Você está na página 1de 24
ELETRONICA RADIO E Tv CURSO DE RADIO 1* LICAO TEORICA ELETRICIDADE Figura 1 ~A eletricidade presente em todos os nossos momentos. introduca As manifestagoes elétricas sao tenémenos tao velhos quanto a Terra. Suas aplicacées visando ao conforto do homem, contudo, sao recentes, pois comegatam no fim do século pasado. Seu futuro € imprevisivel, porque a cada dia que surge sao descobertas novas aplicacdes para a eletricidade, a qual se Gonstitui numa inesgotavel fonte de Progresso e bem-estar para o homem. Gitemos, por exemplo, a iluminacao 6 tragao eletrica, 0 radio, a televisao, a automacao industrial, os teleguiados, Computadores etc., que constituem etdadeira maravilna do mundo modemno (figura 1), © dominio da técnica de Bletricidade nao ¢ privilégio de poucos @stando a0 alcance de todos os que, a Gusta de seus proprios esforcos, se Mediquem ao estudo meticuioso ¢ Consciente da materia Para orientar 0 aluno em um Capitulo especial da eletricidade que se chama de eletronica, onde serao @studadas as técnicas do radio e da Ielevisao, & que, com esta ligko iniciamos Rosso curso, ‘A nossa esperanca é que 0 aluno Consiga extrair deste curso 0 maior rovello possivel, o que estamos certos Boontecera, desde que se dedique ao IBstudo com esforco e atencao, Entretanto, gostariamos de alerta Mo, desde ja, para o fato de que ; aprendizado de eletrénica nao se faz de imediato, ou seja, 0 aluno nao seré um técnico apenas com as primeiras lig6es, ols 0 desenvolvimento natural do curso Se faz por etapas, ou seja, estudam-se os principios fundamentais e, ap6s isso, a aplicacao da eletrénica aos dispositivos praticos. Estamos fazendo esta ressalva Porque o curso 6 um todo, requerendo Método para o estudo. Assim, nao se deve passar para uma ligao mais avangada sem que se tenha estudado a anterior. Isto posto, passemos ao assunto desta primeira lig&o, propriamente dito, com a certeza de que Ihe serd proveitosa, desde que sejam seguidos os conselhos dados atras. © aluno, certamente, ja teve ‘experiéncia por si mesmo, com a corrente eleirica. De fato, quando acende uma lmpada de sua residéncia ou de sua lanterna; quando observa um raio (laisca jrica); quando sintoniza uma emissora ‘em seu aparelho de radio, ou televisor quando liga um motor eléttico, ete, nada mais esta fazendo do que colocar a corrente elétrica ou eletricidade ao seu. ervigo (ligura 2) Surge, entdo, a primeira pergunta: (O que 6 a eletricidade? De um modo geral, diz-se que a eletricidade é uma forma de energia. Tal 2 afirmativa nao 6 muito esclarecedora mas, infelizmente nao existe um modo de ‘explicar a eletricidade com palavras sim- ples © que déem, de fato, a verdadeira extensao de seu significado. © que podemos afirmar 6 que a eletricidade nao tem cor, ndo tem cheiro, nao € palpavel, praticamente nao tem massa, mas pode ser notada através de seus efeitos. De fato, a eletricidade faz 0 motor girar, acende lampadas, cria ondas de radio, produz calor @, dentre outras coisas, também pode matar. Os fenémenos citados @ todos os outros produzidos pela eletricidade ‘chamamos de fendmenos elétricos. Figura 2 - Alguns aparelhos que funcionam coma eletrcidade, ll- Elementos de eletricidade Os fendmenos elétricos, como citamos mais acima, so varios Entretanto, para que os compreendamos perfeitamente, quer em seu aspecto Conceitual, quer em suas aplicacoes praticas, basta que nos familiarizemos com certo numero deles, os quais chamamos de grandezas elétricas. Varias 80 as grandezas elétricas importantes, e no decorrer do curso n: ‘cuparemos delas. Neste nosso primeiro Contato com a eletricidade estudaremo: Quatro grandezas elétricas fundamentals ou seja, basicas, que sao corrente elétrica, resisténcia elétrica, diferenca de potencial e poténcia elétrica, 8) Corrente elétrica Quando acionamos um interrupt (chave) @ uma lampada se acende, um motor gira ete., dizemos que pe: Hampada ou motor circula uma corrente elétrica, Figura 3 lustragao de um crcuto simples, Essa corrente 6 produzida por Pequenissimas cargas elétricas, que se ™movem no interior da lampada e do motor. Nao ensinamos ainda o que ¢ carga elétrica, pois o faremos em outra parte de nosso curso, mas 0 aluno pode imaginar que ela seja uma mindscula esferazinha carregada com eletricidade. Quando ‘esas cargas sao submetidas a uma forca externa, elas se movem e constituem a ccorrente elétrica. Suponhamos um circuit como o mostrado na figura 3, em que temos uma pilha de lanterna, uma lampada de lanterna e um interruptor. Na figura 4 desenhamos esse circuito de forma esquematica, isto é, cada um dos dispositivos citados - pilha, lampada, interruptor e fio - é desenhado segundo Figura 4 - Forma esquemética de um oiruito simples. um simbolo adequado. Se o interruptor estiver aberto nada acontecera Entretanto se ligarmos o interruptor, as, cargas elétricas que estao no plo negative da pilha serdo atraidas para o polo positivo e, pasando pela limpada, pproduzirao luz O aluno deve notar que as cargas saem do polo negativo da pilha passam pelo fio, pelo interruptor, pela lampada pelo outro fio e entram de novo na pilha pelo pélo positivo conforme o sentido real da corrente, 0 qual sera visto, com maiores detalhes, em momento oportuno. Novas cargas saem do polo negative & fazem 0 mesmo percurso. Forma-se, ‘entao. uma correnie de cargas elétricas ou corrente elétrica. Esse fenémeno Prossegue até que a pilha se descar- regue. Como frisamos, em ligéo tutura explicaremos com detalhes em que onsiste a carga elétrica; 0 que 0 aluno deve reter, no, momento, € que o movimento das cargas através dos Condutores se chama corrente elétrica, Fazemos um paréntese para esclarecer que condutor 6 0 nome que se da a qualquer corpo que condu: a i dé gotinhas mindsculas, as quae, quando fm movimento quer em um to caudaloso ou no interior de um pequene ean formam 0 que o aluno corhecs soma qua corte” ou uma oorante de igus Eniao, por comparagio, podeme imagh nar a'eietiidade como Sendo tormaga or uma infridade de esfrazinhs mute equenas, que, quando em movinento através dos eondutores formant ema Corrente de olotcidade ou corremte Figura 5 -Tipos de variedades de fos, corrente(figura 5). Assim, em nosso exemplo, tanto € condutor 0 fio , como 0 interruptor (ligado,é clara) e a lampada. A pilha néo € condutor, mas fonte de Corrente, como veremos mais adiante, E comum, nos primeiros estudos de eletricidade comparar o movimento Figura 6 ~ Representacao da corrente de doua eda corrente alétnea, das cargas elétricas no interior dos condutores com 0 movimento da agua atraves dos canos. Isso 6 apenas uma comparacao formal para que tenhamos apoio em coisa que nos 6 familar, porque 08 dois fenémenos, em si, sao bastante diferentes. Todavia, essa comparagao ajuda o raciocinio 6 usaremos quando necessari. ‘Assim podemos imaginar a agua ‘como sendo formada por uma infinidade 3 elétrica. Na figura 6, representamos a corrente de agua e a corrente eletrica segundo a analogia citada. E muito facil entender que a dqua ‘se move no interior de um cano, pois. como 0 aluno sabe, ele ¢ oco. Entretanto um fio de metal, usado como condutor de eletricidade, aparentemente nao 0 6, portanto, a comparacao pode parecer bastante infeliz, embora nao seja. Na realidade, o fio de cobre nao 6 tao ‘compacto como parece a vista desarmada €, por outro lado, as cargas elétricas $40 to minusculas que passam pelo seu interior com relativa faclidade. Se formos mais longe com a com paragao, poderemos comparar a pila co- ‘mo uma bomba d'égua, ou seja, 0 elemento ‘que provoca 0 movimento das cargas} 0 interruptor comparamas com uma valvula ou torneira, isto @, um dispositive que permite ou interrompe a passagem da Corrente; a lampada poderemos comparar ‘com qualquer dispositive que transforme a. ‘corrente do agua em trabalho tl 1) Unidade de medida de corrente Em nossa comunicagao diaria, estamos continuamente apelando para as Unidades de medida, embora muitas \vezes a isso nao demos o seu verdadeiro Valor, devido ao habito de usar o termo, certo, Por exemplo, se dissermos: ‘Comprel duzentos gramas de frios; andel . Figura 7 ~ Representagao da unidade do medida - peso, tis metros de estrada; prepare dots litros de suco, etc., todos nos entenderaio porque estaremos usando as palavras {grama, metro e litro, que sao unidades de izemos. Por ‘outro lado, tudo ficou bem claro, porque, além das unidades corretas, indicamos quantas vezes essas unidades foram tomadas. Assim, ao dizer "duzentos gramas de frios", indicamos que foram ‘compradas duzentos unidades de peso de frios, que é 0 grama (figura 7), Do mesmo modo, ao airmar que preparamos dois lityos de suco, torna-se claro que preparamos duas unidades de medida de liquido que ¢ conhecida como ltr. ‘Aeletricidade nao foge a regra. Assim, se quisermos identificar a uantidade de corrente elétrica que pas Por um condutor, deveremos indicar a tunidade de medida adequada a corrente elétrica, bem como quantas vezes essa uunidade sera considerada, A unidade de corrente recebe o tome de AMPERE e ¢ simbolizada pela letra A Unidade de medida da 2) Intensidade lunidade de medida adequada, podomos fadiantar que a carga eldtrica também tom @ Sua, a qual recebeu o nome de COULOMB « 6 simnbolizada pola letra C. Gomo jf 80 viu, a corrente oidtrica % constituida por um movimento de Unidade de medida da carga elétrica =C 0, por corta a polo gas elétricas, port Widade de Coulombs que’ pai ‘condutor. E ee dois cartoon gate 6, passarem 10 Coulombs o Pave outro 2 Goulcris ey eepundo, @ Sorrente no segundo werd duas vozes ‘maior ou duas vezes mais intensa: sea Sue 8 ‘corrente no primeira, Podemos, entéio, definir a intensidade de corrente como sendo a quantidade de cargas elétricas que atravessa a seogdio de um condutor, por segundo, Dito jt, seque-se que o ampere corresponde a intensidade de Corrente. om quo 80 escoa um coulomb or segundo, em um ponto qualquer de lum condutor. Portanto, toda vez releritmos a corrente elétrica, o aluno deverd entender que se trata da intensidade da corrente, © ampere 6 simbolizado pela letra A, admitindo multiplos. e submultipios, ‘como veremos na ligho pritica ‘Assim como 0 volume de égua que passa por uma canalizagio 6 registrado Figura 8a Hsomov. ‘ab ~ Amporimetro, 0 conhecido como ‘relogio d'agua’, a por um apai hidrometro ou corrente eldtrica @ registrada por um aparoiho que recebe o nome do amperimetro(ligura 8 a. b). b) Resistencia elétrica Outra grandoza eléttica funda- mental que passaremos a expor 6 a chamada resistencia elétrica Por rosisténcla eldtrica entende-se f@ propriedade que possuem todos 08. Corpos de olerecer dificuldade a - ‘létrica do fendmeno na ‘como a corrente ‘como tals corpo: Festa ue essas cares no mas chocarnse con os eoreca. om seu a @ sua passagn sea dicidade 6 0 que chamarnes roel A resisténcia dos corpos perm classificé-los em bons condutores, ma, ‘condutores,semicondutores @ isolantes, vc ‘acordo com a maior ou menor dificulx deixam atravessar po 1) Unidade de medida resisténcia Unidade de medida de isténcia elétrica= 0 A unidade de medida de resisténcia elétrica recebeu 0 nome de OHM @ 6 simbolizada pela letra grega (omega) Essa unidade admite moltiplos submaltiplos como veremos mals, adiant, ‘A rosistoncia de um corpo de suas propriedades |isicas, tai suas dimensdes @ o materi feito e, também, da temperatura em que ‘corpo Se encontra, 2) Resistor ‘A rasisténcia 6, como afirmar uma propriedade especitica de cada corpo, O. sits fisico que é usado do aproveitamento de ‘© nome de C0) ‘Orasistor, na pratica, apresent ssob as mais varladas formas @ dinens0: (tigura 9). ‘Assim, um pedago do fio de cob por exemplo, @ um resistor, 40 praticn de uma ro: eis um bom condo tom baixa va ser lovada em con's Mara queda de voltage isiva, No local do utilizagao « Figura 8 - Varios tips de resistencias ou ret tores. energia elétrica Os apareihos eletronicos, mesmo um pequeno receptor de radio apresentam sempre um grande numero de resistores de diferentes formas e tamanho, Os fogareiros elétricos, ferro de passar roupa e ferros de soldar elétricos também usam resistor. Na figura 10a, mostramos o simbolo que se usa para representar 0 resistor, nos esquemas de eletronica ou de eletrotécnica. Na figura 10b, mostramos 0 simbolo que foi utilizado acumulador so chamados de placa: Assim, existem acumuladores c= Placas, 15 placas, 17 placas ete, senc: ‘que 0 de 17 placas tem mais capacidac= de corrente que 0 de 15 ou 13. Na figura 27, apresentamos un acumulador em seu aspecto externa. d) Resumo Resumindo esta ligao, 0 que © aluno deve reter como muito importante < fo seguinte: 1) Corrente elétrica 6 0 nom: que se da ao movimento das carga: eletricas através dos corpos. Sua unidad= de medida é 0 ampere. 