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A NAO COMO ARTEFATO

Nao e nacionalismo na Histria do Brasil

A CONSTRUO DA IDEIA DE BRASIL

Sculo XIX: momento de construo das tradies e do


nacionalismo em toda a civilizao ocidental;

Criao e escolha dos smbolos nacionais a partir da


emergncia do Estado-nao;

Revolues liberais na Europa e independncias na


Amrica;

Universidades e institucionalizao da Histria como


disciplina;

COMO SE DEVE ESCREVER A


HISTRIA DO BRASIL?

Von Martius em 1845:

Cada uma das particularidades fsicas e morais, que distinguem as diversas raas,
oferece a este respeito um motor especial; e tanto maior ser a sua influncia para o
desenvolvimento comum, quanto maior for a energia, nmero e dignidade da sociedade
de cada uma dessas raas. Disso necessariamente se segue que o Portugus, que, como
descobridor, conquistador e senhor, poderosamente influiu naquele desenvolvimento; o
Portugus, que deu as condies e garantias morais e fsicas para um reino independente;
que o Portugus se apresente como o mais poderoso e essencial motor. [...]
Tanto os indgenas, como os negros, reagiram sobre a raa predominante. [...]
Jamais nos ser permitido duvidar que a vontade da Providncia predestinou ao Brasil esta
mescla. O sangue portugus, em um poderoso rio dever absorver pequenos confluentes
das raas ndia e etipica.

O ROMANTISMO

Projeto iconogrfico para o pas nascente;

Temas histricos obedecendo aos cnones da pintura;

Maioria dos quadros foram encomendados por rgos


estatais.

A Primeira
Missa no
Brasil (Victor
Meirelles,
1861)

Moema
(Victor
Meirelles,
1866)

Batalha dos
Guararapes
(Victor
Meirelles,
1879)

Independncia ou Morte (Pedro Amrico, 1888)

Fala do Trono (Pedro


Amrico, 1873)

A Libertao dos
Escravos (Pedro
Amrico, 1889)

Tiradentes Esquartejado
(Pedro Amrico, 1893)

A Redeno de Cam
(Modesto Broco,
1895)

IDEIAS-FORA

Degenerao racial

Abordagem mdico-psicossocial

Democracia racial

Violncia do sistema escravista e suas heranas

Resistncia negra e culturas diaspricas

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