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1, Estatica dos sélidos Estatica dos fluidos ROR RR RAR ee ESTATICA 1. Introdugao A Estitica dos solid ea que mais desenvolveram aleance pritico Aqui, estudaremos 0 equilibrio est: lidos, isto é, situagées em que cles nao apresentam nenbuun tipo de movimento macroscépico em relago a um dado referencial, que, bastante freqiientemente, € 0 solo. Muitas so as estruturas em que 0 equilibrio esta- 20 tem de ser garantido a fim de que sejam evitados acidentes. Essa preocupagho € constante, por exem- plo, durante a construgao de edificios, pontes, navios eavides, Conhecimentos de Esttica foram necessarios para garantir as, condigées de equilbrio dessa pote A Estética também propiciou © desenvolvimento de muitas maquinas clementares etremamente titel. como alavaneas, paraftisos ¢ cumhas. todas quase sempre destinadas & multiplicagao das forgas Além de ser emprevada em todas essas utilidades priticas, a Estitica também permite entender alg mas situagdes de eguilibrio muito curiosas. ‘AEstaica esta presente até ‘mesmo na simples terete de abrir una garafe: 0 abridor € ‘um tipo de alavance. 0 Joso-teimoso é un boneco que se levanta | Estaticatarbem justice ‘a vontagem do uso de uma ‘have de fenda para apertar ou ddesapertarparafuses sistema encontrase en equi, apoiado na borda da boca da garafa,Tambérn nesse «aso seqtedo do equilbrio na posigao do centro de yravidade do sister, Na histéria do desenvolvimento da Estitica, eve gran- de destaque 0 greyo Arquimedes (287 «.C-212 aC) Nascido em Siracusa, cle é considerado o pai da Me- cinica. Em um de seus livros, Arquimedes expOs os principios de funcionamento das alavancas ¢ descre~ veu 4 determinagao do centro de gravidade de um cor po qualquer, postulando as bases de toda a Estatica. 2, Estatica do ponto material e estatica do corpo extenso sistema abaixo é formado por um lustre em re- poUso, suspenso no teto de uma sala por meio de uma corrente. Quando esse sistema foi fixado no teto, certa- mente ninguém teve a preocupagao de que seu equi- librio pudesse ser comprometido por uma possivel rotagio. De fato, a possibilidade de rotagio nao ¢ um fator relevante nessa situagdo, pois, para 0 equili- brio acontecer, basta que @ corrente suporte'a tragdo exercida pelo lustre sem se romper, ¢ que a fixaglo no teto seja bem-feita, Nesse caso, 0 lustre pode ser considerado uma particula suspensa na extremidade da corrent A situaglio deserita acima se ‘mamos de estitica do ponto material ou estatica da particula Considere agora a situago de repouso ilustrada na figura a seguir, em que uma barra com ganchos 10 por meio de nquadra no que cha- para penclurar vasos esta suspensi no duas correntes C, ¢ Tépico 1 - Estética dos sélidos 369 Nesse caso, dependendo do gancho em que um mesmo vaso é dependurado, temos situagdes diferen- tes. Quando 0 vaso esté no gancho 3, por exemplo, a corrente C, suporta mais carga que a C,. Suspenso, no gancho 2, porém, a corrente C, passa a ser mais tracio- nada que a C,. Observe que, nesse caso, a possibilida- de de rotagao da barra passa a ter importineia, pois ela poderd ocorter quando o vaso for colocado no gancho 1 (possivel rotago em torno do ponto de suspensio da corrente C,) ou no gancho 4 (possivel rotagao em torno do ponto de suspensio da corrente C., equilibrio da barra represeniada na figura ente~ rior se enquadra na estatica do corpo extenso, porque 0s efeitos produzidos por uma mesma carga depen= dem da posigo em que ela & colocada, Além disso, € importante destacar a possibilidade de ocorrer rotagao em torno de um ponto. Por tudo isso, a barra nfo pode ser encarada apenas como um ponto material, "Nessa lustagie, temas outa stuacdo que se enquadra na estitica do coro enters, Ua mesma pratlea fixe numa parede pode suportr maior cargo em (b} queer (a). Agu a escola dos pontos de inacBo das corentesnapatelera € muito importante Neste Bloco, estudaremos a estitica do ponto ma- terial e, nos seguintes, a estética do corpo extenso. 370_pante wi—estanca Equilibrio do ponto material Come foi visto em Dindmica, um ponto material esta em equilibrio em relacdo a um referencial quando Pessoa suspensa em cabo-de-aco se eneontra em repauiso ou em movimento retilin a esse referencial, O repouso sttico, enguante 0 movi- 20 equiliorio © uniforme em relag? corresponde ao equilib ‘mento retilineo ¢ uniforme correspond dindinico. Recorde que: A condigao para um ponto material estar em equil brioem relacao a um referencial 6 que a resultante das forcas que nele atuam seja nula. A figura a seguir representa uma particula cm equilibrio. i fds 0 z Uma pessoa ests suspensa no cabo-de-aco. As forcas que > : rela atuam so 0 seu peso es tragbes do cabo-de-aco. Se a pessoa estiver em equillbrio, a resultante dessasforcas serd nula Em (a), a particula esta sob a ago exclusiva de trés forgas no plano do papel Em (b), as trés forcas sio somadas pela regra do poligono, obtendo-se uma linha poligonal fechada, razio pela qual a forga resultante ¢ nula e a particule encontra-se em equilibrio. : Em (¢), analisamos a forga resultante por meio da decomposigio das forgas segundo duas retas perpen- diculares x ey: F, equilibra Fc F, equilibra F, Note quea soma das traces T , eT obtida aqui pela regra do paralelogramo, equilbra o peso P Os belos arcos nas construcées da Roma Antiga: sem cimento! Na Roma Antiga, 05 arcos eram construidos com blocos de pedra simplesmente justepostos, sam nenhumm material que ligasse um bloco.a0 outro, Isso era possivel porque cada bloco é equilrado pelas forgas que recebe dos blocos adjacentes, Ao se considerar 2 ndo-solicitacdo de atrito, as forgas que cade blaco recebe sio normals de compressio: Bioco : 4 soba = i i al bee ae ; bsernequea some de, com, obtida novamente pt m0, equilibra o peso P oust EIB Uma partes encontase em equlibrio, submetda a apenas us foreas.O que se pode conclu arespeite delas? JERE Um ponto moto std em equiv, submetido a ape- 1nas tres Foncas. Qual € a condiao que as intensidades dessa forcas dover satislazer? | | Resolugio ‘possibilidade: A forcastém dnecescferentes.Nesse caso, pos conando-as segundo a regra do poligano, obtemos um tisngulo Pare otridngul exist, € necesito que a medi de cada um dos | seus lads seja menor que a soma das medidas dos outros dois | Entio, 2 intensidade de cada uma das tres forcas tem de ser me- | nor que a soma das intensidades das otras duas, Por exer: | F,=3NF,=4NeF,=6N. 2 possibilidade: As forcas tm direc iguas. Ago, temos uma sitwagao do sequite tipo: [sso significa que aintensidade de uma das trés forgas tem de ser igual soma dasintensidades des outras duas HERE Ua partctasubmetida a apenas tr forgas, de intensidaes 23N,4N @20N, pode estar em equilrio? TED Em cata urna des exremiaces de um fo considerado ideal, «que pasa por das pequenas pola também supostasideas est sus nso um corpo de massa igual am. Um tercero corpo de massa 1m ésuspenso do ponto médio M do fio beixado até a posi de equiliorio, Determine, em fungéo de€ Iver figural, quanto desceu o terceiro corpo. Topico 1 - Estatica dos solidos 371 "Na gua um corpo de peso 120M encenvase em ecu trey sspens por um onjrto de sien AB eC Calcul as inersidaces das taoes |, Tye espactnamente na ics A,B eC sen 8=0,60 0s0=080 Resolucéo: ‘At¥acdo.no fo A tem a mesma intensidade do peso do corpo: 20N Represantemas as foras de trardo que os fos exetcem non efacars a decomposiciodessasforas segundo a veil ea horizontal | 0 equiltxio, vem: “Toa, > Te senO=Ty = Te-060=120 iON [C080 = T,=200-080 Ty 160N Nota: + Também podemos determinar eT embrando quee paligono das forces de taco execidas pelos nono €fechade, Assim, temos 00 160N 372_panre m —EstAnICA HEBD um oenamento de peso 80 N exté suspenso por um corde, como indica 2 figura: No equifbio,calculeaintensidade da traci no corde. TERE ia cea mantida em equlrio por tres cordas A,B e como representa 3 figua,Coloque em orem cescete a inensia- es, Tye T das tracbesnesses cords ht U HERE ums panics encontra-se em equiltrio sob a agéo de urn sistema constituido de apenas trés forgas, sendo 0 peso uma delas. A respeito das outras duas forcas, podemos afirmar que: 2) eas so necesarement horzontas 'b) elas séo necessariamente verticals: 6) apenasumapode se vertcat @) elas ndo podem ser ambas horizontais; ‘¢) elas ndo podem ser ambas verticals; HED ure para corgi desalinharnento do dente incisivo A de ‘um paciente. um dentista fez passar um elastic por ese dente e 0 amarrou a dels dentes posterior, conforme a guts. ‘Sabendo que a tensio no eléstico &de 10Ne que cos 8 = 085, deter ‘mine valorern newtons da frca total aplcads peo eldsbco sobre 0 dente A A a\ | + Num mesmo fis idea, tracdo tern 2 mesma intensidade em to BEEBE (ufop-Ni) 0 sistema de roldanas da figura esti sendo usado paraelevar em equilro, um objeto de pesoP. ‘figra representa um sistema constiuldo de ise tes polasP, 2, e P, todos considerados ideals A foeaF,aplicada na entremidade de um dos fes, mantém o sistema em equi, tentando uma cage de 1200 N.Calculea intensidade da fra QO carga Resolucéo: Para resolver esse tipo de exercicio, necessriolembrar que: ‘dos 05 seus pntos. + Emaqualquer corpo em equiva fora restante & nul spo as, fora result seranula mesmo que no estvssem em equllro, porque, endo conseradasideas, ter masses nls) Emtzo,temos: ‘ ay thy AF tate lela |aF = 1200N 9°] | [F=300N] 2, 4 200 ———— ne ‘Topico 1 ~Estitiea dos sides 373 Gigante, porém fragil Considere dois pilares,S, eS, feitos de um mesmo material, como representa 2 figura ao lado, em que, b, ec, sioas medidas das arestasde,,€ayb,&C 38 medidas das arestes de, Pilar, Pilar S, Area da base: A, Area da base: A, Volume: V, Volume: V, Massa: Masse:m, Peso:P, Peso: P, Supondo que todas as dimensbes lineares (comprimentos) de S,sejam iguals Ascorrespondentes dimensbeslineares de, muitiplicadas por um mesmo riime- ron,temos:a, =na,,b,=nb,ec,=n¢, Consequentemente, qualquer area (de uma face ou de outra secao) conside- rada em, € igual érea correspondente em S, muitiplicada por n?. Para as dreas das bases, por exemplo, temos Ay=a,b, A= mA, ‘Alem disso, volume de S,€ igual ao volume de S, multipicado por n®.De fat: V,=2,,<, 4 V,=a;0,G=Ma,-nb,-né =n?