22) Resisténcia elétrica ¢ : propriedade que os corpos possuem d Se oporem a circulacao da corrent elétrica. Sua unidade de medida 6 0 oh © componente que ¢ usadc exclusivamente por causa de suo resisténcia & chamado de resistor. 3%) A forga que obriga as ca’ elétricas a se movimentarem atraves cos condutores, ou seja, a forga que produ a corrente elétrica ® chamada de force eletromotriz. Ela é medida em vols. 4) A diferenga de potencial, av" 6 tambem uma forga, correspondente 2° ‘que sobra da forga eletromotriz, quancc ‘se retira a parcela de energia necessara para movimentar as cargas no interior do gerador. A diferenca de potencial tamer 6 medida em volts. 1+ Introducao: ‘Com esta aula, estamos iniciando a série que denominamos de aulas pr finalidade 6, sempre que a apresentar 0s delalhes praticos dos ‘expostos nas aulas tebricas, , tendo em vista suas imediatas. Nestas aulas, procuraremos f problemas reais, para que o sinta @ ligagao que existe entre os conceitos das aulas tedricas e os fendmenos que ocorrem diante de nossos ‘alos € que so de observacao rolineira, ‘no campo da eletricidade, particularmente da eletronica, que € 0 objeto de nosso ‘curso. Com isso, 0 aluno ficara capacitado @ sentir um fendmeno elétrico e a interpreta-lo cientificamente, desa- ‘parecendo, assim, 0 “mistério” que 0 leig0 atribui a esse ramo 140 fértil dos ‘conhecimentos humanos. Contudo, a pratica efetiva, ou seja a fealizacao material de um'circuito visando a um determinado fim, ou, em outras palavras, uma montagem, sera objeto de outra série de aulas, que chamaremos de PRATICA DE MONTAGEM, il- Corrente elétrica Na aula teorica, vimos que o ‘movimento das cargas elétricas constitui o que se chama de corrente elétrica. Na Pratica, © que realmente interessa é esse movimento, pois, como ja alirmamos, a carga elétrica parada nao produz os efeitos que desejamos e que tornam tao Util importante a eletricidade, tais como a produgao de calor, o movimento de motores, a produgao de ondas de radio, atc. 1) Tipos de corrente A eletricidade em movimento, como vimos, sob muitos aspectos ‘comportase como a agua em movimento, Isso 6 muito bom, porque permite que ‘expliquemos cerlos fenomenos aparen temente complicados da eletricidade, comparando-os com os lao conhecidos ‘movimentos da corrente de agua através da canalizagao. Por exemplo, dizemos ‘que as cargas elétricas se movem de um lugar para outro exatamente como acontece com a agua, por out argas nao podem ser compres ony Um espago menor, a exommplo de can ocorre com a agua. Alom dooces Semethancas, multas outs poderae sey citadas,e © sera0, no decoter do area Para que a agua soja dt, la nao deve permanecer parada no cane. 6 mesmo acontecendo com as cargas elétricas. Como 9 movimento da agua pode ser o mais varlado poseivel mesmo acontecera com o das carga elétricas. Em vista disso, podemos Glassiiear a corrente clética am tunes do tipo de movimento quo as cargas etetuam. De todos. os movimentos Possiveis, dois sao os mais importantes: 9 ontinuo e.0 atemado, esutand dal os Gis tipos prinipais do corrente clic, ue sio: corrente continua © corrente alternada Corrente continua Chama-se de corrente continua 0 movimento das cargas elétricas em um s6 sentido. Esse movimento pode ser ‘comparado ao da agua no interior de uma canalizacao, ao do curso de um rio etc. Nos dois exemplos citados, o aluno sabe {ue o movimento se faz sempre em um s6 sentido que € do ponto mais alto para 0 mais baixo. Em liguagem técnica diriamos que 0 movimento se da de um potencial mais alto para um mais baixo. Isso que atirmamos esta ilustrado na figura 28, ‘onde aparecem duas caixas d'agua em niveis diferentes, ligadas entre si por um ‘ano que contém um registro. Quando se “Analogia ao sentido da Corrente Figura 22 Continua, abre 0 registo, a agua se move da cab de cima para a'de baixo, * de cma para ad bai, ¢ somentenesse Uma situagao semethante mas agora elétrica, 6 a que mostramos aa figura 29, eg ae Nessa tigura, o aluno identitic: ua pia elie, que un pond eletricidade, um fio, que ¢ um condutor de elotricidade, e um interuptor que @ um dispositive que serve para inertomper 8 ‘movimento das cargas eléticas. O aluno id sabe que o atranjo desses tres Componentes, ou seja, da pina, do fio @ do inlerruptor, chama-se ctcuto elétrico, Pois bem, ligando-se o intetruptor, as cargas eltricas passarao a mover-se do lo negativo da piha, para o positive (sentido teal) © somente nesse sentido, Diremos, ent, que a contenie eltica da pilha 6 continua. Devemos sempre ter em mente que essa classiicagao se refere ao sentido do movimento das cargas, portanto, nas pilhas 0 sentido do Figura 29 - Corrente continua num sentido rel movimento é continuo, ou seja, invaridv le de medida de Unic Sabemos que a quantidade de agua que passa po’ uma canaleegaoy advan eet tempo, pode set medida are de agua, ou regio de 4 omo @ chamado vulgarmente. De. forma como ¢ haMmensiaade de correnie afuunga, au simplesmento corrente eletica, po especial que so cham ‘amperimeto se mede? Para indicar a unidade de media de corronte elética, fol eseathiga ovsons de AMPERE em homenagem ao face francés André Marie Ampere, Essa Unidade de medida ¢ simbolizada pela letra A. Assim, quando encontramos a indicagao de $A, para a corrente, pot exemple, imeciatamente sabemos que ela 6 de cinco amperes, isto 6, que tem cinco unidades de corrente Entretanto, na técnica de eletronica, principaimente em radio ® televisdo, usam-se os submultiplos do ampére, pois quase sempre 0 ampére se torna uma unidade grande. Dentre os submaltiplos, 08 dois mals empregades sto Miliampére, que corresponde a milésima parte do ampére, isto é, a um ‘ampére