objetivo, no que se segue, €clarearalgumas questes caves hu tarefa de separar o que € da algada do politico nos assuntos| vos Tinguagem do que€ do domino da céneia, ou de uma ciéncia linguagem como a Linguistica. Embora mie considere urn Linguist, pela formagao como pelo ofcio (como também pelo holerit!), 0 primero a admit que a minha formagio em Linguistica no me it automaticamente para ter opinides mals praduadas em matéta| Politica Linguistica, Se me encontro participando das discusses es da lingua nacional, oensino da inn matera,lnguas minor 9 linguasestrangeirase seu lugar em nosses curieulos et. (todo, unos da potica linguistic), é na minha condigo do edadkio ba sleitoe alum no na minha condigo de um doutor em Lingutstca 14 Profesor de Linguistic. eee POLITICA LINGUISTICA: CONHECIMENTO ESPECIALIZADO \VS. SENSO COMUM E ESPIRITO DE CIDADANIA Acted que émen interes de longa data em questbesrelativas politica Finguistica que me maxiva expressarmeu poscionamento nesse "sunt: Mas ese posicionamento deve ser visto no como um exerc- ‘to em Linguistics, muito menos avaliado com conceitos ecategorss Propros daguelacgneia. 180 porque repito, a politica lingusica nfo tem nada a ver com a linguitica; ela tem tudo a ve, so im, com a politica, entendids como uma aivkade na qual todo cidacio — todos ‘es, sem excegio — temo deito eo dever de partciar em conclghes ‘de absolut iualdade, sem se importar com classe econdmic, s€x0, forientagdo sexual, idade,escobridade, e asim por diante, Ey nio sb ‘diteito de expres suis opinidesivtemente, mas também de serem, ‘uvidose respetados por ela (por mais ulrapassadas ou ulrajantes, que estas param). Algusm pode, a es altura, objetar: ser que o fat de ser trina do como linguista — por definigSo, um pesto em matéria de lingus- fm — nfo abiltaria uma pesa a ter um lugar privegiado quanto ‘ asunto & o destino de (umla lingua do seu pais? Ele/a no deveria ser consultade/a antes de tomar decises importantes a respeito da lingua em questo! A minba resposta para esas perguntas seri: sim, ‘claro, oa inguista merece ser consultadoja ness ocaies. Mas, fpressarme-ia a acrescentar que, da mesma forma, também precsaria ser consultado todo e qualquer outro cidadio, independente de sua Grea de estas ou até mesmo do seu nivel de estado ou esolaidade Digo iso pore o que esté em jogo, a meu ver &o futuro de uma lingua nacional ow outras questies de ramanka importincia sobre as ‘uals todos os cidados —sem exeegd0 — tém ou, se no tém, deve ter dicito gyal etestrico de opin UNGUA NACIONAL E SELL PUTATIVO EMBASAMENTO CIENTIFICO stow ciente de que quando levanto a queso da total relevin. «ia da eli lnguistiea em dscusbes a nacional . ‘corr o perigo de ‘radon de causa da Linguistica, discplina académica dentro da qual venho fatwando hd mais de uarenta anos, ou, pior ainda, de promover ideas ‘controversias apenas pelo praer de "hagunsar o corto". Alguns até ‘concordam com @ minh insisténcia em que a politic lingutstica & tim campo de atiidade onde quem tem asltima palavea€ 0 cidado ‘omnutn€ noo linguists gue a Unica forma deo linguist paticipar fas discusses sobre a politica lingustica & na qualidade de inguista guano cada coma Porém, aps conceder o pont mits se apressam para pleiteat que ofito deter sido rena como linguista deve propiciar uma nia ‘anagem 8 uma pesioa quando se erata de opin sobre quesites de politica linwstica. A MINHA RESPOSTA £ UM SONORO NAO. Explic. O conhecimento que o linguista die ter € um conbecimento ‘lentfco sobre estrtura ofuncionamento