-a, b,c, Yan, Como a massa ¢ proporcional ao volume, para corpas macigas de um mesmo material esujeitos s mesmas con- digbes fica, temos: Supondo ainda os pares num mesmo ambiente (mesmo campo gravitacional), podemos dizer que as intensida- des de seus pesos si0 proporcionais as suas massas: PnP, | ‘Asconclusbasa que chegamos até aqui continuam vidas para corpos de outros formatos, desde que as condicdes estabelecidas continuem satisfeitas. Nao € dificil conclu, entdo, que a resistencia & ruptura (carga méxima suportvel de um plar, dos oss0s de uma perna ou de uma corda ¢ proporcional a érea de sua secao transversal, De fato, se um pilar suporta uma carga maxima determinada, dois pilates iquas ao primeiro suportam o dobro dessa mesma carga. Note que drea da secéo transver- sal dos dois pares também é o dobro da rea da segao transversal de um s6 par Para finalizar, considere um homem de altura normal Ne um homem gigante G, no qual todas as dimensées linea: ‘es estdo multiplicadas por 10 (n= 10) em relacao ao homem normal. Se, por exemplo, a altura de N¢ igual a 1,8 m, a altura de G ¢ igual a 18 m. 374 PARTE m—estAica Observe que, endo P o peso de N, peso de Gé 1000, pois, seas dimens6es lineares foram multipiicadas por 10 (n= 10), ovolu- Cerga = 1000 > 1mé,a massa o peso foram muktplicados po 1000(n?=1000),A rea das segbas transversals dos ossos de sustentacao de G, entretanto, ‘no foram multiplicades por 1000, mas apenas por 100 (n?= 100), 0 aque raga ogigante, conforme figura ao lado, Para conclui, procure imaginar que a situacSo desse gigante, se consequisse icarem pe, seriaasequintesele tera a sensacéo de tum homem de altura normal que suportasse sobre si uma pilha de nove homens de alturas normais{iguais a ele! ’ Kae BREMEN bas homens seguam as eceradades de una cord leve flexivele inextnsivel. No ponto médiods cords, um corpo A de Peso igual a 800 Nest suspenso em equilib T, +1, 7800 = T-sen6+T-sen8=800 = 27-sen@=a00 Q 409 T= isp sone 01. Correta. Como sen 30° = 1 J T=800N, 2 temos T ou sea, c) z (4, Incometa. Quando se tent leva corda 3 horizontal, @ tende 2 2et0 sen Dtende azero eT tendea infin, Note ainda que nso haveria as componentes T, para equilibrar a tragdo de 800 Nse Araliseas ofimacies: acbidaestvesse na horachtal BF. Seodinguo@forigual 230; atracsenosramos da corda vad | 08. Coreta.Ovalorminimo de Tacontece quando sen & mitimo, 800N. use, sen =1, 0 que implica 8 = 6 (amos d coda ispos 82. Seo dingo @ for duplicado,aintensdade da ago nos ramos tos vertcamente) a cord se recur metade | Resposta:09 (04 Seoshomensforem sufcentemente fortes, consequito dispor Le 3 acorda em equitoro exatarnente na horizontal (98. A tracto nos ramos da corda ter intensidade minima quando eles estiverem na vertical DE como resposta a soma dos ndimaros associados as afirmasées HEEB consicere um fo suposto ideal esicadohorizontamenteente das estacas. Um pssaro de peso iqual a 3,0 pousa no panto médio lo fia, ai pemanecendo em equilibria, Calcul a tragSo em cada uma casmetades dof, sabencio queelasfrmam um snguto de 178, Ado conetas tesen "= 0017 Resolucio: HE uma pede de 664N de peso ercontese em epcuso, suspen Be rence tat oie aaa Becmpo: escorts eves ABC como tepreseria a fc, Cate $20 na horizontal ena veri imtersidades das ractesnesas cords, J, ¢T,) Use:sen 30° = 050 cos 30°= 087; sen S3°= 080; c0s$3°=060, Deak av naire X a 800 HEEB (Unicamp-sp) Uma das modalidaces de gindstica olimpica é 2 das aigols. Nese modaldad os miscues mas solctados so 0s dos brags, que syportam a caigas horizontals, ¢ os da regio dors «que suportan o exfrgs verticals Consierando ur atta cua mas <2 de 60 kg sendo os comptimenis indicados ne gual = 3m, L=1Smed=0.5mresponda g = 10s a 2) Qualatensio.em cada corda quando oatlta se encontra pendura- dor inicio do evercicio com os bragosra vertical? } Quando o atetaabre os brajos na horizontal, qual a componente horizontal da tensdo em cada corda? Nas Situacdes a eb ilstradas a seguir, um mesmo bloco cde massa m igual a 10 kg enconta-se na iminéncia de escorregar, ‘racionadoelasticamente por um mola de constant elastics Kigual a300N/m, Situago a: bloco apoiado em um plano, horizontal na iminéncia de escorregar z iuagao b: bloco apolade em um plano jnado de em relacdo & horizontal Gen 0= 960.8 cos de subi, 80) ra iminencia | 2 | | Sabencl que, nascuassituagies, ocoefienedeatito etticou, entie cblocoe o plano éigual a5 considerendo g igual a Tom cake adeformogio ds rola a) nasituagso 1) masituacio Resolugio: ome 0 boco encontiase na iminénca de escomegar, a orga de atito atuantenele & a forca de desteaue, dada por, =u, F, em (que F, a intensidade do force rotmal com que 0 bce eo plano secomprinem, Topica 1 Estatica dos sélides_ 375 a) Representando as forges tuantes no bloco, temo | | * | 1 equilbiodoblee, ven: =P=mg=10-10 - F,=100N FoF, =F, =045-100 2 F=45N Usando a Let de Hooke, calculamos.a deformagio ‘ve Fekdx = 45=300-dx =| Sx= 15cm bb) Representando a forgasatuantes ne bloco temas Be quite do bloco, vam: F,=P,=P:cos=mg-cos=10: 10-080 = F,= FaP,+F,,=P-sen@-+u, F,=10:10-060-+045: 80 F=96N Usand a Lei de Hooke: Ax = 9 00-81 => HEE Uma cesfera de ago) pesando 200 N encontra 2 apoiada em um plane horzonta amarrada uma parede vertical por melo de um foideat Um cindio (€) de peso 100 N€ligado a um fi idea, uma pola taribém deal vai prenderse a esfera Calcul: a) aintensidade da forga de aco norm do plane horizontal sobre aesera ) a iensidade da forca de tracéo no fo que liga aesfera parece vera €) alimersidade do peso que o clita deveta tr para que a esfera fcassenaiminéncia de sai do plano. 2880 por 376 parte wi—esranica HEED Na fgwa a seguir (1) © 2) 80 duas ramps plonaspereta smentatiss ques inercacam em uma eta horiontal que passa por ‘Ae perpendicular ao plano do pape. Nas ramps apa eum pis 1a eto, heagona regular © homogéneo, cj peso P tem intense de 100N., @ o Pca 2 ei vont ‘Sabendo que sen Le cos. a= 4, determine as intensidades das 5 orcas apicadas polo prisms sobre as rampas. 5 BEER ia stuecso de equitbrio esquematizada a seguir os fos 530 ideas: 10k 4 Sendo 04 o coeficiente de arto estitico entre o bloco A e o plano horizontal em que ele se apoia, determine a maior massa que o blo- co B pode ter de modo que o equilrio se mantenha, sugcndo esse rontagem feta a) nasupertcie da Tera; bi) na superice da Lu. KEI as montagens esquermaizadas a seguir, consiere ideais 0: fs, as polias ea bara igida, Em todos 0s casos, a aba suspen tem peso ce médulo P. Teto 9 tL - Piso. a ® Teto e \ Barra rigica Piso (a © a) Detemineasintersiates das trast, Fe, ee equltran osshtemasA,8, CeO, espechamente Dy fat gu ea, 0 fr eld or equi a un dds ena de bdo quls Geeta sos mols od 26, dos deslocamentos do ponto Q nos sistemas A, B, Ce D, respectiva- mente? EIB urn oendrio Macuraima personagem ciedo por Mio de Andrade, costume destratar do aconchego de sua ‘tedina’.Avido por tum descanso, Macumaima, nosso anti herd, est semoreimorovsando um gancho par arr sua rede, Be soube que su segura ao deta se narede si relacionada come angul 0, de nclnagao dos puns da recom 2 parede e que esa inclnao pode ser mudadaalterando-se tamanho ds punhas, por exempl, com audio de cordas, ‘figura abi last um desses momentos de descanso da perso- ager. Ness igure, a forge T, execida pela cord da rede sobre 0 gancho do armadr,preso na parede, aparece decomposta em com ponentes, I, (paralels 3parede)e T (pempendicular a poredel, Representecio esquemétice de Macunelia dormindo em sua reds, Considere-se que: |, opeso,P, de Macunalma esté bem distribuido eo centro de grav dade do conjumt esté no meio da rede; I, asmastas da rede eda corda so desprezivels I. o atmador pode ser arrancado somente em decoméncie de um aio: valorda componente T, daforgaT Pordemos afar que, para uma maior seguranca, Macunaima deve escolher una incinaca0 @elativamente ° a) pequena, pois, =2sen9; «) grande,poisT, =£cos@ bj pequena poisT_=PtaG grande, pois, =F cotga HEEB figura a sequir representa uma corrente de peso igual a40 N cues exteridades esto em um mesma nivel horizontal, rasas em dois suportes, Consierando igult a 450s angulos indicados na figura determine a intensidade da fora 3) que acorrente exerce em cada suoorte; be tragao no conta mas bai da corente 3. Equilibrio do corpo extenso ‘Tratar um corpo como um ponto material equi- vale a admitir que, ia situagao em que esti sendo estudado, s6 interessa considerar a possibilidade de cle adquirie algum movimento de translagio, ja que terizar @ movimento de rotagio nao se pode cari de um corpo puntiforme. Por isso, dizemos que 0 equilibrio de um ponto material ¢ de translagao, O corpo extenso, por sua vez, pode apresentar tan- to 0 movimento de translagdo como o de rotago. Por esse motivo, o estudo do equilibrio do corpo extenso requer duas andlises: uma referente a translaco e ou- tra referente & rotagao, Equilibrio de translacao Um corpo extenso esta em equilibrio de transla- so quando seu centro de massa est em repauso ou em movimento retilineo e uniforme em relacdo a. um determinado referencia A condigdo para que 0 equilibrio de translago de um corpo extenso ocorra é que a resultante