dividido por mil. O aluno nao deve Confundir-se com os submultiplos. Pense, Por exemplo, em um grama, que 6 a milésima parte de um quilo, em um milimetro, que é a milésima parte de um metro, etc. Do mesmo modo, um miliampere é a milésima parte do ampare O miliampére representado por 1 a= ogo1a 1000 Microampere. Este submiltiplo corresponde a milionésima parte do ampate, isto é, a um ampere dividido por lum milh&o. © simbolo do microampere 6: ‘Assim, se o aluno encontrar a indicagéo. “corrente de 10A", por exemplo, deverd ler: dez microamperes. ‘Além dos submultiplos, o ampere tambem admite milliplos, tais como 0 Guiloampére, que se representa por KA € Yale mil ampéres, e 0 megampére, que equivale a um milhao de amperes © 6 feptesentado por MA. Todavia, como ja alirmamos, esses multipios s40 mult Grandes, nao sendo usados em letionica. Somente nas grandes usinas de eleiricidade ¢ que se trabalha com ‘correntes de tal grandeza. Citamo-ia * ‘apenas para que o aluno nao ignore sua ; nia i ‘© ampere 6 uma unidade de ie coreneelca que val aie para corrente continua como par “Gitomada, que ja camos e passaremos & festudar, nas linhas seguintes. Corrente alternada Contrariamente ao que acontect com @ corrente continua, a corrent alternada ¢ aquela onde 0 sentido de movimentagao das cargas elétricas muda onstantemente. Para maior faciidade de compreensao, também podemos comparar a corrente alternada com um determinado movimento de agua, Realmente, vimos que a corrente de agua ue se move nas canalizagdes de nossas ‘esidéncias € do tipo continuo; entretanto, Poderiamos provocar um movimento alternado usando um dispositive como 0 que mostramos na figura 30. Esse dispositivo consta de um cilindro fechado Por um cano circular, no interior do qual (cilindro) existe um pistao. Assim, fazendo-se um movimento de vaivém no Pistao, isto ¢, movendo-o para baixo e ara cima, aparecera na canalizagao um movimento de aqua que também efetua 0 mesmo vaivém. Dizemos, entao, que esse tipo de movimento é alternado, com isso uerendo dizer que a agua se movimenta Sentido do'movimenio agua ee Figura 31 - Atemador © dispositive que produ: Corrente alternada, ou seja, 0 geradr « corrente alternada ¢ chamaco «. alternador figura 31), Futuramente explicaremos funciona esse dispositivo, A corrente alternada otere: muitas vantagens sob 2 corren:. continua. A maior delas @ que pode»: facilmente transformada, ou seja pode ter sua tenséo elevada ou abairac Figura 30a @ 300 - Analogia aos sentidos da Corrente Alomada. ora para cima, ora para baixo, no eano Vertical. A figura 30a © 300 iusira © que alemames, 7A corrente elétrica alternada aquela que execula um movimento. de ‘alvem,'no flo que a tvansporta, Isto significa que as cargas eleticas no tio étetuam, também, um movimento de Vaivem,’ contrariamente a corrente Continua, onde as eargas se movem mpre,no mesmo senido. My E interessante observar, desde Af se as cargas elias s6 se move do ffogalivo para 0 posivo (sentido real da Corrente), portanto, @ inversao de ‘movimento se da porque a polaridade 60 Grador 6 que se inver 12 de acordo com nossas necessidades. ° que nao acontece com a core" continua, 2) Elementos da corsen’ alternada a) Representacao A corrente alternada pov 5° representada, graficamente co" ‘mostramos na figura 32 . Essa figu'e que chamamas de sendide e, por iss° ‘comum dizer-se que a correnie alterna‘: 6 senoidal, © ponto mais alto da to." ‘chamado de pico e o mais baixo. de vale Quando a corrente passa pe ‘mesmo valor entre um pico @ um val | \ Figura $3 - Corrente alternada (dois ciclos) vice-versa) sucessivos, dizemos que ela percorreu um ciclo. Na figura 33 mostramos uma corrente alternada de dois ciclos. b) Freqiiéncia Se considerarmos o dispositivo que sugerimos na figura 30, poderemos ‘observar que 0 movimento de vaivem da ‘gua no cano pode ser variado, bastando para isso que se mude a velocidade de movimentagao do pistéo. Em outras palavras, ele sera lento ou rapido conforme o pistéo se mova devagar ou rapidamente ‘Quando a velocidade do pistao & baixa, diz-se que a freqdéncia baixa Se a velocidade do pistao ¢ alta, diz-se que a freqiiéncia 6 alta. E claro que para ‘Saber se algum acontecimento € lento ou rapido, devemos compard-lo no tempo, ou Seja, aquele que acontece em menor tempo é, evidentemente, mais rapido Desta maneira, para definir corretamente 4 freqUéncia, costuma-se compard-la com @ unidade de tempo, que é 0 segundo. WA DE UMA CORRENTE AE O NUMERO DE IE UM PICO E UM VALE EM UM SEGUNDO. ‘Assim, podemos dizer que’ ‘Como vimos, cada sucessao de um vale e um pico chamamos de um Ciclo; logo, podemos dizer também que’ te, Satins € 0 numero de ciclos que acontece em um segundo. Esta Ultima definigao € a mais usual. ¢) Unidade de Durante muito unidade de { espontaneami demos, ou seja, abraviagio & ci todo, da-se a nome de HERT: freqéncia tempo, adotou-se a reqiéncia que surge lente da definicao que © ciclo por segundo, cuja . Alualmente, no mundo unidade de trequencia o Ze abrevia-se por He. Assim, uma corrente alterna tem frequencia de um here quaeeance efetua um cico no tompo de une ge o, ou seja, quando, om cada ces oon, fm sua representacdo aparece nes has um pico © um vale. A Wesabnasre Uma caracterstica mut importante de orrnte alternada, As correntos Ice fils, como a utiizaces nas crdsdes para iluminacdo © acionamenio do parelhos eletricos, tem, goralmente frequéncia de cinqienta ou teccenta hertz. Atualmente, para unformidade, a POUCA RESISTENCIA fem freqoéncias qu © quatro até cerea Gi megahi Essa ur eum minay ae ie igahertz. que equate a mi rte 6 roprasentads par 20 Unidad, ost se tomar tie omum, devido ar tancmisseey wee sistemas de moroondas gus ese aca 0 Brasil de ponta a ponte ae Wan msbes dos tates arlene de microondas, sic. sa ietae ee reqiéncias tao sevadas ue jetnca emprego do giganerte, nao Sevres & aluneignorso, ponents 111 - Resistencia elétrica Na aula tebrica, vimos que a resistencia elétrica de um corpo qualquer 6 a propriedade que ele tem de se opor a Passagem das cargas elétricas. A Tesisténcia de um corpo deve-se ao fato de que as cargas elétricas nao podem Tubo