Você está na página 1de 39
‘f IN°6 — Cr$700,00} @PRATICA: | - UM BRINQUEDO E UM INSTRU- MENTO DE TESTE, QUE VOCE MONTA FACILMENTE: - VAGALUME AUTOMATICO Be VY UNO) SONA OS OR Do TRANSISTORES - O TRANSISTOR (12 PARTE) -DO QUE E FEITO, COMO E POR QUE FUNCIONA! NOUR os 1L1 NCE D008 OTRO MUNN CLKO SOSH Eee ~Kapram Emack am aa EMARK ELETRONICA Diretores: Carlos Walter Malagol Jairo P. Marques Wilson Malagot wWAvay Diretor Técnico Béda Marques, Colaboradores José A Sousa (Desenho Técnico) ‘Jodo Pacheco (quadrinhos) Publicidad KAPROM PROPAGANDA LTDA (011) 223-2087 Composicso KAPROM Fotolitos de Capa DELIN Tol. 36.7515 Fotolito de Miolo FOTOTRAGOLTOA. Impress8o Editora Parma Lida. Distribui¢ao Nacional of Exclusividade FERNANDO CHINAGLIA DISTR S/A ua Teodoro da Silva, 907 R. de Janeiro (021) 268-9112 ABC DA ELETRONICA Kaprom Ediiora, Distr Propa- ‘ganda Ltda - Emark Eletionica ~Gomercial Ltda) - Redacao. Adm ‘istragao e Publcidade: F.Gal Osorio, 157 CEP 01213 - Sao Paulo-SP. Fone: (011)223-2037 EDITORIAL ‘CONVERSANDO Depois da préteaictomatva dos principals componentes “pas- ‘vos da Eltonica: 0s RESSTORES @ CAPACITORES, seguica das mportaies “Alas” sobte a CORRENTE CONTINUA @ CORRENTE ALTERNADA, mais os EFEITOS 'MAGNETICOS DA CORRENTE ELETRICA (e “Lies” sobre of componentes quo "usam ‘ais eletos...),além de uma verdadeira “niciagdo” aos semicondutores, com ae "Aulas”™ \elaihadas Sabre 0s DIODOS @ 0s LEDs, o1noss0 Curso comoga a "pogar no brew. ‘aseando-se (como o sabem os Lesores/Alunos que acompanham ABC desde 2 mera “Aula. num cronograma deren do vacicionaimente adotado polos Cursos Reguares de Eletonica, nossa Revista"Curso" marteve a astra testada a0 longo © ‘mula anos, profeindo aprosontar os componeniae © nei pela ordom de “nportin ‘6a numa" ou quanttaiva, ou soja: comerames ensnando scbre O QUE MAS SE USA ‘em Elorénica Prt... sso proporciona, eros aval absolut cotaza, um embesamento ‘muito ais Sido ao aprenda que, desdo suas preas “Auk” passa a marassear com- PPonentes, realizar Experincias comprobatirias © varia, “ao vivo". 0 hnconarmenteyo& “oomos" © 08 “por qude” da colsal Conforme if iesomos 6 enfaizamos vir vozes, ABO ‘no pretence “tomar Engenheiros® (para iso existe Escolas de Oto vo, dando dos ‘orceies iradcionais do Encino Téerico..), mas si fazer com que Vooés iam ofan ‘Gonamenio des componenies, 08 aranjos cca, 3s deposiptes I6gicas 0 funconas {bem como 05 parsmetes « lets) dos mademos Cepositves, aparcinos, cco, ek ‘sto 82 configura 9 importante dleronga enre “SABER” e "ENTENDER” (380 concotos ‘etaknonte diferentes, basta parar um minuto» porsar a respe [Ghegamos agora a um lundamenia!“cegrau” do nosso "Curso"! Na presente Re- Vsta"Aula” intecuzimos 0 TRANSSTOR, manlondo 0 ease (i mals do que aprovado Pelos Leitores/Aluros... de expicagdesciras, objlvas, "mpas", Ines de argue In 606 ¢ “melomdticas” excessivas (sempre allando Expevidncas simples e elucdalvas, 45 expleagdes, sempre “mostando o pau" zinda ane do “mata cobra ‘Como 0 assunto (TRANSISTOR) é ampo, denso e mus imporarie,requerinevta- velmente um expago maior as “Aviae”, 0 que os obriga a, pola preira vez, dvdr om ‘nfs ou gusto caphuls, a relerida sbordagar... Asim, sob nenhuma hipstese 0 Leo/A- ‘uno pode perder queisquer das prximas Revisia/ Aula" (quem s6 conheceu ABC age, €¢ndo tom as trporiantes “Aulas"fExemplares anteriores (de 1 §) deve solté-ins pelo Cone (ver Instugées @ Cupom, em outta pate da presante ABC..), para que sua Co- 'ep60/"Curso” Sque completa seu aproncizado no sofa apeoe. vedada a reproducdo tla! ou partial do lexis, ates ou loos que componham a presente Ecigso, som a autorizacée expressa dos Autores o Editors. Os projelos lerénizos, experiéncias | ® celles aqui descrios, destnam-se unieamente zo aprendizada, ou a apicaglo como bobby, lazer ou uso pessoa, senda probida a sua comercialzayao ou indusbaizagdo som a aura ‘emressa dos Auiotes, Ediires @ eventuass detentores de Direlos @ Palas. Emtora ABC DA, ELETRONICA Jenha toma todo o cuidado na pré-veriicarao dos assunios tericovoraios aqut veiculados, a Revista néo se responsabiza por qualsquer‘anas, deteios, lapsos nos anunciados teorcos ou pratices aqui coniids. Ainda que ABC DA ELETRONICA ascuma arma eo corde ‘de uma "Revsta-Curso”, fea dro que nem a Resta, nom a Eira, nom os Autores, gam 10 a concesado de quaisquertipos de “Diplomas”, “Cetiiacos” ou “Comprovarties” de apron a que, ot Le apenas pode st rcs fo Gusts Regt, dendamere agro: 19 Gover. EU ESTAREI NA PROXIMA AULA 3. O TRANSISTOR (1? PARTE) 14-canTas 18 -TROCA-TROCA 27.