da forgas externas que nele atuam seja nul, pois, desse modo, também ser nula a accleragao de seu centro de massa: F,=maq=m-0=0 Equilibrio de rotacao Um corpo extenso esté em equilibrio de rotacéo quando esta em repouso indo rotal ou em movimen to de rotacdo uniforme (rota com velocidad angular constarte) em relaco a um referencial determinado. A condigo para que o equilibrio de rotaco de um corpo extenso acorra sera vista no item 5 - Condigdes de equilibrio do corpo extenso (p. 380) Na Estitica, so considerados apenas corpos extensos em equilibrio estatico, isto €, corpos em io & transl repouso tanto em rela relago a rotago (corpos que no transladam nem rotam) Topico 1 -Estitica dos soldos_ 377 R44 4, Momento escalar de uma forca em relagao a um eixo Procuraremos aqui uma grandeza capaz aeficiéncia de uma forga em produzir rotagdo em um corpo. Para isso, vamos considerar algumas situagies priticas. “x medir Situagio 1 Uma pessoa deseja fechar uma porta, como suge- tea figura Para tanto, ela precisa aplicar uma forga que, va ‘mos supor, seja perpendicular & porta, facil constatar que a eficiéncia da forga em fazer a porta rotar é tanto maior quanto maiores forem sua intensidade e a distancia entre o local onde ela ¢ apli- cada € 0 eixo de rotagdo (eixo das dobradicas), Situagio 2 O motorista do caminho representado na figura esti tentando desapertar um parafuso de uma das ro- das com uma chave 378_pamrent—estaniCa Se, esfirgando-se ao indximo, ele no conseguir seu intento, podera fazé-lo acoplando um cano de fer- ro a chave, de modo a aumentar a distancia do local onde aplica a forga até 0 eixo de rotagio do parafuso, Situagio 3: A gangorra também é um sistema que permi- igar a eficiéncia de uma forea em produzir 4 Ben, Verifica-se que, se © peso do garoto A é 0 dobro do peso do garoto B, é necessirio que a distancia de B até 0 cixo E seja 0 dobro da distancia de A até esse ‘mesmo eixo para que ambos fiquem em equilibro. (Como mostra a figura). Definicao De acordo com as situagdes que acabamos de ddescrever, podemos concluir que a cficiéncia de uma forga em produzir rotagdo em um corpo é tanto maior quanto maiores forem sua intensidade e a distancia entre a reta que passa pela forga ~ denominada linha de ago —€ 0 eixo de rotago do corpo. A grandeza fi- sica que mede essa eficiéncia é denominada momen- to ou torque, Para definir escalarmente essa grandeza, considere ‘um corpo sob a ago da forca F e um eixo de rotagdo (real ou imagind- rio) perpendicular ao plano da figura e pasando pelo ponto O (pélo do momento). A for- ga F e 0 ponto 0 estio no plano do papel Linha de a¢do da forcae corpo A distincia b, de O até a linha de deno- mina-se braco de F em relagio a O. Assim, definimos: Momento escalar (M) da force F em relacao a 0 €0 produto da intensidade dessa forsa pelo seu brago em relacao a 0, precedido de um sinal algé~ brico arbiteario: A Finalidade do sinal algébrico (+ ou -) € distin- auir os momentos que correspondem a uma tendénci de rotagao no sentido horario daqueles que correspon- dem a uma tend8ncia de rotagio no sentido anti-hord- rio. Em cada problema, deve-se convencionar 0 sinal que sera attibuido ao momento, Pode-se considerar positivo, por exemplo, o momento de uma forga capaz de produzir rotagio no sentido horitio € negative o momento de uma forga capex de produzir rotagio no sentido anti-horéio M=4Fb | { M=-Pb ‘Observe que o momento ser muo em relagdo a O quando esse ponto pertencer a linha de ago da forga, situagdo em que o brago é nulo: RY ‘Os momentos das forcas F;,F3 2; sao mulos em relacéo ao peo O. As unidades de medida de momento sio obtidas pelo produto de uma unidade de forga por urna unida- de de comprimento unid (M) = unid (F) - unid (b) Assim, a unidade de medida de momento. no SI, €o newton - metro (N m), que nao deve ser chamada de joule, teservando-se essa denomi dade de trabalho e ener diferentes do momento .¢40 para a uni- a, que so grandezas fisicas ma Forca Topico 1 ~Estitica dos slides 379 Para apertar um parafuso, ium pessoa pode aplicar na extremidade de uma chave, de comprimento €, uma forea de intensidade F em diversas diregies [Mj = Fo= Fe JMj=Fb=Fe-sene F=Fe-sen Figura t Figura 2 Figura 3 (O momento (torque) mais intenso é conseguido quando a forga € perpendicular & chave (veja na figura 1). Nesse caso, 0 brago da forga era relagao ao eixo O de rotacao do parafuso é igual ao comprimento da cha- ve, eo mddulo do torque (Fb) ¢ igual a F €. Com isso, podemos dizer que a forga F esta sendo integralmente aproveitada para produzir momento em relagdo a O. Entretanto, se a forga nfo for perpendicular a barra, a intensidade do momento seri menor, como se pode observar na figura 2: seng=B sen O médulo do momento (Fb) igual a F € - sen 8, que é menor que F ¢, Podemos dizer, entio, que forga F | nd esti sendo integralmente aproveitada para produzir o torque desejado, De fato, se ela for substituida pelas componentes representadas na figura 3, so a componente F, produzir momento em relagdo a O. Observe que © ponto O pertence a linha de acio da componente F,. Por isso, o brago de F, em relacio @ O ¢ igual a zero, ocortendo © mesmo com 9 seu momento. Note também que o brago de F, em relagio a O € igual a € Assim, o médulo do momento de F, por: dado [Mz|=F,b=F, €=(F: sen 0) (=F €- sen, que, por sua vez, & igual ao médulo do momento de F, Assim, nesse caso: (Me, 380 _PARTE NI~ ESTATICA 5. Condicées de equilibrio do corpo extenso Para um corpo extenso estar em equilibrio, & necessario satisfazer duas condigdes: uma referente a0 equilibrio de translago e outra ao equilibrio de rota¢ao. Condigao de equilibrio de translacao Jé determinamos essa condiggo no inicio deste ‘Topico, mas vamos recordé-la: A condigao de equlibrio de translacao de um cor- po extenso (centro de massa em repouiso ou em mo- vimento retilineo e uniforme) & que a resultante das forcas extemas atuantes no compo seja nul: Condigao de equilibrio de rotagao A condigao de equilibrio de rotagdo de um corpo extenso sob a ago de um sistema de forcas coplana: res & que a soma algébrica dos momentos escalares de todas as forgas em relacdo a qualquer eixo perpen: dicular ao plano das forcas seja nula: EM=0 Nota: + A condigdo de equilibrio de rotagao pode ser expres sa de outra mancira, Considerando todos os momentos ‘em médulo, podemos escrever que a soma de todas 08 omentos horirios (© M,,) é igual & soma de todos os mo- mentos anti-horirios (= M,,) EM,=EM yy Contrapeso | < me Sinema eaicio usado par etiar Aqua do Rio Ni. Quando camponés pura a cord, 2 forgaexecia na \era prduz um momento hortio Mem relagdo 20 ‘apoio: 0 vaso &bavado 2 2 enche de aqua. Em sequida, o vaso & erguido com o auxlio do contrapeso, que ptodu2 um momento anti-horaric em relago ao poo, Se. sistema estiverem equi, a soma algebrica de M, com My ignorando 0 peso da var, sera nla, 0 brago forte das grandes construgGes: a grua ‘Atualmente, a grua é muito usada na construcio civil para erguer cargas até 0 dversos endares de um prédio ern construgso, Nesse equipamento, um contrapeso fixa (bloca de cancreto) tem a funcao de produzir um momento que contrabalance o momento correspondente& carga que est sendo exguida, garantindo a estabilidade do sistema RECRAARALLRALALELELLLERERELELELELEELEELEREEEREEELEEEL ‘Topico 1 Estitica dos s6lidos_381 Surgiu o momento.. Um pequeno cubo de massa m, esta apoiada em umn piso plano ¢ horizontal, preso em uma das extemi- dades de uma haste leve, disposta horizontalmente, Na outra extvemidade da haste, esté presa uma esfera de ‘massa m,, que no toca o piso, Esse sistema esta representado nas figuras a seguir: Representa do sistema vsto em perspectva Representagio do sistema vito de ima A haste pode girar praticamente sem atrito em torno de um pino P, fixo no piso ¢ que a atravessa num ponte que dista d, do cubo e d, da esfera. Suponhamos o ‘Sistema girando em toro de P, com velocidade angular constante (equilibria de rotag0). (A forga F, atua na esfera ¢ é mantida perpendicular a haste, A forga F , de atrito, atua no cubo e também se mantém perpendicular & haste. ‘Como nao ha variagdo da energia cinética do sistema, temos, pelo Teorema da Energia Cinética: As, As O=GleO=G = As =d,Oeds,=d,0 De (1), vem: F,d,0=F,4,0 > Observe que F, d, ¢ F, d, sio, pela defini¢do jé apresentada, os médulos dos momentos de F, (anti- | horirio) e de F, (hordrio) em relagdo a P. Veja que, no equilibrio de rotagio (rotagio com velocidade | angular constante ow auséneia de rotagdo), esses momentos tem médulos iguais, 6. Centro de gravidade yt Denomina-se centro de gravidade (CG), de um ‘corpo ou de um sistema de pontos materials discre- tos, um determinado ponto onde podemos conside- rar aplicado 0 peso total do corpo ou do sistema. a Centro de gravidade de um ‘Como aresultante de um sistema de forgas equivale sistema de pontos materiais discretos Considere uma distribuigo plana de n pontos ma- teriais de pesos P,, P,...,P, €Seja P 0 peso total (re~ sultante) dessa distribuiglo, Associemos ao plano dos pontos um sistema de eixos ortogonais Oxy: ao sistema, temos que 0 momento do peso toral é igual a soma alggbrica dos momentos dos pesos de todas as particulas. Entao, em telagdo a O, escrevemos: Mg =Mg, + Mg, +. + Mp, Pxege Pimp RPpAG Es hPa Ke P, +Py+..