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UDE FUNDAMENTOS DE LA EDUCACION| Joni Ocario Julio de 2012 SAVIANI, Dermeval, Pedagogia Histérico-Critica Campinas SP: Autores Associados, 2008, 1 Sore A NATUREZA E Especricipape 04 Epucagio* 7 abe se que a educago um fendmeno proprio do sete hums: ‘nos. Assim endo, compreenst da naturezs da educa ps ‘5 pla compreenso da natrer humana. Ors, que diferencia 0s bo- mens dos demas Fendmenoso que o diferencia ds demas sre ios, ‘0 que diferencia dos outros animist A resposta a esas quests tam ‘im i € conhecid. Com eto, abese qu, dfereterent dos otros animals, que se adap realidad natal tendo sua exsténciaga- ‘tid naturalmente,o homem necesita produzircontinusment ia pra exitncia. Para tanto, em lugar dese adaptr 8 natures, ele em aque adapta a natures ss 6 transform E ist eto pelo tra ath. Portant,o que diferencia o homem dos outros animals € 0 tar tho, Eo trabalho insaura-sea partido momento em que seu agente antecipa mentalmenteafnldade ds ao, Consequentemente,o tbe To mio € qualquer po de atividade, mas uma ago adequads ina dade. Epos, uma ao intercon Para sobreviverohomem necesita extrirda nature tiv cin- tencionalmente, 0 mei desu sbsistnca. Aa fazer is, ein 0 process de transformagio da aturers,crindo um mud humano(o ‘mando d clara), > omg prada mest se "Natue Epc de Ea tots pl rain no a a de, Pabnde ‘stern Etro 2,8 12 oa tcc. Dizt pis, quea educaio¢ um endmeno pris dot sees hu ‘manos significa afirmar que ea a0 mesmo tempo, uma exigtnca do © para process de trabalho, bem como é, ea propria um proceso de trabalho. Assim, o proceso de produ da existnca humana impli, pi reiamentagarantia da us subistécia material com a consequent rou, em excl cada vex mas amplas e complex, de bens mate tals tl process ns podemos radu na rubra “trabalho materia” Entreanto, para produsie materiainents o homem necesita antecipar «em das os objetivos da acs, 0 que signifies que ele representa men- talmenteos objetivos eis Esa representacio inca o arpecto de conhe- ‘mento das propriedads do mando rel (citca),devlriago (t= «aed simbaliae (art) Tas aspects, na medida em queso objetos epreocupacto expla e dite, abem perspec de uma ota ct tegora de producto qu pode ser traduzda ela rubica "trabalho nio- ‘materia rates aguida prods de ids concitos, vale, seo los bios ttdes, abides Numa pla, rate daprodao do saber sea do saber sobre anatren, sj do aber sobre a uri 6 ‘canjunto ds produto humans, Obviaments, «educa stave nes s2 categoria do trabalho no-materil Import, porém,dstingui, na produto ndo-mateil duss modaidade’ A primeira refre-se que lasatividadesem que o produto se separa do produtor, como no cao dos lino objeto artisticns Ha, pis ness caso, um interval entre 3 pro duo eo consume, possibitato pela autonominenteo produto eo sto ‘de produgao. A segunda diz espeitosatividads em que o rodato no ‘separa do ato de producto. Ness eso, ndo ocorz interval antes ‘observa; 0 ato de produ ato de consumo imbricam-se. nessa Segunda modaliade do trabalho no-matrial qv stan a educigto Podemos, pis afrmar qu a natuteza d educagio se exlarece a partir at, Exemplificando: ea educactondo se redu 20 enna cert, en ‘uetanto que ensino €educagio como tl participa da natures ps 1 come sobre a profit no mater eu itn oc a ed epee ass Bopp 700, cnc gu 13 pris do fendmeno educativos, atvidade de ensinn ul, por exer lo, éalguma casa qu sup a0 mesmo tempo, a presen do profesor © presen do aluno. Ouseja to de dar al ¢insepardel dt prog dese ato ede seuconsuma.A aula pois, rodurdaeconeumida 0 mes mo tempo (rodusida el profesor cosumida pelo lune) (Compreendid natura da educa, ns podemosaangar em Airey & compreensdo de sua espeificdade. Com efit, «ecg, pertencendo ao imbito do trabalho no-materi tem aver com dias, concritos, valores, smbols hibito, atts, abildade, ais lemen tos entetanto, nto the intressam em si mesmo, como algo exeio 0 bomen, ‘Nes forma ito 6 consderado em si mest, como agp exe or ao homem sss elementos costtuem a abet de prencuplg das chamadas ciécias humans, ou sea, dagulo que Dithey denomina “cites do esptto” por oposiao as “inca danatureza Dierente rent, do ponto de vist ds edacaso, ome, da perspectina da ped ‘ogi entendida como cnc da educa, ees clementos interes “enquanto€necesiro que 0s homens os assimilem, endo em vita & ‘onstitugfo de lgo como uma segunda nature. Portanto, 0 que no ¢ {sarantido pela naturera tem que ser produrido histricamente pelos homens case incluem os préprios mens Podemos, pois der que a ‘aturezs humana nto € dada ao homens, mas ¢ por ele produzia sobre {base da nature bioica. Conseqientemente, 0 trabalho ecto € ‘ato de produzie,dzet entencionalmente, em cada individu sing Jara humanidade que ¢produidahistrcaecleivamente pelo con- junto dos omens. Asim, o objeto da educa diz respeito de ula, Aiden do