com pinos atravessades Figura 34 - Analogia da resistencia apresentada frequéncia da corrente alternada industrial, em todo 0 Brasil 6 exclusiva mente de’‘sessenta hertz Em eletronica, porém, tabalha-se ccom frequéncias de todos 0s valores, isto @, desde alguns hertz, até milhoes & miles de hertz, por isso, € mals pratice Usar-se os multiplos do hertz. Os ma tliizados em radio e televisdo $80: ‘Guilohertz, cuja abroviacao e KHz fe, cujo valor € mil hertz, Assim, 0 aluno 's emissoras de radio observara que ai adio- Gitusao de ondas médias indicam su s qulloner frequencias sempre om k 7 Megahertz, que equivale aun nao de re © 6 area Bor Mie 0, rege recodiusso de ondas ory inicam suas frequencias & sé-lo livremente, porque © €01pO atravess-o livre porqu fem estrutura, ou seja, ele nao é vazi. cargas elétricas Basta maneira, as cargas,e peste rae com a estrutura do cofPo @ choca evento dcultado Fagamos tom see mparagao: Admitamos que £8 uma om condutor oc, aravessado d2 enh Um cata por um barbanta, 0 ponte se na tigura $4, 0 qual tem rmarrada, em uta amarraga equona estera. Varios Com: es us Pengutor ovo com UM EON Borde sertadeo sea com uma os grea Em send assim, LXE carga age Ive co barbanie. Vere & oxye'que.a esterase desioca sem Gamonsade dentro co condule. Se ela nao enconrou oposite . isto 6, resisténcia ao seu desiocamento. A forea com que puxamos 0 barbante pode ‘Ser comparada a tensao ou torca eletromotrz, Agora, em uma segunda etapa de Rosso exemplo, admitamos que o ‘condutor oco seja substituido por outro de mesmas dimensées, mas que tenha, em Seu interior, varios pinos atravessando-o, Nestas condicdes, ao puxarmos a extremidade livre do barbante, a estera Sera arrastada, mas se chocaré com os obstaculos e tera seu movimento dificutado. Naturalmente, quanto maior 0 nlimero de pinos (obstaculos), maior sera @ dificuldade de movimento. Esse exemplo serve para ilustrar 0 que ‘acontece com a corrente elétrica se, como propusemos mais acima, admitimos que a esfera represente a carga eletrica, 0 ccondutor, um condutor de eletricidade, ea forca que puxa o barbante, a forca eletromotriz ou tensao elétrica. ‘Se, como fizemos ate aqui, uilizassemos a rede de 4gua para comparacao, poderiamos irmar que os canos fins ‘opéem grande Gificuldade (resisténcia) a passagem de gua e, portanto, por eles $6 pode correr pouca agua. Ja 0s grossos apresentam ‘menor resisténcia e conduzem mais agua. Apesar de haver uma certa controvérsia entre os estudiosos do assunto, engenheiros e fisicos, pode-se lassificar um corpo ou condutor de ‘acordo com a resisténcia que o mesmo ‘oferece 4 passagem da corrente elétrica. Uma possivel classificacao, empregada ha muito tempo, é a que se segue: a) Bom condutor - E todo corpo Que se deixa atravessar sem muita Gificuldade pela corrente eletrica. Os Metals, geralmente, sao bons condutores Figura $5 a - Exempio de bom Condutor (co: be) ©, dentre eles, os mais utilizados em @letricidade sao 0 cobre, 0 aluminio, a rata, a platina. Também se utilizam as ligas metalicas (Figura 35a), b) Mau condutor - & todo corpo que opbe relativa dificuldade a passagem Figura 35 b - Exemplo de Mau Condutor (oiqueteremo) da corrente elétrica, Como exemplo de ‘maus condutores podemos citar 0 carvlo @ Certas igas metalcas muito utlizadas ern apa- relhos de aquecimento,tais como 0 niquel- ‘tomo, a constantana, etc (Figura 35b). (o) Semicondutor- E, em uma defined simplista, todo corpo que tem propriedades elétricas entre o bom e o mau condutor. Essa classe de corpos elétioos & de enorme imper- tancia na eletrénica modema, porque a ela Figura 95 c - Exemplo de Semcondutor (barra de silico). ppertencem os elementos com os quais $30 feitos 0s transistores e circutos integrados. Dentre os semicondutores mais impor- tantes, citaremos os elementos naturais conhecidos pelos nomes de germanio e sllicio (Figura 38) d) Isolantes so 0s corpos que ‘opdem elevada resisténcia & passagem da corrente. Teoricamente, seriam os corpos que nao se deixam atravessar pela Figura 35 4 - Exemplo de Isolante (poreslana). corrente. Como exempios de isolantes podemos citar a porcelana, a seda, etc, fembora na pratica nao exista corpo ‘completamente isolante (Figura 354). ‘Atualmente, ha uma tendéncia de desconsiderar-se a classificagao de "mau 14 condutor’, visto que ndo ha condutores ‘que nao oferegam uma certa resistencia ou isolantes que impegam totalmentc > passagem de correnta, 2) Resistencia e resisto © aluno, em sua vida profissiona certamente encontraré os. termo. ‘esistoncia e resistor como sindnimos. sts 6, indicando a mesma coisa, mas, ra tealidade, isto ndo corresponds. verdade. De fato, da-se 0 nome de resisténcia a propriedade que ter ur corpo de resistir a passagem das carga. eletricas e de resistor, ao corpo auc possul essa propriedade. Em homenagem ao grande tisico alemao George Simon Ohm, que mus contribuiu para 0 desenvolvimento 03 eletricidade, foi escolhido seu sobrenome Para indicar a unidade de medida de resisténcia elétrica ‘Assim, diremos que se chama de ‘OHM a unidade de medida de resisténc'2 elétrica, Deve-se ler om e, no plural, om (ohms). Essa unidade € simbolizada pel2 letra grega 9, que se 16 mega e que corresponde ao nosso 0. Note o aluno que, ao indicar verbalmente o valo’ umérico de uma resistancia, nao devers falar omega e, sim, om. Por exemplo as fesisténcias de 1009, 10000, etc. toro seus valores lidos da seguinte maneira cem ohms, mil ohms, etc., @ ndo cem ‘mega, mil mega, etc, ‘A.unidade OHM admite miltiplos © submiiltiplos, isto é, valores maiores © ‘menores que ela. Na pratica de eletronic (05 miitiplos t8m emprego muito maior a. 0s submiltiplos. Dentre os maltipios. mais freqdentemente usados sac seguintes: ‘a) Megohm, que vale um mithso ‘ohms. Esse miltiplo ¢ abreviado por b) Quilohm, que correspond ‘ohms e 6 representado por KO. ‘Os submiltiplos, como afirma ‘nao so muito usados na pratica co" entretanto, vamos citar os dois segu ‘a) Miliohm, que 6 repre: pelas letras ma e corresponde mie Parte do chm, ou seja, um ohm divi por mil. b) Micrahm, que correspor milionésima parte de um ohm, ov s¢ um ohm dividido por um m: microm ¢ representado por 1 1,000,000 x1 abm = 1 Megohm - 6&2 11000 4 ah = 1 Quilonm - KO. 4 ohm por 1000 = 1 Mihm = mid ‘ohm = per 1.000.000 =1 Microhim Ree seer ee resistencia de um corpo? Vamos analisar essa questo. Sempre que possivel e necessario, temos comparado o movi- mento de cargas elétricas com o ‘movimento das moléculas de agua no interior dos canos. Facamos o mesmo, agora. Suponhamos que existam dois ccanos, um fino € outro grosso, ligados a duas caixas de agua absolutamente ‘iguais. E facil compreender que, abrindo- se os dois canos, as caixas de agua se esvaziarao e que, aquela que se escoa através do cano mais grosso, ficaré vazia ‘mais rapidamente. Entdo, diremos que 0 ‘cane de agua mais grosso, ou seja, de ‘maior diametro, oferece menor resistencia @ passagem da corrente de aqua Fazendo a comparagao do movi- mento de 4gua com o movimento das cargas elétricas, podemos concluir que, sendo do mesmo material, os condutores (fios) mais grossos escoam as cargas elétricas de uma fonte de energia mais rapidamente que os fios mais finos, figura ‘36. Esse fato, em linguagem mais técnica, ode ser enunciado da seguinte maneira: ‘Chamamos de seccao reta de um condutor a area que fica, quando se faz lum corte na diregao perpendicular ao fio, A figura 97 ilustra, de maneira bem clar © que acima afirmamos. Por outro lado, dizemos que uma variagao ¢ inversa, ‘quando 0 aumento de uma das grandeza implica a diminuigao da outra. Assim, no ‘caso da resisténcia dos corpos, quando a Secgéo aumenta, a resistencia diminui, portanto, trata-se de uma vatiagio inver: sa. Vamos admit, agora, que as duas caixas d'égua iguais, do exemplo anterior, ssejam ligados dois canos de mesmo did: ‘metro, isto , mesma secga0 ou grossura, mas de comprimentos diferentes (por set ng ce a) As te Figura 37 - Seccao reta de um fo. Porque 0 cano de maior comprimento Oferece maior atrito, isto ¢, maior dificuldade ao movimento das moléculas de agua, © mesmo se d4 com relacao ao ‘movimento das cargas elétricas no interior dos condutores. Assim, se tivermos duas fontes de energia elétrica iguais e a elas ligarmos dois condutores de mesma sec: 40, mas de comprimentos diferentes, iremos verificar que a fonte ligada a0 ‘condutor mais curto se descarrega mais depressa. Este fato acontece porque 0 condutor mais comprido opde maior resisténcia a-passagem das cargas elé- tricas, em consequiéncia do atrito dessas ‘cargas no interior do fo. Em linguagem técnica, diriamos que’ b) A resisténcia elétrica de um condutor varia diretamente com seu comprimento. Aqui, © termo dietamenteinsica que, quando o comprimento do condor Simona, sua resistencia ebtica também aumenta Suponhamos, agora, que & duas fontes de onerga eiitea absolutamente Iguais iguomos dos condutores do mes: ia secego, mesmo comprar, mas de materai dforentes, por exemplo, un do oore'e outro de cara, Vericaremos Gue a fone de energia Hgada ao condor de cobre se esgota multe mals rai damon ave aqusta igada ao condutor e'carvao"A corcusdo quo 80 tra 8 que Sabre olorece menor resistoncia & aceagem des carga aia e, 0 que & Rindatomal que condutores de materi dierent, sinbere tna a= mesmas nantes teas, isto &, masa 92980 Giri, comprnento, im resisehoias Giatons eterontos, Agu nao 6 possivel seslacr acimonte una comparagao caabelesnalzagao de agua, poral, conwariamonte aos tos elsiricos, 08 anos de Agua sao 00s, portanto 0s 15 or dependencia da ulliza-se uina grandeca que tecebe 9 nome de resistidade ou reslatonci es Becilica, A rosietvidade oy pols usta Caracterisicn do material do 068 ots ¢ Condor. Ela serve para que possamos ‘lassicar 0 condi coro Golan Se ‘condor ou bom condor. Ae iss, conhcendo-so a resstvdade ® at ae ‘menses do condutor& possvel clulr sua resisténcia com grande prociane, Esse fatocomprovao ue tomos stmaso ate aqui, ito 6, ea restora Jo ay Gorpo 6 uma propidade especiion 6 corpo, no’ dependet tersdoram datcoranie = Tesstncia expecta 6 apresen- tad em tabelas, englobando os mates mais uttzados em wlecdade agora mente, sua unidade de medide é © Imicrohm por centimeto ou ohm por met or milimetro quadrado. Nae vamos apresentar a tabela, pots, para nossa finalidade, basta o aluno saber que a sulbstancia que tem mato’ resiston especitioa ou resistividade tora maior fesisténca que outa, de mesmas amen Sées © de menor resistidads,Porant, podemos aftmar que ©) A resistencia elétrica de um corpo depende diretamente de sua resistividade. Quando se aquece um corpo, 28 suas. dimensbes. Yisicas’ madam: Conseatertemette, 6 loo pensrse ue sta resistencia tambem varie Talos vertioase que a resistencia etica do um corpo sumenta de acorde com © aumento de temperatura. sto signifies Guo, quando wm condutor se esquent Sis rdastenca let ica suena 8 aU Quando e temperatura ciminul, sua ‘utr tambo amin Est Um temporcura, connec como 260 ora ‘Geeuto! glee a asbaia que se pode saad qual a resstonca Go GoD Roar Face eomdo, ele se forna um deca reoto Pera alr exe capi Sobre fetores que influom a res TaRIS ds pos, podese amar qu d) A resisténcia elétrica de um corpo depende da tem- peratura em que © corpo se ‘encontra. « tabelas do fos, que wazem a caracteene mats mporartes dos os Seta teados om ntlaces ¢ coro corn gue © alo orale ua do noseas alas SUP Mentares, costumam indicar a resisténcia 898 condutores na temperatura ambiente, temperatura essa que 6 admitida, geral- Mente, como sendo de 25°C (vinte ‘cinco graus centigrados), POTENCIA - GERADORES 1+ Poténeia Na licao te6rica, apresentamos a mista. 