das linguas. Ella sabe, por exemplo, que a estruturafonokigica de uma lingua funciona com hse em contrasese complementaridades entre unidadese no entre tons isiolpica ow acusticamentedistintas. Mas, conhecimenos desse tipo nio tém nada a ver com questes que interessam no campo da politic lingusica. ‘A porgSo doling ita em relago aos assuntosde interes politico {que envolve a lingua €klévica ado bidlogo ou ginecologisa ou jursta ‘ou quem quer se seja em relagao A decsio de legaliaraborto, Tanto hum como no outro caso, o edadio comum, asim como o pate pa- Foxuial deve ero mesmo peso de opin quanto qualquer “perito” no sunt. Isso porque, quando de se trata de legalzar ou nfo aborto mum fs, estamos dando com uma questio eminentemente politica que folie uma série de quests. E numa democracia todos os cidaios Kim o mesmo direto de expressar suas opines e serem consutados fa tonal de decsbes. Mais uma ver, devemos tr cuidado com a prdpriaestrutura das fexpresses como lingua nacional. O adjetivo nacional tem ma fungi esti, como aljecivo em geral costuma tet, que vale dizer que, fem termos matemticas, a palavra nacional ajudg-nos solar uma parte etegoria via de regra maior saber, gua ie conclu press Aameae, «partir chi, que para entender o que ¢ uma lina nacional, 0 primeio entender o ue € nga. Pesto gue quem enterla (ou, pelo menos, deve entendé-la melhor que um cidadio pelo ses fat de er cad anos aoa se exo) & 2 conelusto sparentemente ‘em matéria de politica lingustiea € o linguist © ‘uma ves trata-se um tremens equivoco. Lingua nacional no sncom uma ptada de patrictsmo ou sentimento de nagio-ou que ej como ciferenca- Ou se, carga patric ea sentientos pettenicimento dum nagdo ete. que a lingua nacional evoca nio Jralem ser compreendidosutizando os concetose as categorise gue a ‘doc da linguagem sperfeigaou a0 longo de anos. A lingua nacional fo € um assunto de ciéncia; ela pertence& esfera de politica, ALGLINS OUTROS EXEMPLOS DO EMBATE ENTRE A CIENCIA E © SENSO COMUM. 4 jsimeras outros casos em que o senso comum, a hase de po lca, eo conhecimento especialzado do cientista ou perto esto em rota de cliso.eeanfronto. Pademos cite cass como as comtrovérson acalradassobre aborto eos es eneticamente modifcados ov ain «laos armamentos nucleares.Eum engano pensar quea tina palavra eases debates deve ser confiada ao cients, a saber respectivamente, tum blog (ou medic gnecologst), bordnio (ou agrdnom0),o0 um fisico (perio em energia nuclea). A nossa goragio fo induida a sereditar que & Cina dove ter ‘redid a skima palavra em qualquer assunto polemico. Gracas 3 ‘mentaldade iuminista ques instalou entre nds hi algum tempo, ‘Ciencia (com ‘e” maiscu) usurpou o lugar outroa reservado para Des. Em nossos tempos 0 ents acupa o agar de destaque ocupa- dove outtos tempos pelo sacerdote, xam,mago,e assim por diane, [No caso de debate sobre o abort, mits pestoastendem a ere: slitarque 60 médicnginecologsa, ou alguém que estado a sol Ihumans ou reprodugio humans que deve ser consultado a espeito de sus lgalzagio ou no. Ledo engano. © perito no caso pod entender muita costs sobre a gravides, gestago, part ete, mas tal conhect- mento no ohabilita automatcamente para tera Glia palavea sobxe legalizar ou ndo a prtica numa dada sciedade. Iso porque n questio cde sborto toca em uma série de fares, entre os quas a crengas populares, inclusive relgisas, a espeito. Deseartar ais aspectossuma- 24 como supersiciosos ou nio-clentficos€ ag contra epi ritico que deve nortear todas as discusses de interese paleo