-TRUQUES & DICAS 33 -arauivo TECNICO 37 - VAGALUME AUTOMATICO 44 - TESTADOR UNIVERSAL DE TRANSISTORES OTransistor (1* PARTE) INICIAIS. © TRANSISTOR BIPOLAR - SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BASICO - AS CORRENTES NO TRANSISTOR BIPOLAR - 0 “CORTE”, ‘A "SATURACAO” E A AMPLIFICAGAO - TESTES E EXPERIENCIAS. Até a presente “Aula” do ABC, falamos: apenas de compo- nentes passives (RESISTORES, CAPACITORES, DIODOS, LEDs ¢ algumas das pecas que se valem, para seu funcionamento, dos EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE...), ou seja, que em- bora possam dimensionar a ‘Tensio ou a Corrente, determinar Constan- tes de Tempo, “traduzir” energia Etétrica em outras formas (Luz, Magnetismo, Movimento, etc.), no so capazes de exercer um efeito ATIVO sobre a Corrente, Ao ini- cciarmos a importante série de “‘Au- las” sobre 0 TRANSISTOR BI- POLAR, colocaremos 0 Leitor/A- luno frente @ frente com a maior Tevolugdo tecnolégica dese Século XX, que desfechou incriveis avan- gos em praticamente todos os as Pectos.da vida humana ¢ em todas 4 atividades imagindveis! Embora desenvolvido hf pou- co mais de 40 anos, essa “peci- tha”, hoje, assume proporeées de importipcia tio imensas que, s6 pa- 1a citar uma hipétese radical, se um “mégico” maligno, num estalar de dedos, fizesse desaparecer todos os TRANSISTORES (€ seus “paren tes"'..) da_ saa (o Leitor/Ahuno) casa, Voo8 nfo teria mais rédios, TV, video-cassetic, telefone, ar condicionado, freezer, varios’ dos eletro-domésticos, muito dos brin- quedos, isso sem falar em “confor- tos" ‘mais sofisticados (mas jé exis- fentes em muitas residéncias...) ‘como antenas parabsticas, forno de sistema de:alantie © automagio di- versos, etc, Enfim: sem esse “bi- chinho”, instantaneamente _retor- narfamos & “Idade Média”! Néo que seja imposs{vel viver sem cle, porém nos acostumamos 180. rapi- damente A todas as “facilidades”.¢ “confortos” originados_ do TRANSISTOR e, 20 mesmo tempo, tomamo-nos tio dependentes de tais facilidades que - sem medo de ‘exagefos ~ podemos até afirmar que a propria sobrevivéncia da Raca Humana, ou, pelo menos, da Civ lizagio, 'conforme a mos, hoje depende dessa mintscula “pastilha”’ semicondutora! E por tal aro que, 00 come- g0 do nosso “Curso” advertfamos que conbecer as bases da moderna Hletronica, mais do que simples cu- iosidade ou hobby, & quase que, ‘uma obrigacéo do Homem atual! Dentro de poucos anos, quem nio liver tais bases, entre seus conhe- cimentos priticos imediatos, seré incapaz até de consertar uma sim les tomeira que esteja vazando (ela seré, certamente, Eletrénica, "Isso no € + Lembramos aos Leitores/Alu- ‘nos, que o cronograma do “Curso” de ABC € totalmente no conven ional (com relacio aos Cursos Re- gulares de Eletrénica...) ¢ assim, os ‘importantes . COMPONENTES jé estudados em suas bases, inevita- velmente “‘retornaréo” emi futuras “‘Aulas” mais especfficas, com uma abordagem de detalhes e “paren- teseos" das pecas... Por exemplo: em funuras “‘Lig6es", falaremos dos, RESISTORES “dependentes”” (nfo ineares), como aqueles que tem seus valores 6hmicos condiciona- dos por fatores extemos: LUZ, TEMPERATURA, etc., quais se jam, os LDRs, os TRANS{STO- RES, etc, Quanto aos DIODOS, ainda hé varios “‘primos” ¢ “immdos” do dito cujo, a serem es tudados (e 0 serio, em “Aulas” fu- turas...), como os ZENERs ¢ os Retificadores Controlados (SCRs © TRIACS). A respeito dos “parentes proximos” dos LEDs (familia dos OPTO-ELETRONICOS...), futuras “‘Aulas” traréo