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São Paulo, 25 de Maio de 2010

Título: Pregão de ontem (25/05) foi marcado por pessimismo no período da manhã e
recuperação no período da tarde.
O pregão de terça-feira (25/05) começou com extremo pessimismo, com a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) perdendo mais de 3%, e o
dólar acima de R$ 1,90. Já no fim do dia, o viés negativo na bolsa permanecia, mas com força bastante reduzida, o mesmo valendo para o dólar.
Os investidores começaram o dia com duas fontes de preocupação, começando pelo setor financeiro europeu. A Espanha seguiu no foco depois
que quatro bancos pequenos mostraram intenção de se unir para formar uma das maiores instituições financeiras do país. Basta lembrar que, no
final de semana, o Banco de Espanha teve de resgatar o CajaSur, o que trouxe alguma insegurança sobre a saúde do setor financeiro espanhol.
O segundo motivo de alerta foi o aumento das tensões entre as Coreias do Sul e do Norte após notícias dando conta de que o líder norte-coreano
Kim Jong-il mandou suas tropas ficarem prontas para a batalha.
Mas no decorrer da tarde o tom negativo foi perdendo força e a melhor explicação fica com o chamado ajuste técnico. Os preços chegaram a tal
ponto que atraíram compradores.
Em Wall Street, o Dow Jones caiu mais de 2%, fazendo mínimas aos 9.774 pontos. Mas fechou o dia acima da importante barreira técnica e
psicológica dos 10 mil pontos, mesmo perdendo 0,23%. Já no S & P 500 a reversão foi total e o índice fechou com leve alta de 0,04%. Já o Nasdaq
terminou com leve baixa de 0,12%.
Por aqui, o Ibovespa encerrou a jornada devendo 1,22%, aos 59.184 pontos, mas chegou a cair mais de 3%, fazendo mínima a 67.876 pontos. O
giro financeiro ficou em R$ 6,88 bilhões.
Como na bolsa, o pânico foi apenas momentâneo no mercado de câmbio. Depois de marcar R$ 1,917 pela manhã, o que representava uma alta
de 2,84%, o dólar comercial encerrou a jornada valendo R$ 1,868, ainda assim com valorização de 0,21% sobre o registrado na segunda-feira.
Na agenda desta quarta-feira (26/05), destaque para dados sobre emprego e a Nota de Política Monetária, ao lado do resultado do Tesouro
Nacional. Nos EUA, a agenda traz em foco as Vendas de Imóveis Residenciais Novos e a Encomenda de Bens Duráveis, além de números relativos
ao estoque de petróleo.

Fonte: InfoMoney e Valor Econômico.

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