+Py em que P 382_ PARTE Ml ESTAICA Assim, a abscissa do centro de gravidade do sis- tema ¢ dada por Px +P tut Px, Xog= PEP, ct Py Suponha, agora, que o sistema de particulas da fi- gura anterior gire 90°, como mostra a figura a seguir: oO aYa Em relag3o a O, temos novamente que Mg = Mg, + M, +Mp. Py Pivy + Pada to +P Ya essa forma, a ordenada do centro de gravidade do sistema € dada por: Py, tPyyy to +P yy iP, +P, You De modo anilogo, definiriamos uma terceira co- ofdenada Z, do centro de gravidade, caso os pontos materiais estivessem distribuidos no espago (distri- buicdo tridimensional), Em todas as situagdes de nosso interesse, as di ccs entre os pontos materiais so pequenas o suficiente para que o campo gravitacional ao qual esto submeti- dos possa ser considerado uniforme. EniZo, temos: _m, gx, +m, gx, +.. +m, 8%, ~~ m,g4m;e+..m, g 6 m, gy, +m, gy, +... +m, By, Yea __myytm,y,++m,y, Yes= im, tm, +. +m, Disso, concluimos que: Em campo gravitacional uniforme, o centro de gra- vidade coincide com 0 centro de massa Centro de gravidade de alguns corpos homogéneos (em campo gravitacional uniforme) O centro de gravidade de uma barra cilindrica ou prismatica, de um disco ou de uma placa retangular de espessura uniforme, de uma esfera, de um cifindro ow de um cubo encontra-se no centro geométrico desses corpos, desde que sejam homogéneos, TG G nd —— A a La Sheree ro a ; a ea fe | cS Nota: + O centro de gravidade de uma placa triangular homoge nea de espessura uniforme esti no ponto de encontro de nedianas (baricentro). © baricentro divide as me- na rao 2:1 Topco 1 Estatca dos sohidor 383 Creates HEEB considere as forgas fy F,€F, €08 pontos A,B, ,D 20, todos no plano desta pagina fem que a5 forgas estdo aplicadat Julgue coretas ou incorretas 35 afrmacdes a seguir. Em cad uma de las imagine aexstinca de um exo derotayao perpendicular a0 plano da fiqura passando pelo ponto citado, 01. Osbracos de, F eF , em relacio a0, medem OK, OB eC respectivamente, 02. Osbracos def, F,eF yemrelaios 0 medem@OA sen zer0e ‘TCrespectvamente 04. OF bacos de Fe, em welagdo a A medem zxo, AO eC respectvament® i ‘ = 08, Emrsarso20,omomento deF, eherio,odeF,eruioeodeF, ant hori, ab ‘ 16. Emtalacdo a ¢ omomento def, ¢hordrio, def, &ant-horéro 2 odeF, énulo, i Emlacio aD, .es momentos de, edeF, stohorérios ode F, é anthro ‘Dé como resposta 3 soma dos niimeros associados as afirmacdes cones, RECBEN (force F de modulo 2011, e 05 pomtos A Be Cesta0%0- ddosro plana do papel. Os pontesrepresentam asiniersesSes entie 0 plano do papel ets eos perpencicubes cle. Convencionando positivos 0s momenteshorérescalcle o memen toescalar de em eacaoa A,BeC. Resolugao: Emrelacéo aA, aforgaF dé tendénds de rotagio no sentido horirio, Sendo F =20 Ne b= 3m, teres M=sFb=20-3 =| M Nm fm relagéo 2 Ba forca F dé tendéncia de rotacdo no sentido ant hordfo.Sendo F=20Neb=2m,temos: Mm Fo=-20:2 =| M=-40Nm Emrelacéo aC forgaF no ds tendéncia de rotacdo, pois b= 0 M=Fb=20.0 = . RE MEE nse ses ox rvs hr cael os ‘mentos das forgasparalelasF, Fe F, em relacio 20 pontoO, TEES guvestse) Tres homens tena fazer gir, em tomo do pino fio 0, uma placa retangular de largura a ecomnprimento 2a, que esti iniialmence em repouso sobre um plano horizontal, de ato despre: ‘rel, coincidente como plano do pape. les apicam as foras F, =F, ¢F=2F, nos pontos A, Be C, como representadas na figura fae ee —— i Designando respectvament; pr MyM © M35 intesidades dos momentos destasfrcas em reaco 20 ponto 0 & conto amar ove a) M,=M,> Mceaplaca gan sentido harto &) M, | R=P,4100 | 0 Para equilbriode rotaga0 da bara. 2 some algébricados momentos ceccalaesde todas as forcasnelaaplicadas deve ser nula em relacéo a qualquer pelo, Em relagioaC, por exemplo, devenios tr: Me 4M Fg =0 Convencionando pastives e# momentos no sentido hero, temos: VRC 4R.047, TS P2050 100-15 300 |) De (vem: R=P, + 100= 3004100 R=400N | () Nota: +0 equltio de rotao pode ser corsderodo em relacéo 2 qualquer pilo,independentemente de passr ouno por ele um 0 de otag80 real Em relag aA, por exemplo, iam: uy T-0-R-0504100-20=0 R=a00N FEDIE urvant Un meno e urna menins esto brincando sobre uma prancha homagénea,confrme sta a igur, A psi das canes tstabelece ua condi de equifor,Guala asia do menno? 25m 20m Feet R Sar Tread for 20ka i d rotagto = é ¥ z i HEIR ina pessoa precisave separar 400 g de agicar par fazer umn ‘doce, mas ndo tha ume balance, Pegou nto, um cabo de vassoure ‘20 apoiou em uma escada, de mado aficar em equilibria na horzcntal (e panto 0 6a centro de eravidade do cabo) abode 20 «m0 Saco plastico Usondo um barbante, suspendeuno cabo um seco fechado de sl de ‘azn, de | kg(1000q) 320 cm do panto de apoi (0), Usando outro barbante, suspendeu umn sacoplstic vaio fl despelande agar nee atl o cabo fcarnovemente em equilbrio ra horizontal, Calcule a dlstincia x que determina a poicio em que o saco piso deve sor Colocado par quese consige« quantdade de acicardesojada, HEEB Una barra clindrice © homogénea,dividta em seis partes iouas cada uma des de comprimento denconta-se em equilxio. sm horizontal, come ma figura. a < Bone 2) Suspendendose um corpo de peso igual a6 N ro gancho B, qual {deve seo peso de um outro corpo suspenso do ganchoF para que abarraseentenha em equirio como na igure? by Se um corpo de peso igual a6 N for suspenso em B,e outros dois compos cada um pesando 3 N fore suspenses em D eE,3 bara continvaréem equilbrio como nafigua? {TASP) Um brinquedo que as mamdes uilzam para enter (quartos de cancas & conhecido como mabe. Consiereo bile de Jas esquematizado a figura. As has esto presas, por meio de fis de massa desprezivels, atid bara horizontals, também de massas d= prezivels.0 conjunt todo estd em equliricesuspenso de um Unica Ponte A. Sea massa de lua 44 de 10 g entioamassa daha 7, emg, iguale: cb t) a te diclay: 1 2 3 4 10 6b OKO) 8 Topico 1 - Estatica dos sélidos 385 Emrelagioa A: Mz tMp 4M =0 Mi i Ry 0+ 200-50-Ry 1b) A msi distncia pedi conespance 8 stuagbo em que & bara esté na iminéncia de tora. Nessestuac, ee se apoia ‘clusvamente no suporte Be portant, 22650 do suport A, iy énula, Aepresentando as foras a barra, fem B= 200) Em elagaoa 8: Mate Me =0 Ry-0-200-30+400-x=0 3] x=15m ‘Uma bara cilndrica hamogénea, de peso 200 N e 100m de comprimento, enconte-se em equilbra, apoiacs nos suportes ‘Ae, como representa a figure 2) Calcul asrtensidadesR, ef as reacdes dos apoios Ae B sobre abara b) Usendo-se ura corde lev, um bloco meidco de peso 400 N & cependuredo narra em um pont2Cadiret deB Determine & ‘mixima distri xd Ba € de modo ques bara nao tombe, Resolugéo: 2} Representando as forgas que atuam na bara, eros Sobre duas etacas Ae B distantes 2.0m ume da outa, pein: uma vgn pimata ehomogénea de cmorimente 60 m e massa 72ka.Um pedo demassa 60 kg encontra- seem repouso napesigao indica, 250 cm daestaca A ———7 3BG_PARTE W ~ESTATICA 2) Calcul as intensidades das forgas que a viga recebe das estacas (g=10mst, 1) 0 peskeiro comeca a carinhar lentamente para a dieita. Qual 0 méximo afatamento dele em relacdo a9 ponto de apoio viga na esta B sem queela tombe? HEE (cesgranrio 1 Uma bara homogénes de comprimento {= 10 mestdem equltro naposica horizontal susentada por uma Unica corda faa no pont €, como mostra a figure. Em sues exte= mmidades Ae Bestia pandentesduas massa m, = 100g em, = 150g. Ic el Considerando a masse da barra 100g ea aceeraco da gravidade local 9= 10m/s, determine: a) atensiorna corde fxa a barra no pontoG; 1) acistBncis do ponto€ até o ponts A. FEES figura a seovir representa duasrokanas de raios r= 10cme R= 40cm press em um mesmo elvo que poderota: praticamente sem ato. Vista laterat Vista frontal M] J? iM ? Cordas eves esto enroladas nessa roldanas. Em uma delas est sus- eno um bloco de massa M igual a 50 kg ¢ sistema é mantido em equiv pela forca vertical Fapicada na outa corda Corsiderardo g= 10mvs,cacule a intansdace de F ELIE Ua bare rig homogénea de peso 20 N & 2,0 m de campriment,aicul-se no ex ubrfcado 0, Nea est suspensa uma carga C, de peso 100 N, a 1,5 m do eixo 0. A forca vertical F mantem sistema em equi, Calculeaintensidde: a) daforcaF 1) da force que bara recabe do ito, FEEITEIN ores cope en eqiibis stro ode apenastretora Fe, au rca ercnnaes Do qe sissies see queens Resolugso: Thee Suponhamos que as lnhas de aco de duas dessas orcas (Fe | por exempo} seam concortentes num ponto O € que 159 nio | acontega coma forcaF No equi, soma algbrica dos momentos de todas as forcast «de serra iso tam de acontecer er relaio a qualquer po, dlusive2 0, Em telacéo 20,05 momentos def, eF so nuos, mas o momento deF, do, ‘Assim, concluimos que a ina de aga de F, também pass por pol. 5 iso ndo acontecesse a soma dos irés momentos em ielacio 2.0 aio seria nua a condico de eqilbrio de otagSo née estaria respatada EOI 4 figura abaino representa um quadro retangular € homagé- ‘eo dependurado em uma parede em euirin Cal casa, 2,b coud melhor representa inhade ao do forga que aparedeexerce ro quit? Parede ‘Quadro AEGON figura a equi epreserta unaescadohomogénea, em equ lit, acl ura pede vertical muita sa. Reprodua gua © trace nel o etx que determina a deco eo sentie da faa gue 2 sxcada rece do chio =— chao 9 Mis EXeACICLOS SEE A fgure representa um paralelepiped homogéneo em repou <0 num plano ncinado. M0 ponioméd do sogmento FQ. ‘orca nowmalresukante que o paalelepipedo recebe do plano ests aplcada: 2) noponto M: d) enire Me; ) no ponto 0; 2) talrez no ponto P, ©) entePeM: HEEB 4 figura a sequicrepresenta uma esfora homogénes em equil brio, sustentad por um io eapoiada em uma parede vertical nas con digbes goomérricas iustrades. Roproduzinda afigua 8) indique as forgasatuantes na esera 1) desenhe a situacio de equilsic supondo a parede perfitamente ta ELE Naira temos ume bare homogénea de espessur larga aqueras uniforms, em forma de L artclada sem atrito em A.A pare vertical de barre tem 1,0 m de comprimento, enquanto& parte horizontal mede 30 m, Sendo de 120 No peso total da barra, calculea intensidade da forca horizontal F, que mantéma bara em equiv, TE bara acd hur sts em eqltsic nahoizona spend