sociedad que se diz democritica. Angumentos similares podem ser arrolados nos outros casos como ode alimentos geneticamente modificados ou o de probigto ou no ile armas nucleares. No primeiro caso, um boeinico pode ter pleno {pnhecimento sobre como se produzem sementesgeneticamente modi- ficadas eum economista pode contrbuir com dias importantes sobre (slucos econémicos que podem advirda opgo de plantioaleemativo l(c: Mas isso mo qulifica os peritos em questio como detentores de vor privilegiadia hora de hater o martelo em discusses piliens a tespeito — que slo polticas por excelénca. E por serem de natureza palic, todos os cidadfos tm, ou se nfo t2m, devem ter drcito de ferem cuvidos seus wotos contadosem pé ce gualdade com qualquer ‘utr, inclusive o prito com seu mestrado doutorado. ‘© mesmo argumento vale eambém para caso da bora atbmica. Nio €o fisco nuclear ou estrategista militar, quem se deve atribuir a responabilidade exclusiva de tomar decides a rexpeto. Opovointeio {em a responsabildade e o dever de se pronuncia sobre que posta seu pais deve assumir diane da questi nuclest UMA POSSIVEL OBIECAO Alguém pode objtara essa altura: "Mas, questdes como abort, alimentos geneticamente modifcados, ou bom atdmica so séios clemais, isto 6 s30 questies de extrema complexidade, para serem “entregues ao jlgamento de pessoas analfabetas ou de pouca escoari- clade. A minha eesposta aabjegdes do tipo seria esté havendo af uma ‘confusSo sia sobre ofancionamento de uma democraca, Se alguém facha que a maioria de seus conterrncos & pouco ou mal informada, ‘abe a elea insta. Por isso mesmo & que nos paises democrticos ‘existe a imprensalivtee est asseurado a todos odiceito de expesat suas opines ivremente, AA democracia ¢ um modo de governanga em processo ewoutivo constante. Anda io se inventow a demoeraciapefeta. O que pode- ‘mos constar é que, ao longo da histra, vias democracks praticaram polltcas restritivas em relagio & representacionalidade e direto de 2s ‘pinar de parcels sgnfcativas de suas populages. Por exemplo, na ‘Grécin antiga, em Atenas o dito bergo da democracia, mais da metade «la populagio — as mulheres eos escravos — erat excludes do poder dlecisirio. A justiicaiva sempre fot 9 mesma — a parcela excuida «era impedia de paricipar do poder decsério por er considerada no (ualificada para al desaio. (© USO INTERESSEIRO DAS DESCOBERTAS CIENTIFICAS PARA PROMOVER TESES POLITICAS NOCIVAS Convém lebrar que, a0 contro do que muita pesoasinadver- tidamente pensam, oapeloclécia cu o uso das deseohertas cients ‘nem sempre garantem que eventuas decisSes tomadas ut propos, poltcaserguidas com base em conclusses cientifias seam confavels ‘oubenéficas. A seguir, discuties um caso que teve bastante repercussio ‘a imprensa brass ha alguns anos. Em 2008, 0 jomalista colunista Demétsio Magnoli publicou tum livo sob 0 ttulo Una Goca de Sangue: Hist do Peneanento Racial. Na época,o livro causou bastante polénica, sotvetudo por tocar numa questio de extrema sensitiidade politica. Em sinese, a ‘ese promovida por Manali era oseguinte: como os bilogos ja pro vvram, ji bastante tempo, ni hi raga isto 6,0 conceito de se refere a algo ficional e nfo fatual; qulquertentatva de haseae paliticas com hase em tas canceitas fantasioos deve ser rechagada © repudiada.Politicas como as que diem respeito reserva de cotas para determinados setoreshistoricamente menos favorecides da 0 edad em matéra de ingresto nas insitugGes de ensino superior, ‘io, segundo Magnoli,equivocadas e baseadas em fundamentacio