lementosculuraisque rein ser asimilados pelos individus da eséci humana pars que cles se trnems humanos ede outro lado econcomitantement,adescberta das formas mais de as para ating ese objetivo, ‘Quanto o primezo spect (a identiicagt dos elementos ul- turas que precisam se asimilade),trata-se de ding ene o een ial eo cident, o principal eo secundiso,o fundamental eo aceso- Fo Agu me parece de grande importnci, em pedagogis, «nog de 14 roan ro. “lise! © elissconio se confunde com 0 tradicional e também mio se opse, necesariamente 40 moderne e muito menos 20 atu. O cis {> €aguilo que se fimo como fundamental como essential: Pode, poi, “onsite se num critrio til para aslegio dos conteddos do trabalho eda. ‘Quanto 2 segundo aspect (a dscobeta das formas adequads de desenvolvimento dotrablho pedaggico), trate da organiza dos inci (conteidos, espago, tempo e procedimentos) através dos quai, progressivamente cada individ singular realize na forma de segunda atureza, a humanidade produzida hstoicamente ‘Considerando, come jf dite, que, sea educa nose rez sensing ~est, send um aspect da educaco, participa da natures ppria do fendmeno edacatvo~creio ser possvelustrarasconside- aches gras acme apresentada com ocato da edocario esol st ‘exerpo panece-me legtino porque a prpriainstuionalizago dope lagosio através da escola ¢ wm indicio da especificidade da educagio, fama vee qu, sa educa nto fosc dota de dentidade propria, e- fi imposivel a sua nstituconaliago. Nese sentido, sola configs ‘uma situasoprivepads, «port da qual se pode deca a dimen ‘So pedagoica que subsite no interior dapritca social qlbal ego. pis lcenga para reapresentar aula eonseraqdies que fi «em Olinda, por ocasito do Il Enconto Nacional do Programa Alfa (Eis) Alo trata do papel da esoabisca, part do seguinte print lor sola uma institu co papel conse ma sociaizasto do sa- her sstematizad. ‘Yejum ber ude sbe sstematzade; no trata, pois de ual~ «quer tipo de saber Portant, a escola diz respito a conhecimento es orado ea ao conheciment expontines 2 sabe sstematizado eno so saber fragmenta; cura eroita enio a clura popular Em sma, asco tema ver como problema daciécia,Com f= to, ctncia ¢exatamente ober metic, sstematizdo. A ese respei- tec ilusratino 0 modo como os gros consderavam esa questo. Em ean ems tre parts referents ao fendmeno do conhecimente: dart (Goi), sata (aqua) e eisteme (sor). Doe significa opinio, {sto 0 saber prprio do senso comum,oconecamentoespontinca li do detente &experincia cotidiana, um caro-scuro, isto de verdade ede eo. Soft sabedoriafandada uma longa expericia a via. £ nese sentido qu se diz que os velhos so sbio eq ojo ‘ves deve ouvir seus conselos. Finalmente, epsteme signa inci, {sto 0conhecimento metic sitematizado, Conseqientemente se do pont de visa da sofia um velo ¢ sempre mais sbio do que ui jo- ‘em do ponto devs da epstemeum jovem padeser mais sabia do que tun vee. ‘Ora init, coahimento que prodzpalptes, nto jusica aexistinca da escola Do mesmo modo.aahedorsbascads na experi {ade vida clapentae até mesmo dexdenbaaexprinci escola 0 que, inclusive, chegou aerials em ditos poplars como: “mais vale 8 pritica do que a gramatia e“seriangas aprendem spear da ecole’ E a xigncia de apropriaio do conhecimentossematizado por pate dat ovas grades que tormanecessriaaexisténcia da eco. ‘Acscoa existe, pos, pars propia aquisgso dos nstrumntos «que posibilitam oaceso ao saber eaborado (edi), bem como opr prio aeso 0s rudimentos deste saber. As ativdades da excolabsica ‘ever organiza sa partir dessa questo, Sechamarmos io de curt ‘il, pveremos entoafrmar que a prt do saber sitematiado gue seestrutua o curriclo da eso clementar. Oa o sabe sistema, ‘cultura eradit, éumaclturaetrada Da que primeira exigtca para fo aceso aes ipo de saber ej aprender alr excrever. lem dis, ¢ preciso conhecer também alinguagem dos nimeros,alinguager dam tureza ea inguagem da sociedade sta o contd fundamental da ‘cola elemental, escreve, conta, 08 radimentos das cenit rie das coca soca (historia egeogeafi) ‘Acasa altura yocs podem entarafirmando: mas iso dvi. xa tamente, 0 dvi. E como & fequente aconteer com tdo 0 que ¢ 6b- viel acaba Sendo esquecido ou ocultando, na sa aparentesimplic- ade, problemas que esapam i nosa tengo. Ese esquecimento est ‘ecultasgoacabum por neutalizr os efeitos da excola no proceso de erocraizaste. 16 rn snc _ ‘Vejamos o problema il partir da propria nocio de curiulo, De ns tempos par, disseminate aida de que coca ¢ conn to das atividades dsenvolvidas pla cols Portanto, cucu deren cde de programa ox de elenco de dsciplinas segundo ess aepe0, ‘uric id 0 ques ecla fi; ssi ao faria sentido falar em ati- vides extracurticulares Recentement, ui levado a orrig ess det- rio acrescentando-the oadjetivo“maceares Com esa retifario,

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