pseu portomeo® CO a Toplco 1 -Estdtica dos sblidos 387 AS QED E necessaramente verdad qu: 2) aba ehamagénen 2) aspanes AB BC temo mesmo peso 6) os momentos des pesos dis partes ABe Com elo B tém 0 meso vabr aslo 6) amassada parte AB émsiorqueada pate: ¢} hdmais deumaakeratva cnet HEEB urc-ce) na ura seauir wi tabuo de massa desprezivele comorimentoL=30m éarticuada em uma de suas extremidades por ret de uma dobradcsD. Su outa extremidae est press (2 uma alturay =030 m acima da dobradal a uma mola ideal de constante elastca k= 600 N/m igual. Um merino de psoP = 300 parundo ce dobradiacaminha uma dtnca x sobre tbat ado eculvi.em posigic harzotal figuab) Suponha que amola cose Gisterder tenha se mantdo vertical. Determine o valor de HEEB UCAS) A figura representa um balde vazio dependurado em uma bara rigid por meio de uma cord. A bara € articulada Sem atnitem A eesti ligads ao teto per utracorde, As tarbes que 2 cond, consideradas ides exercem na bara so os forse, indicadas Introduzindo-se no bade uma quantidade de areia de 6ON de peso, ual o aumento da intensidade da forga F? EEE (cesgeanro-Ay Na figura acima, uma haste AB, homogénea e de secco reta uniform, medindo 2 m,€ suspensa pelo seu ponto médio M, por meio de ur ‘Ne enremiade Bhd um recipente de massa desprezvel contendo $0 Enquanto, na entremidade A, hé um camundongo de massa 350 g, Nessa situacdo, a hasta se mantém em repouso ne posicdo horzonta £m determinado instante, o recipient comegaa vara agua narazdo de 75 g/s ©, em consegjiéncie disso, 0 camundongo passa a se mover 0 sentido de A para M, de modo a manter a haste na sve posicso ici, Paras, qual deve ser 0 médulo¥ da vloidade do camun ddongo,em m/s? TED Uaviga prismsticae homogenea de 5.0m de comprimento 120 kg de mass, encontra-e em exuibsio presa em uma cord e apsiad3 no chio, come masta a igre 1. Ne figura 2, urna pessoa de 50g se dependrana via, mantendo-a em explo na horizontal. Cordana vertical Figura? Figura t Gale: 2) ocomprimente xindicado na gua? by aintessdede do forga quea vga recebe do chio na igure, cons derando g= 10. EDIE Na fou, temos uma oda de peso igual 100V5 hgfe | raio igual a 20m, que deve ser ecquida do plano horizontal (1) para | 0 plano horizontal (2), Clcule aintnsidade da forca horizontal aplicads no centro de gravidade da roa, capar de erguéa, sa | bendo que o centr de gravidace daroda coincide com seucentro ageométrica Roda Resolucio: . Na figura a segut,estio representados 0 peso da roda ea fora horizontal F que vai erqué-ta, A forca que ela recebe em O nao esta representa porgue vamos usar esse pont para o cakculo dos mo. rmentos Desse modo, o momento dess foc ser ula CObservemos que a oda, asim que comera abi, eid de rece ber fora normal do plan) } | Notriingulo destacado, temas: 2b} +b} [leorera de Pitégoras) 4 = = NB m Para a roda ser exquida, em rlacio 30 ponto 0, o médulo do mo ‘mento horrio de F tem de ser maior que o médula do momento | antihoréro de P: Fbp>Pb, F-10> 10003 -V30 => F300 kgf EGE (ruvestsP) uma prime rete de aura H e base quacrada de lado L, com masse m uniformemente dstibuida ests apoads sobre um plano horizontal Uma fra F com reco parle ao lado AB 6 aplicada novice V. Dols pequenosobstdculos 0, 6x05 m0 plana pedem que a pirémide se deslaque haontalmente A forge capaz de fazer tbr apd deve sertl que: b IFl>ma HH +), gH aba 2 HEEB ma barra leve enconti-se em eauilrio dependurads em dus molas M, © M., de constants esics iquais 3.200 W/m € 600 Nim respectivamente, Uma forcaF, vertical para bao, ¢apicada ra barra, atingindo-se uma nova stuagao de equi na qual abara permanece na horizontal 60m Barra Glee: a) adstanca d indica na figura; 1b) odeslocamento da barra da primeira para a segunda stuacéo de equilbrio supondo aintensidade de igual a 1200, (E2B ma vig psmatia « homogérea, de 6, m de comprimento 2 3601N de peso, ¢ posicionada apoiando-se em uma parede e no solo, ‘como representa a figura. Parede 4gm Solo 36m Suponde: a} que existaatito entre a via ¢ 2 parede, mas ndo entre a vige © ‘sol, ressonda:é posshel que ea fique em equi, como na ‘iguia? | quedo exisaatto entre a viga a parede, cake, ro equilbio, 2 itensidades das components da foga de contao que a viga recebe do soo (orga nommalE. forcade arto F) (FELSP) No exquera, AB reareserta um vga prismatica ‘ehomegénes depeso? = 30k eCD representa un cabo horizontal depese despre a Sto dados AD = 300 cm, DB = 100 cm e 0 = 45". A vig ¢ articla- da sem arto em A e suporta em B um corpo de peso Q = 120 gf Detemineoesforgo no cabo eas componentes horizontal e vertical da org que vga ecebe nazrticulagioem A Resolucéo: | Impondo £M = Dem relagéoa A, podemosignorar a forca que a viga recebe da articulago momento nul} Desse modo 3s ica orcas deinteresse nese culo esti esqueratizadas na gua 2 saguir = AG-cos@=200cm Been Topico 1 Estatica dos solides 389 c=AB 05 400em-S2.=200,V2 cm Fazendo ZM= Dem rlagio aA, temos: ParOc-Tb=0 30-1002 + 120-200,V2 -17: 1502 =0 T=180kgf Na articular a vignrecebe uma Force cuja componente herizon tal, equiiora Te cua componente vertical fi, equilbre eG: R=T [R= l0kgh 8=P+0=30+120 = [R,=150kof TEEI Uma bara 3 rismatica e homagénea, de peso 200 Ne con: primento 20m, enconta-se em equibrio na horizontal, Ela esta co- nectada a uma parede por meia de uma corda leve BP esustenta um ‘ubo homogenea de peso 300 N, como representa a figura wen Supondo que a bara se article pratcamente sem arto em A, dete mine 25 componentes horizontal e vertical da fora recebida por ela ress artclado. A distancia AP €igua 2.2m. ‘ira bidet equpad com um cimbio de vias mar cas posal algunas rods dentadas (ora) igadas a0 pedele u- tras lignes 20 eixo da roda trae (rade mot Esa coroas tem cos (F)diferentes, Pra cada par decorasacopadss pla crent, ters uma marcha. Com rlao a diversidade dos ais das cross, qual éamelhorescoha (mehor marche: | 2) numa subida muito acentuads, stvacao em queo fundamental é | conseguir subir endo desenvlveralasvelociades? | b) quando se pretence deservolver alas velocdades, ruma pista horizontal? 390_PARTE MI ESTATICA Resolucao: zm todo desenvobinento desta reslucé, expesaremos os or | aes em relaczo an centro das coroas. lem dso, as coras Seo | consideradas em equiibrio de rotacao, isto é, em movimento de ‘ago com velecidade angular constant Asim. em méculo, os terquestoirioe ant horrio serb sempre qua. Nas figuras a sequir, estao representadas as for;as relevantes a andli- se que vamos faze bom lebrar que com 3 ors em equlbio de rotate, 2 intersdade(,) da trago em todos os partos da cor- rerte@amesma, Pedal conente L@ Rods traseirs Solo. Nosistema constituido pelo padal epelacorcaneleigada temas: b Fyb=RR = hee No sistema consttuido pela oda traseirae pela coroa correspon dente tems Fb, R,=F,R, = FR by % 8, z \ | 2) Ata expresio obtida permite concur que, para um deter rminado valor de F, ante maigr fr © menor fr R, maior | sera, ov sea, mas intensa ser a orga moie que a illeta receberd do slo Emo, essa éamehorcombinacio: | [[ iter cers gad 30 pedal emalorcoroa da roda taser Como vimos no Tépico 4 de Cinematica, as freqdncas de rotacéo das coroas combinadas so Inversamerte proporcionas aos seus raios Note,entéo, que R, menor ¢R, maior minima f,, que €afreqdén- ia da rods trasira (rods mott). Por isso, alts vlocidades ndo so conseguidas nessa situagso. ) Nesse caso, devemos maximizar f, Para tant, interessam 0 tmalor valor d2 Re o menor valor de R,,Entdo, a melhox comb naga & Maior coroaligads 20 pedal e menor coroa do roda tase. Nota: * Veja que R, maior © R, menor torn F, pequena. 50, entretanto, io ¢ importante, porque no sso necessirisfores de grande in- tensidade para acelerar a belclera numa pista hovtzontal HEEB nem) com seacio 20 funconamento de uma bicieta do ‘marcha em que cada mache ¢ uma combinaco de uma das corcas clantezas com ura des cores traseas, so formulades as Seauintes afirativas 1 Numa bicideta que tens cas coros diantease cinco tases, temos um total de daz marchas posses em que cada marcha e- presenta a assocacao de uma das cores dates com uma das rasa, 1. Emaltavelocade, convém acionar a coroa cance de maior aio comacoroatraseia de maior aio também. 1 Em uma sbi ingreme,convém acionaracoroa diantera de me- nora ea corcatraseica de maior aio. Entre asafirmecées acim, estiocoretas: a) \eltapenas b) lel lellapenas. 