1- Associagao em série ‘A associagao em séric, 4 geradores, consiste em ligar seus °° de man gue 0 positive de um se ligado ao negativo do outro, @ assim 9°" dante, : Na figura 49, ilustramos ¥""" associagao de 4 pilhas em sorie, Nest figura, 6 aluno v6 0 esquema eletrco ande, por convencto, 0 13:9," ‘corresponde ao polo positive da pila ° - trago menor, ao negativo. Esta conven. atualmente é a mais utilizada ¢ 4 °° Seguiremos; entretanto, 0 aluno nao de convengao contra- técnica. Na figura as ligacdes em seu desenho 6 chamado de igual a soma das forcas de cada gerador. ‘exemplo, cada pha tem iz de 1,5 V; logo, a dei 15415415415 28) A corrente maxima que a associagao fornecer é iguais a de uma pila Uma associagao pilhas, € chamada de 2- Associacao em paralelo A associacéo é dita em paralelo quando os teminais de mesmo nome S80 Nondos ene si, ou seja, unem-se todos 98 terminals positivos, constituirao 0 lo posive'da essoclagao,o, todos os terminais negativos, que serao 0 polo negative da x {Na figura 51 @ 52, ilustramos uma em série, de ria de pilhas. Figura 51 - Esquema de ligacao om paraelo. desenho chapeado. ‘As propriedades da associacSo em + paralelo sao: 18) A forca eletromotriz da associa- go €, a mesma de qualquer uma das pilhas. Em nosso exemplo, ela é de 1,5 V. 28) A corrente maxima que a ‘associagao pode fornecer ¢ igual a soma das correntes de cada uma das pilhas. Figura 62 - Exemplo de ligacao em parallo. 3 - Associagao mista ou em série-paralelo Na figura 53, mostramos uma associagao do tipo mista ou em série: Figura 53 Esquema e exemplo de ligagao da associagho mista 21 Paraiso. Como se nota, essa assocacao om gases d tipo om ae & ia 2 sarees Pros tee Reeagma pi briedades da assoclagao em stilton iar chased cee ee Batt See cement maaan av pean fociak ac aoc Em tesumo, essa associagao tem a forga stores manasa ooo ones pep reer Resumo Para resumir este capitulo, pode- ‘mos afirmar que a resisténcia elétrica de um corpo depende de trés fatores, ou soja: a) de suas dimenstes, isto 6, de ‘sua secgao reta © seu comprimento; b) do material de que ¢ construido © condutor - esta dependéncia é indicada pela resistvidade do material ) da temperatura em que 0 corpo se encontra Finalmente, devemos esclarecer que a grandeza inversa da resisténcia re- ‘cebe o nome de condutancia. A unidade ide medida da condutancia ¢ também o in- verso do ohm, ou seja, 0 mho (ohm eseri- to de trés para diante) e seus miltiplos @ submilipios. Ao mho também se atibul 0 ome de SIEMENS, representando-o pela letra S. Vocabulario ‘Aclonamento: Movimentagaa Aclonermional: Aqui que se ace como sual eomom ’ redencta: Subordinacéo; sueeao ae Produz como conseqdéneia; implie move Petts Ato ou eto de invert, so 6 tnwerrarao sonido oposto ao nal Leigo: Aquele que é estranho ou alhelo a tmassunio. tio: © que 6 just cu permite Heiner Haba, costumer, Fotiate singel, ce fel compreensa0 Sinonimo: Ovo do palvra que em vase a mesma significa? t0. suas egos Sequencia de fendmenos Ou Suconetaimonte vinculados pot uma felagdo causal Verbstmente: Oralmente, brpresso de viva voz Isto &, a) Generalidades Um dos primeiros problemas que encontra-se na execucdo de uma instalacao elétrica 6 o da escolha do condutor mais apropriado para essa Nesta li¢ao veremos, dos tipos disponiveis de condutores, os mais ‘comumentes encontrados em dispositivos eletrOnicos. Cada um desses tipos individualizado por um conjunto de caracteristicas, as quais podem ser, de imediato, separadas em dois grupos: ~ Caracteristicas do condutor propriamente dito. 2 - Caracteristicas do isolamento do condutor. ‘Observacdo: No caso em que os, condutores usados sejam desencapados ou nus, as suas caracteristicas se reduziréo as do primeiro grupo. Nesse caso, entao, 0 estudo do isolamento do condutor assume um aspecto um tanto diferente.0 que realmente deve ser estudado sao as caracteristicas dos isoladores (geralmente de porcelana ou Vidro), que sustentam esses condutores. b) Caracteristicas do condu- tor propriamente dito Evidentemente, a mais importante ‘dessas caracteristicas & 0 material de que # feito 0 condutor. Em geral, emprega-se Um metal ou liga metalica de baixa resistencia, ‘Dos metais que melhor satisfazem essa Condigdes, destacam-se 0 cobre @ aluminio (devido ao baixo custo de ambos), sendo 0 primeiro de uso muito mais generalizado que o segundo, Em alguns casos, quando se quer Produzir aquecimonto, empregam-se Gondutores que apresentam resisténcia @levada, esses condutores sao cons- tituidos de ligas metalicas especiais (Como niquel-cromo) ou metais poucos ‘comuns (como 0 tungsténio, empregados fas lampadas de incandescéncia) ou ainda de carvao. Nesta logo, iremos estudar apenas 95 condutores de cobre, que sao os Univetsalmente empregados na quase falidade das instalagoes. Outra ‘aracteristica importante 6 a que se refere {0 fato do condutor ser um fio solide ou um cabo. Chama-se de fio sélido , ou simplesmente fio, o condutor de seccao circular (figura 1). Cabe aqui uma explicagao do que vem a ser secoao circular: imaginemos um fio condutor nao ‘encapado, isto é, nu. Quando reterimo- nos a um fio, devemos considera-lo de a Figura 1 -Fio soi. formato circular, isto 6, um condutor tal que, se for cortado ou serrado trans- versalmente, a parte cortada ou serrada tera a forma de um circulo, como se pode observar na figura 1. A area desta circunteréncia ¢ a seceao do condutor, também denominado *secgao de cobra" (caso 0 condutor for de cobre) ou "seccao de aluminio® (se for de aluminio). © cabo ¢ constituido por certa uantidade de fios torcidos, como indica a figura 2. Cada um dos fios componentes do mesmo é também chamado perna do cabo. A area da seccao condutora do Figura 2 - Cabo nu mesmo 6 igual a soma das Areas das secedes dos fios que a compbem. Os cabos mais comumentes encontrados $40 constituidos de 7 @ 9 fios. Cabos de mesmos diametros s&o, portanto, tanto ‘mais flexiveis, quanto maior for 0 ndmero, de fios que os constituem, Finalmente, um condutor elético & caracterizado pelas suas dimens6es, ou seja, comprimento, didmetro e, especial mente, a area da seccae condutora, 22 Quanto ao 10, Pouco se tem a salientar, pois os condus.,, '8A0 vendidos com 0 com, ‘mento desejado pelo comprador No... de necessitar-se de um fio ou cabs) ‘comprimento muito extenso, compra lum numero convenionte de rics (05 Cabos $40 vendidos com rolos de > Gentena de metros) do condutor desejay., ‘emendando-os de maneira a periaz-. ‘extensdo total requerida. 0 didmetro de um condutor ¢ .