importantes abor- dagens quanto 40s componentes “intermediam” a LUZ @ a que BLETRONICA! — Eventualmente, também os que usam componentes 0s EFEITOS MAGNETICOS DA. CORRENTE, serio revistos, sem- pre que um detalhamento se tome ecessério a0 andamento do aprea- dizado! Agora, porém, na nossa con- cepsio, chegou a hora de falarmos dj IMPORTANTISSIMO TRAN- SISTOR ‘‘comum" (BIPOLAR), alicerce pritico real da modema Bletrénica © base essencial para fu- turas ““Aulas” do nosso “Curso"! COMO E “FEITO” UM TRANSISTOR Desde, primeira década ‘do Séeulo XX, ‘até os anos 50, 0s “ar- queol6gicos” aparelhos eletrénicos (rhdios, amplificadores simples, ‘transmissores, etc.) realizavam suas fungées ‘20 trabalho da *‘vo- tha” VALVULA termo-iGnica, um “bait” tubo de vidro (vacuo, id dentro...) dotado de um filament aquecedor e eletrodos _metilicos que permitiam usar 0 dispositive como amplificador de “‘manifes- mos “‘velha”, fazémo-lo com todo ‘TEORIA 7- 0 TRANSISTOR (18 PARTE) © respeito, jd que a prépria existén- cia da modema Eletronica pritica deve-se aquelas “garrafas quentes”” (© ns nfo estarfamos aqui, escre~ vendo, © Vocés lendo, sem esse importante antepassado...). Embora eficientes (para seu “perfodo histérico”...) as vélvulas apresentavam uma sétie de desvan- tagens, inevithveis, na sua poca: ram grandonas, frfgeis, de fabri- cago dificil e cara, precisavam de uma grande quantidade de energia para seu funcionamento, exigiam fontes de tenso muito clevadas © Gevido A presenca do filamento ‘aquecedor...) “queimavem-se” com uma frequéncia nada tranquilizado- Pe Foi entéo que, no fim da dé- cada_de 40, surgin © fantéstico TRANSISTOR, desenvolvido a partir de pesquisas com os mate- riais semicondutores com 0s quais, na época, cram jé feitos alguns DIODOS. 0 “?ichinho”, muito menor do que as valvulas, era ca- pez de fazer praticamente tudo 0 que a sua “vows de vidro” fazia, apresentando, de quebra, grande robustez, baixo consumo de ener- gia, baixas necessidades quanto a tensio de alimentacio, além de um “monte” de outras vantagens! ‘Atualmente, aps menos de 5 décadas de desenvolvimentos pesquisas, 0 TRANSISTOR pode ser considerado como apenas 0 “qronco” de uma enorme “érvore genealdgica”, jf que uma grande quantidade de “‘irnios”, “filhos”, “hetos” e “primos” (diversos tipos de trans(stores © dispositivos semi- condutores ativos...) foram criados! Para comegar, contudo, falaremos do TRANS{STOR ” “‘comum”, também chamado de BIPOLAR, if que sua estrutura é formada por materiais semicondutores (basica- mente 08 meemos usados nos DIO- DOS, vistos na “Aula” n? 3...) de DUAS polaridades: *N” (negativo) e“P” (positivo). = FIG. 1 - Construgio fisica do TRANSISTOR BIPOLAR. No centro da figura vemos, a titulo de exemplo, a APARENCIA de um ‘transistor comum, de baixa potén- cia. A esquerda temos a estrutura semicondutora interna ¢ 0 sfmbolo de um transistor de polaridade NPN, enquanto que & direita, so mostrados 0§ correspondentes diagramas, para um trans{stor PNP. Na “Aula” sobre 08 DIO- DOS (ABC n® 3) constatamos a possibilidade de se adicionar ‘impurezas” (dizemos tecnica mente, ““doper”...) 908. materiais semicondutores (silfcio, germanio, ‘etc,) de modo a constituir blocos “N” (com “soba” de elétron: € blocos ““P'" (com “sobras” “puracos”...). Pols bem, 05 transfstores comuns também so mente, uusa-se, CI0..J, ov seja: semicondutores tipo P e tipo N, porém, enquanto 0s DIODOS sto constmfdos a partir de uma junco simples, trans{stores so feitos com uma estrutura de “‘sandu(che”, conten do os dois tipos ou polaridades de semicondutores! imaginem, a titu- Jo de analogia, um sandufche de mortadela (6 dificil, para o.brasi- leiro médio, sequet imaginar um sandufche mais sofisticado, que a gente s6 vé em revista, ou ‘na TV...). Se (esquerda da figura) a “mortadela”” for do tipo Pe as duas fatias de pio forem do tipo N, temos um TRANSISTOR NPN. J4, se a ““mortadela” for N ¢ 08 dois pedagos de pio forem P, teremos um TRANS{STOR PNP... Essa disposigo em “san-

Você também pode gostar