6) laperas @) apenas Localize o cento de gravidade da chapa homogénea © de espessura uniform, representada na gu yom) 30 x (and | Resolucao: Fodemos ddr achapa em duas partes: ura triangular, de massa tm, € rea A, cu conto de greidadeesté no barcentro do tri ail panto de encontro dasmedianas eoutreretangular de massa tm, ea, cj cento de graidade esté ro cruzarento des di gona. Topico 1 ~Estitica dos sélidos 391 | v (cm) Analogamente, temos: (wy) [isis cure valores de A yy €¥, 0b 720-20 + 960-40 720 +960 ee = 720-164 960-26 _, og = A184 960-24 26cm | a 720960 HEED ack sP)Nafquraasequir pare que2plocahomogénes ede a espessra unioime permaneca em equi nerente oo set sus pens pelo pont as disticlas x ey devem ale, respectvamente 600m 20cm ¥,=40em yieH6em yy=2hem 5 60cm] te | Cono acts hontieaeenespesu erm sioeme as massas de suas partes e as tespectivas dreas & constante: y n, Geico aie 0 i 120m a} 30eme20cm. mx4ms Temos gg tA, no am, 5) 2peme3oem Substituindo () em i} obteros: 0) 69ame30em y hig 04 | fi domeltem, | é 3 3 ~ na 7. Equilibrio de corpos apoiados Masa Vamos ver alguns exemplos em que um corpo M&#— apoiado poderi estar ou nao em equilibro. Barra_icG Vertical Exemple 1: AS figuras 1 ¢ 2.ao lado representam uma barra prismitica & homogénea, simplesmente apoiada em uma mesa, Em 1, a linha de aglo do peso da barra (reta verti- cal, passando pelo seu centro de gravidade) intercepta io de apoio, destacada em azul, Nesse caso, a barra no tomba Jem 2,0 linha de ago do peso da barra nfo inter- cepta a regio de apoio ¢ ela tomba ao ser abandonada, ell, Figura ee Barra _icG vertical Figura2 392 _pagre uw -STANCA Exemplo 2: Nas situagiies das figuras 3 e 4 a seguir, supondo que o atrito impeca 0 escorregamento do bloco, ele no tomba em 3, mas tomba em 4. Observe que, em 3, a linha de ag30 do peso do bloco intercepta a revi de apoio no plano inclinado, o que no acontece em 4: aloca if i Vertical} Vertical} Figura Figura 4 Em 3, vertical que passa pelo centro de gravida- de do bloco intercepta a regio de apoio: 0 bloco nie tomba Em 4, 2 vertical que passa pelo centro de gravida- de do bloco nao intercepta a regio de apoio: 0 bloco tomba Exemplo 3: Numa situago como esta, devernos considerar a menor superficie convexa definida pelos pon- tos de apoio, que, no caso, € uma regido triangular. Para o sistema néo tombar, a vertical que passa pelo centro de gravi- dade deve intercep- tar essa regi Como carregar muitos cestos 8. Equilibrio estavel, instavel eindiferente A posigao de equilibrio de um corpo é denomina- da estiivel quando, apés ele ter sido abundonado em um ponto ligeiramente afastado dela, alguma forga age procurando trazé-lo de volta a essa posigo, como cexemplifica 2 figura a seguir. No ponto mais baixo da depressio indicada, a bolinha esti em equilibrio estivel porque, quando for abandonada em suas proximidades, a compo: nente tangencial de seu peso procurard leva-la de volta a essa posigiio. ‘Ji a posigdo de equilibrio de um corpo é denomi- nada instavel quando, apés ele ter sido abandonado fem suas proximidades, alguma forga age procurando afasté-lo ainda mais dessa posigZo, como ocorre na situagao ilustrada a seguir. sam ~ / a \ f \ No ponto mais alto da lombada representada, a bolinha esta em equilibrio instavel A gravure Vendedor de cestos, do pintor frances Jear Baptiste Debret (1768-1848), lustra uma maneira de transportar mercadorias no século XIX, muito usada ainda hoje em alqumas regides do Nordeste, Ocentrode | raviclade do sistema suspenso deve estar numa vertical | (ue intercepte a recido de apoio na cabece de pessoa. Nesse cas0, a0 ser ligeiramente afastada da po- sigtio de equilibrio, a componente tangencial de seu eso procurard afasti-la ainda mais dessa posigio, Para finalizar, a posigo de equilibrio ¢ denomi nada indiferente quando 0 corpo, apds ter sido aban- donado em suas vizinhangas, continua em equilibrio, ‘como exemplifica a figura, i @ Superfice plans horizontal AS situagdes de equilibrio estavel, instivel e indi« ferente também podem ser observadas com um corpo de centto de gravidade CG, suspenso por um eixo E, ‘em torno do qual ele possa girarlivremente. Supona, Por exemplo, que 0 ino passe aclma do centro de Bravidade, como na situagdo de equilibrio represenia- da na figura | ee otis ed TSS = * ; | Afastando esse corpo ligeiramente da posigdo de equilibrio ¢ abandonando-o, como ilustra a figura 2, seu peso produzird um momento horério M,, em rela. 40 20 eixo, procurando leva-lo de volta a posicdo de equilibrio. Assim, concluimos que a situagao repre- sentada em 1 é de equilibrio estavel iFRSiee pe i Topico 1 ~Estética dos slides 393 Entretanto, se 0 eixo pasar abaixo do centro de gravidade, a situagio seré de equilibrio instivel, como na figura 3 Figuraa Figura 4 De fato, se 0 corpo for ligeiramente afastado da posigio de equilibrio c, em seguida, abandonado, ‘como na figura 4, seu peso produzira um momento anti-hordrio em relagio ao eixo, procurando afasti-lo ainda mais da posigio de equilibrio representada na figura 3. Figura 5 mente, se 0 eixo passar pelo centro de gra- Vidade, © equilibrio sera indiferente, como esti re- presentado na figura 5. Isso ovorre porque o peso no prodkiziré momento em relagdo a0 eixo quando o cor- Po for afastado da pasicio em que se encontra Um passaro em equilibrio estavel. Haja bico! i O passaro plstico esté em equilbrio, smplesmente apciado em um suporte, Esse pissaro éo¢o e possul um disco metdlico escondido na extremidede de cada asa, © que faz seu centro de gravidade situarse um pouco abalxo do ponto de apoio do seu bico, Por isso, o péssaro fice em equilbrio estavel Agora vocé deve entender também o equlibtio do sistema garfos-relha-paiito na borda da boca de uma gatrate apresentado no inicio deste Tépico 394 PARTEN- ESTATICA Ie Meee Pegue ume vassoura jé posta em desuso e procure apos-ia em um de seus dedos, numa posigéo em queelafique em cequilorio na horizontal. Ness stuacdo, a vertical ao passar pelo centro de gravidade da vassoura intercepta a regido do dado em que ela seapéia. sso significa que voc® localizou o centro de gravidade do vassoura, Agora, serrando a vassoura transversalmente em seu centro de gravidade, voce obtém duas partes: uma que contém a vassoura propriamente dita € outra que contém apenas um pedaco do cabo. Compare 0 peso das duas partes interprete o resultado. Para fazer essa comparaca0, voo8 pode usar um dinamémetro. Na falta dele, porém, use uma mola ou uma tira de borracha, suspendendo uma parte de cada vez em uma de suas extremidades e se~ (qurando a outra com a mio. A mola ova tire de borracha sofreré maior deformacéo (clongamento) quando a parte suspensa tiver o maior peso. Como jé dissemos, o centro de gravidade (CG) de uma chapa retangular homogenea e de espessura uniforme esta localizado na intersecdo de suas diagonals. Entretanto, se a chapa, mesmo sendo homogénea e de espessura ‘uniforme, tiver um formate irregular que nfo admita planos de simetria, a determinacgo de seu centro de gravidade por meio dé célculos serd muito complicada, Nesse caso, optamos pela determinacdo experimental. Fio Pegue uma chapa plana de papelao cu de outro ma- Em sequida,repita a operacao, suspendendo a cha- terial e recorte-a de modo que obtenha ume peca com —_pa por umalinha que deve passar pelo furoF, formato inegular Faga nela dois furs F, e F, que per ‘Como 0 CC esta nos dois segmentos tacados, sua ‘item a passagem, com folga, de uma linha, Suspends __—_posigdo esta na interseccBo desses seqmentos, a chapa por meio da linha, passando por, € aquarde o equlibtio, Trace, entao, na chapa um segments de eta alinha- do.com o fio desuspensio. 18 sabemos que 0 C6 da cha pa esté em algum ponto do segmentotracado, 9. Alavancas lavancas so barras geralmente utilizadas para ampliar a intensidade de forgas. Para que possam ope- rar, elas necessitam de um ponto de apoio denomina- do fulero, Chamaremos de forga potente (F,) a orga exer- cida na alavanca por quem a usa ¢ de forga resistente (E,) a fora que se pretende vencer com a alavanca, Existem trés tipos de alavanea: interfixa, inter-re- sistente e interpotente. Alavanca interfixa E um tipo de alavanca em que 0 fulero (ponto de apoio) esti entre os pontos de aplicagio de F, e F, como ilustra a figura abaixo, em que b, & 0 brago da forga potente em relagdo ao fulcro eb, € 0 brago da forga resistente. ieee ee ( \ Se desconsiderarmos a massa da alavanea, su- posta em equilibrio, podemos afirmar que, em rela- {20 20 fulero, o momento horério da forga resistente em médulo, igual 20 momento anti-horario da for- ‘ea potente: Fb, F,b,=F,b, => F,=— r Fazendo b, menor que b,, temos F, menor que F, Essa é a vantagem do uso det alavanea interfixa Num alicate, por exemplo, temos um par de ala ‘vaneas interfixas operando em conjunto: |e ce | Veja outros exemplos de alavanea interfixa Fula —> Pade-cabra Alavanca inter-resistente E um tipo de alavanca em que a forga resistente esta aplicada entre a forga potente e o fulero. Ignorando a massa da alavanca e considerando-a em equilibrio, temos: F,b,=F,b, => R= Como b, 6 menor que b,, continuamos obtendo F, menor que F,, Essa éa vantagem do uso desse tipo de alavanea. Em um quebra-nozes, por exemplo, temos um par de alavancas inter-resistentes operando em conjunto. 396 paRTEwi— estATICA 0 carrinho de mao tam- bem é um exemplo de ala- vanea inter-resistente. A for- ‘ga resistente corresponds ao peso total do carrinho e seu contetido, que pode ser con- siderado aplicado no centro de gravidade do conjunto. A forga potente é a forga total exercida pela pessoa nos bragos do carrinho. O fulero est na regio do solo em que a toda se apéia. Alavanca interpotente Nesse tipo de alavanca, a forga potente esta apli- cada entre o fulero ¢ 0 ponto de aplicagao da forga resistente. Note que, pela primeira vez, b, é maior que b,. Enifo, F, & maior que F,, de modo que esse tipo de alavanca’ no apresenta a vantagem dos outros tipos analisados. Entretanto, nem por isso ela deixa de ter sua utifidade. E 0 caso, por exemplo, de uma pinga, em que temos duas alavaneas interpotentes operando em conjunto. Pinca Fulcro 10. Binario Definicao ‘Um sistema de forgas que merece destaque ¢ aquele constituido por duas forgas de mesma inten- sidade, mesma ditegio, sentidos opostos ¢ linhas de agio ndo-coincidentes, atuantes em um mesmo cor po. Esse sistema & denorninado binario. ‘As forcas F e -F aplicadas na caixa represcntada na figura a seguir constituem um bindrio. A distancia b entre as linhas de agao das duas forgas ¢ 0 brago do binario. Representacdo de cara sobre uma supesicie horizontal isa Como a resultante dessas forgas é nula, um bind: rio nfo pode acelerar 0 centro de massa do corpo em que atu, mas € capaz de produzir rotago acelerada. ‘Assim, se @ caixa estd inicialmente em repouso na su- perficie lisa, a0 receber o bindrio seu centro de massa permanece em repouso, embora ela inicie rotagio ace- Terada em torno dele. Os objetos a seguir representados exemplificam utilizagbes de binérios: sece-rainas have Aguiha magnética, colocada na direcao Leste-Oeste Lamina toreida pelo binario Lamina de chumbo com a extremidade inferior fia Momento escalar do bindrio Na figura a seguir, 0 € 0 ponto em que um eixo in- tercepta perpendicularmente o plano de um binari. © médulo do momento esealar do bindrrio (| Mg |) em telacio a. &a soma dos médulos dos momentos escalates das duas forgas em relagdo a O, jf que ambas produzem tendéncia de rota no mesmo sentido: |M, |=Fx+Fy = Fb IM, Topico 1 - Estitica dos sélidos_ 397 Temos, entio, que o médulo do momento do bini- rio é dado pelo produto da intensidade de uma de suas forgas pelo braco b do binacio, independentemente da posiedo do ponto O. Exemp! Para fazer uma curva & direita, o motorista esti girando 0 volante por meio da aplicagao de um bina- tio, Em volantes esportivos, que tém difimetros me- nores, so necessérios esforgos mais intensos para produzir um mesmo torque, jé que 0 brago do binério € menor. Algumas alavancas nos seres vivos ‘No corpo humano No corpo humana, aticulagdes so regides em que dois ‘4 mais 0550s estdo combinados para produzir movimentos. 