~ caracteristica importante, porém encon. ‘se diretamente relacionada com a 3121 -- ‘seegdo do condutor. Conciui-se que tar (0 diametro como a area da secoao « importantes caracteristicas do cond: por se apresentarem interligad justamente em razio de tere ‘aproximadamente as mesmas dimenss: Conforme 0 exposto conclu que, dentre as dimensoes de um tio cabo, a mais relevante consiste de seceao, sobre a qual comentaremo: seguir. ¢) Classifica tores de ac seccao No Brasil, a secedo dos condu se mede em "milimetros quadraco conforme recentes normas de produc: Tegulamentada da Associacao Br: de Normas Técnicas (ABNT) ainda é muito comum 0 emorego designagao de condutores, de uma os internacional, denominada “Am Wire Gaige’, que abrevia-se AWG Os fabricantes, quer naciona Quer estrangeiros, nao costumam ta fios de todas as secqdes, a0 cont fabricagao de fios obedecem a ume Padronizacdo, com seccoes deter das. Desta maneira, por exe™® fenconira-se no comércio condutore Seceao ¢ de, por exemplo, de 1.5 também fios @ cabos de seceao mm, Entretanto, ndo se encontra™ ¢ Secgao intermediaria a essas ‘exemplo, de 2mm; ios como es: dimensdes intermediarias pode” fabricados sob encomenda Portanto, de custo muito elevado Em todas as instalagoes &" tradas na pratica, porém, & pos: ‘emprego de condutores de fabric Igual, 0s quais, conforme ja 2" anteriormente, s40 designados pels ; de $ua seccao ou pelo emprego dos tomers Incicalvos constartes da escala AWG. ) Tabelas de fios condutores conforme tabela AWG ‘Na tabela |, anexa a esta licéo, 28 principals caracteristicas SPercondutores usuals, contorme a (Na primeira coluna, da esquerda para a direita, esto indicados os fumeros ou bitolas, como se diz em finguagem técnica, dos condutores, ‘aescala AWG. Nas trés colunas subsequentes ‘sao mostrados 05 diametros, em milime- tros do fio. A primeira destas trés colunas indica o diametro nominal, ou seja, aquele que 0 fio deveria apresentar; porém, devido ao processo de fabricacdo, certas sivergéncias entre as medidas indicadas e {as realmente encontradas sao aceitavels. Nestas condi¢oes, 0 didmetro real do ‘condutor pode estar compreendido entre um determinado diametro minimo © maximo, 0 qual também segue normas téenicas. Assim sendo, um fio de, por exemplo, bitola 20 AWG deveria apresentar um_ didmetro de 0,813mm, porém, 0 seu diametro real pode estar ‘compreendido entre 0,805mm e 0,821 mm, Alertamos que tais medidas,na verdade, ndo so realmente obrigatorias. Alguns fabricantes, seguindo normas tecnicas e de seguranca fabricam também fios de diametros um pouco maiores que os indicados para a tabela ‘AWG; temas, portanto, os fios do tipo S (grav 1) & 08 do tipo R (grau 2), os quais podem sofrer, em suas medidas, um determinado acréscimo minimo a fim de atingir-se um diémetro maximo, Desta maneira, 0 mesmo fio de bitola 20 AWG pode apresentar um didmetro de, no méximo 0,861mm, se for do tipo S, ou uma circunferéncia ‘de, no ‘maximo, 0,882mm, caso for do tipo R. e) Calibre de fios A bitola dos condutores, antiga mente, eram determinadas por meio de calibres especialmente consiruidos para esse fim, A figura 3 ilustra um desses cali bres, atualmente em desuso; constituido Por um disco, geralmente feito de material metalico, o qual apresentava uma série de encaixes numerados segundo a tabela AWG. O formato de cada encaixe é mostrado na figura 4, na qual nota-se que © mesmo apresenta Um abertura estreita, ‘Que se alargaa no fundo. Para medir-se a bitola de um Condutor, bastava coloca-lo no tundo mais largo do encaixe,tentando sua passagem através da parte mais estreita. A menor abertura através da qual fosse Possivel a passagem do fio indicava sua bitola. Com o avango tecnolégico obtido tn cas ccna Figura 3 - Calibre em forma de Disco. determinado pedago de fio, pode-se fazer uso de um calibre comum, tal qual 0 mostrado na figura 5. importante observar que a bitola ou 0 diametro de qualquer fio ou cabo Figura 5 - Paquimetro. Figura 6 - Nao se pode medi 23 Ea relere-se unicamente ao, mente a0 condutor, sem Nenhuma capa de material isolante: tonha © culdado, portanto, de observar este etalhe, caso vocé for medic condutores, meter 0 erro indicado na Para nao co figura 6. Figura 4 - Formato de encaie, Na proxima aula veremos mais alguns tépicos relativos 20s condutores, além de ilustrar alguns dos tipos de Uso Corrente na area da eletrénica 10 flo com a capa de material isolante ESCALA AWG Diametros maximose acréscimos minimos dos fos esmaltados de sei clfeular, em peleulacementdvele resistencia clerics ; DIANETRODORIONU (nm TOs feet | | | Rerticwnemc, inal | Minimo | stéximo | Aeréscimo ] Diam. ext. | Acréscimo zy Nominal | Minimo } a ee ean i Minin 0,020 0,003 0.025, 50,4896 0,022 0,005 0,025 41,7270 | 48.9838 6,025, 0,003 9.031 323135 | 37,9331 0,028 0,003 0,033, 25,7600 | 30,2400 0.031 0,003 0.038, 21,0155 | 24,6703 0,036 0,003 0,033, 155832 | 182934 | 0.040 0,003, 0047 y , 12,6224 | 14,8176, 0,045, 0,003 0,052 . 997326 | 11,7077 0051 | 0048 0,003 0,061 x Zs | oss | 0,056 | 0053 | 0, 0,008 0,066 r , 644000 9,061 | 0061 | of 0,008 0,076 x . 5.08839 0.071 | 0,058 | 04 0,005 0,084 r , 4,00876 0,079 | 0076 | 0, 0,005 0,094 5 , 326472 0,089 | 0,036 | 0, 0,005 0,104 ¥ . 259357 0,102 | 0,099 0,008 0,119 y . gon ons | oan | 0, 0,008 0,132 , . 1,60362 0127 | 0124 | 01 0010 0147 x 1.29893 0142 | 0.139 | 0, 0,010 0,163, x . 1,04409 016 | 0157 | 0.163 | 0013 0.188 , 5 0,826226 e180 | 0,77 | 0, 0.013, 0,206 ¥ i 0.655499 0203 | 0200 | 0: 0,015 0231 x 3 0517297 0226 | 0223 | 04 0.015 0.254 r 0.418608 0254 | 0251 | 0257 | ois 0284 , ¥ 0.332359 0287 | o284 | 0, 0018 0320 , , 0.261022 0320 | 0317 | 0, 0,020 0356 y : 0.210811 0361 | 0357 | 0: 0,020 0396 ¥ , 0168774 0408 | 0400 | 0, 0,023, 0,439 r 131872 0435 | 0450 0,023 0,493 f , o.103743, osir | 0506 | 9; 0,025 0551 x , 0.082447 0574 | 0568 0,025 0617 . ; 0,055256 064 | 0637 | of 0,028 0,686 r ¥ 0.052118, 0726 | on7 | 07 0,028 070 x . 6.041081 013 | 0805 6,030 0,861 ¥ ; 0.032568, 912 | 0903 | 0: 0,030 0.963 x . 0.025879 1024 | 104 | 1, 0,033, 077 1151 39 | a, 207 1290 | x27 | 136 139 1450 | 1435 1509 1628 | 1612 | 1,644 | Loo igo | ian | 1867 2052 | 2031 | 2.073. 2304 | 2.261 | 2,327" 28s | 2562 | 2614 2,906 | 21877 | 2,935. 3264 | 320 | 3.297 3,665 | 3,028 | 3,702 ans | 407 | 4156 420 | 41574 | 4,666 sey | 5.137 | 5.241 | Tabela cedida peta Fios ¢ Cabos Pirelli.

Você também pode gostar