3805 05505 S30 alavancas, fundamentais para que se possa abrire fechar aboca e movimentar bragose pernas, por exem- plo, Eles s30 movidos por musculas, com os quais se conec- tam por meio de tendées. Os misculos podem se contrat, ‘mas para isso acontecer precisam receber impulsos nervosos (sinaiselétricos) do sistema nervoso central e peiiftico, con- duzidos por nervos, Veja um caso de alavanca no corpo humano O biceps é um misculo que, ao se contri, puxa o anteb deum outto misculo:0 triceps. Otriceps, por sua ver, é um miisculo que, a se contrat, oestiramento do biceps. Faco pata cima. Ao mesmo tempo, ocorre o estiramento 1x20 antebraco para baivo, Ao mesmo tempo, acontece © amebrago 6 uma aavanca interpotente em que o fulro est a arbeulagio com 0 oss0 Umero (oiovelo|¢frgapotente, na stuagao ilstrade,€ exercida pelo misculo biceps. Ignorando o peso do antebraco (pare sinpitica), pdemos dizer que a forca resistente, no equllbrio, tem mesma intensidade do peso do ro (Esquema em coresientasa) 39B_FARTEN-ESTATICA Uma forte alavanca num caranguejo as tenazes de um caranguefo, mes conhecidas por pingas, encontrames alavancas, também controladas por im- pulsos nervosos do seu sistema nervoso ganglion ventral Representacdoesquematica >> sinpicada de uma ping ‘Quando o misculo A se conta apart P gira em toro do fuer O, no sentido |, sstema se fecha. Quando o mdsculo Bse contra, a parte P gira no sentido ll €o sistema se abre, EXERCICLOS ETE Urn aeet costa de fazer “peaacinas" com seus colegas. Ele comecou deronsrando um exerci sco de fexiidade, ton do o ps sem fesionaosososfigua 0 bem-humarado Rafael, com ar de ozo, dese que seus clegas nd sriam capazes def Ser ess exerci sem perder 0 equiva do corpo e por iso, dara a tance doles ealzarem oxeccoencetadosraparede (Fgura?) Figura 2 Colega de Rafael encostado na parede tetanda repatiro exercicia Figura t ~ Exercicio feito por Rata ese procecimentoproposto por Rafael, em vez de aur, dicta ainda mas o equi corpora da pessoa pois parede faz com que 3) o centr de gravidade do pesso sea deslocado para we passa que inpede oequibio foxga normal execids na pessoa, pela paede, sje maior que 2 aque a pessoa faz pated «) torque exerido na pessoa, pela pared eja maior que oto ‘ve que 2 pessos faz na parede, ambos em reiaeo 325 985 63 soa. ho certo de gravidade da pessoa no colncida com a seu pronia centro demas 6) HIB be que tipo 0 equilixio dos cones homagénecs A, Be C re presentados a figuia:estdvel,instavel ou indiferente? A 8% c TE Nas figuras abalxo, rmasum disco, cujo centro de gravidade € (CG, que pode giratpraticamente sem atrto em torno do pino de sus: tentagso8. Qh monn 6 uma reta vertical ‘cada gur,assoce uma das alternatives sequints: 2) Posiio de equitxo estive 1) Posio de equi intel. 6) Posico se equi ineiferente 4) Posiio em que o sco nao esta em equi. Euiste um boneco que insste em ficar em pé apés sofrer qual ‘quer abalo. Imaginando sua bas hemistricade rio Re centro O, po demos afrmar que esse brinquedo exemplifica bem 0 equilor: 2} estivel, @ seu centro de gravidade Ui (CG)estdacima deo SHemisfeio b) estave eseuCG esté abaiwode O. indiferente eseu CG esta em, fy estavel, «seu CG ests no contato om och, esta bala de 0. EXE suponia qu, para arancar um mourdofincado no chio, um ‘homer, puxando-oetamente-com as mios, tvesse de exercernele uma forga de intensidade 890, no minimo, Mourio Usando uma viga amar no mura eapoiada em uma tra como sugere 2 figura, determine « minima intensidae da fora que o ho mem preci exerces na vig pave arrarcar © mou. Para simpli, desconsideeo peso da vig esyponhaqueaforca total exerci ela pelo homem estes apicada no pontomédo ene suas macs BEaeiee Na figura, temas aie {us ils idéticos de 28 em 1 4e comprinento enpihados z | Determine os miximos val — terdenedeypuaqueapiha | pe — ainda se matenha em equi = jets brig, como mostra figura s “ Resolugio: Pare que pia se mantenha em equilbri, devemos impor que © ‘jl A esta em equlbio sobre Be que oconjuno AB esteem equi sobre €. Para o tole A estarem equilbriosobreB épre- Aisoquealina deagio | do pesodeinercepte 2 rego de apoio de A sobre B Assim, 0 mii A mmovelorde x 12cm en Pra‘ conjunto AB estar em equilirio sobre, ¢ preciso que a linha de 2¢20 do pes de AB intercepte a regio de apoio de AB sobre C Assim, ten: Topico 4 ~Estatica dos s6lidos_399 L 6s dreito, de peso total P= 1000 N, mantido em equiiorio estatico na posicio mostrada na figura. Analie a5 ahmagoes a seguir e dé como Fesposta a soma dos niimeros assoclados as afi maces comeras. wom ‘acm (01) Omdulo da forga execida pelo carregador éiqualo do peso do ‘arinho. (02) Ombdulo ci forga exerci pelo camegador é.400 N. (04) A orca esutante sobre o carinho é nul (08) 0 médulo da forca normal exercida pelo scloscbre o cain ¢ ‘menor que 10001. ‘SS ce EEA 14.50 considere um bloco de based aura hem repouso ore plano incinado de angulo a Suponta que ocoeficiente de ato extica sj sufcenterente grande para que o bloc ndo des line palo plano. O valor max: S ‘mo da aturah do boco xa que a base d permaneca em oe ontato como plane & a oa 8) disena. ©) sen’. 9) deotow 5} dcotgadsen ELIE (rR awa 1 mostra brace de ume pesca (ne horizontal) «ue sustnta um blco de 10 kg om sua mo, Nel, esto incacos os 0s mer eri que se aricdam no catovlo eo muscu tices Oss0 umero l* 0550 dio Figura t A figura 2 mostia um modelo mecanico equivalence: uma barra hari zontal atculada er O, em equiva, sustemando um blaco de 10 ks. A artculagdo.em 0 & tal ue a barra poce gar liemente sem att, en toma de um eico perpendicular ao plan da gura em O. Na figura 2 0 representados por segmentos orientados: {400 _Psnré mi -ESTATICA + aforca exercida pelo biceps sobre oossorécio, que atua am da aticlagzo 0; + aforgat’ exercida pet + 0 peso i do sistema braco-mio, de massa igual a 2.3 kg aplicado ‘emseu centro de masse, 20-cm da aticulagéo 0; + 0 peso F do bloco, cujo centro de massa se encontra a 35.cm da antiulagao 0. is Calcule 0 mci da forca Fexercda pelo biceps sobre o osso rac, considerandag = 10 mis" timero sobre a artcuisgio © M=t0kg Figura 2 DR cm UEL Cy 4. As teias das aranhas sdo estruturas estéticas construidas de um modo muito curioso. ‘Existem varios tipos de tea. Vamos abordar aqui @ tela produzida por uma espécie de aranha do genera Argiope sp. ‘Quando uma dessas aranhas constrdi uma teia ~ por exemplo, no alto entre duas arvores, a dois metros uma da outra -, ela comeca produzindo um fio AB, culas extremidades sto fvadas, cada uma delas, em uma das érvores,ficando esticado (vela a representagdo esquemética na figura a seguit, ‘am que 0 fio AB esta desenhado em trago preto). Depois, ela produz um outro fio, CD, que vai deum ponto de AB ate um ponto qualquer, que pode estar no chido, Esse outro fio tam. bem fica esticado. Os segmentos AC, CB ¢ CD costumam ser chamados de est'- rantes e estéo destacados em vermelho na figura. Em seguida, ela constréi a teia propria- mente dita Procure saber como a aranha consegue fazer tudo isso, lembrando que ela néo vvoa @ que por meio de saltos a operacdo nao seria possivel, Pesquise também como ela constrdi toda a teia. HED A figura a seguir representa duas caixasidénticas, Ae B, apoiades em uma mesa horizantal eal. Entre elas, hd uma barra que rio tocaa mess uit das duas cas se move primeio quando ume forg horizon tal de intensidade crescente é aplcada na extremidade superior da barra? | ‘Topica 1 ~tstiiea dos soidos 401 2. Investigue outras alavancas nas articulagées do ser humana, procurando saber os nomes dos ossos @ dos misculos que as constituem e de que tipo elas sao. 3. Voc® ja deve ter notado, nos parques de diversdo, que as gangorras desocupadas esto sempre com uma das extremidades apoiada no solo. Elas nunca se encontram em equllibrio na horizontal. Por que isso acontece? A tespeito da Torre de Pisa, procure saber: + Para que fol construlda? * Quando se iniciou sua consirugao? * Qual o motivo de ela ter se inclinado? « Atualmente, 2 inclinagao continua aumentando? * Em que situzcao 0 equilbrio da torre estaria em estado critico? eet ey EDIE na figra, terns duas pares vertcis, ufo ideal de 5 m 4 comarimento reso aos pontos A B das paredes, uma pola ideal ‘© Um compo G suspenso em equlibro do eixo da poli, de 400 N de peso: am Bie Respond: a) Qual aintensidade da tragio no fio? ) Aintersidade da tracao no fio depende do desnivel erie A eB EM very tresmoias a,bee sem comormente natural, =05m, &,=06me(,=07 me constant elisa k= 10Nim = 15 Wim ek, = 18 Wim Eas sao gadas entre se estiradas entre cus paredes dstntes 20 metros uma da outro, onde as extremidades esto fa das, conforme a gura a sequi. Qua ocomprimento ce cada uma das mols estirades, em equibio? je ne—o eae ny) —| Fr CFuvestSP Tes cindros igus Bec cade um com massa Mera R S36 ail mantis empihados com seus eros ho teas comomostaa gua Dewecindo |g | auslqurefeto de arto detrine ery|} cg) funcao de M eg . AAD a} anneidachrrF aed e8ixFa A wusce sobre neue BS +b) modulo daforga Fg que 0 piso exerce sobre ocilindro B, ©) omédulo da forca Fy, quea mureta exerce sabre cindro Nora: + Supanha que os clindrs Be G ao serem introduaids no sista, fa- am apenas jstapastos, sem qualquer compressa entre eles, HEBD Uma botinka de ao, de eso Pyenconta-se em repowso esa em um fie suposto idea ‘de comprimento ¢, © apoiads em um hemistri fo deraio Praticaente sem atrto. Sendo a dstincie do pdlo do hems. feto 20 ponto de suspensio do fio, detemine a intensidade de forga de taco exercida pelo fo emfungsodeP, Gd eR HEED sfigurarepresenta uma estera acca de chumbo, deesaP, sus ppens@ em tepouso de um cabo cindico qu esta prstes a se romper. O rao da seco transversal do cabo e oral da esera so respective menteiguaisare R Qual deve se 0 rio da seco transversal de um out cabo, feito do ‘mesmo materal, para suportar também naiminénciaderuptura, uma ‘tra esfera macica de chumnbo de rao igual a 2 402 _raRte m -esTANCA EEA (Fangs) uma viga de peso desprezvel ¢aporada por suas ex tiemidades Ae B,sendo que um homem de paso P anda sobre ela ‘A intensidade R da reagdo do apoio A& dada peo grafico aseguit,em ‘que xéa dstancis de A 0 homer 8 x (m) alcule enti 2) pes0P da homem; b)ocomprimento Ld vga (Mack-sP) Uma tébua rigid € coloceda sobre um cilindro fio, fcando.em equibro ena iminéncia de escorregar, como mos- ‘ras figura, Determine o coeficiente de atrito estitico entre a tabua eoelindro. HEEB 21s) A fqua indica, em core, um prisma e um cubo ho- magéneos, de pesos iquis 6,9 Ne 55 N respectivamente, sobre 0 travessio horizontal de uma balanca em equirio,Ocubo ésuspenso por um cabo de masse desprezivel que passando por ura pli iceal, sustenta um contrapeso A. Cakuleo pesa de Ae atracio no cab. HEEB figure representa ume secéo transversal de um s homogéneo de pesoP 2 basede ior, apoiado am uma superfciepla naehonzonial. Oc trol qravidadado semiclindro(CG}e 0 panto pertencem relia sto. 0 sli citad se mantém em equilbio, Como a figura, quar uma carga de peso Q esta suspensa do pon to por meio de una corda leve. Sendo da distancia do panto C 30 centto de gravidade CG, determine Gem fingaode , dre do angulo Bincicado, ae (goes pee a a & (aman. Veja our seguinte. A acho mime que co da superior pode suoraré de 002 Neacemresso maxi qe estore pose acta & de 6O0V2 N. A corda vert ¢sufcient inert esbent ar folear qualquer peo eral no problem ‘0 maior peso de um corpo em repcuso que pode ser sustentado pela -estrutura da figura, considerando desprezvelo pasoda escora & a) B00N | 1000N. ©) 200N, 4) 600N, 6) 400N, B UFP) Um arame homogénea de 23 cm de comprimento € do brad, come incicaa figure, em que a Para que oarame apoiado se mantenha em equilbio, ocompemento axdeve ser, aprowimacamente, de a) 60m, 4) 14em, b 9cm ©) 15cm @ Mem, nn (UFPE) figura mostra uma barra homogénes, de comprimen foL= 110m presa aotetonos pontos Ae B por mola ideas iguais, de constante eléstica k= 1,3-102Nim. Aue dstanciado centro da bara, «er centmetios, deve er pendurado ur jatro de massa m - 2.0 ky. de mado que barra permanesana horizontal Adote q= 10 m/s A__+ [Pyeane 7 a. en AITA‘SP)Considereoblocacilbicobamagéneodelado d emas- $2 mem repouso sobre um plano inclinado de ngulo @ que impede ‘© movimento de um clindro homogéneo de digmetio d e masse m idantca& do bloco, como mostra figura Supoaha que o coeficiente de atito estat entre o loco eo plano sea sufcientemente grande ara que o bioco ndo desize pao plano e que o coeficente de atrito estatico entre 9 cindo © bloco seja desprezwel __Topico 1 estates dos sélidos 403 ‘© valor meximo do Angulo & do plano inclnado, para que a base do ‘loco permaneca em contato como plano tal que: a) seno=4, b) wna=! 9 tana=2 d) ung=3, €) cotga=2. EEE otimpiada Brasteica de Fisca) Uma hase leve 6 apoiade 0s Pontes A € B; do seu exremo dieito pende um balde com 80 ¢ de aqua ¢, do seu extreme esque, pende outro bale com 10 ( le agua, por meio de os de masses despre conforms desenho, ‘Asmassas dos tlds podem também st desconsideadas 0,60 m ) ee zim Quais as quantidaces minima e mama de dqua que devem ser trans ferides do balde da deta para oda equerda paraque osistema fique emequilon ie TC Me rel re Thay Cp Na figura abaico, temos um cana meidlico horizontal ¢ dvas axgoles eves, Ae B, nas quais est amavaco um fo considarado ideal, de 1,20 m de comprimento. Desse fio, est suspenso, em equilib, lum corpo C de massa 10 kg por meio de uma paquena pala também considerada ideal Determine @ maxima csténcia d permit entre as agolas para que ‘sistema permanera em equilibria endo 0,75 o coefcente de ato esttico entre cada argols eo can 4 figure representa um veiculo visto de dima, em repouso ‘numa superficie plana e horizontal. O veculo pesa 1200 af e o ponto G6 seucentvode gravidade Tra‘eira Dianteira forgas que as rodas recebem da super ——x— ee 404 rane ~EsTAtICA EEE (one-n) Una escada de 40 m de comgrimento esta apo contig uma parede vertical com asus extremicede inferior a 2,4 m da pared, como mostra a fgura. A escada pese 20 gf e seu centro de ggavicade es localiaco no ponte médlio Sabendo que os coeficien tes deatitoesttico entre aescadae o solo eentre aescadae aparede sio,respectivamente 0,50 0.20, calcul: 3) altura maxima, em relagao a0 solo, a que um hornem de 90 kof de so pode subir sem provacar oescorreqamento da escads; by) aistanca maa da parede a que se pode apoara pate inferior sda escada vaza sem provocarescorregamento. EEE Una bara cilincrica e homogénea, de comprimento igual 300 cm, encontra-se em equibrio sustentada por uma coda de com- rimento igual a 400 om e apoiada em ura parede vertical pratica mente sem ait, como representa afowra. cord Parede Bavra Determine a disténca x entre 0 porto da parede onde a corda esti rarada eo ponto ds parede onde bartase apa, HEEB Ui bloco pxismaticoe homogéneo, de alturah ebase quadia- de delado b, enconta-seem repouso em un piso plano e hotizontal, A —Prs Uma forga F, de intensidade crescente a parted zero, ¢ apicada no pnto mécio da aresta AB, pespendicularmente a face ABCD. Sendo Ui,© coeticiete de arco esttico entre 0 bloco 20 piso, determine a relagio entre b eh para qu2o bloco tombe ante: de escorear EE uma chap rexanqularnorogenes, de espessura ior cura. ecamprimano het em epouso poids em un supoie plana hvizntal so a; de uma egal come rep sea ir. Essa fra eo cena de gave da hapa esto em tm smo lao vertical Serio alone do pes a capa determine 2) aintensade dafoaF em funio dea, hPedo rq inde dona fea; 0) olng {um eld conespondene posto deequlxo instavel da chapa (fora F ausentel, em funciode ae h. TEE (ues) Na Fgura aban, tem se um disco homogéneo, de 13 (Ie peso (W),ixo em um plano xy vertical de cinos ortogonais {figura mostra que fo retrado, do primeir disco de igura(, um «sco de chametro(R)cujo centro esta horizontalmente alinnado com if > \ / 0 0) Ecowrto afimar que: (01), as-coordenadas do centro de massa da pece da figura (l) 80 79) (8) (02) da tua pr fia, o cent de masse desocau > 7k sentido oposto ao eirox de um ciséne = 78 te a eral aise Sper hoe ma 16) oped pea data me sto 8 (3) OO ——e EIB Un pxattepipedohomookneo de massam, base quadade de aresta 2b altura 2h encontrase em movimento retlineo uni formerentevaiedo,escortegando numa supefce plana hod rontal.Em certoinstante, passa atar nel ura orca constant F ra mesma dierio no mesmo semtido do movinent. A linha de aio dessa forga €o centro de mass (CM) do corpo s4o coplanares e-lacsta a de CM, Sendo wo coefciente de ant cnéic ente 0 pyalelepipedo ea superficie em que se apdia, eg ntensdade do campo gravitacona: Tk Topico 1~Estitica dos solidos 405 FEB nan-8)) Um armatio de massa 20k & colocadosobte pe ‘quenias rodas A e B eqiiistantes das extremidades, As rodas per item um movimento livre de atrtos sobre pavimento horizontal O centro de gravidade (CG do armériositua-se na posicao mostra dane figura, Considere 10 mvs! aaceleracio devida 8 gravidade. Se tum forea F de modulo 150N for aplcada horizrtalment= em um onto acima do centro de aravidade, podemos afirmarque o ami: tioficaré na iminenca de tomoar para frente quandoa distancia H medic: 08m 2%» 3) determine aintensidade de F para que o compo ino tombe, ) determine o maximo valor dey compativel com o ndo-tombamen: toF=0); ©}. supondo satisfeita a condicao do item b, qual é 0 valor de a que {garante 0 néo-tombamento, independantemente da intensidade deF? Informagao adicional Quando um corpo esti em cquilibrio, sabe- mos que a resultante das forges que atuam nele & nla e que a soma dos momentos de todas as for- gas também 0 & em relagio a um polo qualquer. Entretanto, se um corpo nao apresenta rotagao, mas a resultante das forcas que atuam nele nde é nula. a soma dos momentos de todas as forgas nio mais seri nula em relagdo a um pélo qualquer, mas o | sera em relagdo ao centro de massa, Essa restrigao | € demonstrada em Dinimica da Rotaciio, assunto | no estudado neste livro. a) 1,20m. 5) 1,30m, 9 143m, 150m, ©) 180m EEE 40) consiere um automével de peso P, com raga nas rodes dontsias, uj centro de massa est em C, movimentando-se fm plano horizontal Considerande g = 10 mi’ cakute a acleraao ‘maxima que o automovel pode ating, sendo o coefciente de atta entreespneus 20 po igual 0,5. Sentide do movimento

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